Revista Brasileira para Cegos Ano LXXIII, n.o 537, abril/junho de 2015 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada na Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4458 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Ana Paula Pacheco da Silva Daniele de Souza Pereira João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Regina Célia Caropreso Revisão Karine Vieira Pereira Paulo Felicíssimo Ferreira Colaboração Larissa Lima Barcellos Maria Luzia do Livramento Marlene Maria da Cunha Sabrine Tonasso Assis Transcrição conforme as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006.

¨ I Distribuição gratuita consoante a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de Setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ ?itemid=381~,

¨ III Sumário Editorial :::::::::::::: 1 Desperdício de alimentos no Brasil :::::::::::: 6 Quem sabe dizer "não" vive mais feliz e ganha o respeito dos outros :::::::::::::::: 17 Pensamentos :::::::::::: 27 No Mundo das Artes Glauco Cerejo ::::::::: 29 Maravilhas do Mundo Bonito ::::::::::::::::: 35 Memória Titulares do Ritmo :::: 40 Direitos de Todos ::::: 58 Acessibilidade e Inclusão ::::::::::::: 78 Nossa Casa :::::::::::: 94 Vida e Saúde :::::::::: 98 RBC Informa :::::::::: 103 Culinária :::::::::::::: 106 Humor :::::::::::::::::: 115 Espaço do Leitor :::::: 118 Vocabulário :::::::::::: 118 Editorial O art. 6º da Constituição Federal do Brasil consagra o trabalho como um dos direitos sociais dos cidadãos. Contudo, a realidade do aproveitamento das pessoas com deficiência pelo mercado formal de empregos tem mostrado uma realidade bem diferente. O empresariado brasileiro, em geral, ainda não consegue acreditar que estas pessoas possam ser produtivas, ou seja, o deficiente é olhado como destituído de qualquer atributo que o capacite, anulando assim sua competência laborativa. Além do preconceito do empregador e dos futuros colegas de profissão, a maioria das empresas não tem acessibilidade arquitetônica (portas alargadas, rampas, pisos táteis, escadas com corrimões e degraus fechados, etc.). Quanto aos postos de trabalho, não possuem (e raras vezes se dispõem a adquirir) programas mais acessíveis, leitores e/ou ampliadores de tela. Outrossim, tendo em vista que, sobretudo num mundo altamente técnico como o de hoje, o grau de empregabilidade é proporcional ao nível de qualificação do candidato, torna-se inadiável que as instituições representativas dos diversos segmentos de pessoas com deficiências sejam pressionadas, por solicitações formais (e-mails, abaixo-assinados), a oferecer mais e melhores cursos de capacitação profissional. Neste sentido é possível, ainda, requerer ao CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) do município correspondente sua inserção na rede de políticas sociais nos cursos do Pronatec ou quaisquer outros de qualificação para o trabalho. Aqui, um aspecto legal deve ser levantado, para esclarecimento de quantos venham a necessitar dele. Com a publicação, em 07/12/1999, da Lei n.o 8.742, Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), efetivava-se o previsto na alínea V do art. 203 da Constituição e era criado o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo destinado às pessoas com deficiência ou idosas desprovidas de recursos econômicos para sua manutenção, o que implicava a suspensão permanente deste para quem viesse a ter qualquer rendimento mensal. No entanto, a Lei n.o 12.470, de 31/08/2011, acresceu à Lei n.o 8.742 o art. 21-A, transcrito no próximo parágrafo e segundo o qual a perda do emprego ou de qualquer tipo de remuneração permite o retorno à condição de beneficiário do plano, com regulamentação confirmada pelo Decreto n.o 7.617, de 17/11/2011, e aplicabilidade normatizada pela Portaria Conjunta SPS/INSS/ /SNAS n.o 2, de 19/09/2014. "Art. 21-A. O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual. (Incluído pela Lei n.o 12.470, de 2011) §1º Extinta a relação trabalhista ou a atividade empreendedora de que trata o caput deste artigo e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito a qualquer benefício previdenciário, poderá ser requerida a continuidade do pagamento do benefício suspenso, sem necessidade de realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o período de revisão previsto no caput do art. 21. (Incluído pela Lei n.o 12.470, de 2011) §2º A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. (Incluído pela Lei n.o 12.470, de 2011)." Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Desperdício de alimentos no Brasil O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Anualmente, a quantidade acumulada é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. O problema do desperdício no Brasil não se concentra no consumo, responsável por 10% das perdas. O maior índice está no manuseio e no transporte (50%), segundo estudo da Embrapa. Antonio Gomes, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, afirma que o transporte, o manuseio e a forma de comercialização de alimentos “in natura” no Brasil, a granel, são inadequados. “O Brasil está muito atrasado em práticas para reduzir as perdas”, afirma Walter Belik, professor titular de economia agrícola da Unicamp e um dos autores do estudo mais recente da ONU. Entre as mudanças sugeridas pelos especialistas para reduzir o desperdício nesse estágio da cadeia estão cargas refrigeradas para o transporte de frutas e verduras (ou pelo menos o transporte à noite, quando há menos luz e calor) e o fim das caixas de madeira para os perecíveis. “Não é possível higienizá-los de forma adequada. Um fruto com fungo transportado ali pode contaminar muitos outros que serão levados no mesmo local posteriormente”, diz Belik. No caso de cereais e grãos, são necessários investimentos maiores e mudanças estruturais. A principal causa das perdas está no transporte da safra por caminhões. Transporte Segundo Antonio da Luz, economista-chefe do sistema Farsul (Federação Agricultura do Rio Grande do Sul), a única forma de reduzir o desperdício de grãos e cereais é aumentar de maneira significativa a participação do modal hidroviário na matriz de transportes. “Um caminhão não foi feito para percorrer 2.000 quilômetros com soja”. Ele compara o transporte no Brasil e nos EUA, que produz volume semelhante. Enquanto 60% da oleaginosa são transportados por hidrovia nos EUA, no Brasil esse percentual é de apenas 11%. Além dos grãos que caem das carretas durante os longos trajetos, o economista calcula as perdas financeiras. Enquanto um produtor de soja (EUA) gasta US$100 por tonelada para percorrer 2.149 quilômetros até o porto de Nova Orleans e colocar a sua soja em Xangai, o agricultor de Sorriso (MT) tem uma despesa de US$157 por tonelada, considerando um trajeto menor até o porto de Santos, de 1.900 quilômetros. Em mercadorias, a diferença de infraestrutura e de custos entre o Brasil e os Estados Unidos causa ao produtor mato-grossense uma perda de sete sacas de 60 quilos de soja por hectare -- o equivalente a 14% da produtividade média no estado, de 50 sacas/hectare. “Nós tratamos todo esse gasto a mais do produtor brasileiro como desperdício. E os esforços para reduzi-lo

ainda estão muito longe do que é necessário”, afirma Luz. Banco de Alimentos Fundado em 1988, a partir de uma iniciativa pioneira da economista Luciana Chinaglia Quintão, o Banco é uma associação civil com o objetivo de minimizar os efeitos da fome e combater o desperdício de alimentos, permitindo que um número maior de pessoas tenha acesso à alimentação básica e de qualidade e em quantidade suficiente para uma dieta saudável e equilibrada. A distribuição possibilita a complementação alimentar a todas as pessoas assistidas pelas 43 instituições cadastradas no projeto. Desde janeiro de 1999 até maio de 2014, o Banco arrecadou 5.434.171,38 quilos de alimentos, que serviram de base para 51.102.524 refeições, que beneficiam diariamente mais de 22 mil pessoas (entre crianças, jovens, adultos e idosos), evitando um imenso desperdício. Luciana conquistou, em 2002, o Prêmio PNBE de Cidadania, na categoria “Entidade de Destaque” (ação desenvolvida pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais oferecido a empresas, pessoas ou entidades que se destacaram por seus relevantes atos de cidadania nas mais diferentes áreas da sociedade). Saiba mais a respeito desse projeto tão arrojado e de que maneira é possível colaborar! P: Como surgiu a ideia de criar um Banco de alimentos brasileiro? R: Eu tinha 30 e poucos anos e a grande convicção de que somos nós -- com nossos pensamentos e ações (ou inações) -- os pilares invisíveis de qualquer sistema social. O abandono é uma realidade que sempre cortou o meu coração. Somos um país tão rico, mas com muitas crianças sofrendo, passando por injustiças e forjando o próprio destino pelo desamparo social. Foi em meio a esse inconformismo e consciência que tive a ideia de dar vida à ONG: uma iniciativa para pontuar e combater tanta fome, dando o exemplo de que, para mudar algo, é preciso participar. P: Qual era o cenário do Brasil naquele ano? R: Em 1998, tínhamos mais de 50 milhões de pessoas vivendo, mensalmente, com metade de um salário mínimo e um contingente de 27 milhões de indigentes, isto é, pessoas subnutridas e sem nenhum tipo de renda. P: Quais são as principais atividades do Banco? R: Alimentamos 22 mil pessoas por dia doando, em média, 40 toneladas de alimentos por mês, sobras de comercialização, ou seja, alimentos que não foram vendidos e têm o lixo como destino -- embora estejam 100% apropriados para o consumo. Educamos milhares de crianças, disseminando informações sobre nutrição e cidadania. Instruímos as cuidadoras das cozinhas das entidades por meio de capacitação e treinamentos, nos quais elas aprendem como aproveitar integralmente o alimento. A meta é mostrar como podem combater o que chamamos de "segundo desperdício", passamos técnicas de higiene e montagem nutricional de cardápio, entre tantos outros temas. Também editamos livros, ministramos cursos e palestras em escolas -- públicas e privadas --, empresas e faculdades, ensinando e incentivando uma nova ação, um novo olhar para a realidade brasileira e mundial. P: Quais são os requisitos para uma entidade ser assistida pela ONG? R: Tem que ser uma entidade que cuide de pessoas carentes, que vivem em estado de risco social, que não são economicamente ativas. Precisa ser juridicamente estabelecida, estar em dia com todas as obrigações legais e estatutárias, estar em condições de receber, estocar e preparar os alimentos, bem como servi-los apropriadamente. P: Fale um pouco da parceria com Alex Atala. R: Conheci o Alex Atala em uma reunião de pais no colégio, pois nossos filhos -- hoje com 19 anos --, eram da mesma turma. Alex, antes de ser *chef*, é um ser humano e um cidadão inclinado a promover a sustentabilidade e a justiça social. Por ser conhecido tanto no Brasil como lá fora, ele nos ajuda a chamar a atenção para a causa. Hoje ele é meu amigo pessoal e nos apoia integralmente: ele cede a sua imagem para o Banco. P: O que é campanha “9 você pode”? R: É um convite maravilhoso e transformador! Na nossa estrutura, o custo para alimentar uma pessoa com as três refeições básicas/dia durante todo o mês é de R$9,00! Se uma pessoa doar essa quantia

mensalmente, estará sustentando por 30 dias um ser humano! Fontes: ~,http:ÿÿwww#a.folha.uol.~ com.brÿmercadoÿ2014ÿ~ 07ÿ1488819-mundo-~ desperdica-30-dos-~ alimentos-produzidos.shtml~, ~,http:ÿÿwww.redebrasilatual.~ com.brÿambienteÿ2014ÿ05ÿ~ desperdicio-de-alimentos-~ no-brasil-chega-a-40-mil-~ toneladas-por-dia-3443.~ html~, Revisado por Karine Vieira Pereira ::::::::::::::::::::::::

