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IBC celebra 167 anos em evento on line

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 A solenidade contou com a participação do ministro da Educação, professor Milton Ribeiro.

  • Publicado: Segunda, 20 de Setembro de 2021, 15h08
  • Última atualização em Segunda, 20 de Setembro de 2021, 16h16
descrição: foto da tela de um computador logado no YouTube.  À esquerda, ocupando a maior parte da tela, o ministro da Educação, Milton Ribeiro; à direita, na vertical, cinco retângulos contendo a imagem de três homens e duas mulheres (de cima para baixo: a jornalista do IBC, Marília Estevão; o diretor-geral do IBC, João Ricardo Figueiredo; João Batista Botelho (IFMA); Júlio Page (IFRJ) e Indira Cardoso, intérprete de Libras do IBC).
Pelo segundo ano consecutivo, as medidas de prevenção à covid-19 impediram a realização da tradicional comemoração no Teatro Benjamin Constant.

O ministro Milton Ribeiro fez o discurso de abertura, demonstrando sua admiração pelo trabalho desenvolvido há 167 anos pelo Instituto Benjamin Constant, pelo pioneirismo e relevância na história da educação especializada no Brasil para cegos e pessoas de baixa visão. Ele elogiou a dedicação dos servidores e funcionários e destacou os pilares que sustentam o IBC – educação, arte, cultura, trabalho, cidadania, saúde, inovação e disseminação de conhecimento.

Considerando toda essa importância, nós, do MEC, estamos trabalhando para que o IBC possa fazer parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ampliando seu raio de ação”, anunciou o ministro, que prometeu conhecer as instalações do Instituto em breve. “Tenho muito orgulho de, como ministro da Educação, fazer parte da história do IBC”, completou.

O diretor-geral, professor João Ricardo Melo Figueiredo, agradeceu a presença do ministro e o empenho dele na transformação institucional do Instituto Benjamin Constant. “Como centro de referência na educação especializada, é fundamental estarmos no mesmo patamar das outras instituições federais de ensino para que possamos oferecer um serviço ainda mais qualificado à sociedade”, afirmou, lembrando que as portas do IBC estarão abertas para a futura visita do titular do MEC.

A solenidade, apresentada pela jornalista e assessora da Direção-Geral, Marília Estevão, contou com a presença da chefe de gabinete do IBC, Érica Deslandes Magno Oliveira; da também assessora da Direção-Geral, Maria da Glória de Souza Almeida, e dos diretores Luigi Amato Bragança Amorim (Dep. de Educação); Elise de Melo Borba Ferreira (Dep. de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão); Jefferson Gomes de Moura (Dep.Técnico-Especializado); José Tadeu Madeira (Dep. de Estudos e Pesquisas Médicas e Reabilitação) Maria Odete Santos Duarte (Dep. de Planejamento e Administração).

O evento contou também com a participação do pró-reitor e Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Flávio Demarco; do pró-reitor de Extensão substituto do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ)Júlio Page, além do chefe do Departamento de Direitos Humanos e Inclusão Social do Instituto Federal do Maranhão, João Batista Cardoso Botelho.

 

Homenagens

Como é tradição nas festas de aniversário do IBC, a deste ano também foi rica em homenagens, começando pela equipe do judô paralímpico. Os atletas paralímpicos Wlians Araújo e Karla Cardoso, o sensei deles, Antônio Luis de Sousa Júnior e o coordenador do Programa de Alto Rendimento do IBC, professor Fábio Brandolim, que já haviam sido homenageados pela manhã em uma solenidade simples realizada na sala do dojô, participaram da live. Eles falaram sobre a participação deles na paralimpíada de Tóquio e sobre os planos para o futuro — a retomada dos treinamentos para as próximas competições.

Já os professores Antônio Júnior e Fábio destacaram a importância do esporte para o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo das crianças cegas e com baia visão. "Não podemos esquecer também que o esporte tem um viés de inclusão social. Tendo oportunidade, a pessoa cega pode ser livre para fazer o que quiser”, afirmou o professor Fábio.

