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Judocas do IBC representarão o Brasil mais uma vez, agora em Tóquio

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 Wilians Araújo (prata na Rio-2016) e Karla Cardoso (prata em Atenas-2004 e Pequim-2008) farão parte da maior delegação paralímpica brasileira enviada ao exterior.

  • Publicado: Quarta, 14 de Julho de 2021, 11h53
  • Última atualização em Quinta, 15 de Julho de 2021, 11h14
Perfilados no dojô do IBC: Karla, Antônio e Wilians.
Perfilados no dojô do IBC: Karla, Antônio e Wilians.

Com o chamado dos atletas do judô, o Programa de Alto Rendimento do IBC (PEAR) estará novamente representado, agora na Paralimpíada de Tóquio-2020  que acontecerá no período de 24 de agosto a 5 de setembro próximos, na capital do Japão (apesar do adiamento pela pandemia da Covid-19 o evento manteve seu nome original).

Wilians disputará na categoria +100kg, onde ocupa a 5ª posição mundial; já Karla é a 12ª na categoria – 52kg. A participação dos judocas nos Jogos está prevista para a primeira semana de agosto, para um período de aclimatação, que inclui a adaptação à diferença de fuso horário e ao ambiente de treinos e competições. 

"Estarão reunidos no torneio os melhores do mundo e, entre eles, nossos atletas, com possibilidades de medalhas, sim", disse confiante o treinador do IBC, Antônio Luís Souza Junior. O sensei explicou que, mesmo com a pandemia da Covid-19, os judocas não ficaram inativos graças aos apoios tanto o IBC, que mesmo fechado permitiu que o material básico de treinamento técnico fosse deslocado para as residências dos atletas,  quanto o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), pólo do Projeto João do Pulo do Ministério da Defesa (PJP), que permaneceu aberto para a preparação dos atletas em ciclo olímpico ou paralímpico, seguindo rigoroso protocolo sanitário.

 

Maior delegação fora do Brasil na história

Tóquio receberá a maior delegação paralímpica brasileira no exterior, que contará com 253 atletas (são 30 atletas das modalidades para deficientes visuais), incluindo os não deficientes - guias, calheiros (bocha), goleiros (futebol de 5) e timoneiro (remo).  Desse total, 159 homens e 94 mulheres, cumprindo uma meta mínima estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de 40% de atletas mulheres. Os números de atletas e dos membros das comissões técnica, médica e administrativa somados alcançam 422 pessoas.

A Paralimpíada Rio-2016 que contou com 286 atletas brasileiros e Londres-2012 com 178 atletas, formam com Tóquio-2020 o pódio das maiores delegações paralímpicas brasileiras.

 

Exemplos dentro e fora do IBC

A relevância esportiva dos atletas do IBC pode ser verificada na homenagem que receberam, em 2020, quando seus nomes foram colocados no piso da praça Jigoro Kano, que compõe a chamada "Cidade das Artes Marciais", na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A Cidade das Artes Marciais é um complexo formado por 14 praças ao longo da Avenida Embaixador Abelardo Bueno, em Jacarepaguá, próximo ao Parque Aquático Maria Lenk, ao Autódromo Nelson Piquet e a outras instalações esportivas e culturais construídas para a Olimpíada e a Paralimpíada de 2016.

Cada praça leva o nome de uma pessoa ou família cuja atuação tenha sido determinante para a prática e o desenvolvimento dos esportes de luta no Brasil. A praça onde foram instaladas as placas de homenagem aos judocas do IBC leva o nome do mestre Jigoro Kano, o professor japonês que criou o judô.

Mais recentemente, em maio deste ano, na despedida de Wilians e Karla para o Grand Prix de Judô de Baku (Azerbaijão) para uma das etapas qualificatórias para os Jogos de Tóquio, o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, comentou que “as conquistas de vocês (Wilians e Karla) servem de exemplo para nossos alunos e também para as famílias. Cada pódio em que vocês sobem contribui para reforçar que a perda da visão não é o fim da vida, mas sim um obstáculo como muitos outros que existem e que pode ser superado para a conquista de uma vida digna”.

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