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Oficina de Áudio-Descrição atrai diferentes profissionais

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Locutores, professores, cineasta e guia tirístico participaram da oficina realizada ontem (13), no IBC.

  • Publicado: Quarta, 14 de Junho de 2017, 12h56
  • Última atualização em Quarta, 21 de Junho de 2017, 10h44

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A oficina, que recebeu 15 participantes, foi ministrada pela professora Nadir da Silva Machado e teve o professor Vitor Alberto de Silva Marques como consultor com deficiência visual. Nas oito horas de aulas teóricas e práticas os alunos conheceram  o trabalho do áudio-descritor e do consultor cego, as fases do processo de áudio-descrição , as principais regras e técnicas do serviço e, ainda, elaboraram roteiros de imagens estáticas e dinâmicas.

O objetivo da oficina é sensibilizar sobre a importância da áudio-descrição e despertar o interesse para os cursos de formação na área, como os  de áudio-descritores e de consultores, explicaram Nadir e Vitor Alberto.

Para os locutores Roosevelt Coutinho e Silva Dantas, Tamara Hass Ribeiro e Vitor Medina da Cunha, o objetivo foi conquistado. Todos já vislumbram na atividade um mercado de trabalho pouco explorado e a vivência confirmou a possibilidade de incluir a áudio-descrição em diversos projetos.

Isabela Fontes vai mais longe, literalmente, em suas expectaticas. Ela, que mora no Rio de Janeiro (RJ) e é voluntária na Coordenação do Livro Falado, setor de produçao de audiolivros do IBC, projeta trabalhar como guia turística em Taubaté (SP), cidade dos pais, acrescentando a áudio-descição nos pacotes de seus passeios, que podem incluir atividades culturais, contemplativas e radicais. "Desejo oferecer a áudio-descriçao para as pessoas com deficiência visual, tornando mais atraentes o rapel, o rafting, a tirolesa e as caminhadas", comentou animada a empreendedora.

A professora Vicentina Maria Gaspar de Oliveira, vice-diretora do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais de Brasília (CEEDV),  informou que o primeiro profissional do Centro a se capacitar na área foi o professor Fernando Rodrigues, que fez o Curso de Consultor com Deficiência Visual. Segundo ela, o professor adorou o curso e começou a trabalhar na área. Agora foi a vez dela de se capacitar com o objetivo de montar uma equipe de áudio-descrição na unidade na qual trabalha.

Camila Vasconcellos Werhahn, que faz closed caption (legendas) na Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP), está se preparando para atuar com a áudio-descrição.  Já a cineasta Érica Cristina Santos da Silva quer o documentario que esta finalizando com audio-descrição e veio buscar detalhes.

Vitor Medina falou que adorou as contribuições do Vitor Alberto. "Passamos a perceber com meu xará a necessidade de informações que sequer identificamos.", comentou agradecido e bem à vontade com a acolhida recebida no IBC.

 

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