Deficiência visual - como detectar
Indicadores mais comuns que podem sugerir uma investigação oftalmológica:
-
Irritações crônicas nos olhos, indicadas por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas;
-
Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura;
-
Esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto quando se olham objetos distantes;
-
Excessiva cautela no andar, correr raramente e tropeçar sem razão aparente;
-
Desatenção anormal durante realização de trabalhos escolares;
-
Queixas de enevoamento visual e tentativas de afastar com as mãos os impedimentos visuais;
-
Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivo depois de um prolongado e atento trabalho visual;
-
Pestanejar excessivamente, sobretudo durante a leitura;
-
Segurar habitualmente o livro muito perto, muito distante ou em outra posição enquanto se lê;
-
Inclinar a cabeça para um lado durante a leitura;
-
Capacidade de leitura por apenas um período curto de cada vez;
-
Fechar ou tampar um olho durante a leitura.
O deficiente visual pode ser educacionalmente cego ou com baixa visão.
É considerado cego aquele que apresenta desde ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Sua aprendizagem se dará através da integração dos sentidos remanescentes preservados. Terá como principal meio de leitura e escrita o sistema Braille. Deverá, no entanto, ser incentivado a usar seu resíduo visual nas atividades de vida diária sempre que possível.
É considerado com baixa visão aquele que apresenta desde a capacidade de perceber luminosidade até o grau em que a deficiência visual interfira ou limite seu desempenho. Sua aprendizagem se dará através dos meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais.
As patologias que levam à deficiência visual incluem, principalmente, alterações das seguintes funções visuais: visão central, visão periférica e sensibilidade aos contrastes.
Regina Célia Gouvea Lázaro - Chefe da Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação do Instituto Benjamin Constant
Redes Sociais