Mutirão de cirurgia de catarata vai operar 420 pacientes em seis dias
A ação começou hoje e vai até o sábado que vem (24).
O mutirão pretende zerar a fila de pacientes do IBC que estavam há meses esperando por esta cirurgia. Além disso, a ação marca o início da parceria entre o Instituto Benjamin Constant e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) que vai ampliar o atendimento oftalmológico para toda a população fluminense.
Ainda neste mês, deverá ser assinado o convênio que garantirá o apoio do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) ao Programa de Residência Médica do IBC tanto no que diz respeito à contratação de profissionais médicos quanto à aquisição dos insumos necessários para a realização das cirurgias e outros procedimentos.
Durante esta semana, as três salas do centro cirúrgico do IBC vão funcionar das 7 h até o fim da última cirurgia marcada para o dia. Para atingir a meta de 420 cirurgias, a equipe do Instituto recebeu o reforço de médicos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás que pertence à rede de hospitais universitários federais administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), assim como o próprio HUGG.
Na abertura do mutirão, hoje pela manhã, o presidente da Ebserh, o médico Kleber Morais, ressaltou a importância da atuação em rede dos hospitais universitários em prol da população que não pode esperar uma eternidade para ver resolvido problemas graves de saúde, como é o caso da catarata.
Também presente à solenidade, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella garantiu todo o apoio a iniciativas semelhantes e confirmou a efetivação da contratualização do serviço médico do Instituto ao Sistema Único de Saúde – fundamental para reduzir a fila de pacientes para cirurgias de catarata no município, que já ultrapassa 15 mil pessoas.
Para o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, esta segunda-feira foi histórica pois marcou o início de uma nova fase para o Programa de Residência Médica do Instituto. Ele agradeceu o apoio pessoal do ministro da Educação, José Mendonça de Bezerra Filho, para resolver os problemas que obrigaram a instituição a reduzir drasticamente o número de cirurgias nos anos de 2016 e 2017. “Vamos poder não só continuar o trabalho de excelência pelo qual somos reconhecidos, como ampliá-lo, beneficiando um número ainda maior de pessoas”, disse o diretor.
Com a contratualização pelo SUS, o IBC deixará de ter uma lista própria de pacientes e passará a atender através da fila única do Sistema de Centrais de Regulação (SISREG), que controla e regulamenta os recursos hospitalares e ambulatoriais especializados nos níveis municipal, estadual e regional. Mas de acordo com o diretor-geral do Benjamin Constant, a adesão ao SUS não mudará a rotina de atendimento ao público prioritário da Instituição, que são os seus alunos do ensino fundamental e da reabilitação.
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