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Edição 55 - Agosto de 2013

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Publicado: Quinta, 17 de Novembro de 2016, 10h40 | Última atualização em Sábado, 10 de Julho de 2021, 12h11 | Acessos: 4079

Nossos Meios RBC RevAgo2013 RBC55

CAPA: Profª Marcia Noronha de Mello com os reabilitandos Solange Britto, Suely Flores e Pedro Dulcino dos Santos em aula de Braille no Programa de Atendimento e Apoio ao Surdocego (PAAS) do Instituto Benjamin Constant.
 
 
SEÇÕES:
 
 
 
 
 
ARTIGOS:
 
 
 
Autoras:Marcia Noronha de Mello e Elisangela Bernardo
 
Resumo: O presente artigo se propõe uma breve reflexão sobre a importância da escolaridade na vida da pessoa com surdocegueira, pontuando alguns aspectos relacionados com as possibilidades educacionais de tais indivíduos. É resultado da apresentação realizada no I Simpósio de Práticas Educacionais do Instituto Benjamin Constant, no ano 2010, cujo objetivo era revelar as práticas educacionais desenvolvidas pelos diversos departamentos que funcionam na instituição. Alguns autores, como Piaget, Reyes, Montessori, e depoimentos de Helen Keller foram escolhidos para ilustrar e embasar nosso pensamento.
 
Palavras-chave: Surdocegueira. Educação especial. Reabilitação.
 
 
 
 
Autores: Elisa Sofia Lopes Gaspar, Rita Manuela de Almeida Barros e Carlos Manuel da Silva
 
Resumo: Este trabalho centra-se na problemática do ensino da orientação e mobilidade (OM) das crianças com deficiência visual (DV). Decorridos quatro anos desde a criação das Escolas de Referência para a Educação de Alunos Cegos e com Baixa Visão em Portugal, levamos a cabo um estudo exploratório, com o objetivo de conhecer a percepção dos docentes de OM em relação à sua formação e intervenção nesse âmbito. A amostra é constituída por sete professores que lecionam OM em contexto escolar. A partir de um referencial metodológico de natureza qualitativa, foram recolhidos dados por meio de inquéritos por entrevista semiestruturada, os quais foram, posteriormente, submetidos à análise de conteúdo. Os resultados mostram que a formação é pouco homogênea e insuficiente. Quanto à intervenção, na qual incluímos a avaliação, o planeamento e a experiência, verificamos que a maioria dos entrevistados não utiliza instrumentos, protocolos ou programas estandardizados e validados. A avaliação passa pela observação direta, e a estruturação do planeamento, pela definição de objetivos. Podemos concluir que os professores não têm formação específica certificada e acreditada e que não existem diretrizes uniformizadas para a intervenção na OM. Parece-nos pertinente a criação de uma entidade que certifique os profissionais de OM e regule sua atividade.
 
Palavras-chave: Orientação e mobilidade. Formação. Intervenção.
 
 
 
Autores: Kelem Fabiana Gubolin Zapparoli e Marcio da Costa Berbat
 
 
Resumo: O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada para a conclusão de uma das disciplinas do curso de mestrado em educação, nomeada Inclusão em Educação. Aborda a função do estagiário como mediador de escolas com orientação inclusiva e tem como referencial teórico a perspectiva histórico-cultural, dialogando com outros referenciais, como aqueles que abordam a educação inclusiva. Além de nesses referenciais, o texto foi baseado em dois documentos: a Lei de Estágios (Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008) e as orientações sobre o estágio na educação especial (Instituto Helena Antipoff/RJ). A metodologia empregada foi o estudo de caso múltiplo (YIN, 2010), e evidenciou-se a necessidade de uma revisão nas normas de contratação desses profissionais, sua função e capacitação.
Palavras-chave: Mediação. Educação inclusiva. Estagiário.
 
 
 
Autores: Carmelino Souza Vieira e Francisco de Paula Nunes Sobrinho
 
Resumo: Pesquisa sobre inclusão laboral de pessoas com deficiência, com o objetivo de avaliar a eficácia de um curso de inseminação artificial em bovinos, de 36 horas consecutivas, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ministrado para um grupo de oito alunos, sendo três deles com deficiência visual. Trata-se de pesquisa exploratória, apoiada por convênio Embrapa/Uerj. A metodologia de pesquisa foi alicerçada na análise ergonômica do trabalho (AET), compreendendo: mapeamento de competências, nas demandas de adaptações físicas do posto de trabalho de inseminador, considerando-se as necessidades desses alunos. O delineamento de pesquisa foi do tipo pré-teste/treinamento/pós-teste, centrado na aquisição de competências técnicas. Preliminarmente, foi conduzido um estudo-piloto – na modalidade simulação – com a participação de um voluntário com deficiência visual. Os resultados desse estudo-piloto orientaram o rearranjo do posto de trabalho, alvo da presente pesquisa. Os participantes foram submetidos a uma avaliação final de desempenho, incluindo-se testes escritos, orais e práticos; competências em leitura, compreensão e conhecimento técnico; habilidades de comunicação e de execução de tarefas específicas. Aqueles com deficiência visual obtiveram aproveitamento satisfatório, e todos foram certificados e qualificados, podendo participar de concursos para essa profissão. A dimensão social e a relevância da presente pesquisa permitem orientar ações de políticas públicas direcionadas para a empregabilidade e a permanência de pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho.
 
Palavras-chave: Deficiência visual. Inclusão laboral. Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Inseminação artificial.
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