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Oficinas movimentam as manhãs do Seminário Escola sem Barreiras

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O Instituto Benjamin Constant é uma das instituições promotoras do evento, que acontece em São Luís, no Campus Monte Castelo do IFMA.

  • Publicado: Quarta, 29 de Agosto de 2018, 10h54
  • Última atualização em Segunda, 10 de Setembro de 2018, 15h25
Descrição da foto: sala com estações de trabalho com computadores.Em primeiro plano, uma mulher, de pé, mexe no computador em frente a um homem, sentado, de costas para a câmera e de frente para o monitor.  Do outro lado, sentado de frente aos dois, outro homem ocupa a estacão de trabalho em frente.
Na oficina de informática, a professora Bianca Della Libera apresenta as principais ferramentas tecnológicas de acessibilidade para pessoas cegas e com baixa visão.

 

Pela manhã, os quase 500 inscritos no seminário se dividem entre as 11 capacitações que estão sendo dadas pelos professores e técnicos do IBC e do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Para a grande maioria, as atividades propostas significam uma primeira incursão a dois mundos absolutamente diferentes daquele no qual o som e a imagem definem a realidade sensível para a maior parte da população.

“Estou achando muito proveitoso ter contato com uma realidade diferente da minha, entendendo mais as necessidades das pessoas que não enxergam nem escutam e com a vontade de aprender mais sobre elas”, disse o estudante Bruno Vinícius Silva dos Santos, ainda com a venda nos olhos usada na dinâmica de grupo realizada na oficina de Orientação e Mobilidade, dada pela professora Regina Kátia Ribeiro (IBC), com o objetivo de proporcionar aos participantes a experiência de se deslocar por ambientes sem enxergar.

Cega em 2004, a revisora de textos em Braille do IFMA Denise Ferreira Costa,  de 37 anos, disse ter sido salva da depressão pelo braille.  Aprendeu a ler e escrever com o código, fez vestibular, concluiu o ensino superior e hoje, servidora do IFMA,  também procura capacitação para poder melhor servir às pessoas surdocegas. Ela passou a manhã de hoje (29) na oficina sobre surdocegueira, dada pela professora Márcia Noronha. “ Eu quero poder me comunicar e contribuir para a inclusão não apenas dos cegos como eu, mas também dos surdos e surdocegos e este seminário está sendo uma excelente oportunidade para isso”, disse Denise, que também está aprendendo a Língua Brasileira de Sinais tátil.

As palestras

As experiências das manhãs têm sido importantes na sensibilização do público do seminário para as palestras da tarde, que tratam basicamente dos vários níveis de acessibilidade para as pessoas com deficiências visual e auditiva. Ontem, as professoras Maria da Glória Almeida (IBC) e Rejane Silvéria da Silva (INES) falaram sobre a acessibilidade atitudinal; em seguida, os palestrantes Paulo André Bulhões (INES) e Bianca Della Libera (IBC) falaram sobre a acessibilidade comunicacional.

A professora Bianca Della Líbera volta ao palco do Teatro Viriato Correia na tarde de hoje para falar, com a professora Luciana Andreia Furtado (INES), sobre a importância da acessibilidade instrumental e estrutural para a superação de barreiras pelos deficientes visuais e auditivos, respectivamente. Depois da palestra delas, será a vez das professoras Tássia Alessandra Ferraz (INES) e Patrícia Rosa (IBC) darem suas palestras sobre os recursos pedagógicos necessários para a acessibilidade metodológica.

O Seminário Escola sem Barreiras vai até amanhã.

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