Revista Brasileira para Cegos Ano LXXII, n.o 533, Abril/Junho de 2014 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada na Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4458 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito

¨ I Diretora-Geral do IBC Maria Odete Santos Duarte Comissão Editorial Ana Paula Pacheco da Silva João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Maria Cecília Guimarães Coelho Vitor Alberto da Silva Marques Colaboração Daniele de Souza Pereira Eduarda Bayma Milfont Marlene Maria da Cunha Paula Rianelli Paulo Felicíssimo Ferreira Transcrição conforme as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006. Distribuição gratuita consoante a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de Setembro de 1949.

Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ ?itemid=381~,

¨ III Sumário Editorial Braille digital :::::::: 1 Copa no Brasil deixará ônus, e não legado, diz relatora da ONU ::::: 4 Sobre os perigos da leitura ::::::::::::::: 14 História das Copas :::: 22 Pensamentos :::::::::::: 59 No Mundo das Artes Dorival Caymmi completaria 100 anos no dia 30 de abril de 2014 ::::::::::::::::: 60 Maravilhas do Mundo Lençóis maranhenses :::: 67

Direitos de Todos Consumidor terá que pagar multa proporcional ao prazo de fidelização ao cancelar pacote de telefonia ::::::::::::: 74 Acessibilidade e Inclusão ::::::::::::: 77 Nossa Casa :::::::::::: 82 Vida e Saúde :::::::::: 89 Culinária :::::::::::::: 94 Espaço do Leitor :::::: 103 Vocabulário :::::::::::: 104 Editorial Braille digital Embora o mercado do livro impresso ainda pareça ter uma longa existência pela frente (previsão, aliás, de empresários do próprio setor), e a informática disponibilize hoje vários programas para conversão, gravação e digitalização de textos sob diversos formatos, estamos convencidos de que o Sistema Braille não pode sucumbir à vista de tanto progresso tecnológico, cabendo-nos, pois, a tarefa de levar os futuros governantes a se compromissarem com políticas econômico-financeiras capazes de assegurar contínua sustentabilidade a projetos para transcrição de obras em relevo. Trata-se de providências necessárias e inadiáveis, visando reduzir o já enorme prejuízo intelectual de nossas crianças, nossos jovens e de nós próprios, pela falta de contato com a palavra escrita, cuja forma, uma vez percebida pelo córtex cerebral, é aí decodificada como o conceito a ela correspondente. Assim, a leitura tátil regular acabará por fixar no indivíduo a grafia de cada vocábulo já lido e, tornada esta um hábito, estará ele de posse da ortografia (escrita correta) das palavras. A utilidade de tal conhecimento se revelará quando o indivíduo ouvir ou imaginar qualquer coisa, pois tais ideias trarão consigo, naturalmente, a representação mental das letras que compõem suas grafias. Será ainda mais útil quando um profissional cego, qualquer que seja sua área de atuação, se vir ante a necessidade de redigir um texto pequeno e relativamente simples, mas que possa valer-lhe a admissão ou permanência num emprego. Nada temos contra as produções em áudio e até as utilizamos, por serem inquestionáveis a vantagem do pouco espaço ocupado por elas e a comodidade de poder ouvi-las praticamente em todos os lugares. Forçoso, porém, reconhecermos que ouvir não é igual a ler; afinal, não nos devemos esquecer de que as pessoas sem deficiência visual já abrem o computador lendo e o farão enquanto estiverem diante dele, mesmo quando queiram executar aplicativos de áudio. Outrossim, torna-se urgente pensarmos no desenvolvimento de um *display* Braille, ou até mesmo em um aparelho mais avançado, com teclado de datilografia Braille, tela tátil e memória, que seja portátil e leve. A aquisição de tais dispositivos nacionais seria financiada pela União e mantida como projeto permanente, com a participação efetiva da comunidade braillista, para que se alcance um preço acessível aos brasileiros com deficiência visual. A Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Copa no Brasil deixará ônus, e não legado, diz relatora da ONU Para a urbanista Raquel Rolnik, o legado urbanístico que a Copa do Mundo vai deixar para o País não será significativo Tidos pelo poder público como uma vitrine para o País e uma oportunidade de investimentos, os grandes eventos que serão realizados no Brasil acabaram servindo de estopim para uma série de reivindicações, que eclodiram nas agora conhecidas como “jornadas de junho”. Essas reivindicações seguem se desdobrando, causando dor de cabeça aos governantes e perplexidade aos estudiosos. No centro da questão, por sediar a final da Copa do Mundo e as Olimpíadas e fazer parte do imaginário estrangeiro do Brasil, o município do Rio de Janeiro e os seus 6 milhões de habitantes servem de laboratório, e se veem entre as promessas de uma cidade melhor e a realidade caótica de má qualidade dos serviços públicos e obras aquém do anunciado. Para a urbanista Raquel Rolnik, professora da Universidade de São Paulo e relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Direito à Moradia Adequada, que acompanha de perto o processo desde 2009, a principal discussão que se coloca é o direito à cidade e a necessidade de se investir em uma cidade realmente para todos. "Não é comprar casa, comprar moto. Tem uma dimensão pública essencial que é a urbanidade e que precisa ser resolvida", afirma. Leia a seguir os principais trechos da entrevista: P: Que tipo de legado a Copa deixa para a cidade do Rio de Janeiro? R: O legado urbanístico que a Copa do Mundo vai deixar não é significativo. Alguns projetos viários e de infraestrutura relacionados com