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Edição 52 - Agosto de 2012

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Publicado: Quinta, 17 de Novembro de 2016, 10h27 | Última atualização em Sábado, 10 de Julho de 2021, 16h19 | Acessos: 3521

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CAPA:Reedição do primeiro exemplar da Revista Brasileira para Cegos que comemorou os noventa anos do Instituto Benjamin Constant. — Foto: Claudio Vilardo

SEÇÕES:

EXPEDIENTE

EDITORIAL

ARTE DA CAPA

LEITURA

ARTIGOS:

Aplicabilidade do Grupo Focal com Pessoas Cegas

Autores: Fabiane Frota da Rocha Morgado, Angela Nogueira Neves Betanho Campana e Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes Tavares

Resumo: O grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa utilizada para gerar ideias e níveis de interesse de pessoas que compartilham características comuns. Na literatura do grupo focal, são escassos os subsídios teóricos referentes à aplicabilidade dessa técnica com pessoas cegas. Esses subsídios poderiam propiciar ao pesquisador brasileiro os conhecimentos básicos e importantes para implementação de grupos focais em populações com cegueira. O objetivo deste estudo teórico foi descrever os princípios da técnica do grupo focal (elementos, características e etapas de execução) direcionados para aplicabilidade em sujeitos com cegueira. Foi demonstrado que a sistematização geral das etapas de planejamento de um grupo focal para pessoas que não enxergam e para a população geral é semelhante. Entretanto, algumas diferenças importantes foram destacadas, as quais envolvem a atitude do moderador e alguns aspectos estruturais do planejamento e aplicação do grupo focal. Conclui-se que a abordagem dessa técnica com indivíduos cegos, se bem planejada e conduzida, pode prover conhecimentos importantes, os quais poderiam ser convertidos em benefícios a essa população, provindos de proposta e estratégias baseadas em informações genuínas desse grupo de pessoas.
Palavras-chave: Deficiência visual. Cegueira congênita. Pesquisa qualitativa.


Matemática e a Deficiência Visual: Atividades Desenvolvidas com o Material Dourado

Autores: Celis Ferreira Turella e Keli Cristina Conti

Resumo: Embora seja um direito constituído e tenhamos relatos dos benefícios da escolarização para alunos com necessidades especiais, muitas vezes, as escolas não estão preparadas para recebê-los. Neste artigo, abordaremos somente a deficiência visual, procurando contextualizá-la e refletindo sobre o processo educativo da criança cega. Enfatizamos a importância da utilização de recursos específicos e da adaptação de materiais para esses alunos, sempre pensando em como oferecer atividades que possam ser realizadas com o apoio dos outros sentidos – tato, audição, olfato –, garantindo a acessibilidade curricular. Apresentamos alguns materiais que podem ser utilizados para o ensino de Matemática, bem como a descrição de uma atividade desenvolvida com o Material Dourado, no "Jogo Troca 10", com um aluno deficiente visual, matriculado no 1o ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. José Aparecido Ferreira Franco, localizada na cidade de Atibaia, em São Paulo. Verificamos que é possível avaliar o aprendizado do aluno com deficiência visual, tornar a aula de Matemática descontraída e interessante para toda a turma e, principalmente, que, apesar das limitações, todos são capazes de aprender se o professor atuar com criatividade, dedicação e amor ao oficio de ensinar.
Palavras-chave: Educação matemática. Inclusão. Deficiência visual. Recursos pedagógicos.


A Construção de Identidades de um Sujeito em Formação

Autor: Márcia Moreira da Silva

Resumo: A categoria sujeito proposta por autores como Hall (1997), Laclau e Mouffe (2004) apresenta-me a possibilidade de investigar como, em diferentes momentos e lugares de minha formação, foi sendo desenvolvida a construção da identidade. No primeiro momento, analisarei a visão de identidade em uma perspectiva voltada para autores mais ligados à modernidade, comparando-os com autores da pós-modernidade. Visando a contextualizar a estrutura educacional inclusiva em meu processo formativo, na segunda sessão, optei por fazer um recorte histórico de sua estruturação, tomando como linha de tempo o período que vai dos anos 1950 aos anos 1990. Na terceira parte, trago como proposta deste ensaio avaliar as contribuições dos documentos oficiais na construção de minha identidade como pedagoga. Nas considerações finais, discuto sobre políticas inclusivas, mais precisamente como essa relação se constituiu no meu processo de formação.
Palavras-chave: Identidade. Sujeito. Formação.

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