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Edição 34 - Agosto de 2006

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Publicado: Quarta, 16 de Novembro de 2016, 11h54 | Última atualização em Terça, 27 de Abril de 2021, 13h54 | Acessos: 3471

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CAPA: foto1- Aluna na biblioteca infantil do IBC, foto 2 - Reabilitando no acervo bibliográfico especializado do IBC Autor: Claudio Vilardo

SEÇÕES:

EXPEDIENTE

EDITORIAL

RELATO: Projeto Assino Embaixo - A grafia do nome e a assinatura na construção de identidade das pessoas cegas

INFORME

PALAVRA FINAL: Por Que os Livros em Braille são Necessários?


ARTIGOS:

Acuidade Visual Em Saúde Pública — Nova Proposta Para Triagem

Autores: A. Duarte, Mauricio de Pinho Gama e Léa Camillo-Coura

Resumo: Estudou-se a proposta de Foster para rastreamento da acuidade visual. Afastando-se da tomada tradicional da acuidade visual (AV) olho por olho e ponto de corte em 0,7, Foster propõe sua determinação em saúde pública ocular na escola primária com ambos os olhos abertos (AVAO) e 0,5 como ponto de corte. Com lentes de prova miopizou-se a visão de 102 alunos (93 crianças e adolescentes e 9 adultos) para atingir AVAO máxima de 0,5 a 6 metros pelos optotipos de Snellen. Nessas condições, os 102 alunos foram convidados a identificar letras cursivas, manuscritas a giz por quatro professoras em quadros-negros escolares. Pesquisou-se até que ponto aquele valor de AVAO comprometeria o reconhecimento das letras. Compararam-se os resultados com aqueles obtidos em um grupo de 40 escolares cuja visão não foi miopizada. A partir de dados psicofísicos de percepção de estímulos, de critérios da OMS e da experiência clínica, presumiu-se que, à leitura dos quatro quadros-negros com AVAO = 0,5, o reconhecimento de pelo menos 19 das 23 letras do alfabeto português bastasse para o desempenho das tarefas escolares. No nível de AVAO = 0,5 o reconhecimento de 19 letras a 5m ficou acima de 80% em 87,5% dos casos; a 6m ficou acima de 70% em 81,3% dos casos. A análise estatística apóia os resultados obtidos. Examinam-se as virtudes e inconvenientes da proposta de Foster. Conclui-se que ela parece constituir alternativa vantajosa aos procedimentos habituais de triagem da AV em saúde pública escolar, desde que acompanhada de salvaguardas para prevenir possíveis desvantagens.

Facilidades E Dificuldades Encontradas Pelos Professores Que Lecionam Para Alunos Com Deficiência Visual Em Universidades Regulares

Autores: Elcie F.S. Masini, Paula A.C. Chagas e Thais K.M. Covre

Resumo: A inclusão de alunos deficientes no sistema regular de ensino tem sido alvo de diversas pesquisas, no Ensino Fundamental e Médio. A presente investigação teve como objetivo identificar os pontos de vista de professores universitários sobre facilidades e dificuldades encontradas para lecionarem quando têm um aluno deficiente visual na sala de aula. A fundamentação teórica provém de trabalhos e pesquisas realizadas sobre a inclusão escolar nos três níveis de ensino. A modalidade de pesquisa qualitativa foi adotada para a coleta e análise dos dados. Os resultados obtidos assinalam que os professores universitários se sentem despreparados e sem respaldo para trabalharem com esse tipo de aluno.
Palavras-chave: inclusão, deficiência visual, Ensino Superior

O Conceito De Excepcionalidade: Uma Abordagem Histórica

Autor: Nelson Dagoberto de Matos

Resumo: Este texto tem como objetivo fazer uma análise do conceito de excepcionalidade, por meio de uma revisão teórica que evidencie as proposições conceituais dos pesquisadores, na literatura sobre o tema. Neste sentido, busca destacar as formas pelas quais os condicionantes sociais determinaram o surgimento e a evolução do conceito, por meio de um resgate histórico do trato para com as pessoas deficientes. É focado também o papel que as ciências como a Matemática e a Psicologia tiveram na delimitação do conceito, com implicações para o campo pedagógico.
Palavras-chave: excepcionalidade; pessoa deficiente; história.

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