Curso de Educação Precoce beneficia centenas de alunos
Termina hoje (9) a capacitação do IBC para professores do DF, MA, PA, RJ, RS e SE.
Links relacionados:
As professoras Maria Rita Campello Rodrigues, Patrícia Soares de Pinho Gonçalves e Gabrielle de Oliveira Camacho Soares apresentaram, em 40 horas de aulas práticas e teóricas, as principais causas da perda de visão. Elas orientaram também como a família e os profissionais da educação devem estimular o desenvolvimento das crianças, promovendo melhores condições para a educação infantil do aluno com deficiência visual.
O curso que, recebeu 21 profissionais de educação, beneficiará indiretamente centenas de alunos com deficiência visual, conforme os depoimentos dos professores,alguns vindos de outros estados brasileiros.
A professora Alessandra Christina Muniz de Oliveira, de Marabá (PA), que atua no Centro de Atendimento Pedagógico para Pessoas com Deficiência Visual (CAP/DV), disse que os conhecimentos adquiridos serão utilizados na educação dos 75 alunos que atende no contraturno escolar em sua cidade; Larissa Maria Vitor Dourado, professora em São Luís (MA), informou que o Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual do Maranhão (CAP-MA) presta suporte para 217 municípios. Já sua colega, a formadora pedagógica D'layne Giordana Pereira Soares, disse que disseminará os conhecimentos adquiridos nas capacitações de que participar de agora em diante.
A professora Carla Castro, de Brasília (DF), contou que o Programa de Educação Precoce da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que está completando 30 anos, também vai se beneficiar com a capacitação. Segundo ela, o serviço abrange 19 escolas públicas, com cerca de 200 alunos com deficiência visual atendidos nos Centros de Ensino Especial (CEE). A professora Ingrid Carvalho, é uma das professoras que atuam no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), onde há pelo menos 100 alunos inscritos.
Também de Brasília, a transcritora de braille do Senado Federal, Maria Gorette de Oliveira Gomes Pinto, falou que o interesse no curso foi motivado pela necessidade de compreender a situação enfrentada pelas famílias que procuram apoio na legislação, para melhor instruí-las. Em Passo Fundo (RS), segundo os professores da Associação Passofundense de Cegos (APACE), Nataniel Borba e Claudia Colombelli de Oliveira, a instituição possui 200 associados que participam de mais de 20 atividades. Eles contaram que a Associação planeja implantar uma escola para atuar nos anos iniciais da educação infantil, disseram esperançosos.
O Estado do Rio de Janeiro também enviou professores para se capacitarem no curso, como as professoras Agnéia Eccard de Souza, que ensina oito alunos com deficiência visual no Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado de Itaguaí; Adriana Rezende Perissé, da Escola de Educação Infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Márcia Regina Barçante Ladvocat Cintra, da Escola Municipal Paulo Freire, em Petrópolis.
"Quando recebi o primeiro aluno com deficiência visual veio a necessidade de me preparar", contou Adriana. Já a professora Márcia contou que para atender seus 60 alunos com deficiência visual tem mantido um diálogo constante com os profissionais do IBC. "Todos os professores da escola já fizeram alguma formação aqui na Instituição", informou.
Redes Sociais