Essa pagina depende do javascript para abrir, favor habilitar o javascript do seu browser! Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Revistas > Edição 57 volume 1 - Janeiro a Junho de 2014
Início do conteúdo da página

Edição 57 volume 1 - Janeiro a Junho de 2014

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 
Publicado: Quinta, 17 de Novembro de 2016, 11h12 | Última atualização em Sexta, 23 de Abril de 2021, 09h18 | Acessos: 4428

Links relacionados:

Nossos Meios RBC RevJanJun2014 RBC57

CAPA: Capa: edição 57 volume 1.

CAPA Edição 57

SEÇÕES:

Editorial

Sumario

Relatos
 
 

 

ARTIGOS:

Educação museal – o museu no contexto da pessoa cega e com baixa visão

Autores:Andréa Machado e Ernesto Jacob Keim
Resumo: Este texto é decorrente da investigação para a dissertação de mestrado, vinculada à pesquisa “Filosofia e epistemologia na educação latino-americana no contexto da diversidade”, que faz parte do programa de pesquisa desenvolvido junto ao grupo de pesquisa Filosofia e Educação Educogitans, no Programa de Mestrado em Educação da Universidade Regional de Blumenau (Furb), que tem como propósito aprofundar o estudo sobre o museu e sua função social a fim de pesquisar os caminhos que garantam o acesso permanente para pessoas cegas e com baixa visão nos espaços museais, proporcionando ações museológicas que contribuam para o processo de sensibilização, bem como a apropriação de conhecimentos e também a revivência e ressignificação das memórias. No que diz respeito à universalidade de acesso às instituições museológicas, os museus estão trabalhando no sentido de se adequarem às normas do Estatuto de Museus (Lei no 11.904/ 2009). Entretanto, poucas ações permanentes são realizadas no campo museológico para as pessoas cegas e com baixa visão, principalmente no que se refere à comunicação do patrimônio e do acervo. Assim, esta pesquisa é relevante para a inclusão social e em especial chama a atenção para caracterizar a função educativa dos museus, caracterizada neste texto como“educação museal”.
Palavras-chave: Museu. Educação museal. Deficiência visual. Ações museológicas.


O ensino de matemática para pessoas com deficiência visual no Brasil: um estudo bibliográfico

Autores: Ailton Barcelos da Costa e Sabrina Gomes Cozendey
Resumo: Com as novas propostas educacionais que garantem o direito à matrícula e a um ensino de qualidade a alunos com deficiência, aos poucos o número de alunos com necessidades educacionais especiais matriculados na rede regular de ensino se torna cada vez maior. Entre os alunos com deficiência estão aqueles com cegueira ou baixa visão. Neste texto, discute-se a inclusão do aluno com deficiência visual nas aulas de matemática. Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica que buscou conhecer os trabalhos existentes em ensino de matemática direcionados a alunos com deficiência visual. O objetivo foi conhecer atividades inclusivas que possam ser utilizadas nas turmas de matemática que tenham incluídos alunos com cegueira ou baixa visão. Ao todo foram encontrados dez trabalhos na área. Apesar de serem poucos, eles apresentam atividades muito interessantes, que podem ser reproduzidas em ambientes inclusivos de ensino de matemática.
Palavras-chave: Educação inclusiva. Ensino de matemática. Deficiência visual.


Informação e inclusão acadêmica: um estudo sobre as necessidades socioinformacionais dos universitários cegos e com baixa visão do campus I da UFPB

Autora: Aparecida Maria da Silva
Resumo: Este trabalho visa a identificar as necessidades informacionais e as barreiras mais pertinentes encontradas pelos universitários cegos e com baixa visão do campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na busca e no uso da informação. A metodologia utilizada foi a análise de Bardin por meio do processo de categorização embasada no modelo sense-making, de Brenda Dervin, da construção de sentido. Os resultados obtidos revelaram que há barreiras informacionais, atitudinais e técnicas, tanto para o universitário cego e os com baixa visão quanto para os docentes, e da própria UFPB, em não viabilizar o uso das tecnologias assistivas como fator de inclusão sociodigital em todo o seu contexto educacional. Conclui-se que falta (in)formação pedagógica dos docentes para sua práxis educativa e social, sugerindo-se novas pesquisas voltadas para essa problemática refletidas no aspecto sociocultural da formação do educador e no posicionamento silencioso das universidades diante das pessoas com deficiência.
Palavras-chave: Inclusão acadêmica. Universitários cegos. Estudos de usuários. Necessidades informacionais. Acessibilidade UFPB.


Proposta para o ensino de conteúdos de matemática a estudantes cegos

Autores: Lui Fellippe da Silva Bellicantta Mollossi, Tatiana Comiotto Menestrina e Marnei Luis Mandler
Resumo: Este artigo é fruto de um trabalho de conclusão de curso realizado em 2013 por um acadêmico de Licenciatura em Matemática da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Trata-se de uma pesquisa realizada com um estudante cego do 7o ano do Ensino Fundamental da rede pública de Joinville (SC). A proposta inicial deste trabalho consistia em construir uma metodologia para o ensino de geometria plana e aritmética. Entender os conceitos de geometria é de grande importância para a formação de um estudante. A apropriação de conceitos geométricos é essencial para o desenvolvimento da aprendizagem, que representa um progresso no campo conceitual. No entanto, ao longo do processo viu-se que era necessário trabalhar outros conceitos por se constatar que o estudante apresentava dificuldades em relação às operações aritméticas básicas. Iniciou-se com o ensino da metodologia do soroban. O soroban garante uma agilidade e segurança nos cálculos, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes cegos. Identificou-se também durante o processo de ensino que o estudante selecionado, no estudo de caso, além de ter dificuldade com as quatro operações, tinha dificuldade também com o conceito e a manipulação de unidades e dezenas. Essa vicissitude impulsionou a utilização do material dourado para a construção dos conceitos de unidade e dezena. Assim, foi modificada a proposta inicial do projeto, que era de ensinar geometria plana e aritmética. Tal transformação foi fundamental para possibilitar ao discente a construção dos conceitos iniciais de matemática, criando, assim, estofo para compreender conteúdos mais complexos. Percebeu-se que com essa mudança o estudante pode apropriar-se mais dos conteúdos em que ele tinha dificuldade, como a adição e a subtração; no entanto, em razão do tempo limitado, não se obtiveram os resultados que se esperavam.
Palavras-chave: Educação matemática. Ensino de cegos. Geometria. Aritmética.

Fim do conteúdo da página