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Edição 45 - Abril de 2010

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Publicado: Quinta, 17 de Novembro de 2016, 09h38 | Última atualização em Terça, 04 de Mai de 2021, 06h29 | Acessos: 3729

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CAPA: Brasil x Espanha Desafio Internacional Futebol de 5 — Foto: Beto Monteiro

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ARTIGOS:

Educação Inclusiva e Deficiência Visual: Algumas Considerações

Autores: Bento Selau, Carlise Inês Kronbauer e Priscila Pereira

Resumo: Põe-se em questão o trabalho pedagógico na perspectiva inclusiva, mormente para as crianças com deficiência visual. Tem-se como propósito perceber as possibilidades educativas de criar e recriar das pessoas visualmente normais, ao lado de alunos com deficiência da visão, pessoas estas que são parte real de um complexo processo de mudanças na escola, geradas em meio a incertezas, vontades e esperanças.


Avaliação da Acessibilidade nas Escolas de Silva Jardim - RJ

Autores: Maria Ernestina Alves Fidelis e Protásio Ferreira e Castro

Resumo: A inclusão social tem como papel fundamental contribuir com a igualdade de direitos das pessoas com alguma deficiência ou incapacidade. Ter as edificações, os meios de transporte, as calçadas e vias acessíveis a todos são direitos garantidos por lei. Este trabalho apresenta os resultados da pesquisa que verificou as condições de acessibilidade nas escolas públicas da cidade de Silva Jardim, Rio de Janeiro. Para levantamento das condições de acessibilidade interna e no entorno da escola, foi elaborado questionário próprio. Com os resultados dos questionários foram propostas algumas ações para tornar a escola acessível. Os questionários podem ser utilizados para analisar a acessibilidade de outras escolas ou outro tipo de edificação.


Deficiência Visual: a Perda e a Superação

Autor: Deisy Parnof

Resumo: Na condição de não mais enxergar, a pessoa passa por um processo de modificações em sua identidade, no seu dia-a-dia, nos contextos familiar e social, assim como no modo de perceber-se. Este estudo tem por objetivo investigar as reações emocionais, as mudanças de rotina, o apoio da família e o da sociedade, vivenciados pelo indivíduo ao ter a perda de sua visão definitivamente confirmada por diagnóstico médico, e sua percepção do trabalho do psicólogo no processo de reabilitação. Optou-se pelo referencial metodológico da pesquisa qualitativa, tendo como participantes cinco indivíduos residentes em municípios da região Oeste de Santa Catarina, do sexo masculino, de 25 a 50 anos de idade, que perderam a visão ao longo da vida, por doenças ou acidentes, participantes de uma instituição de prevenção da deficiência visual, bem como de habilitação e reabilitação de seus portadores.
Realizaram-se entrevistas semiestruturadas, sendo os dados analisados com base em Minayo. Constatou-se que as reações quanto à perda da visão não podem ser generalizadas, pois cada indivíduo reage e se adapta à nova condição de forma diferenciada. A história de vida dos participantes demonstrou como a perda visual pode configurar-se na vida de cada um e até afetar, diretamente, o modo de perceber esta situação e lidar com ela.
Palavras-chave: Deficiência Visual, Psicologia, Adaptação.

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