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Instituto Benjamin Constant e Hospital Gaffrée e Guinle organizam mutirão de cirurgias de catarata

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A ação vai ser desenvolvida entre os dias 19 e 24 deste mês.

  • Publicado: Sexta, 02 de Março de 2018, 11h03
  • Última atualização em Sexta, 02 de Março de 2018, 11h48

Com o mutirão, o IBC espera zerar a fila de 430 pacientes que possui hoje para, só então, fazer a pactuação com o Sistema Único de Saúde (SUS).  O Instituto inaugura também uma nova fase na sua prestação de serviço médico à população,com uma forte parceria com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

Na última quarta-feira  (28), os chefes de gabinete e da Divisão de Pesquisa e Atendimento Médico, Oftalmológico e Nutricional  (DPMO) do Instituto Benjamin Constant, Érica Deslandes Magno Oliveira e Rogério Neurauter, participaram de uma reunião com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Kleber Morais; o superintendente do HUGG, Fernando Ferry, e com  o idealizador do Centro de Referência em Oftalmologia (CEROF), da Universidade Federal de Goiás (UFG), Marcos Ávila, para tratar dos detalhes do mutirão, como os insumos necessários para o atendimento, a logística e quantidade de profissionais a serem utilizados.  

O médico Marcos Ávila ressaltou a importância de mutirões como o que está sendo organizado.  " Ações como essa permitem amenizar o sofrimento das pessoas que mal conseguem enxergar por causa da catarata", disse o representante da UFG.  "O povo, que é carente, precisa de um suporte, que está em falta, e alguma coisa tem que cobrir essa carência. Esse movimento é muito positivo", concordou  o oftalmologista Giovanni Nicola,  do HUGG.

"A união de esforços dentre os profissionais que atuam na nossa rede  é uma das prioridades EBSERH", disse o presidente da empresa responsável pela gestão de 39 hospitais federais espalhados pelo País, o médico Kleber Morais.  Ele tem sido também  o principal articulador da parceria entre o IBC e o Hospital Gaffrée e Guinle e da resolução dos problemas que obrigaram o Instituto a reduzir o número de procedimentos cirúrgicos nos últimos dois anos. 

 " Com essas medidas que estão sendo tomadas, esperamos garantir  a continuidade do Programa de Residência Médica do IBC e, consequentemente, da nossa missão de atender, da melhor forma possível, quem nos procura em busca de atendimento especializado na área da deficiência visual", concluiu o médico Rogério Neurauter, chefe da DPMO/IBC.

 

Da convocação dos pacientes

Os pacientes do IBC que estão à espera de cirurgia de catarata devem esperar o contato telefônico feito pela equipe médica do Instituto.  "Não há necessidade de afobamento.  Todos serão informados sobre o que precisam fazer", tranquilizou a chefe de gabinete do Instituto, Érica Deslandes.  

Érica se referiu especialmente aos pacientes da fila de cirurgia que estão com o exame de risco cirúrgico já vencido.   "Estamos ainda acertando os últimos detalhes de como os novos exames de risco cirúrgicos serão feitos.  Sabemos apenas que essas pessoas serão atendidas pelos médicos do Hospital Gaffrée e Guinle.  Mas o importante para quem estiver nessa situação é aguardar as instruções da nossa equipe, o que deverá acontecer nos próximos dias", explicou.

 

 

 

 

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