Alunos do IBC visitam o Aquário Marinho do Rio de Janeiro
A visita, realizada na manhã de ontem (20), teve como objetivo testar as condições de acessibilidade para os estudantes e demais pessoas com deficiência visual.
No dia 19 de fevereiro, a Comissão de Acessibilidade do IBC havia estado no local para avaliar as necessidades de adequação do espaço de visitação às pessoas cegas e com baixa visão (foto à esquerda do prof. Vitor Alberto da Silva Marques). As considerações dos membros da Comissão farão parte do relatório que será enviado à direção do AquaRio.
"O apoio do IBC tem sido fundamental para a construção participativa das visitas mediadas e para o AquaRio não ser um local somente acessível, mas sim inclusivo para todos os públicos”, disse a educadora do Aquário, Karin Oliveira.
Karin aproveitou para divulgar o lançamento do programa Sentir para Amar, especialmente voltado para as pessoas com deficiência visual, no próximo dia 9 de junho, às 8h30. "O Programa já existe e é realizado bimestralmente, com temas que remetem à vida marinha, mas faltava um atendimento especial às pessoas que não enxergam", completou.
Uma experiência diferente
Os alunos da turma 701 do IBC tiveram o privilégio de ser os primeiros visitantes a participar da visita mediada para pessoas com deficiência visual. Eles foram os escolhidos dentre os demais do Instituto porque o estudo dos seres vivos é exatamente a temática da disciplina de ciências para o 7º ano. Eles tiveram não só contato com réplicas de alguns animais como também puderam manipular alguns exemplares reais, como carapaça de lagosta, caranguejo, ouriço e estrela do mar, conchas de moluscos e ovo de tubarão.
O sentido da audição também foi explorado, pois eles puderam também ouvir o som que é emitido pelas baleias. Já aqueles com baixa visão puderam ver diversos tipos de animais marinhos, como o polvo, que fez o maior sucesso entre a garotada.
"A visita foi muito enriquecedora, pois além do aprendizado, proporcionou aos alunos uma inserção social e provocou a instituição a pensar maneiras de tonar a exposição acessível a todos. Ao final, os alunos relataram que gostaram da visita e do empenho das educadoras, mas apontaram a necessidade de ter informações em braille e audiodescrição dos aquários", disse a professora Naiara que acompanhou os alunos, juntamente com a professora Talita Nilander e o inspetor de alunos Marcelo Bizerra.
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