Quem sabe dizer "não" vive mais feliz e ganha o respeito dos outros Num misto de solidariedade e compromisso, aprendemos desde a infância a estar sempre à disposição Para algumas pessoas, recusar um pedido ou mesmo impor limites nas relações é uma tarefa complicadíssima. E não sem motivo. "Desde a infância, somos incentivados a nos esforçar para socializar com os outros. Num misto de solidariedade e compromisso, aprendemos a estar sempre à disposição", explica André Faro, doutor em psicologia e professor da Universidade Federal de Sergipe. Neste cenário, declinar do que quer que seja vai contra os ensinamentos incorporados e ainda desperta o medo de magoar. "É comum acreditar que ao dizer $"não$" vamos decepcionar o outro e até perder o seu afeto", diz a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista pelo Instituto Sedes *Sapientiae*. "Para muita gente, aceitar tudo é uma condição para manter relacionamentos, ser amada e aceita", completa Faro. Por outro lado, fica mais fácil impor a própria vontade quando se está seguro em uma relação. Isso explica porque muitas vezes é mais fácil recusar um pedido dos pais do que do parceiro ou parceira. "Você sabe que mesmo com brigas e discussões, a família sempre será mais tolerante. As chances de perder o afeto e a atenção do cônjuge são bem mais reais", pondera Herculano Campos, psicólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bonzinho, sem ser bobo No ambiente profissional é comum engolir mais sapos, porque o funcionário pode ser mal visto ao recusar um trabalho ou pedido de um colega. "Em todos os outros tipos de relação, no entanto, o receio de dizer $"não$" simplesmente não deveria existir", diz Marina. Nesses casos, a gentileza, a amizade e a solidariedade são realmente qualidades louváveis, mas não ao custo da autoanulação, ou seja, da supressão das próprias vontades e ideias para agradar. "É importante relevar algumas coisas e atender aos desejos do outro, mas não o tempo inteiro", reforça. Aceitar, de pronto, todos os pedidos alheios costuma provocar um sentimento de frustração. "As pessoas se arrependem de dizer $"sim$" e depois são atormentadas por aquele mal-estar por um tempo", afirma Faro. "É preciso ter em mente que qualquer relação precisa de limites, pois, além da amizade, do amor e da camaradagem, a individualidade do sujeito está em jogo" completa ele. Já quem consegue ser assertivo, equilibrando "sim" e "não", em geral, vive mais feliz. "Aquela pessoa muito boazinha nem sempre é a mais valorizada. Posicionar-se é uma forma de mostrar ao mundo que você faz escolhas sobre a própria vida e que exige que elas sejam respeitadas", garante Marina. Respeito e gentileza evitam conflitos Diante de qualquer pedido que cause incômodo ou mal-estar, peça um tempo para pensar antes de responder. Uma dica é analisar as consequências do que vai dizer. "Se aceitar, qual é o impacto que você provocará no outro? Isso vai ajudar a reforçar a imagem positiva que ele tem de você? Qual é o preço que você terá que pagar por isso? Vale a pena?", questiona Herculano Campos. O psicólogo garante que, muitas vezes, o clima chato que se instaura depois do "não" dura menos do que o sentimento negativo que faz o indivíduo se remoer por dentro, ao perceber que contrariou as próprias vontades. No entanto, para se impor, não é preciso agredir ou ofender. "Todo tipo de conteúdo pode ser transmitido de diversas formas e até uma recusa pode ser acompanhada de uma atitude de respeito pelo outro e de uma boa dose de gentileza", diz Marina. Também fica mais fácil aceitar e compreender um "não" que vem amparado por uma justificativa honesta e delicada. "Para justificar a recusa, basta mostrar que as perspectivas divergem, sem querer ditar o que é certo e o que é errado", ensina Faro. Agora, é preciso estar preparado para casos em que a negativa seja mal interpretada, apesar de todos os cuidados. "Não sabemos com clareza se a outra pessoa entenderá nosso ponto de vista. Quem pede algo com a certeza de que será atendido, tende a ficar mais incomodado diante da negativa", avisa o psicólogo. "No entanto, se após as explicações o outro permanecer irredutível a ponto de mudar a maneira de se relacionar, cabe uma avaliação sobre a relevância desta amizade. Afinal, num relacionamento saudável, todos devem ter a liberdade de

se expressar e de se colocar", finaliza. Fonte: ~,http:ÿÿmulher.uol.~ com.brÿcomportamentoÿ~ noticiasÿredacaoÿ2013ÿ04ÿ~ 08ÿquem-sabe-dizer-nao-~ vive-mais-feliz-e-ganha-o-~ respeito-dos-outros.htm~, Revisado por Karine Vieira Pereira :::::::::::::::::::::::: Como o spray criado por um mineiro de Ituiutaba revolucionou a arbitragem do futebol mundial Heine Allemagne, 39 anos, mineiro, nascido em Ituiutaba, ainda jovem foi entregador, *office boy* e aprendiz, até que chegou a gerente e posteriormente dono de um negócio de gráfica e publicidade. Em 2000, durante a cobrança de falta em uma partida de futebol entre Brasil e Argentina, inquietou-se ao ouvir o locutor Galvão Bueno emitir a seguinte frase: "Eu ainda quero ver o cidadão que vai manter a barreira no lugar". Imediatamente Heine pensou como poderia resolver aquele problema. Uma marcação provisória seria a solução. Ele correu até seu banheiro e pegou uma lata de espuma de barbear. Desenhou uma linha contínua no chão e tinha certeza de que havia achado o modelo ideal da sua solução. Mesmo após a brilhante ideia, achou que ninguém daria atenção ao fato e por pouco não desistiu. Passados alguns dias, viu no noticiário da TV que a FIFA estava empenhada em resolver o problema do avanço dos jogadores na barreira. Sem pestanejar, voltou ao seu trabalho, sentou-se ao computador e começou a pensar em estratégias para tornar sua ideia realidade. No dia seguinte, começou a fazer contatos para viabilizar o projeto que havia bolado. Heine iniciou uma busca desenfreada a uma empresa que pudesse produzir o protótipo do seu invento. Aconselhado pelo amigo Gilson, procurou uma empresa de menor porte. Achou o endereço de uma delas na embalagem de um spray de espuma de carnaval. Foi até o laboratório da Chemiker do Brasil, no Paraná, onde se reuniu com os responsáveis e fizeram um primeiro protótipo, conforme suas especificações: produto biodegradável, com fixação de aproximadamente 1 minuto e receptivo à pigmentação a fim de aparecer em terrenos cobertos com neve. Quando o projeto virou uma realidade nacional, sendo usado na Copa João Havelange (2000), o mineiro se mudou para o Rio de Janeiro, para estreitar relações com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Neste período, começaram as viagens internacionais, acompanhando a FIFA em seminários e eventos. O inventor visitou França, Suíça, Portugal, Espanha, Alemanha, Qatar, Paraguai, Argentina, Estados Unidos, Bahamas e África do Sul, sempre para apresentar e promover seu invento junto à entidade máxima do futebol. O fato é que, hoje, o Spray Spuni é uma realidade no futebol brasileiro e cada dia mais se confirma no âmbito

internacional. Os árbitros, o público e o futebol agradecem. Fonte com alterações: ~,www.sindamat.com.brÿ~ pg.php?page=noticias{-~ escolhida~&Cod{-not{-~ entre{-ppalavra=231~, Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente.” Zig Ziglar (1926-2012) “Você não tem que ser grande para começar, mas você tem que começar, para ser grande.” Zig Ziglar (1926-2012)

“Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor. Magoar alguém é terrível.” Chico Xavier (1910-2002) “O amor não força nada, ao contrário, ele abre caminho.” William P. Young (1955) “Questionem tudo. Seu amor, sua religião, suas paixões. Se não questionarem, nunca vão obter respostas.” Colleen Hoover (1979) “Só temos alegrias se as repartirmos: a felicidade nasceu gêmea.” Lord Byron (1788-1824) “Não deixem que lhe façam pensar que você não é capaz de fazer algo porque essa pessoa não consegue fazer. Se você deseja alguma coisa, se quer realmente, lute por isso e ponto final.” Do filme *À Procura da Felicidade* (2006) "Todo mundo tem algo de bom em si. Você tem que descobrir a qualidade redentora e amar a pessoa por isso.” Jeannete Walls (1960) "Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos." Oscar Wilde (1854-1900) Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Sobre o músico Glauco Cerejo O saxofonista e flautista carioca Glauco Cerejo é músico e professor de música. E como a arte, em todo seu campo de ação, fez parte de sua forma de lidar com a vida desde sempre, começou a escrever já na adolescência, quando venceu, como letrista, o festival estudantil de música do Colégio Virgem de Lourdes, em 1981, sendo, no ano seguinte, classificado entre as 30 melhores músicas do festival nacional de música do extinto BNH. Sua deficiência visual deve-se à retinose pigmentar, que num processo lento, mas progressivo, desde a infância até a idade adulta, levou-o à cegueira. Atualmente, com sua carreira já consolidada, publicou o livro “Mural da memória”, no qual compartilha suas percepções, seus sentimentos, suas angústias, seus questionamentos e sua visão sobre o mundo; sobre a vida que, segundo o autor, “passeia nas praças, levanta-se nas massas e se despe atrás da porta...” Glauco Cerejo iniciou seus estudos de Teoria Musical e Solfejo em Braille no IBC, sob a orientação do professor Hercen Hildebrandt, o que lhe possibilitou vir a formar-se pelo Conservatório Brasileiro de Música, em 1988. Posteriormente, a fim de aprimorar sua técnica instrumental, foi aluno de Laura Rónai, Mauro Senise, Idriss Boudrioua, entre outros. Sempre foi amante do Jazz, do Blues, da MPB e, em especial, da Bossa Nova. Atuando no circuito musical desde 1985, apresentou-se em diversos shows pelo Brasil e em vários países da América Latina, Europa e Ásia, como solista, ou como convidado especial, ao lado de artistas como Rosa Marya Colin, Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede, com quem gravou o CD “Vagabundo”, além de dois DVDs, registrando a turnê “Vagabundo” (Brasil/Europa). Em seu trabalho solo, gravado nos CDs "Glauco Cerejo Instrumental" I e II, o músico e sua "orquestra virtual" levam sofisticado repertório, com o melhor do Jazz, Bossa Nova, Blues, MPB, Chorinho e de vários outros gêneros, a locais como: teatros, restaurantes, clubes, centros de convenções, condomínios, shoppings, além de eventos particulares, para empresas -- Petrobras, Furnas, Transpetro, Vale, Gerdau, Correio Aéreo Nacional, WalMart, C&A, Amil, Banco do Brasil, Vela, Sodexo, entre outras -- bem como em recepções familiares -- casamentos, bodas, aniversários e cerimoniais em geral. Para se informar sobre a sua carreira, conferir a sua agenda *online*, ouvir e baixar trechos dos seus CDs, visite o seu site, cujo endereço é: ~,www.glaucocerejo.~ com~, Mural da memória A crina longa dos ventos vem atiçar teus cabelos Eu, num escuro labirinto procuro uma nuvem que me leve a ti Bailando no meio das ondas atiras-me os braços fartos Fixo-te no mural da memória como se me envolvesse em teu abraço O rastro da lua emoldura teu corpo negra figura em prateada bandeja O barco de meus anseios, atracado em meu porto aguarda por um sinal, ainda que não o veja...

Sou da vida Sou da vida que passeia nas praças vida que se despe atrás da porta da vida que se levanta nas massas que dada a hora, vem alguém e a furta Sou da vida que sintetiza o sol Sou do mundo, do fundo do íntimo Sei da vida que passei para o papel Sou largo, profundo e tímido Vibração do som de atabaques Nove comas, sete chaves Corrente que o tempo não parte Sou da vida que se despe nas praças vida que se perde e se laça Sou na vida, mensageiro da arte. Fontes: Dados fornecidos por Glauco Cerejo. CEREJO, Glauco. *Mural da memória*. Poesia, Rio de Janeiro, Produção do autor, Impresso na Gráfica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 2014. Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do Mundo Bonito Envolto por uma suave cadeia montanhosa do interior de Mato Grosso do Sul, Bonito é recortado por diversos rios e nascentes. Essas águas, em

qualquer ponto do percurso, têm uma transparência inigualável. As formações de rochas calcárias que ficam no fundo dos rios são as responsáveis por esse efeito. Elas permitem, muitas vezes, enxergar perfeitamente a mais de 20 metros. O casamento mais harmônico entre água e rocha é a gruta do Lago Azul, uma das maiores galerias inundadas do mundo. A entrada dos filetes de luz ressalta o contraste do branco da rocha calcária com o azul da água, num cenário magnífico. A gruta foi formada há cerca de 500 milhões de anos. O único animal que vive em suas águas é um pequeno camarão branco. Em compensação, os rios de Bonito são repletos de peixes. A região do sul do Pantanal foi palco de diversos conflitos armados. Primeiro, os índios resistiram à colonização. Depois, tropas espanholas tentaram dominar a região e, por fim, soldados paraguaios invadiram parte da serra. Somente por volta de 1866, chegaram os primeiros colonos. Um deles, o capitão Luís da Costa Leite Falcão, batizou sua fazenda de Rincão Bonito. Ali, iniciou um núcleo habitacional que evoluiu para um vilarejo e transformou-se na cidade. Cercada de lugares paradisíacos, Bonito acaba sendo um nome modesto para tantas belezas. Muitas das belezas de Bonito estão no seu subterrâneo. São inúmeras grutas com lagos profundos de águas cristalinas, em que experientes mergulhadores se arriscam para "desbravar" esse mundo desconhecido. Foi em Bonito, na Lagoa Misteriosa, que o mergulhador Gilberto Menezes de Oliveira atingiu 121 m, a maior profundidade subaquática registrada em cavernas brasileiras. Algumas agências oferecem mergulhos de até 20 m de profundidade sem riscos, na Gruta do Mimoso. Mas atenção: o espeleomergulho é só para quem tem muita experiência e equipamento adequado. Bonito é o lugar perfeito para quem praticar o Ecoturismo e o Turismo de Aventura, há diversos restaurantes que oferecem a gastronomia típica e também outros pratos para atender a todos os gostos. Os hotéis de diversas categorias e as pousadas formam a cadeia de hospedagem da região. Perfil Localização -- Bonito fica na Serra da Bodoquena, no interior de Mato Grosso do Sul. Principais rios da região -- Perdido, Formoso, Aquidabã e Solobra. Gruta Azul -- 50 metros de altura {" 120 metros. Rio Sucuri -- A 18 km de Bonito, esse rio corre por cerca de 2 km sobre um grande bloco de calcário e é um dos mais cristalinos da região. Aquário natural -- Ideal para o mergulho, o chamado aquário é um parque ecológico na nascente do Rio Formoso, repleto de peixes coloridos. Ambiente protegido -- Nas florestas intercaladas por áreas do cerrado, bandos de papagaios, araras e tucanos

vivem protegidos por um habitat. Fonte com alteração: ~,http:ÿÿecoviagem.uol.~ com.brÿbrasilÿmato-grosso-~ do-sulÿbonitoÿ~, Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Memória Titulares do Ritmo (Texto e pesquisa de Jonir Bechara Cerqueira, professor aposentado do IBC) Titulares em todas as Harmonias, em todas as Melodias e em todos os Ritmos. Tudo começou há 70 anos. Euterpe, a deusa da música, por certo, em reconhecimento a seu valor, acolheu sob o manto aquele conjunto de rapazes cegos que, em 03 de setembro de 1945, estreou na rádio Inconfidência de Belo Horizonte: Francisco Nepomuceno de Oliveira, líder, (18 anos) Domingos Ângelo de Carvalho (24 anos) Geraldo Nepomuceno de Oliveira (14 anos) João Cândido Brito (17 anos) Joaquim Alves (24 anos) Sóter Cordeiro (19 anos) O talento dos jovens encantou o público e, poucos anos após, transferiram-se para São Paulo. Enfrentaram o mercado competitivo da música, sem grandes proteções magnânimas de organizações ou de pessoas influentes na sociedade paulistana (ressalvados os valiosos apoios da Fundação para o Livro do Cego, através da professora Dorina Nowill e do colega e amigo Geraldo Sandoval de Andrade). Contaram com a sua competência profissional e muito trabalho árduo. Atuaram durante décadas (1945-1998) em diferentes gêneros de música, enfrentando desafios, ultrapassando etapas, atualizando-se no mundo fonográfico sempre em evolução e chegaram ao fim do século XX unidos, vencedores, mantida a formação inicial do conjunto. Alguns profissionais da música não conseguem sustentar seus próprios sucessos. Outros, desanimam diante das dificuldades inerentes à carreira. As vicissitudes encontradas pelos nossos brilhantes colegas foram superadas, inclusive, aquelas específicas, oriundas da deficiência, as decorrentes dos preconceitos prevalentes, e muitas outras. Vitoriosos por sua aptidão, capacidade, inteligência e dedicação, inscreveram seus nomes na galeria das pessoas cegas dignas de destaque em nosso Brasil. Como já referido, o sexteto era formado por: Francisco Nepomuceno de Oliveira, o Chico -- Fortaleza, CE, 1927 -- Líder, compositor, arranjador, violonista e pianista. Geraldo Nepomuceno de Oliveira -- Fortaleza, CE, 1931 -- Cantor e violonista. Domingos Ângelo de Carvalho -- Moeda, MG, 1921 -- Cantor. João Cândido Brito -- Bom Jesus do Galho, MG, 1928 -- Cantor. Joaquim Alves -- Valença, BA, 1921 -- Cantor.

Sóter Cordeiro -- São João Evangelista, MG, 1926 -- Cantor. O nome do grupo, "Titulares do Ritmo", foi criado por Joaquim Alves (o Baiano ou o Costa), tendo como referência títulos nobiliárquicos, como: rei (Chico), príncipe (Geraldo), marquês (Joaquim), duque (Domingos), conde (Sóter) e visconde (João). O Sistema Braille era utilizado como processo fundamental para os maravilhosos arranjos do Chico e demais representações gráficas para o grupo. Além do esmerado domínio de pronúncia na Língua Portuguesa, cantaram em outros idiomas como: espanhol, inglês, italiano e alemão. Trabalharam com os maestros mais conceituados de sua época: Chiquinho de Moraes, Guerra Peixe, Luiz Arruda Paes, Hervé Cordovil, Renato de Oliveira e outros. Os arranjos do Chico eram geralmente acatados por esses renomados profissionais. Fizeram vocalizações em discos de cantores famosos como: Dorival Caymmi, Sílvio Caldas, Inezita Barroso, Hebe Camargo, Maysa, Celly Campello, Isaurinha Garcia e muitos outros. *** Os "Titulares do Ritmo", segundo o Dicionário da Música Popular, de Ricardo Cravo Albin, "ficaram famosos pelas harmonizações e vocalizações requintadas que elaboravam." Ainda deste Dicionário, podem ser destacadas as seguintes informações: Em 1948, estrearam com sucesso na Rádio Gazeta de São Paulo. Logo depois, atuaram na Rádio Bandeirantes, também de São Paulo. Em 1950, assinaram contrato com a gravadora Odeon e lançaram naquele ano o primeiro disco interpretando o bolero "Llanto de luna", de J. Gutierrez e Roberto Corte Real e o samba "Nega distinta taí", de Francisco Nepomuceno, o Chico, líder do grupo. Em 1952, transferiram-se para a gravadora RCA Victor. Mudaram-se para a gravadora Copacabana em 1954. Em 1958, gravaram, em função da conquista da Copa do Mundo de futebol pela seleção brasileira, aquele ano na Suécia, as marchas "Brasil! Brasil!", de Alceu Menezes e "A taça do mundo é nossa", de Mau, Dag e Lau, que se tornou um grande sucesso. Ao longo da carreira, o grupo fez várias gravações voltadas para as festas natalinas como foram as de "O tannenbaum", de Ernst Anschultz e do fox "Sinos de Belém", com versão de Evaldo Rui, gravados em 1959. No mesmo ano, foram contratados pela gravadora Continental. Em 1961, o conjunto retornou para a RCA Victor. Em 1962, gravaram o "Prelúdio pra ninar gente grande", de Luiz Vieira. Este autor considera a melhor interpretação de sua música conhecida popularmente como "Menino Passarinho". Chegaram a ter dois programas exclusivos na Rádio Tupi e na Rádio Record, em São Paulo. Entre os LPs gravados pelo grupo destacam-se "Homenagem ao Bando da Lua", "Jóias musicais", "Concerto de música popular" e "Os fabulosos Titulares do Ritmo".

