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Legislação de proteção à mulher será acessível aos cegos

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O IBC vai realizar a transcrição, para o Braille, das Leis Maria da Penha e do Feminicídio

  • Publicado: Terça, 19 de Julho de 2016, 21h00
  • Última atualização em Segunda, 19 de Junho de 2017, 10h20

 A parceria do IBC com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres foi definida hoje (20), na reunião entre a assessora da Direção-Geral do IBC, Maria da Glória de Souza Almeida, a coordenadora de Comunicação da SPM-Rio, Cida Santos e a jornalista Melissa Ornelas, também da Secretaria.

Segundo Cida Santos, a necessidade de dar acessibilidade às mulheres cegas aos mecanismos de assistência e proteção contra a violência doméstica e familiar ficou evidente a partir das denúncias que a SPM-Rio tem recebido de casos de abuso sofrido por essas mulheres que constam no Dossiê Mulher 2016, divulgado recentemente pelo Instituto de Segurança Pública, do governo do Estado do Rio de Janeiro.

“Este será o primeiro material da SPM-Rio acessível a cegos. A partir de agora, a transcrição para o Braille dos documentos públicos passará a ser a regra, disse Cida Santos. Segundo ela, uma parceria semelhante foi firmada com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). “Iremos produzir seis programas sobre os conteúdos das Leis Maria da Penha e do Feminicídio na Língua Brasileira de Sinais para que eles sejam também conhecidos pelas pessoas surdas”, completou.

Na reunião ficou acertada também a realização de uma palestra sobre as duas leis e também sobre os direitos da mulher durante a semana comemorativa ao aniversário do IBC, em setembro. A palestra será dada pela subsecretária de Ações Temáticas da SPM-Rio, Kátia Lobo.

A professora Maria da Glória elogiou a iniciativa da Secretaria, dizendo esperar que ela sirva de exemplo para todas as instituições públicas e privadas. “Ter acesso a informações tão básicas como essas são fundamentais para o exercício da cidadania pela pessoa cega, mas isso é só o primeiro passo. É preciso continuar nesse processo, fazer com que a inclusão faça parte da rotina das instituições”, disse a professora.

Para se informar sobre os dados do dossiê, clique em Dossiê Mulher 2016

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