Lançada nova edição da revista Benjamin Constant
No ensino de química orgânica, os professores Claudio Roberto Machado Benite e Anna Maria Canavarro Benite falam da formação de modelos mentais de compostos orgânicos, uma dos conteúdos da disciplina de química, considerada bastante abstrata para os alunos cegos; já os professores Gabriela Andrade Logato e Yuri Yanick Oliveira e Silva apresentam um jogo de trilha em braille sobre hidrocarbonetos que pode ser jogado por alunos cegos e videntes, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem desse conteúdo.
No artigo das professoras Leila Gross e Monique Andries Nogueira, a questão da construção de imagens no ensino de pessoas cegas é ampliado para além da química e de outras disciplinas com alto grau de abstração, como física e matemática, estendendo-se a todas as demais lecionadas no ensino médio. O trabalho com imagens foi desenvolvido a partir da interação entre alunos do Instituto Benjamin Constant e do Colégio Pedro II, propiciando um ambiente escolar mais inclusivo.
Na área da matemática, os professores Rodrigo Cardoso dos Santos e Cláudia Coelho de Segadas, apresentam uma pesquisa sobre a necessidade de adaptação de gráficos e tabelas com dados estatísticos nos livros didáticos em braille, a fim de permitir que os estudantes cegos tenham acesso adequado a esse conteúdo.
Tendo como pano de fundo o envelhecimento da população brasileira, o trabalho dos pesquisadores Carlos Eduardo Teodoro Vieira e Marluce Auxiliadora Borges Glaus Leão trata da condição do idoso em nossa sociedade sob o viés do binômio cegueira e trabalho.
Por fim, o uso da comunicação alternativa tátil para crianças com deficiência múltipla sensorial fecha a edição deste volume da BC. O artigo da professora Flavia Daniela dos Santos Moreira aborda uma modalidade de comunicação que busca atingir zonas ocultas da mente de crianças, que precisam ser acolhidas e atendidas como seres em formação.
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