Edição 49 - Agosto de 2011
CAPA:aluna do primeiro ano do Ensino Fundamental do educandário do IBC em atividade na sala de aula — Foto: Claudio Vilardo
SEÇÕES:
RELATO: A Inclusão de Alunos Cegos com o Uso do Dosvox na Sala de Aula do Ensino Regular do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental
Autor: Wagner Alves Ribeiro Maia
ARTIGOS:
Algumas Considerações sobre o Processo de Alfabetização de Crianças Cegas
Autores: Louise da Rosa e Bento Selau
Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma investigação sobre o processo de alfabetização de crianças cegas, identificando as estratégias pedagógicas necessárias para essa prática. Para se atingir os resultados desta pesquisa bibliográfica, foram utilizados os procedimentos metodológicos seguidos por Lima e Mioto (2007). A alfabetização é um processo muito importante para a formação de uma criança cega ou vidente. O que determina o sucesso desse processo são as estratégias utilizadas pelos pedagogos. Alfabetizar crianças cegas não difere muito de alfabetizar crianças videntes, mas é preciso adaptar o processo para suprir as limitações decorrentes da falta de visão. Faz-se necessário que os alfabetizadores tenham o devido conhecimento teórico para melhor prover sua prática, o que possibilitará aos cegos a oportunidade de independência e autonomia, elevando sua autoestima e, principalmente, a conquista de espaços sociais por via de sua competência acadêmica.
Palavras-chave: Alfabetização (criança cega). Formação de professor (aluno cego). Autoestima (aluno cego).
Como Vemos a Cegueira? Algumas Respostas: Umas, Boas; Outras, Não
Autor: João Vicente Ganzarolli de Oliveira
Resumo: Concentrando-se em alguns filmes e em certa iniciativa de um museu brasileiro, este artigo traz comentários sobre o modo como a imagem do cego vem sendo assimilada no mundo da arte, bem como na sociedade em geral. Seu objetivo é contribuir para o esclarecimento de certos fatos, dentre eles este: a acessibilidade é assunto necessário e que diz respeito a todos.
Palavras-chave: Cegueira. Sociedade. Arte.
Programa de Atividades Motoras para Pessoas com Deficiência Visual
Autores: Eline Tereza Rozante Porto, Gabriel Soliani Celante, Eduardo de Paula Azzini, Cecília Rougier Rocha, Pamela Roberta Gomes Gonelli, Marcelo de Castro Cesar e Rodrigo Batagelo
Resumo: Este estudo verificou os efeitos de um programa de atividade motora para pessoas com deficiência visual que englobou o treinamento de força e diferentes tipos de propostas motoras, na composição corporal, na força muscular, nas possibilidades de movimentação e nas relações interpessoais dos envolvidos. Participaram quatro mulheres e três homens, entre 24 e 68 anos, todos com cegueira adquirida. O programa iniciava-se com o treinamento de força, seguido por sessões de atividades motoras. Utilizou-se pesquisa quantitativa, baseada em avaliação clínica da composição corporal e força muscular, no início e no final, como também pesquisa qualitativa, com a observação do participante durante todo o programa. Não houve diferenças significantes na composição corporal, mas houve aumento das cargas nos testes de 15RM e mudanças significativas nos movimentos e nas relações com o mundo. Os resultados obtidos indicaram que o programa foi facilitador e promoveu diferentes e novas oportunidades de sucesso para essa população.
Palavras-chave: Exercício físico (deficiente visual). Composição corporal. Força muscular. Atividade motora.
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