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Autismo é tema de palestra para pais de alunos do IBC

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Explanação sobre o assunto foi uma solicitação dos pais e promovida pela equipe de atendimento especializado em deficiência múltipla.

  • Publicado: Quinta, 27 de Setembro de 2018, 09h10
  • Última atualização em Sexta, 28 de Setembro de 2018, 07h33

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Professoras: Fabiana Rangel, Bárbara Wepler, Dayana Bandeira, Renata Oliveira e Maria do Socorro Fortes
Professoras: Fabiana Rangel, Bárbara Wepler, Dayana Bandeira, Renata Oliveira e Maria do Socorro Fortes

O evento da tarde da última terça-feira (25), realizado no Auditório Maestro Gurgulino, fez parte das homenagens pelos 164 anos de criação do Instituto Benjamin Constant completados no dia 17 de setembro, mas comemorado com inúmeras atividades durante o mês de fundação.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Desenvolvimento da Linguagem foi o título da mesa-redonda formada pelas professoras do IBC Maria do Socorro Fortes de Oliveira e Renata Martins de Oliveira, mediada pela professora Dayana Bandeira, para explicar as perturbações do desenvolvimento neurológico apresentadas pelas crianças com autismo.

O TEA costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos de idade, mas os sinais iniciais podem ser observados nos primeiros meses de vida em algumas crianças. Diferentes síndromes são englobadas no TEA e o termo espectro justifica-se pela gradação de mais leve à mais grave das manifestações da dificuldade na comunicação e do relacionamento social. Nos casos mais graves, a criança praticamente não interage e apresenta movimentos repetitivos e retardo mental. 

"A falta de interação empobrece o aprendizado.  Então,  cada descoberta de um interesse deve ser compartilhada e valorizada pela família e o educador", orientou Maria do Socorro.  Segundo a professora, as habilidades da criança autista devem pautar o programa de atendimento.  Já na esfera familiar, é fundamental que ela seja estimulada a conviver com outras crianças e a frequentar diferentes ambientes e eventos sociais.  

A professora Renata ressaltou a importância do discurso sobre a pessoa com autismo não ser limitado as características negativas: o que não faz, o que nunca vai conseguir fazer, o que não entende. As possibilidades de progresso que a criança autista pode manifestar, positivamente, devem estar presentes no discurso, na elaboração do programa do profissional e sempre complementar sua caracterização, como: facilidade de memorização, habilidades com cálculos, domínio de técnicas musicais e artísticas, entre outras apresentadas por pessoas com autismo.

Na fase de perguntas da mesa-redonda a plateia apresentou ao grupo de professores e coordenadores do encontro o professor Jonas Roque Santos, que apesar de não ser pai de aluno do IBC, atua como motorista de vários deles e fez questão de estar presente.  Ele foi inclusive escolhido  como porta-voz dos pais no encaminhamento das perguntas.

Em seu depoimento de quem já lecionou na rede pública, Jonas revelou a deficiência na formação dos professores para atuarem com crianças especiais. A professora Maria do Socorro reforçou a importância de a escola regular ser aberta à criança autista de forma realmente inclusiva.  A professora Renata, por sua vez,  explicou que o IBC está aberto para todos que desejam se capacitar e trocar conhecimentos sobre o assunto.

A atividade foi elaborada e coordenada pelas professoras Alzira Maria Brando, Bárbara Wepler e Fabiana Rangel, além das professoras que formaram a mesa-redonda,

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