Trabalharam na área de *jingles* comerciais, tendo, inclusive, montado uma firma especializada para tal fim, a Pauta -- Gravações e Propaganda. Ao longo da carreira, gravaram 38 discos em 78 rpm, pela Odeon, RCA Victor, Continental, Copacabana, Califórnia e Chantecler. No final da década de 1990, no CD "A música de Tom Jobim" lançado pela Phonodisc, apareceram interpretando "Águas de março", de Antonio Carlos Jobim e "Estrada branca", de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Em 2000, o selo Movieplay lançou o CD "50 anos de sucesso em todos os ritmos". Em 2003, a gravação de "Estúpido cupido" feita pelo grupo foi relançada pelo selo

Revivendo, no CD "Nos tempos do rock and roll". *** Referências diversas: Texto de Júlio Nagib, extraído do LP: OS FABULOSOS TITULARES DO RITMO (1962) Gravadora RCA Victor: "É sempre um grande prazer produzir um disco com os Titulares do Ritmo. Os seis rapazes formam um todo harmônico em que até a respiração obedece a um equilíbrio maravilhoso. Ligados pela arte e pelo coração, mais que colegas e amigos, são companheiros de ideais e de lutas que seguem um mesmo destino de emocionante solidariedade. Artistas verdadeiros, músicos de formação teórica e prática, sempre unidos para o que der e vier, são todos excelentes profissionais, entusiastas do

trabalho sério, fazendo prodí- gios de vocalizações." *** Texto de Ronaldo Piovezan, extraído do LP BRASÍLICO (1976), Gravadora Chantecler: São duas horas da manhã de um friorento dia de outubro. Nos estúdios de gravação Sonima, em São Paulo, onde está sendo realizada a última sessão de gravação de "Brasílico" -- este novo LP dos fabulosos "Titulares do Ritmo" -- o clima é de plena alegria e descontração. Os "Titulares" brincam uns com os outros e a animação a estas horas é tanta que se alguém entrasse nos estúdios naquele exato momento, juraria que as gravações teriam iniciado àquela hora. Ou, no mínimo, que a sessão corresponderia à estreia do grupo na gravação e no disco. De fato, é incrível entender como, após tantas horas seguidas de trabalho estafante, os "Titulares" se mantêm tão dispostos e descontraídos, tão pacienciosos e concentrados em seu trabalho. Na verdade, porém, eles estão apenas e tão-somente acabando de concluir este "Brasílico", o décimo sétimo LP de sua carreira, um disco que corresponde a uma antiga aspiração do grupo. Eles, que durante tantos anos vêm fazendo um árduo trabalho de gravações, "background" para outros artistas e shows por todo o Brasil, afinal têm neste disco a satisfação de haverem realizado um trabalho como há muito pretendiam fazer. Um disco que não atendesse, necessariamente, a certas exigências comerciais ou a determinadas faixas de público específicas, mas um trabalho em que tivessem livre e total opção para tudo, desde a seleção do repertório até a criação dos arranjos. Em "Brasílico", os "Titulares" realizaram-se absolutamente como músicos e artistas. Eles próprios -- tendo "Chico" à sua frente -- cuidaram da produção do LP. Eles próprios gravaram toda a parte instrumental do disco, atuando, cada qual, com o instrumento que melhor domina. Por tudo isso, não é surpresa quando "Chico", falando em nome do grupo, diz: "É sem dúvida um disco que há muito esperávamos fazer, uma das melhores coisas que realizamos em toda nossa carreira". *** Durante o programa Roda de Sábado do dia 11 de março de 1978, eles cantaram ao vivo nos estúdios da Jovem Pan a música "Brasil Pandeiro" (Assis Valente). O grupo Titulares do Ritmo foi muito premiado e o primeiro a receber o Troféu Roquette Pinto. Por isso, eles cantavam o tema musical da premiação, como recordou à Jovem Pan Francisco Nepomuceno de Oliveira: "O hino ao Roquette foi composto por dois maestros, Hervé Cordovil e Gabriel Miglione, que também eram das emissoras unidas. Então nós gravamos o prefixo com orquestra e todo ano nós cantávamos na festa do Roquette. Cantamos oito vezes. Nós ganhamos o primeiro Roquette Pinto aqui em São Paulo em 1950. Eles faziam uma reunião entre jornalistas especializados em rádio, em música popular, outros que atuavam em jornais próprios. E a nossa alegria foi tanta, quando soubemos que o Roquette Pinto nos foi dado por unanimidade, uma votação em que ganhamos por unanimidade."

O Grupo falou sobre a relação entre o sucesso de uma música e sua divulgação em novela da TV, através de outro depoimento de Francisco Nepomuceno de Oliveira: "... Naquela época o rádio era feito ao vivo. Toda emissora tinha sua orquestra, os seus cantores, o seu conjunto vocal, que fazia tudo. Então os cantores, os grandes cantores da época, no caso, Francisco Alves, Sílvio Caldas, tinham programas de meia hora nas emissoras em que eles atuavam: na rádio Nacional, Mayrink Veiga, na Tupi, aqui na Bandeirantes, onde nós tínhamos o nosso, na Record, e as músicas eram veiculadas por aqueles cantores nos programas deles. Terminado isso, as rádios dispensaram os cantores, as orquestras acabaram, as rádios viraram vitrolões, tocando disco o dia todo. A música foi procurar outro lugar para se propagar e a novela de televisão foi a melhor coisa que aconteceu." *** Recorde-se que em 03 de setembro do corrente ano de 2015 transcorrem os 70 anos da estreia de "Os Titulares do Ritmo" como profissionais na rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Honra à trajetória desses competentes e incomparáveis cantores e instrumentistas cegos brasileiros. A história do conjunto me foi minuciosamente relatada por Geraldo de Oliveira, em seis depoimentos registrados em arquivos de formato MP3, nos meses de setembro e outubro de 2010, por meio de ligações telefônicas. Geraldo nos deixou no mês de abril de 2011. Assumi o compromisso de divulgar toda a matéria, o que procuro cumprir disponibilizando todo o conteúdo pelos "links" que podem ser livremente acessados, segundo as especificações que seguem. Arquivos: 01-Memoria-Os-Titulares- -do-Ritmo.mp3 -- temas: onde, quando e como tudo começou. As décadas de 1940 e 1950. ~,http:ÿÿdl.dropbox.comÿuÿ~ 23413640ÿ01-Memoria-Os-~ Titulares-do-Ritmo.mp3~, 02-Memoria-Os-Titulares- -do-Ritmo.mp3 -- temas: a década de 1960. A versatilidade do conjunto. ~,http:ÿÿdl.dropbox.comÿuÿ~ 23413640ÿ02-Memoria-Os-~ Titulares-do-Ritmo.mp3~, 03-Memoria-Os-Titulares- do-Ritmo.mp3 -- temas: as décadas de 1960 e 1970. Referências feitas ao conjunto. A individualidade dos elementos do grupo. ~,http:ÿÿdl.dropbox.comÿuÿ~ 23413640ÿ03-Memoria-Os-~ Titulares-do-Ritmo.mp3~, 04-Memoria-Os-Titulares- -do-Ritmo.mp3 -- temas: respostas a perguntas curiosas. A apoteótica apresentação no teatro Paramount. Os derradeiros anos de um período de glórias. O falecimento do Chico (líder do conjunto). ~,http:ÿÿdl.dropbox.comÿuÿ~ 23413640ÿ04-Memoria-Os-~ Titulares-do-Ritmo.mp3~, 05-geraldo-de-oliveira-entrevista-autobiografica.mp3 -- tema: uma história de vida espontaneamente relatada. ~,http:ÿÿdl.dropbox.comÿuÿ~ 23413640ÿ05-geraldo-de-~ oliveira-entrevista-~ autobiografica.mp3~, 06-francisco-nepomuceno-de- -oliveira-chico-depoimento. mp3 -- a história de vida de Francisco Nepomuceno de Oliveira (o Chico), líder do conjunto em respeitoso e comovente depoimento de seu irmão Geraldo de Oliveira. ~,http:ÿÿdl.dropbox.comÿuÿ~ 23413640ÿ06-francisco-~ nepomuceno-de-oliveira-~ chico-depoimento.mp3~, Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Direitos de Todos O que fazer em caso de furto, roubo ou perda de documentos pessoais? Perda de documentos. Sem dúvida esta é uma situação pela qual ninguém deseja passar. Se você perdeu algum, terá neste artigo uma série de dicas sobre como evitar que isso se repita, além das principais providências a serem tomadas para impedir que este seja usado indevidamente por criminosos. 1. Lavrar Boletim de Ocorrência (B.O.) A primeira coisa que o cidadão deve fazer quando se deparar com um caso de perda, furto, roubo ou extravio de documentos pessoais (RG, CPF, Título de Eleitor, Passaporte, etc.), talonário de cheques ou cartões magnéticos (de crédito ou de movimentação bancária) é se dirigir à Delegacia de Polícia mais próxima e registrar a ocorrência imediatamente. Em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, é possível registrar esta ocorrência pela internet através da Delegacia Eletrônica, sem necessidade de ir à delegacia física. É interessante fazer uma pesquisa e verificar se em seu estado o serviço já está disponível. õo São Paulo -- ~,http:ÿÿwww.ssp.sp.gov.brÿ~ nboÿ~, õo Paraná -- ~,http:ÿÿwww.~ delegaciaeletronica.pr.~ gov.brÿ~, õo Rio de Janeiro -- ~,https:ÿÿdedic.pcivil.rj.~ gov.brÿ~, õo Minas Gerais -- ~,https:ÿÿdelegaciavirtual.~ sids.mg.gov.brÿ~, 2. Comunicar aos órgãos de proteção ao crédito Feito o B.O., é importante comunicar o ocorrido aos órgãos de proteção ao crédito. Uma vez cadastrado o alerta no sistema de crédito, caso alguém tente realizar uma operação (compra, abertura de contas, financiamentos, empréstimos, etc.), o comerciante que fez a pesquisa de crédito será informado do bloqueio e de que está diante de fraude. O procedimento para comunicação de bloqueio de documentos ou talões de cheques é bem tranquilo: basta acessar os sites dos órgãos listados abaixo e seguir os passos informados, ou ainda, via telefone. a) Serasa: ~,http:ÿÿwww.~ serasaconsumidor.com.brÿ~ servicos-roubo-perda-de-~ documentos~, Telefone: 0800-773-7728 b) SPC: ~,https:ÿÿwww.~ spcbrasil.org.brÿ~ consumidorÿspc-alerta-de-~ documentos~, 3. Bloquear os cartões magnéticos e talonários de cheques Entre em contato com a central de atendimento de seu banco ou vá pessoalmente comunicar o ocorrido. Solicite o bloqueio destes, bem como a sustação dos cheques já preenchidos. 4. Recuperar passaporte, em caso de extravio, furto ou roubo Além dos procedimentos normais, como lavrar Boletim de Ocorrência e dar entrada nos trâmites para a requisição de uma segunda via, no caso do Passaporte Brasileiro, seu titular, pelo Decreto n.o 1.983, de 14/08/1996, é obrigado a comparecer a um posto da Polícia Federal, órgão emissor, e comunicar o ocorrido. Este procedimento é exigido também nos casos de dano, adulteração, inutilização, e, ainda, recuperação do documento, quando ocorrer. Para efetuar o aviso, o titular do documento deve comparecer a uma unidade da Polícia Federal munido de um formulário preenchido, o qual pode ser obtido no site da Polícia Federal do Brasil, pelo link: ~,http:ÿÿwww.dpf.~ gov.brÿservicosÿpassaporteÿ~ comunicacaoRouboPassaporte.~ doc~, Se o passaporte for perdido no exterior, é necessário dirigir-se imediatamente ao consulado ou embaixada mais próximos e seguir os procedimentos adequados. 5. Solicitar a segunda via dos documentos pessoais Após adotados os procedimentos acima, é preciso solicitar nova via do documento pessoal -- chamada segunda via. O local para requerê-la varia conforme o documento e a região. Carteira de habilitação -- A segunda via deverá ser solicitada no Detran. Título de eleitor -- A segunda via pode ser requerida no cartório da zona eleitoral a que pertence o eleitor ou em outro que lhe seja conveniente. Para isso, ele deve estar quite com a Justiça Eleitoral e apresentar um documento de identificação com foto. Isto pode ser feito até dez dias antes das eleições. O eleitor pode consultar a situação de seu título pelo site do TSE: ~,www.tse.~ jus.br~, no campo Situação Eleitoral, que será encontrado após o clique em Eleitor e, posteriormente, em Serviços. É necessário que sejam informados: ou o nome completo do titular, a data de nascimento e o nome completo da mãe; ou o número de seu título, a data de nascimento e o nome completo da mãe.

