Instituto Benjamin Constant é destaque no 6º Fórum de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva
O diretor-geral do Instituto, João Ricardo Melo Figueredo compartilhou as experiências do IBC na educação especializada em deficiência visual.
O Fórum está sendo realizado pelo Instituto Federal de Brasília, dentro da programação do Encontro Nacional de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – o Conecta IF 2017, que reúne alunos e professores dos 38 Institutos Federais de Educação instalados em todos os estados, num total de 562 unidades/campi.
A abertura do IncluIF, como é chamado o Fórum, foi na última terça-feira (19), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, com a participação de autoridades dos três poderes da República, além de representantes de organizações públicas e privadas de todo o País, que atuam no atendimento às pessoas com deficiência, com destaque para as duas únicas instituições federais de ensino dedicadas a atender esse público - o Instituto Benjamin Constant (IBC) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
O IncluiIF está sendo também uma oportunidade de as direções das duas instituições estreitarem os laços para melhor atender às pessoas com surdocegueira, atendidas pelas duas instituições - sendo que enquanto o Benjamin Constant recebe os adultos, o Ines concentra o trabalho no atendimento a crianças. Para o diretor-geral do Ines, Marcelo Cavalcante, é fundamental a integração entre as duas instituições. “Pretendemos fazer no próximo ano um encontro entre os profissionais do INES e do IBC para entender questões técnicas sobre o assunto e, ainda este ano teremos um congresso em outubro sobre surdocegueira”, informou.
No seu discurso, o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, enfatizou a importância de se realizar um evento específico para tratar da inclusão nos institutos federais. “Incluir começa na família, depois a escola e por fim o mundo do trabalho e nestes dois últimos espaços é que a Rede Federal está”, explicou.
Como uma das instituições parceiras do evento, o IBC teve também um espaço especial para compartilhar experiências na educação de pessoas cegas, com baixa visão e surdocegueira e também para contar a história da instituição – da luta do jovem brasileiro José Álvares de Azevedo em fundar uma escola nos mesmos moldes do Real Instituto dos Meninos Cegos de Paris, até os dias de hoje. Os participantes do evento conheceram um pouco da atuação do IBC tanto no ensino fundamental regular como também na reabilitação de jovens e adultos que perderam a visão no decorrer da vida.
O IncluiIF termina amanhã (23), assim como toda a programação do ConectaIF 2017.
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