IBC sedia encontro de dirigentes dos CAPs e NAPPBs de todo o Brasil
O evento, promovido pelo Ministério da Educação, começou hoje (26) e vai até a próxima sexta-feira (29).
Ao todo, participam do encontro cerca de 150 pessoas — 110 dirigentes dos Centros de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAPs) e dos Núcleos de Apoio Pedagógico e Produção Braille (NAPPBs), além de profissionais do IBC e de outras instituições ligadas à educação especializada na área da deficiência visual.
Estiveram presentes à abertura a diretora de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp/MEC), Nídia Regina Limeira de Sá, e a coordenadora-geral substituta do Programa do Livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Lívia Delfino da Costa.
As convidadas foram recebidas pelo diretor-geral do Instituto Benjamin Constant, João Ricardo Melo Figueiredo (foto ao lado). Ele abriu os discursos da solenidade, elogiando a atuação do Ministério da Educação na defesa da educação especializada na área da deficiência visual.
“Claro que a inclusão social na escola é fundamental. O acolhimento dos alunos com deficiência visual e a convivência com os demais é muito importante. Mas precisamos avançar muito na inclusão no ensino, dando a estes estudantes as condições de aprender como aqueles que enxergam. Por isso, é necessário que eles tenham um atendimento que possibilite isso”, disse João Ricardo.
A representante do FNDE falou sobre a importância de receber feedbacks dos diretores dos CAPs e NAPPBs sobre a qualidade dos livros do Programa Nacional do Livro Didático voltados ao público com deficiência visual. Recentemente, o Programa foi reestruturado e passou a oferecer os livros em um formato que atende, concomitantemente, cegos e com baixa visão. “Encontros como esse são muito ricos para nós, do PNLD. Esperamos contar com a ajuda de vocês para melhorarmos cada vez mais o material que produzimos”, disse Lívia.
A diretora da Semesp, Nídia Limeira de Sá, concordou com Lívia e disse que o cuidado com a qualidade dos livros do PNLD é fundamental, haja vista o alto custo do investimento feito no Programa. Sobre o panorama atual da educação especializada no Brasil, Nídia disse reconhecer os avanços trazidos pela Política Nacional de Educação Especial, de 2008. Contudo, ela disse que é preciso avançar para dar mais efetividade às ações de inclusão.
“Em breve, ainda nesse ano, o Ministério da Educação vai lançar a Política Nacional de Educação Especial Equitativa, Inclusiva e ao Longo da Vida”, que já vinha sendo estudada e largamente debatida há três anos e que esperamos colocar em prática o mais rapidamente possível para que as pessoas com deficiência continuem a ser incluídas, mas com condições de aprenderem como as demais”, disse a diretora da Semesp.
Ao final da fala, ela deu posse aos novos membros da Comissão Brasileira do Braille — dentre eles, a professora Geni Pinto de Abreu, representante do IBC.
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