~,http:ÿÿwww.tse.jus.brÿ~ eleitorÿservicosÿsituacao-~ eleitoralÿconsulta-por-~ nome~, Carteira de trabalho -- No caso de extravio, furto, roubo ou perda, o requerente deve apresentar, além do Boletim de Ocorrência Policial (B.O.), os seguintes documentos: a) uma foto 3{"4 recente (com fundo branco); b) certidão de casamento, de nascimento ou identidade; c) um documento que comprove o número da carteira de trabalho anterior perdida (como o extrato do FGTS, uma cópia da ficha de registro de empregado com carimbo do CGC -- Cadastro Geral de Contribuintes -- da empresa ou o termo de rescisão do contrato de trabalho homologado pelo sindicato de classe, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou por um Juiz de Paz). É possível acessar os postos para atendimento no site ~,http:ÿÿportal.mte.gov.brÿ~ postosÿ~, Para recuperar o registro de suas experiências profissionais, o trabalhador precisa estar com a nova carteira de trabalho em mãos. Ele deve solicitar à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego o histórico que os antigos empregadores lançaram no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que são sistemas de informação vinculados ao Ministério do Trabalho e Emprego. No entanto, a Superintendência só contém dados a partir de 1976 e, muitas vezes, as empresas não enviam ou não atualizam as informações. Caso não consiga as informações na Superintendência, a solução é procurar as empresas em que trabalhou e pedir que o RH repasse os dados para a nova carteira de trabalho. Em caso de falência da empresa, é preciso pedir ajuda à Super- intendência, que encaminhará o pedido à Justiça do Trabalho. CPF -- Cadastro de pessoa física -- Em caso de perda ou extravio de CPF, não é necessário cancelar, pois cada cidadão só pode ter um único número. O cancelamento se dará apenas nos casos de multiplicidade ou falecimento. É possível localizar o número do CPF em algum outro documento (cheque, contrato, etc.). Caso não seja possível, poderá obter este número em uma unidade de atendimento da receita federal. Perdi meu RG em um estado (por exemplo, São Paulo) e fiz o B.O. com o intuito de bloqueá-lo. Mudei para outro estado (por exemplo, Rio de Janeiro) e fiz um novo RG, com número diferente do anterior. Com quais problemas posso me deparar no futuro? Este procedimento é normal, ou seja, quando requerido em outro estado da federação, o número do documento de identidade é modificado, devido ao fato de ser um outro instituto de identificação a fazer o reconhecimento. Neste caso esta será a primeira via do documento de identidade emitido pelo novo estado. Não há razão para se preocupar, pois documentos de identidade emitidos nos estados são nacionalmente aceitos. Achei os documentos depois de já ter feito o B.O., o que acontece? Uma vez feita a comunicação do extravio/furto/roubo dos documentos, é necessário requerer uma nova via, pois os outros são bloqueados de forma irreversível. Confira importantes dicas de segurança 1- É realmente necessário carregar todos os documentos? Muitas pessoas têm o hábito de levar todos os documentos na carteira, mochila ou bolsa e não vislumbram o risco que esta conduta representa. Imagine perder todos os documentos de uma só vez! A recomendação é carregar somente um documento de identificação com foto; os demais devem ficar em casa. Caso este desapareça, você somente terá que lidar com a burocracia para segunda via dele. Sem dúvida isto poupará, e muito, seu precioso tempo. 2- Nunca entregue seus documentos a estranhos Jamais deixe seus documentos em poder de pessoas estranhas. O mínimo descuido pode ser o tempo de que o criminoso necessitava para clonar seu documento. 3- Nunca forneça dados pessoais ou a numeração de seus documentos pelo telefone Existem muitos golpes aplicados via telefone. Normalmente o criminoso se identifica como funcionário de uma empresa e alega estar entrando em contato para fazer uma confirmação de seus documentos e pede que você diga os dados. Se você receber uma ligação deste tipo, desconfie e, na

dúvida, não forneça a informação. 4- Cartões de banco e cartões de crédito A principal dica a ser dada neste tópico é muito comum, mas poucos a seguem. Jamais guarde a senha anotada junto com o seu cartão. Na eventualidade de assalto ou perda dele, qualquer pessoa poderá ter acesso a seus dados. Assim que receber o cartão (de movimentação bancária ou crédito), anote o telefone da central de atendimento do respectivo banco para solicitar o bloqueio, evitando que ele seja usado por criminosos. Lembre-se de que o bloqueio deve ser feito imediatamente após constatar a perda, visto ser possível fazer compras pela internet apenas com os dados impressos no cartão de crédito. Apague ou cubra com uma etiqueta os 3 dígitos de segurança de seu cartão de crédito. Os golpes mais comuns são praticados no momento em que você paga a conta em estabelecimentos comerciais, pois, ao anotar o número do cartão e os 3 dígitos de segurança, o golpista poderá comprar pela internet livremente. Utilize os serviços de notificação de compras via SMS. A maioria dos bancos possui esse serviço. Caso seja notificado de uma compra que não tenha feito nem autorizado, telefone imediatamente para a central de atendimento e solicite o bloqueio do cartão. 5- Você foi vítima de fraude Neste caso, ao constatar a realização de qualquer operação financeira em seu nome sem seu conhecimento ou autorização, registre imediatamente um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia mais próxima. Guarde a impressão de extratos, comprovantes ou mensagens SMS enviadas pelo banco (se houver) nas quais constam a operação fraudulenta. Em caso de fraude no uso do cartão de crédito, além do boletim de ocorrência, solicite o bloqueio deste na central administradora ou no banco. O mesmo vale para cheques. Procure um advogado ou a Defensoria Pública -- que atua gratuitamente -- para tomar as providências cabíveis no que tange a indenizações. 6- Em caixas eletrônicos Antes de usar um caixa eletrônico, verifique qualquer indício de adulteração física, como grampos, saliências desproporcionais, partes mal fixadas, etc. Tenha como base a máquina ao lado. Os famosos "chupa-cabras" são peças acopladas na parte frontal do caixa, que fazem a cópia de seu cartão. Se perceber algo de diferente, não use o caixa e comunique imediatamente à segurança do banco. Não aceite, em hipótese alguma, ajuda de pessoa estranha, nem permita que ela manuseie seu cartão, pois é neste momento que é feita a permuta dos cartões. Caso precise de auxílio na operação do caixa, peça ao funcionário do banco; verifique o crachá se for preciso. Verificar se seu pertence foi encontrado Muitas pessoas, ao encontrarem um documento ou objeto alheio, o entregam em Delegacias de Polícia, Bases da Polícia Militar, terminais de trens e metrô, rodoviárias, aeroportos, Correios e, até mesmo, em algumas emissoras de rádio (em cidades menores esta prática é muito comum). Tente lembrar onde ocorreu a perda, localize as estruturas acima mencionadas nas redondezas e comece a verificação por lá. Vale a pena entrar em contato e verificar. Achados e perdidos dos Correios Os Correios disponibilizam um serviço muito útil de documentos achados e perdidos em âmbito nacional. O que é melhor: a pesquisa é feita pela internet. Acesse: ~,http:ÿÿwww#b.correios.com.~ brÿservicosÿachados{-~ perdidosÿdefault.cfm~, Atente-se ao fato de que os documentos entregues nos correios, na condição de achados e perdidos, permanecem guardados por 60 dias. Após este período, serão remetidos aos órgãos emissores. Caso seu documento esteja em poder dos Correios, será cobrada uma taxa de retirada de R$4,30. A verificação poderá ser feita também pelos telefones: 3003-0100 (Capitais e Regiões Metropolitanas) e

