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Candidatos a diretor-geral do IBC debatem suas propostas

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Atividade eleitoral aconteceu na tarde de ontem (17) e teve perguntas entre os candidatos e da plateia para os professores João Ricardo Melo Figueiredo e Mauro Marcos Farias da Conceição.

  • Publicado: Quinta, 18 de Outubro de 2018, 15h46
  • Última atualização em Segunda, 22 de Outubro de 2018, 12h37
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A presidente da Comissão Eleitoral, professora Elise de Melo Borba Ferreira, na abertura do evento, explicou que era o momento dos candidatos discutirem suas ideias e da comunidade fazer indagações. Elise falou ser um momento especial para o IBC e semelhante ao qual passa o país, mas para termos esta realidade democrática vivenciada no país e no IBC, o povo brasileiro teve que lutar no passado. “Em respeito a todos que batalharam pela democracia peço respeito e cordialidade neste debate”, pediu a professora ao concluir suas considerações e iniciar os trabalhos.

Antes do início do debate a presidente autorizou que a pedagoga Cristina Moraes lesse um manifesto dos membros do Grupo de Trabalho (GT) responsável pelo estudo da flexibilização do horário dos servidores técnico-administrativos. Primeiramente a pedagoga desvinculou o documento de qualquer apoio ou crítica aos candidatos e, em seguida, fez a leitura do texto em que o GT pede a máxima atenção com a equidade e isonomia entre os servidores públicos técnico-administrativos e docentes.

O debate, dividido em 3 blocos, trouxe no primeiro os candidatos para realizarem perguntas entre si. Já no segundo os questionamentos partiram da plateia e, no último, os candidatos puderam fazer seus discursos finais.

  

Primeiras respostas

Cada candidato fez 3 perguntas ao outro. Os temas abordados e as opiniões foram: 

Manutenção e infraestrutura - Apesar das dificuldades econômicas e políticas do governo a partir de 2015, situação que impossibilitou um calendário de desembolso financeiro do Ministério da Educação (MEC), conseguimos buscar os recursos para aclimatar todas as salas do IBC e para o serviço médico funcionar. São outros exemplos de benfeitorias o fraldário, a melhoria dos espaços das mães e a modernização da central elétrica e da distribuição da energia, explicou João Ricardo.

Conhecimento institucional - O diretor-geral não é obrigado a saber de tudo. Minha equipe será formada por pessoas para quem possa delegar competências e autonomia. Uma gestão descentralizada que escuta os setores e que aprende e confia. Minha equipe terá o saber profissional e a compreensão de que devem ver no funcionário e no público um ser humano, disse Mauro

Já para João Ricardo quando vamos ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília, devemos aproveitar todos os espaços para levantar nossas demandas. Só é possível negociar a contento se conhecemos a instituição, se soubermos sobre o serviço desenvolvido por ela e as suas potencialidades e necessidades. O novo Regimento foi uma conquista desta administração que soube apresentar o IBC em vários espaços e nos momentos que surgiram, além dos que fomentamos. 

Transparência orçamentária e financeira - As dificuldades da comunidade em encontrar informações sobre as receitas do IBC e o uso destes recursos não existirão com os balancetes semestrais que apresentarei, falou Mauro.

Apresentamos aos órgãos de controle todos os relatórios de gestão exigidos. Além disso fizemos reuniões com a comunidade para informar a situação orçamentária e financeira enfrentada pelo IBC, gerada com a crise enfrentada pelo governo, esclareceu João Ricardo.

Carga horária dos servidores – Sempre dialogamos na busca das melhores condições para os docentes e os técnico-administrativos (TA) dentro da legalidade. Quanto aos TA, a flexibilização foi um compromisso da gestão com a Comissão Interna de Supervisão (CIS) do plano de carreira dos servidores técnico-administrativos, levado adiante com a criação do GT, que já fez o levantamento da situação dos setores e dará início a identificação daqueles que se enquadram nas regras da flexibilização das 30 horas. O que não pode é ser vendida a proposta de 30 horas para todos os técnicos, que esqueça de informar que a condição é de 12 horas ininterruptas de funcionamento e exige comprovação de que é melhor para a público, entre outras normatizações, sob pena de multa do gestor por prática irregular e ilícita, explicou João Ricardo

Segundo Mauro, a Instrução Normativa nº 2, de12 de setembro de 2018, emitida pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), que trata de jornada de trabalho do servidor público “é claramente inconstitucional e está sendo contestada por órgãos sindicais”. A normativa desconsidera a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a carreira de magistério na esfera federal, alertou o candidato.

Transporte Escolar – A proposta do candidato Mauro de definir 2 ou 3 locais na cidade do Rio de Janeiro, para que os 2 ônibus do IBC busquem e depois deixem os alunos, em horários específicos, foi considerada inviável pelo candidato João Ricardo.

Segundo João Ricardo, não seria possível transportar os 650 alunos estimados para o serviço, contando apenas com as viaturas que o IBC possui, fora os recursos humanos que também seriam necessários. Outro detalhe informado por João é que os ônibus do IBC foram doados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o translado de alunos para participarem de atividades culturais.

