Servidores e reabilitandos participam de palestra sobre a violência contra a mulher
Evento também faz parte das comemorações aos 10 anos de promulgação da Lei Maria da Penha
![A subsecretária executiva de Programas e Ações Temáticas da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Rio de Janeiro, Kátia Lôbo, explica os detalhes das leis de proteção à mulher, ao lado da diretora do Depto. de Pesquisas Médicas e de Reabilitação, Rosane de Menezes Pereira.](/images/imagem/DMR/GERAIS_DO_DEPARTAMENTO/2016/palestra_lei_maria_da_penha600px.png)
Dentro das festividades que marcam os 162 anos do IBC, foi promovida nesta terça-feira (13) uma palestra sobre a legislação de proteção à mulher – em especial, sobre a Lei Maria da Penha, que no último dia 7 de agosto completou 10 anos de promulgação.
Ao longo de duas horas, a subsecretária executiva de Programas e Ações Temáticas da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do município do Rio de Janeiro, Kátia Lôbo, caracterizou os tipos de violência abrangidos pela legislação (sexual, patrimonial, moral, psicológica e física) e apresentou os instrumentos que existem hoje para proteger a mulher abusada.
Segundo ela, o município do Rio de Janeiro conta hoje com o Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga (CEAM), que oferece gratuitamente atendimentos social e psicológico, além de orientação jurídica para as mulheres em situação de vulnerabilidade por causa da violência doméstica. “Em caso de risco iminente de morte, tanto a mulher como os filhos são encaminhados para a Casa Cora Coralina, que na verdade é um abrigo seguro e sigiloso”, completou.
A SPMRio também conta há seis meses com as Casas da Mulher Carioca, instaladas nos bairros de Realengo e Madureira. Além do apoio jurídico e dos atendimentos psicológicos e social, as mulheres recebem orientações sobre saúde, participam de projetos culturais e de cursos de qualificação profissional.
Depois da palestra, houve espaço para perguntas e reflexões sobre o papel de todos no combate à violência contra a mulher. “Antigamente se dizia que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Pois hoje dizemos que nesse tipo de briga nós e o Estado somos a colher e não podemos mais nos omitir. Ninguém precisa se expor. Basta ligar para o número 180 e fazer a denúncia anonimamente”, explicou Kátia Lobo, que prometeu para breve a edição em Braille das Leis Maria da Penha e do Feminicídio.
Para a diretora do DMR, Rosane Menezes, o IBC estará sempre aberto a eventos da SPMRio. “Temos que estimular os debates sobre esse assunto, dar informações, enfim, fazer a nossa parte para reduzir os casos de violência não só contra a mulher especificamente, como contra os idosos, crianças, etc”, concluiu.
Para saber mais sobre a rede protetiva à mulher da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, é só acessar:
Redes Sociais