0800-725-7282 (Demais localidades). Fontes: ~,http:ÿÿoglobo.globo.comÿ~ economiaÿempregoÿo-que-~ fazer-no-caso-de-perda-~ ou-roubo-da-carteira-de-~ trabalho-3073560#{~ixzz~ 3Y{x{hulsG{m~, ~,http:ÿÿultimosegundo.ig.~ com.brÿeleicoesÿguia-do-~ eleitorÿtitulo-de-eleitorÿ~, ~,http:ÿÿguiadocumentos.com.~ brÿperda-de-documentosÿ~, Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Acessibilidade e Inclusão Com carisma e sensibilidade, guia cega do CCBB emociona visitantes Camila Araújo Alves, de 24 anos, foi a monitora de 12 senhoras de Niterói que estudam arte juntas e conferiram o trabalho do pintor abstrato russo, Wassily Kandinsky e seus contemporâneos no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em cartaz de 28 de janeiro a 30 de março de 2015. Todas no grupo saíram encantadas com o carisma da garota. Mineira de Ponte Nova, cidade de 60 mil habitantes perto de Ouro Preto, Camila nasceu com retinose pigmentar, uma doença degenerativa da retina. Foi perdendo a visão aos poucos. Aos 11 anos, o processo acelerou: o perímetro do seu olhar diminuiu (“era como tentar ver por um tubo”). Aos 15, já estava completamente cega. As colegas do Ensino Médio, que a ajudavam em quase tudo, da leitura ao transporte, já começavam a deixar a cidadezinha, depois de aprovadas no vestibular. Camila, que lia muito mal em braille e não usava bengala, tinha a opção de passar o resto da vida em Pouso Alegre, sob os cuidados da família. Mas disse que isso nunca passou por sua cabeça, apesar de ter vivido dois ou três anos muito desorganizados, quando teve que entender o que ia fazer da vida. Decidiu encarar o vestibular e escolheu o curso de Psicologia na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Fez sua reabilitação no Instituto Benjamin Constant (IBC), na Urca. Tinha 18 anos quando chegou ao Rio com uma amiga, seis meses antes de as aulas começarem e passou por experiências únicas: cheiro do mar, a multidão, o sotaque e as gírias. Após se formar, Camila está fazendo mestrado e atende num consultório. Poderia ter virado uma analista freudiana, cujas ferramentas seriam a escuta e a fala. Mas, mesmo sem poder ver, decidiu se especializar em uma linha que leva em conta, por exemplo, a postura e a respiração do paciente: a psicoterapia corporal reichiana. “É difícil resumir. Mas, basicamente: o corpo fala.” Na universidade, entrou em contato com Virgínia Kastrup, psicóloga da UFRJ que pesquisa deficiência visual. Em 2010, Virgínia a indicou para ser monitora de uma exposição de Helio Oiticica na Casa França-Brasil. A ideia era colocar pessoas com outras referências sensoriais para dialogar com a obra do artista. Meio sem saber no que estava se metendo, lá se foram Camila e Pucca, sua cadela-guia. (A golden retriever a acompanha nas exposições: sabe onde parar, tira até uns cochilos). Após a experiência de três meses na Casa França-Brasil, ela foi chamada para uma vaga no setor educativo do CCBB. É a única pessoa cega que exerce esta função em museu do Rio. A cada exposição que o CCBB recebe, Camila e seus colegas de setor passam pelo mesmo processo inicial: um estudo formal do artista que será apresentado, pesquisas sobre as peças que estarão presentes e encontros com os produtores e curadores de cada mostra. Sua memória, treinada desde as provas orais do vestibular, precisa dar conta do catálogo inteiro -- tarefa facilitada com os *softwares* de voz atuais, bem mais intuitivos e fáceis de usar do que há alguns anos. Até a chegada da mostra, o processo é igual para todos. E quando a montagem tem início, ela pode fazer algo não permitido a outros educadores. -- Sempre que há esculturas, coisas tridimensionais, peças de roupa, é permitido que eu toque antes nos objetos. Uso luvas, como o pessoal que faz a montagem -- esclarece Camila, que na mostra de Kandinsky tocou em objetos dos povos siberianos antes que eles fossem para as vitrines. -- É um momento muito especial. Posso entrar em contato direto com algo que está na exposição sem mediação de ninguém. Ela também faz parte do grupo de pesquisa em acessibilidade, ao lado de outras três pessoas. “Nosso trabalho é pensar, junto com todos os outros grupos que fazem parte do educativo, em maneiras de receber pessoas com deficiência”, explica. Além dessas atividades específicas, o grupo trabalha com o público. Uma das iniciativas é a Estação Sensorial. “São espaços em que a gente cria uma espécie de recorte da exposição, e traz, para esse recorte, dispositivos que usam outros sentidos além da visão”, conta. No CCBB, um espaço semelhante foi criado: um cubo usado para explorar a obra do pintor Kandinsky através do tato. “A gente vai trazendo outros estímulos, disparando outras sensações”, destaca. Orientar-se entre as salas do CCBB não é problema: como uma atriz de teatro, Camila sabe onde estão suas marcas naquele palco, e repete sempre um mesmo percurso. Com o tempo, Pucca também decora o caminho e serve de co-piloto. Para superar o fato de não ver as obras, Camila se concentra mais no conteúdo do que na forma. A cada quadro do roteiro (e até uns fora dele, que as pessoas apontam sem se dar conta de que ela não sabe qual é “aquele ali”), chama a atenção por ter decorado a localização e a cor de várias figuras. Mas estimula uma reflexão sobre a sensação que o quadro passa. -- Salvador Dalí, ano passado, foi dificílimo para mim, porque são paisagens surrealistas. A importância do que está no quadro é imensa -- diz Camila. -- Quando veio o Kandinsky, pensei, é fácil. Porque, se uma coisa a cegueira me trouxe, é a abstração da forma. Este é o meu dia a dia. Então fiz a festa. No fim da exposição, em frente ao “Quadro com pontas”, pintado por Kandinsky em 1919, Camila diz para todas chegarem mais perto (ela diz que “sente um vazio” quando um grupo está distante). -- No começo, achei que vocês estavam na dúvida se ia dar certo essa história de ver

quadros através de uma menina que não enxerga. Fontes com alterações: ~,http:ÿÿoglobo.globo.comÿ~ culturaÿcom-carisma-~ sensibilidade-guia-cega-do-~ ccbb-emociona-visitantes-~ 15591575~, *Jornal Metro*, 31 de março de 2015, edição n.o 1102, ano 5. Revisado por Karine Vieira Pereira :::::::::::::::::::::::: Unesp cria planetário para deficientes visuais Um projeto da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) de Ilha Solteira (SP) quer apresentar o Universo a quem não enxerga. Em um planetário desenvolvido especialmente para deficientes visuais, é possível conhecer um pouco mais sobre o céu por meio do tato. O projeto não consegue transmitir o brilho das estrelas, mas oferece referências a quem nunca pôde ver os astros. No planetário, é possível tocar em constelações como o Cruzeiro do Sul, Órion, Escorpião, Gêmeos, Ursa Maior, Andrômeda, Leão Menor, Virgem, Caravela, entre muitas outras. Iniciado em 2012, o planetário foi inaugurado em junho [de 2014ýù para testes. Em novembro [de 2014ýù, foi aberto oficialmente para a visitação do público para o qual é destinado. O Grupo de Amadores de Astronomia de Ilha Solteira "Professor Mário Schenberg" (Gaais) foi o responsável pelo projeto, que fica em uma sala do Departamento de Física e Química do campus da universidade. "Há 25 anos temos o observatório. Recebemos muitas visitas de pessoas com todo o tipo de deficiência. Para a maior parte delas conseguíamos fazer adaptações e apresentar a astronomia. Mas, com os deficientes visuais, isso não era possível. Foi por esse motivo que iniciamos o projeto", conta o professor, astrônomo e pós-doutor em física, Claudio Luiz Carvalho. O planetário é constituído por duas peças feitas com plástico. São duas semiesferas, com um metro de diâmetro cada. A parte interna delas representa o céu, uma do hemisfério sul e outra do norte. Em cada uma delas, são 35 constelações com cerca de 250 estrelas. Para sentir o céu, os visitantes ficam embaixo de uma das semiesferas e são guiados pelo tato. Elas são reguláveis conforme o tamanho de cada observador. As estrelas de cada constelação são ligadas por linhas em alto relevo. Próximo a elas, está o nome escrito em braille. "Tudo foi pensado para facilitar a percepção dos deficientes visuais. E aqueles que já visitaram, gostaram." Novidades Em breve, o planetário deve ganhar outras atrações. Modelos da Terra, da Lua e do Sistema Solar estão em desenvolvimento. "Acredito que em um ou dois meses já estejam à disposição. Estamos preparando a superfície da Lua, inclusive com as crateras. Ela vai ter 40 centímetros de diâmetro. A Terra será de 30 centímetros. O Sol vai ter um metro e os planetas terão medidas proporcionais a ele para darmos a noção do tamanho em relação ao Sol", adianta Carvalho. Apesar de aberto desde novembro [2014], o planetário ainda não recebe a quantidade de visitas para a qual tem capacidade. Apenas algumas prefeituras da região levaram alunos e deficientes visuais para conhecer o local. Além das visitas individuais, é possível reservar horários para grupos. Todas as visitas são acompanhadas pelos profissionais. Além do planetário especial para cegos, o lugar também conta com um planetário digital. O espaço é aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Fica na Avenida Brasil, 56 -- Centro -- Ilha Solteira-SP. O telefone é (18) 3743-1058.

