Caricatura e Modernismo são temas do sarau promovido pelo IBC
O projeto Sarau no Tempero da Praça trouxe para a Praça dos Ledores, ontem (11), o artista plástico Zé Andrade para falar sobre os temas, além das apresentações musicais, humorísticas e poéticas dos alunos.
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A atividade organizada pela técnica em assuntos educacionais, Maria Isabel da Silva Oliveira, foi a 7ª edição do projeto criado em 2014 e contou com a professora Marlíria Flávia Coelho da Cunha, como apresentadora e o bibliotecário Jasper Teodoro da Silva Ferreira, que disponibilizou acervo literário aos interessados.
O Diretor do Departamento de Educação (DED), Paulo Augusto da Costa Rodrigues, fez a abertura e na sequência foi dramatizado um diálogo no qual os personagens debateram a era das invenções e como estas impulsionaram o movimento modernista, ao inspirar e possibilitar diversas formas de manifestação que valorizaram a cultura popular e a identidade nacional.
O funk cantado pelo aluno Patrick, o Mc Trick, de sua própria autoria e, a paródia de um rádio jornal, desenvolvida pelas alunas Laís Manhães e Juliana Aparecida divertiram falando do cotidiano.
Zé Andrade falou sobre modernismo enquanto descrevia e explicava suas estatuetas caricatas de personalidades daquele período ou que de alguma forma tiveram relação com aquelas manifestações. As obras fizeram enorme sucesso e suscitaram vários comentários.
Ao tatear a figura de Santos Dumont, com asas, um aluno perguntou se ele era também um anjo. O artista lembrou a explicação que dera um pouco antes, de que fazer caricatura é exagerar nos detalhes, com humor que humaniza, sem agredir e que exercite a capacidade de rir e a condição de ser feliz das pessoas. “Um homem que voa possui asas”, concluíu.
Outra escultura que despertou a curiosidade dos alunos foi a do sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz segurando uma seringa. No bate-papo com Zé Andrade, a garotada conheceu um pouco mais da vida do famoso médico, incansável no combate a doenças como a peste bubônica, febre amarela e varíola na cidade do Rio de Janeiro - inclusive que ele havia sido aluno do eminente cientista francês Louis Pasteur, que dá nome à avenida onde se localiza o IBC.
Os alunos também puderam explorar os detalhes das estatuetas de outras figuras importantes da cultura brasileira, como Di Cavalcanti, Villa Lobos e Mário de Andrade. Através de sua arte e da narrativa bem humorada, Zé Andrade cativou a plateia do sarau, que terminou com muita cantoria e o tradicional lanche.
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