Edição 16 - Agosto de 2000
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CAPA: Foto histórica de Helen Keller e Anne Sullivan, IBC - 1953
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SINOPSE
ARTIGOS:
Problemas das crianças portadoras de deficiência visual congênita na construção da realidade
Autores: Sylvia Santin e Joyce Nesker Simmons
Resumo: As autoras argumentam que, pelo fato de ter um equipamento sensorial diferente, a criança portadora de cegueira congênita necessariamente desenvolve e organiza suas percepções do mundo de maneira intrinsecamente diferente da dos videntes. Aspectos do desenvolvimento sensorial, cognitivo e afetivo são examinados dentro desse esquema conceitual.
A criança visualmente incapacitada, do nascimento até a idade pré-escolar: a importância da estimulação visual
Autores: William V. Padula, O.D. & Susan J. Spungin, Ed.D.
Resumo: Este examinará as necessidades específicas da criança em idade pré-escolar e tecerá considerações especiais para educadores e pais de crianças com visão subnormal.
Ensino de física para portadores de deficiência visual: uma reflexão
Autores: Marcos Cesar Danhoni Neves, Luciano Gonsalves Costa, Josy Casicava & Ariana de Campos
Resumo: O ensino da física para os sujeitos portadores de deficiência visual tem sido realizado de uma maneira equivocada, cuja solução depende da investigação científica e da intervenção cientificamente embasada e avaliada. Diante deste desafio, toda iniciativa com o propósito de contribuir para a superação, certamente, é de grande importância. Neste trabalho, apresentamos uma breve reflexão acerca das possibilidades de um Ensino de Física adequado às características próprias desses sujeitos dentro do contexto regular de ensino, bem como os primeiros resultados de uma investigação acerca de pré-concepções relativas à fenomenologia física realizada em portadores de deficiência visual.
PERFIL:
Um mestre em seu saber
Luzimar Alvino Sombra
No final da década de vinte, quando o Nordeste se ressentia de terrível seca, um casal de agricultores cearenses, Pedro Alvino Sombra e Maria Coelho Sombra, emigrava para a Amazônia, em busca de um futuro melhor. Já começavam a nascer-lhes os filhos, estando Luzimar dentre os primeiros.
RELATO:
O que vê a Cegueira
Joana Belarmino
Este texto é a narrativa de uma experiência, de um modo particular de encarar a cegueira. Mais do que entender a cegueira, pretende-se, aqui, compreender a visão como um "múltiplo". As idéias esboçadas não são novas. É possível que possam ser encontradas em essência no cerne de mui-tos trabalhos, ou mesmo disseminadas aqui e ali, nos estudos dedicados à problemática da cegueira. Assim, ao retomarmos o tema, nos esforçamos por, na medida do possível, diluir as bipolaridades, as oposições entre cegueira e visão, visão e cegueira. Se tivéssemos que fazer, aqui, considerações meto-dológicas acerca do desenvolvimento das nossas idéias, teríamos que reconhecer que esse texto nasceu muito mais das nossas vivências do que propriamente de uma reflexão acadêmica sedimentada por teorias e estudos científicos. É, pois, a emoção o único método que nos guia nesse caminho.
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