Espaço é primeiro do gênero na região O planetário de Ilha Solteira é o primeiro da região (e um dos poucos do País) a oferecer referências do espaço a cegos. Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Vitória, no Espírito Santo, possuem espaços semelhantes. Buenos Aires, na Argentina, é um exemplo na América Latina. No Rio de Janeiro, o Clube de Astronomia Louis Cruls realizou uma experiência no Educandário dos Cegos de Campos dos Goytacazes. Modelos do sol e das estrelas mais próximas foram criados para que os alunos pudessem tocá-los e terem referência do formato e do tamanho. Mas as peças não estão posicionadas em um "céu" como o de Ilha Solteira. Na Argentina, o planetário existe desde 2011 e foi criado pelo Instituto das Tecnologias de Detecção e Astropartículas de Mendoza (ITED). Chamado de "Um Universo em seus sentidos", ele recorre ao toque e à percepção de diferentes sons e aromas da natureza para revelar a astronomia. Áudio e textos em braille também ajudam a descrever as constelações aos deficientes visuais. O mais parecido com o de Ilha Solteira é o do Planetário de Vitória. Lá os cegos também podem conhecer mais sobre astronomia por meio do tato. Maquetes são apresentadas aos visitantes. Fechado O planetário de Rio Preto (SP), que fica no Centro Integrado de Ciência e Cultura (CICC), está fechado temporariamente pela falta de uma peça do projetor. Não há previsão de reabertura. As outras atividades realizadas por lá estão funcionando normalmente. Não há um lugar específico para os deficientes visuais. Mas, segundo a assessoria de imprensa, o CICC oferece amostras que podem ser sentidas através do tato nas áreas de física, química e linguagem, inclusive alguns livros em braille. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ diariodaregiao.com.brÿ~ cidadesÿunesp-cria-~ planet%C3%A1rio-para-~ deficientes-visuais-~ 1.3533~, Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Nossa Casa Limpeza bem feita e muito mais natural Especialistas dão dicas de como utilizar o bicarbonato de sódio para eliminar odores, tirar manchas e limpar geladeiras Optar por produtos naturais ajuda na hora da limpeza. Isso porque, além de ser algo que, muitas vezes, a gente já tem na despensa de casa, eles não agridem o meio ambiente. É o caso do bicarbonato de sódio, usado para remover manchas e eliminar maus odores: -- Ele é um composto não tóxico, que pode substituir outros produtos químicos nocivos e agressivos à saúde e ao meio ambiente -- diz Ana Afonso, *personal organizer* responsável pelo site ~,www.anaafonso.com.br~, Ela afirma que dá para tirar cheiro ruim de tapetes, aspirando-os, polvilhando bicarbonato, deixando-o agir e aspirando novamente. É possível ainda, eliminar manchas de mofo, com uma pasta feita com água. Ou o produto seco: -- Ele elimina odores de geladeira. É só deixar um pote aberto com bicarbonato. A *personal organizer* Katia Benedetti ensina outra dica: como desentupir ralos. -- Mensalmente, coloque no ralo meia xícara de chá de bicarbonato, seguido de uma xícara de vinagre branco ou vermelho. Espere a espuma da reação química diminuir e enxágue com água quente. Tire suas dúvidas Por que o bicarbonato de sódio é bom para a limpeza? É bom usá-lo porque ele tem substâncias clareadoras. Os próprios fabricantes o recomendam para a limpeza de geladeiras e freezers. Embora tenha agentes clareadores, se dissolvido em água, não danifica os eletrodomésticos. Por que se deve apostar em produtos de limpeza alternativos? Geralmente, indicamos que as pessoas usem produtos que já tenham em casa, porque, em alguns casos, a facilidade de a mancha sair é diretamente ligada à rapidez em que é aplicado o produto para retirá-la. A pessoa não precisa sair de casa para comprá-los. E, além de tudo, são mais baratos. Como limpar a geladeira? Dá para usar na limpeza de toda a geladeira, usando um pano macio ou a parte macia da esponja, umedecidos com um pouquinho de água. Como tirar a mancha de roupas usando o bicarbonato? Se a roupa estiver amarelada por causa do desodorante, por exemplo, o bicarbonato de sódio ajuda a clareá-la. Basta dissolver um pouquinho em água morna. A pessoa deve esfregar a região manchada com a solução caseira e deixar de molho por um período entre meia hora e uma hora. Pode ser que a marca não clareie na primeira vez. Neste caso, será necessário repetir o processo outras duas ou três vezes. Isso serve para roupas brancas. Como deixar panelas e assadeiras com mais brilho? Nem precisa esfregar: é só cobrir a região queimada com o bicarbonato, umedecer com água e deixá-lo agir por duas horas, que a mancha sairá sem esforço. Ele ainda deixa a superfície brilhante. A técnica vale para vasilhas de alumínio, inox e vidro, e pode ser aplicada em torneiras. Perguntas respondidas por Katia Benedetti, *personal organizer* responsável pela Espaço Ordenado Soluções em Organização ~,www.espacoordenado.com.br~, empresa de consultoria em organização. Fonte: *Jornal Extra*, 18 de outubro de 2014. Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Mitos e verdades sobre o diabetes õo O arroz integral é mais indicado para consumo pela pessoa com diabetes do que o arroz branco?

-- Verdade: O arroz integral contém maior quantidade de fibras que o arroz branco, em função do menor polimento a que o grão é submetido. As fibras auxiliam na redução da velocidade de absorção de glicose e aumentam a sensibilidade à insulina e, com isso, há melhor controle da glicemia. Além disso, as fibras também estimulam o peristaltismo intestinal (trânsito intestinal) e provocam maior sensação de saciedade. Grãos integrais como o arroz integral, leguminosas, frutas e verduras são ricos em fibras e precisam fazer parte da alimentação diária da pessoa com diabetes. Mas o efeito do consumo desses alimentos só é benéfico se as fibras forem consumidas na quantidade recomendada, que é de 25 g por dia. õo Diabetes tipo 1 é mais grave que o tipo 2? -- Mito: É difícil comparar em termos de gravidade. São doenças diferentes, apesar de apresentarem sinais e sintomas parecidos. Mas como, em geral, os diabéticos tipo 1 convivem mais tempo com a doença, há mais chances de lesionarem um órgão. Quem tem diabetes tipo 2 e não se cuida também pode ter lesões iguais ou mais graves. õo Diabético pode consumir mel ou açúcar mascavo sem restrições? -- Mito: Apesar de naturais, ou seja, não serem submetidos a etapas de processamento como o açúcar de mesa, esses alimentos são ricos em açúcar do tipo sacarose, que precisa ser evitado para o cuidado do diabetes. Apesar das recomendações internacionais permitirem o consumo de quantidades pequenas deste açúcar a pessoas com diabetes, é difícil controlar a quantidade ingerida diariamente sem que haja descontrole glicêmico. Fonte: ~,http:ÿÿautocuidado.~ saude.gov.brÿ~ mitoseverdades~, Revisado por Karine Vieira Pereira :::::::::::::::::::::::: Siso ou terceiro molar Os terceiros molares ou sisos, de todos os dentes, são os que mais geram queixas por parte dos pacientes, seja porque estão nascendo cariados, inflamados, fora de posição, de difícil escovação, entre outros. Os sisos, mesmo estando bem posicionados, muitas vezes careiam, pois a escovação não alcança; mordem as bochechas, podendo evoluir para lesões mais graves (câncer); causam desconforto devido à pressão exercida nos outros dentes. Quando mal posicionados (por falta de espaço), retêm alimentos, o que leva à cárie no mesmo e no dente vizinho; incomoda a língua e também lesa a bochecha. E, quando eles têm dificuldades de nascer, ficam inclusos (dentro do osso), o que pode levar a um câncer, impedir ou até dificultar alguns movimentos ortodônticos; ficar impactados (entre o dente vizinho e o osso), o que pode resultar em pressão e entortar dentes, até então certinhos na arcada; causar dor e cáries por acúmulo de restos de alimento ou pressão; pôr a perder anos de uso de aparelho ortodôntico, entortando dentes que já foram alinhados; ou ainda provocar dor e inchaço por restos de alimentos entre o dente e o osso. Por isso, em caso de qualquer dúvida ou incômodo, procure seu dentista, pois ele saberá avaliar, solucionar e explicará a melhor solução para o seu caso. Dra. Renata Pescadinha Fonte: *Jornal Correio Carioca*, n.o 125, julho de 2014. Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo RBC Informa Nos dias 14, 15 e 16 de outubro de 2015, o Instituto Benjamin Constant realizará o “I Simpósio Nacional de Tecnologias Assistivas” (I Si{n{t{a -- IBC), com a temática Deficiência Visual. O evento será aberto ao público e possui inscrições gratuitas. O I Si{n{t{a -- IBC tem o objetivo de refletir, socializar e debater as tecnologias assistivas em diferentes áreas do conhecimento, como: Educação Especial, Saúde, Trabalho, Acessibilidade à Informação, ao Lazer e suas implicações para as pessoas com deficiência visual e surdocegueira. A integração entre pesquisadores, usuários, empresas e demais participantes possibilitará a troca de conhecimento entre todos. O evento consistirá em palestras, mesas-redondas, comunicações orais e oficinas, em que serão discutidas as aplicações das tecnologias assistivas nas temáticas “TA em Softwares”, “TA em Educação” e “TA em Reabilitação, Lazer e Encaminhamento ao Mercado de Trabalho”, em prol da inclusão das pessoas com deficiência visual na sociedade. Informações no site: ~,www.simposiota.ibc.gov.br~, Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira :::::::::::::::::::::::: Para obter informações sobre cursos, tecnologias voltadas à deficiência visual, eventos esportivos, bem como outros temas da área, acesse o portal Deficientes em ação pelo endereço: ~,http:ÿÿwww.~ deficientesemacao.com~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Culinária Cascas de frutas podem ser transformadas em farinha nutritiva Poucas pessoas sabem, mas as cascas das frutas possuem as mesmas propriedades que a polpa, em alguns casos, elas são até mais nutritivas. Do que geralmente vai para o lixo, é possível fazer uma farinha rica em fibras e capaz de proporcionar diversos benefícios à saúde, dependendo do fruto usado na receita. Segundo a nutricionista Patrícia Villas-Bôas de Andrade, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis, a farinha preparada com as cascas de uva vermelha é fonte de resveratrol, antioxidante que ajuda na prevenção de problemas cardíacos e vasculares por estimular o aumento do colesterol bom (HDL) e a redução do colesterol ruim (LDL). A farinha de laranja é rica em uma substância chamada pectina, que auxilia na diminuição do apetite, na regulação do funcionamento do intestino e na aceleração do metabolismo. Benefícios semelhantes são obtidos com o consumo da farinha de maracujá. Indicada para diabéticos e pacientes com colesterol elevado, ela ainda reduz a velocidade de absorção de gorduras e carboidratos pelo corpo. -- O ideal é consumir apenas uma colher de sopa de farinha de fruta duas vezes ao dia, para evitar alterações gastrointestinais como gases e diarreia, devido à alta quantidade de fibras -- afirma Patrícia. Banana verde é outra fruta cuja casca pode ser transformada em farinha. Ela é rica em amido resistente, nutriente que aumenta a absorção de água pelas fezes e melhora o trânsito intestinal. Também ajuda no emagrecimento, pois promove saciedade ao formar uma espécie de gel no estômago, fazendo com que ele fique cheio por mais tempo. Já a farinha de maçã contém ácido málico, que evita dores articulares, e antioxidantes, que previnem o aumento de triglicerídeos no sangue. O produto vai bem com iogurtes, leite, sucos, vitaminas, salada de frutas, feijão e sopas. O consumo ajuda a cumprir a meta de ingerir cinco porções de vegetais diárias. Receita Para fazer qualquer farinha de fruta, siga as etapas: Higienize bem as cascas da fruta. Para isso, deixe-as de molho por dez minutos em um litro de água com uma colher de sopa de água sanitária. Depois enxague bem em água corrente. Despeje as cascas em uma fôrma e leve-as ao forno por cerca de 30 minutos ou até que elas fiquem desidratadas. Espere esfriar e bata no liquidificador. Peneire e armazene a farinha em um recipiente de vidro bem tampado. A validade é de aproximadamente, 15 dias, dentro da geladeira. Sugestão de consumo: suco de abacaxi com hortelã e farinha de frutas. Ingredientes: 2 rodelas de abacaxi; folhas de hortelã; 1 colher de sopa cheia de farinha de frutas. Modo de preparo: Bata to-

