Quarta com… Romeu e Julieta revela jovem amante de literatura clássica
Marcos Vinícius, aluno do 9º ano do ensino fundamental, é uma inspiração para os colegas como amante da leitura.
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![Os alunos Adrielle (8º ano) e Marcos Vinícius (9º ano) Os alunos Adrielle (8º ano) e Marcos Vinícius (9º ano)](/images/imagem/DED/DAL/2019/quarta_com1_maio19.png)
Na quarta-feira (29) a literatura em foco da atividade foi Romeu e Julieta, de William Shakspeare, uma tragédia escrita na primeira metade da década de 1590. As ações do projeto desenvolvido pela Divisão de Atividades Culturais e de Lazer (DAL) objetivam o incentivo a leitura, e as intervenções de Marcos no debate, conduzido pelo bibliotecário Jasper Ferreira (na foto abaixo sentado de frente para a plateia), enriqueceram a conversa com inúmeras referências com outras obras, nas questões de nomes, costumes, contextos sociais e econômicos, mitologia, política e atualidades. A participação de Marcos foi um sucesso em alimentar as discussões e demonstrar o valor da leitura.
Na apresentação o bibliotecário comentou que nas obras ambientadas em séculos passados aparecem profissões que, atualmente, são tão raras que desconhecemos, ou que foram absorvidas dentro de outra, ou mesmo que foram extintas. Marcos prontamente citou o exemplo: “curandeiros!” e inumerou outras em alguns títulos e autores.
Já na discussão de sobrenomes, Jasper explicou resumidamente a importância, serventia e que alguns sobrevivem séculos e, curiosamente, que no “Inferno de Dante são mencionadas as famílias Montéquio (de Romeu) e Capuleto (de Julieta)”. De pronto Marcos falou: “na A Divina Comédia (escrita entre 1308 e 1321)? Não lembro, mas eu não li a poesia, somente o texto narrativo; lembro de Guelfos”.
Marcos assim contribuiu durante toda a tarde, sobre assuntos tais como mitologia, entorpecentes, guerras e doenças que surgiram paralelamente a reflexão da trama de Romeu e Julieta. “Catalepsia é uma doença que a pessoa fica imóvel igual estivesse morta, uns dizem (leu) que Lázaro pode ter sido curado dela por Jesus”, mais um exemplo de suas contribuições surpreendentes, porém quem conhece Marcos não se espanta com a quantidade de informações que ele apreendeu dos livros.
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