 

A partipação da plenária

Na fase de perguntas da comunidade, cada candidato respondeu 10 indagações, que durante o primeiro bloco do debate foram depositadas em urnas individualizadas e com a identificação do autor. Os assuntos contemplados por questionamento foram:

Brinquedoteca para o Ensino Fundamental II – O projeto Brinquedoteca tem por objetivo a socialização, apoio ao letramento e ao processo de alfabetização. Não se aplica aos alunos da segunda fase do Ensino Fundamental, para estes existem as escolas de esportes, as bibliotecas, etc., falou João Ricardo.

Ensino de pessoas com deficiência múltipla – Cabe recorrer ao departamento em busca da expertise, da melhor forma de atuar e das contribuições disponíveis e necessárias. Na carência profissional caso não surja oportunidade de concurso a contratação de professor suplente é a única saída para não descontinuar o atendimento, comentou Mauro.

Alimentação para os responsáveis dos alunos – A atual gestão concebeu merenda para os reabilitandos e residentes, está dentro da legalidade por serem alunos do IBC. Infelizmente não possui amparo legal o uso dos recursos do governo para alimentação dos pais e responsáveis dos alunos, explicou João Ricardo.

Substituto e Assessores – A equipe de Gabinete e os departamentos cientes do que o diretor-geral quer e pensa, mais os recursos tecnológicos para uma rápida e eficiente comunicação, podemos construir uma gestão coletiva, onde todos participam das decisões. Assim descentraliza o poder decisório e minimiza eventuais ausências, explicou Mauro.

Uniforme escolar – Faz parte da estrutura escolar e confere identidade institucional além dos muros do IBC. Uma instituição forte e respeitada deve compreender que o uniforme é uma bandeira, uma marca da casa e do grupo. São diversas atividades escolares que recomendam as vestimentas que usamos. A escolha envolve o custo e benefício para a família, pois é proibido ao IBC dar uniformes para os alunos. Se querem propor mudanças no uniforme, podem encaminhar a alternativa para o Conselho Diretor via representante discente, ou conversar com as direções neste sentido, orientou João Ricardo.

Departamento Médico e de Reabilitação (DMR) – O candidato Mauro informou que trocará, “sem dúvida”, todos os diretores, não apenas o do DMR. Entretanto, avisou que promoverá uma eleição para os cargos de diretor. O perfil que perseguirá é do profissional com humanidade no trato com os colegas e clientes, mais capacidade profissional. Idealizou o DMR numa relação dialética na qual teria educação “e” saúde e não uma “ou” outra faceta. Sobre as projeções das atividades da Divisão de Extensão e Aperfeiçoamento (DEA) a resposta de Mauro foi semelhante quanto ao perfil e confessou necessitar de um conhecimento maior do setor.

Já o candidato João Ricardo, também questionado sobre a DAE, apontou como necessário: investir no Ensino a Distância (EAD) para maior abrangência nacional das capacitações; atrelar os cursos de formação nas linhas de pesquisa; expandir a grade de cursos com carga horária de 180 horas; formar e fortalecer grupos de pesquisa, para junto com expertises obtidas no campo de atuação, que é o educandário do IBC, alimentar os cursos Lato e Stricto Sensu. "Para ministrar os cursos formatar Edital Interno de chamamento, concluíu.

Atividades docentes - Será necessária uma reorganização para fazer frente as diversas demandas (Ensino Fundamental, Ensino Profissional, cursos de Formação Continuada, Pós-Graduações etc) e a ausência de concursos e verbas para contratos. Porém, aprendemos que conquistamos recursos quando apresentamos ações em execução. A composição da carga horária dos docentes está em estudo pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), comentou João Ricardo.

Voto de alunos menores de 16 anos – O colegiado seguiu o parâmetro nacional para as eleições e consta nas últimas versões do regimento interno do IBC. João Ricardo instruiu que pode ser proposta mudança através da representação dos discentes no Conselho Diretor.

Já o candidato Mauro defendeu o voto de quem tenha discernimento do ato que irá praticar, independentemente da idade do aluno.

Acessibilidade - Na gestão atual a Comissão de Acessibilidade foi transformada em coordenação do Departamento Técnico-Especializado (DTE) e acabamos de adquirir equipamentos de audiodiscrição. É impedida a aplicação de piso tátil dentro do prédio do IBC por ser uma edificação tompada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), comentou João Ricardo. 

Profissionais externos – O candidato Mauro negou que caso eleito convidará profissional extra quadro do IBC para formar sua equipe gestora.

Qualidade de Vida dos servidores - Foram planejadas e executadas algumas ações de saúde, como a massoterapia intinerante nos setores. Saude laboral está no plano de gestão deste ano. A academia de ginástica foi fechada aos servidores por ordem do ministério público, para não ferir a sua finalidade. A interdição da piscina para os alunos foi por motivo de vazamento e já foi resolvido dentro do prazo que o conserto demandava, após a troca da areia do filtro, prevista para estes dias, o espaço será completamente liberado, informou João Ricardo.

A eleição ocorrerá dia 24 de outubro. Maiores informações clique aqui.

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