dos os ingredientes no liquidificador e beba a seguir. Fonte: ~,http:ÿÿextra.globo.~ comÿnoticiasÿsaude-e-~ cienciaÿcascas-de-frutas-~ podem-ser-transformadas-~ em-farinha-nutritiva-~ #aehdcigb.html#{~ixzz3Z{a~ n4Pcwm~, Bolo salgado de micro-ondas Ingredientes para a massa: 2 ovos; meia xícara de chá de óleo (o equivalente a 8 colheres das de sopa); 1 copo de leite; 4 colheres de sopa de farinha de trigo; 1 colher de café de fermento em pó; 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado. Ingredientes para o recheio: Carnes (carne moída, frango, atum, salsichas ao molho, calabresa...) refogadas ou legumes cozidos de sua preferência. Modo de preparo: Coloque os ingredientes da massa no liquidificador e bata até obter uma consistência homogênea. Unte uma fôrma refratária de tipo anel, coloque metade da massa e, em seguida, um recheio de sua preferência. Cubra com o restante da massa. Leve para assar no micro-ondas em potência alta por 9 minutos e deixe descansar por 5 minutos antes de desenformar. Fonte: ~,http:ÿÿgshow.globo.~ comÿreceitasÿbolo-salgado-~ microondas-4ec32609a~ 16b07237d00373e~, Frango com creme de milho Ingredientes: 1 peito de frango grande cozido com temperos a gosto e desfiado; 3 colheres de sopa de azeite; 1 cebola picadinha; 2 dentes de alho amassados; 1 lata de milho verde; 1 copo de requeijão ou 1 caixinha de creme de leite; 1 xícara de chá do caldo do cozimento; 1 colher de sopa de amido de milho; queijo parmesão ralado para polvilhar ou muçarela. Modo de preparo: Doure a cebola e o alho no azeite. Acrescente o frango desfiado. Bata no liquidificador o milho verde com o requeijão ou creme de leite, o amido de milho e o caldo do cozimento. Junte ao frango e deixe até engrossar. Passe para uma travessa e polvilhe com queijo ralado ou muçarela. Leve ao forno para gratinar. Retire e sirva. Fonte: ~,http:ÿÿgshow.globo.~ comÿreceitasÿfrango-com-~ creme-de-milho-547c7c5~ c4d38852277000047~,

Caldo de verduras Ingredientes: Talos de agrião, de salsinha e de salsão; raízes e talos de rúcula; folhas de beterraba e de cenoura; tomates e verduras de toda espécie; cebola; 1 dente de alho; orégano; cebolinha e algumas folhas de louro. Modo de preparo: Pique ou rale todos os ingredientes e coloque em uma panela. Cubra com água, tampe bem e deixe ferver por uma hora em fogo lento. Coe e use somente o caldo, desprezando o bagaço. Tempere com sal e uma pitada de gengibre ralado. Use como bebida quente, como base para sopas e para cozinhar verduras, em vez de água. Esse caldo tem alto valor nutritivo e também enriquece o sabor dos pratos.

Brigadeiro de micro-ondas Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 3 colheres de sopa de chocolate em pó, achocolatado ou de cacau em pó (o cacau deixará o doce menos doce); 1 colher de sopa de margarina; chocolate granulado ou granulado colorido. Modo de preparo: Em um recipiente próprio para micro-ondas, misture todos os ingredientes. O recipiente precisará ser alto e a mistura ocupará cerca de #,c dele, pois durante o preparo a mistura crescerá e poderá derramar sujando o micro-ondas. Leve ao micro-ondas por 3 minutos em potência alta ou na tecla brigadeiro do próprio micro-ondas. Retire e mexa a mistura. Coloque novamente por mais 3 minutos. Perceba se está no ponto de brigadeiro -- consistente e soltando com facilidade do fundo do recipiente. Depois de pronto, retire do forno. Leve à geladeira para esfriar, depois enrole os docinhos, passe no granulado e coloque nas forminhas. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor 10 coisas que você sempre quis ouvir da sua mãe 1- “Eu sei que não foi você quem começou.” 2- “Não precisa limpar seu quarto. Nessa idade você tem coisas melhores pra fazer.” 3- “Eu a-do-ro quando sou chamada no colégio por sua causa.” 4- “Filha, vá namorar lá no seu quarto! E não se esqueça de trancar a porta!”

5- “Não precisa me ajudar com a faxina e nem com as contas. Faço tudo numa boa.” 6- “Claro que você pode ir! Todo mundo vai.” 7- “Aumenta o som!” 8- “Pode demorar no banho que eu estou sem pressa!” 9- “Só isso que você quer pra ir ao cinema? Toma mais dinheiro!” 10- “Você tem muito mais experiência de vida do que eu. Aprendo tanto com você.” Frases que as mães falam: 1- “Se eu for aí e achar, vou esfregar na sua cara.” 2- “Se todo mundo se jogar da ponte, você vai se jogar também?” 3- “Tira a toalha molhada de cima da cama!”

4- “Tá achando que eu sou sócia da Light (Light -- Concessionária de energia elétrica da cidade do Rio de Janeiro)?” 5- “Engole o choro, senão vai ser pior!” 6- “No dia em que você tiver um filho, vai entender o que eu passo.” 7- “Quando eu morrer, você vai me dar valor!” 8- “Na hora de esquecer de ficar no *whatsApp* o dia todo, você não esquece, né?” 9- “Na volta, a gente compra.” 10- “Maldita a hora em que casei com seu pai, viu?” Fonte: *Jornal Extra*, 9 de maio de 2015. Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor "Sou o José Ricardo Moura de Brasília. Gostaria de fazer novas amizades." Endereço: QNN 19 Conjunto M, casa 25 -- Ceilândia Norte -- Brasília-DF -- CEP: 72225-203. E-mail: ~,jricardobsb78@~ gmail.com~, “Oi, meu nome é Silvana, eu moro na cidade de Piraju, interior de São Paulo. Gostaria de fazer novas amizades, mas só com moças.” E-mail: ~,sbelamartins@~ gmail.com~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vocabulário Apoteótica: adj. Elogiosa, gloriosa. *Background* (inglês): Termo que designa aquilo que serve como fundo de uma apresentação (vozes, músicas, ruídos, etc.). Coma: É a nona parte de um tom. Concomitante: adj. Ao mesmo tempo; simultâneo. Declinar: v. Recusar. Desprovidas: adj. pl. Que são carentes ou necessitadas de algo. Destituído: adj. Privado. Espeleomergulho: s. m. Atividade de mergulho realizada em cavernas. Filetes: s. m. Fios de tamanho reduzido. Freudiana: adj. Referente a Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista criador da Psicanálise. Hectare: s. m. Unidade de medida agrária. Inerentes: adj. 2g. pl. Que são próprias ou características de algo. *Jingle* (inglês): s. m. Propaganda musicada, fácil e de curta duração. Laborativa: adj. Referente ao trabalho. Magnânimas: adj. pl. Generosas. No que Tange a: No que diz respeito a. *Office boy* (inglês): Profissional que trabalha em escritório exercendo variadas tarefas, dentro e fora das instituições. Oriundas: adj. pl. Provenientes, originárias. Outrossim: adv. Igualmente, do mesmo modo. Protótipo: s. m. Produto em fase de teste ou planejamento, que ainda não foi comercializado. Rpm: s. m. Abreviatura da expressão de “rotações por minuto”. Rochas calcárias: São rochas constituídas por calcita (carbonato de cálcio) e/ou dolomita (carbonato de cálcio e magnésio). Podem ainda conter impurezas como matéria orgânica, silicatos, fosfatos, sulfetos, sulfatos, óxidos e outros. Sacarose: s. f. Substância doce extraída da cana-de- -açúcar e da beterraba. Salvador Dalí (1904-1989): Nascido na Catalunha, o pintor foi um dos grandes ícones da arte surrealista. *Softwares* (inglês): Programas que comandam o funcionamento de um computador. Sustação: s. f. Ação ou resultado de sustar, interromper. Títulos Nobiliárquicos: Títulos de nobreza. Triglicerídeos: s. m. São óleos ou gorduras de origem vegetal ou animal. Unanimidade: s. f. Conformidade geral de votos. Vicissitudes: s. f. Contratempos. Revisado por Karine Vieira Pereira õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da obra Transcrição: Fernanda Hélen S. de Figueiredo Revisão: João Batista Alvarenga