Professora produz vídeo sobre a prática pedagógica para alunos com surdocegueira
Thaís Ferreira Bigate trabalha no Programa de Atendimento e Apoio ao Surdocego (PAAS) do IBC, e fez com a ajuda de colegas uma apresentação audiovisual sobre o trabalho de reabilitação.
O vídeo disponibilizado em setembro resulta da experiência profissional no IBC e dos estudos do curso de mestrado em Diversidade e Inclusão, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que Thaís concluiu em julho, sobre as práticas pedagógicas e desafios no processo de reabilitação de alunos com surdocegueira. O diretor-geral do IBC fez parte da Banca Examinadora que avaliou a dissertação apresentada na UFF. A professora doutora Neuza Rejane Wille Lima (UFF) orientou o trabalho acadêmico e presidiu a banca.
A surdocegueira é uma deficiência única manifestada pelo prejuízo de dois sentidos simultaneamente, visão e audição, e em graus de perda que podem ser variados. Em função do histórico de seu desenvolvimento nas pessoas e as experiências vivenciadas pelos indivíduos em cada etapa de vida, a patologia é heterogenia e demanda estratégias que variam caso a caso.
A metodologia para trabalhar com o aluno surdocego é complexa, não é uma soma dos modelos usuais para pessoas com deficiência visual e auditivas, ao contrário, é uma metodologia própria, ensina a produção audiovisual de Thaís. A dificuldade de comunicação entre o aluno e o educador foi o principal desafio apontado no estudo da professora do IBC, que afirma ser "fundamental a presença de um tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) neste contexto" da reabilitação.
Para acessar o vídeo clique AQUI.
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