O papel dos voluntários do IBC também foi ressaltado na solenidade, com a exibição do vídeo da homenagem prestada ao mais antigo voluntário em atividade na instituição: o Dr. Hélder Alves da Costa Filho, oftalmologista do Programa de Residência Médica. Ele recebeu das mãos do diretor-geral livro e medalha do IBC, num reconhecimento mais do que merecido pela sua dedicação há mais de 30 anos ao Instituto.

O evento contou ainda com a presença das estudantes da educação básica Luany Katlyn Pereira de Melo, da turma 802, de Maria Paula Santos, da turma 902; da aluna Maria Edna Cruz Trindade, da primeira turma do mestrado em ensino na temática da deficiência visual – o primeiro da América Latina; e de Edison Ribeiro da Silva, representante dos alunos dos cursos de formação oferecidos pelo Departamento de Estudos e Pesquisas Médicas e de Reabilitação.

A solenidade incluiu apresentação da música “Olhos coloridos”, pelos alunos da reabilitação que integram o grupo musical Ponto de Vista, sob a coordenação dos professores Caroline Camargo, Denis Martino e Vanessa Zardini. O vídeo foi produzido com cada participante em sua casa, respeitando o isolamento social

Por fim, a professora Luciana Barros, representante da Coordenação de Livro Tátil, divulgou as obras finalistas do terceiro concurso nacional do livro tátil e apresentou suas autoras: 1° lugar - Vamos contar? Allons-nous compter?, de Ana Claudia Andrade; 2° lugar - Passeando pelo pátio, de Fernanda Cristina Falkoski; 3° lugar - Onde está o gato?, de Roberta Karina Imaniche, com ilustração de Leandra Prado; 4° lugar - Titi, um coelho atrapalhado na cozinha, de Rosana Rezende Arguelho Gesumino; 5° lugar - Um amigo, um amor, de Elizete Lisboa, com ilustração de Carol Azevedo. Os livros participarão da etapa internacional do Prêmio Typhlo&Tactus, em Padova, Itália, promovido pela instituição francesa Les Doigts qui Rêvent (“Os dedos que sonham”) o IBC foi escolhido para organizar a versão nacional da seleção.

 

Passado glorioso e futuro promissor

Em seu discurso de encerramento, o diretor-geral do IBC falou da importância de se acreditar no potencial dos alunos – sejam eles da educação infantil, profissional ou de reabilitação –, e de apoiar os pais e responsáveis a fazerem o mesmo. “É fundamental que nunca deixemos de sonhar, de acreditar que possamos realizar nossos sonhos. Foi assim, ao criamos o Programa de Alto Rendimento, levando atletas para as Paralimpíadas; quando passamos a oferecer cursos técnicos/profissionalizantes, em parceria com o Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro, e, mais recentemente, quando lançamos o nosso primeiro mestrado”, declarou o professor João Ricardo.

Segundo o diretor, o IBC ainda tem muito a trilhar, buscando sempre o desenvolvimento institucional e o processo de inclusão efetivo das pessoas com deficiência visual. “Ficamos muitos felizes em saber que o MEC está buscando incluir o IBC na rede federal. Mas, antes, precisamos trabalhar na transformação do Instituto em autarquia, assim como já são as universidades, institutos federais, Colégio Pedro II. E isso só pode acontecer a partir da aprovação de um projeto de lei”, explicou, informando que nesta terça-feira (21), uma audiência pública discutirá o assunto, em Brasília.

O evento será realizado de forma virtual, às 14 horas, e a participação do maior número de pessoas será essencial para que o projeto entre na pauta de votação da Câmara dos Deputados. “Já sonhamos bastante, já realizamos muito, mas continuaremos sonhando e realizando ações que se traduzam em melhores condições de ensino e de inclusão para as pessoas cegas e de baixa visão”, finalizou.

A live de aniversário foi transmitida pelo Youtube e contou com o recurso de audiodescrição para os internautas cegos, a cargo da professora Nadir Machado, e interpretação em libras para internautas surdos, com o professor Ivan Finamore e a intérprete de libras Indira Cardoso.

Caso você queira ver ou rever a live, acesse o canal do IBC no Youtube.

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