Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC visita o IBC
Romero Portella Raposo Filho veio acompanhado do reitor e da pró-reitora de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciëncia e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Almada e Cristiane Henriques de Oliveira.
A visita foi ontem (13) à tarde. Os três visitantes foram recebidos pelo diretor-geral do IBC, João Ricardo Mello Figueiredo e outros membros da direção do Instituto. Todos percorreram as instalações do Departamento de Estudos e Pesquisas Médicas e de Reabilitação (DMR), em especial o setor de aulas do curso técnico subsequente de massoterapia, oferecido em parceria com o IFRJ. De lá, a comitiva se dirigiu à clínica onde os alunos do curso têm a oportunidade de estagiar quando completam os estudos.
Em seguida, os visitantes conheceram um pouco do trabalho realizado com os reabilitandos na oficina de cerâmica - outra área em que a direção do IBC pensa atuar no ensino técnico profissionalizante.
À saída da oficina, foi montada uma pequena mostra dos materiais didáticos produzidos pelo Instituto e distribuídos para instituições que trabalham com a educação de pessoas com deficiência visual. O secretário, que não conhecia ainda o Instituto, ficou impressionado com a amplitude do trabalho realizado.
O diretor-geral do IBC falou sobre a necessidade de ampliar a formação de professores na área da deficiência visual, de forma a garantir a inclusão efetiva dos alunos cegos e com baixa visão no sistema regular de ensino, coisa que ainda está longe de acontecer, segundo ele. "Em 2016, oferecemos uma capacitação aos servidores dos Institutos Federais de Brasília, Maranhão, Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro. Entendemos que precisamos dar continuidade a este projeto, estendendo-o a toda a Rede Federal", disse João, referindo-se ao Projeto Capacita Brasil.
O secretário Romero Raposo Filho reconheceu a importância do papel do Instituto e disse apoiar inteiramente a proposta da gestão de passar a oferecer o ensino médio profissionalizante. "Caberá à gente, lá na Setec, encontrar a melhor forma de tornar esse processo sustentável para o IBC, não só para que ele amplie o atendimento que já dá à pessoa com deficiência visual, como também apoiando as instituições da Rede Federal em todo o País nesta questão da inclusão", concluiu.
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