IBC lança sua política de extensão e se prepara para novos voos
O documento é fundamental para a consolidação do IBC como instituição de ensino superior por determinar as bases da aplicação prática dos conhecimentos construídos nas atividades de ensino e pesquisa.
A política foi publicada pela Portaria nº 6, de 28 de abril de 2021, depois de cinco meses de trabalho da comissão designada pela Direção-Geral, vinculada ao Departamento de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (DPPE), mas com representantes de todos os demais departamentos e do próprio gabinete do diretor-geral.
No processo de elaboração do documento, as sete servidoras incumbidas do trabalho se debruçaram sobre os regulamentos dos mais reconhecidos institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ouvindo ex-dirigentes que passaram pela experiência de implantar o ensino superior em suas respectivas instituições — tudo isso sem esquecer das peculiaridades do Instituto Benjamin Constant, com seus 166 anos de experiência na educação especializada.
“Até concluirmos o trabalho, nossas manhãs de quinta-feira foram de muita discussão pelo Google Meet para que o documento tivesse o DNA do IBC e não fosse um simples copiar/colar do regulamento de outras instituições e acho que conseguimos isso”, disse a professora Rafaela Lupetina, representante do Departamento de Educação na comissão.
De acordo com a especialista em políticas públicas, Jeane Gameiro Miragaya, servidora que presidiu a comissão, a principal preocupação do grupo foi a construção de uma política de extensão que contribuísse para o fortalecimento e desenvolvimento do IBC, como uma instituição pública de excelência, com atuação local, nacional e internacional, nas questões relacionadas à deficiência visual, conforme visão indicada no Plano Estratégico Institucional.
“Espera-se que a política possa trazer maior visibilidade ao IBC e estimular novas articulações com a comunidade externa, por meio de cada uma das oito ações de extensão relacionadas no documento, que contemplem a produção e a aplicação do conhecimento na área da deficiência visual produzido por esta instituição”, concluiu Jeane.
São exatamente essas oito ações de extensão o novo foco do DPPE neste momento. “Nossa meta agora é criarmos as normas complementares para cada uma delas. Isto já está sendo providenciado com o máximo de empenho, mas não sabemos exatamente quando todas estarão concluídas. Porque a urgência em deixar nossa política de extensão completa não pode comprometer a qualidade dessa outra etapa do trabalho”, explicou a diretora do DPPE, Elise de Melo Borba Ferreira, que não poderia estar mais satisfeita com o resultado do trabalho da comissão. “Este foi um dos melhores regulamentos produzidos aqui no IBC e parabenizo a todas as servidoras que se esforçaram para elaborá-lo”, disse.
Na opinião do diretor-geral do Instituto, João Ricardo Melo Figueiredo, a aprovação da política de extensão do IBC pelo Conselho Diretor vem em um momento crucial para os planos de expansão acadêmica da Instituição, que inicia seu mestrado neste segundo semestre — sem falar na importância das ações de extensão para a sociedade.
“A política de extensão traz um avanço ao IBC, pois fortalece nosso compromisso a sociedade, na medida que suas ações levam nosso conhecimento institucional para fora dos muros do Instituto, ajudam a formar profissionais mais qualificados na educação de pessoas com deficiência visual e fortalecem nossos processos de pesquisa na instituição”, completou o diretor.
Comissão elaboradora do documento:
Jeane Gameiro Miragaya (presidente, DPPE)
Bianca Della Líbera da Silva (DPPE)
Grasielle Lopes Menezes da Fonseca (DTE)
Márcia Lins Abade (DMR),
Raffaela de Menezes Lupetina (DED)
Thaís Gabriel Pincigher Silva (DPA)
Marília Amaral de Moura Estevão Tavares (gabinete da Direção-Geral)
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