IBC realiza atendimentos em baixa visão no Instituto Federal de Goiás
A iniciativa faz parte da primeira edição do Projeto Enxerga IF, desenvolvido pelo IBC em convênio com os institutos da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
Na próxima semana, entre os dias 23 e 25, alunos com diagnóstico de baixa visão de todos os campi do IFG serão examinados pelos médicos do IBC e receberão deles a prescrição e orientação quanto ao uso de recursos ópticos, não-ópticos e tecnológicos para maximizar o aproveitamento da visão residual. Já o atendimento pedagógico será dado por uma das especialistas em educação especializada voltada a este público e não se restringirá aos estudantes, sendo estendido também aos pais e professores.
Além da programação presencial, será oferecida uma oficina de formação continuada nos dias 26 e 31, no formato remoto. “A ideia é que as orientações sobre as boas práticas de acolhimento e de ensino aos estudantes com baixa visão atinjam o maior número de professores e servidores técnico-administrativos do IFG. Nesse sentido, principalmente devido ao distanciamento social para evitar a propagação da covid-19, este formato é o mais adequado”, explicou o diretor-geral do IBC, professor João Ricardo Melo Figueiredo.
Os atendimentos oftalmológicos e pedagógicos estão marcados para os dias 23 e 24, a partir das 8 da manhã, no Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), da Universidade Federal de Goiás, para alunos de todos os campi do IFG cadastrados nesta primeira edição do Enxerga IF.
O Instituto Federal de Goiás é a primeira instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a receber o Projeto Enxerga IF. O objetivo é fortalecer o atendimento educacional especializado oferecido pelo seu Núcleo de Ações Inclusivas (NAI), ligado à Pró-Reitoria de Ensino, proporcionando aos estudantes a oportunidade de potencializar o uso das suas funcionalidades visuais.
"Estamos falando aqui, de uma parceria com uma Instituição que é referência nacional no atendimento a pessoas com deficiências associadas à deficiência visual. Considero que estamos diante de uma grande parceria que pode ser considerada como um piloto, com possibilidade de ser replicada em outros institutos federais", disse o reitor do IFR, professor Jerônimo Rodrigues da Silva.
“Parabenizamos o esforço dos gestores do IFG em abraçar a causa da inclusão efetiva dos estudantes com deficiência visual, em especial daqueles com baixa visão, que compõem um público extremamente variado de problemas visuais e geralmente desconhecido pela sociedade de uma forma geral. É este mundo que precisamos apresentar às instituições de ensino para que os alunos não sejam apenas incluídos no ambiente escolar, mas consigam, efetivamente, aprender os conteúdos em sala de aula”, concluiu o diretor-geral do IBC, para quem este é apenas o início de uma parceria entre as duas instituições.
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