Essa pagina depende do javascript para abrir, favor habilitar o javascript do seu browser! Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Revistas > Edição 37 - Agosto de 2007
Início do conteúdo da página

Edição 37 - Agosto de 2007

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 
Publicado: Quarta, 16 de Novembro de 2016, 12h22 | Última atualização em Quinta, 29 de Abril de 2021, 15h22 | Acessos: 3743

Nossos Meios RBC RevAgo2007 RBC37

CAPA: Foto de atividade na Tenda da Leitura. Autor: Jorge Fiore de Oliveira Júnior

SEÇÕES:

EXPEDIENTE

EDITORIAL

AGENDA

ARTE DA CAPA

INFORME

SAIU NA IMPRENSA


ARTIGOS:

Construções Identitárias e Representações Sociais: o Silenciamento na Expressão de Crianças Deficientes Visuais

Autores: Sandra Maria Castiel e Margot Campos Madeira

Resumo: Esta pesquisa investiga o silenciamento na construção da identidade de crianças deficientes visuais, alunas de uma escola de educação especial. Fundamentada na teoria das Representações Sociais, analisa processos pelos quais, nas relações com seus grupos de pertença, os sujeitos constroem representações de si, da deficiência e do deficiente. Estuda como são produzidas, retificadas ou ratificadas, na escola, representações sobre o deficiente e sua relação com a sociedade. Esta investigação é um estudo de caso, na perspectiva etnográfica, cuja estratégia é a observação do quotidiano escolar, das relações e reações que aí tomam forma. A observação foi enriquecida por entrevistas com funcionários, docentes cegos e com mães de alunos. O jogo dramático, uma novela, criada e interpretada pelos sujeitos, foi a ponte que possibilitou, no silenciamento, a expressão desses sujeitos e o diálogo com a pesquisadora. A descrição do material trouxe à tona indícios sobre valores, crenças e modelos que se iam reificando no universo escolar, atualizando-se nas práticas e nos discursos. Possibilitou uma aproximação dos processos educacionais, em meio aos quais movimentos de resistência se insurgiam ao silenciamento, momentos em que os sujeitos buscavam vias de expressão e de afirmação de si.
Palavras-chave: representações sociais, identidade, estigma, silenciamento, lúdico, ação educativa.


A Motricidade Humana como Facilitadora na Aquisição da Leitura e Escrita do Sistema Braille

Autores: Leonídia dos Santos Borges e Nilza Magalhães Macário

Resumo: O trabalho, baseado na Ciência da Motricidade Humana, onde a ação traduz movimentos intencionais com o corpo, teve como objetivo criar uma programação de atividades, com a finalidade de auxiliar os professores, alfabetizadores no ensino do Sistema Braille, tendo sempre o corpo como elemento principal das ações executadas. A criança deficiente visual tomou contato com o Sistema Braille gradativamente, através de celas braille variadas e linhas em alto-relevo em várias direções. Construiu a imagem corporal através da utilização do seu próprio corpo e de bonecos. Os sentidos remanescentes foram trabalhados detalhadamente, visando à integração da criança em seu ambiente. Atividades específicas e objetos foram utilizados para trabalhar a lateralidade. A exploração de ambientes e os fatos cotidianos serviam para induzir a noção espaço-temporal. A coordenação motora global foi trabalhada através de atividades que exigiam movimentos rápidos em diversas direções, e a coordenação motora fina, por meio de uma variedade de construções, utilizando diferentes materiais que serviam também para fixar as atividades da vida diária. A construção do pensamento, a liberdade de ação, a autonomia e a socialização foram instaladas gradativamente no decorrer das atividades desenvolvidas e o lúdico esteve sempre presente em todas as ações.
Palavras-chave: deficiente visual; alfabetização no Sistema Braille; Ciência da Motricidade Humana.

Melhorando Habilidades Sociais de Crianças com Deficiência Visual: um Programa de Intervenção para Mães

Autores: Maura Glória de Freitas, Zilda A. P. Del Prette e Almir Del Prette

Resumo: Estudos têm destacado o importante papel dos pais para o desenvolvimento motor, cognitivo e socioafetivo de crianças deficientes visuais. Há evidências de que essas crianças têm dificuldades para interagir, de formas socialmente competentes, com seus colegas e adultos, o que está freqüentemente relacionado não com a deficiência em si, mas com a ausência de contextos estimulantes que favoreçam tais aprendizados. A família é um contexto particularmente relevante para a criança aprender diversos comportamentos, incluindo-se os sociais, especialmente quando os pais são preparados para esta tarefa. Assim, considera-se que, ensinando-se habilidades sociais e educativas aos pais, é possível prepará-los para criarem situações e interações mais efetivas com seu filho deficiente visual, como uma forma de promover comportamentos sociais. Este artigo apresenta um programa de intervenção com mães de crianças deficientes visuais. Os resultados mostraram diferenças significativas entre crianças cujas mães participaram do programa, comparadas àquelas que não participaram. Algumas questões relativas a esse tipo de intervenção, seus resultados e implicações para o desenvolvimento de crianças deficientes visuais são discutidas.

Fim do conteúdo da página