os deslocamentos necessários para o evento, como BRTs, novas vias de ligação com os estádios e entre aeroportos e zonas hoteleiras e estádios, estão sendo feitos, mas essas não eram as prioridades de mobilidade. Não há outros legados do ponto de vista urbanístico que possam ser mencionados. Ações esperadas, como a despoluição da Baía de Guanabara e a melhoria das condições gerais de saneamento da cidade, não foram realizadas. Por outro lado, para a implantação desses projetos de infraestrutura, foi necessário remover comunidades e assentamentos que se encontravam naqueles locais havia décadas, sem que uma alternativa adequada de moradia tenha sido oferecida. Para as pessoas diretamente atingidas, ao invés de um legado, a Copa deixa um ônus. P: Essas remoções foram feitas de forma irregular? R: Os procedimentos adotados durante as remoções não correspondem ao marco internacional dos direitos humanos, que incluem o direito à moradia adequada, nem respeitam a forma como elas devem ocorrer. O direito à informação, à transparência e à participação direta dos atingidos na definição das alternativas e de intervenção sobre as suas comunidades não foi obedecido. As pessoas receberam compensações insuficientes para garantir seu direito à moradia adequada em outro local e, em grande parte dos casos, não houve reassentamento onde as condições pudessem ser iguais ou melhores que as anteriores. Nos casos em que aconteceu algum tipo de reassentamento para o “Minha Casa, Minha Vida”, esse se deu em áreas muito distantes das moradias originais, prejudicando os moradores no acesso aos locais de trabalho, meio de sobrevivência, e à rede socioeconômica que sustenta a cidade. P: Isso tem alguma relação com o fato de ser a Copa realizada em um país em desenvolvimento. Em outras nações que receberam o campeonato esse processo se deu de uma forma diferente? R: Aquilo que incide de uma forma diferenciada sobre o Brasil e que podemos estender para outros casos, como a Índia na organização dos Commonwealth Games, e também da África do Sul na Copa do Mundo, é a existência de assentamentos informais de baixa renda consolidados. Essas comunidades são as mais vulneráveis às violações dos direitos de moradia, o que não quer dizer que em outros países isso tenha sido respeitado. P: Desde junho, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto tanto contra a qualidade e o preço do transporte quanto contra os gastos com os megaeventos. O grito "não vai ter Copa" se tornou uma bandeira comum a diversos grupos. O que essas manifestações expressam e o que podemos esperar para 2014? R: Parece que a sociedade brasileira tem demonstrado o seu descontentamento em relação ao modelo de crescimento econômico e de inclusão social que estamos vivendo. Esse modelo, baseado na ampliação do acesso ao consumo, não enfrentou e não resolveu a questão da cidade para todos. Ou seja, não se criou um modelo de desenvolvimento urbano que rompa com a ideia de uma cidade criada para poucos. As manifestações têm um conteúdo bastante claro de reivindicação de direitos, especialmente do direito à cidade, expresso através do direito ao espaço público e ao serviço público de qualidade, entre outras questões. P: Você comentou que as obras de transporte que estão sendo realizadas não seriam as mais necessárias. O que seria uma prioridade para o Rio? R: Toda relação com a população da Baixada Fluminense é absolutamente prioritária, assim como o eixo Niterói-São Gonçalo, que são os locais que enfrentam os maiores gargalos de mobilidade e que beneficiariam o maior número de habitantes. P: O Rio sofre com o crescimento da especulação imobiliária, que se reflete nos preços dos imóveis e na alta do custo de vida. Qual o efeito disso a longo prazo na cidade? R: Talvez o Rio seja o local onde isto esteja acontecendo com maior intensidade, mas a especulação também afeta outras cidades. O efeito é a expulsão dos setores de menor renda das áreas mais urbanizadas, com acesso a serviços, oportunidades, etc. Há um deslocamento em direção a periferias desqualificadas, sem urbanismo, com impactos enormes sobre a mobilidade e as condições de vida da população. Além de gerar (e isso já está claro em São Paulo e no Rio) um aumento na quantidade de pessoas morando na rua. Não há um censo, mas nós já observamos um número cada vez maior de pessoas que não têm condições de morar em lugar algum. Esses números são alarmantes. É a população que hoje está ou vivendo nas ruas ou nas ruas promovendo ocupações e protestos. P: Quais os principais desafios do Rio? R: O Rio, assim como outras metrópoles do Brasil, é uma cidade partida. O maior desafio é a inclusão territorial, fazer uma cidade que seja realmente para todos. Não é comprar casa, comprar moto. Há uma dimensão pública essencial que é a urbanização e que precisa ser resolvida. Tenho acompanhado o tema dos megaeventos desde que apresentei um relatório sobre isto ao conselho de direitos humanos da ONU, em 2009, fazendo uma espécie de *overview* da questão no mundo com foco na moradia. A partir daí, o conselho votou uma resolução definindo claramente que a preparação dos megaeventos deveria levar em consideração e respeitar o direito à moradia para todos. Acredito que os procedimentos ao longo desses anos, devido à própria organização das populações atingidas, aos comitês em torno da Copa, à sensibilidade dos meios de comunicação para reportar esse tema, estão melhorando. Nos primeiros casos que vi no Rio de Janeiro, o trator já ia derrubando as casas com as coisas das pessoas dentro. Houve aumento no valor dos benefícios, acabou de sair uma portaria do governo federal em relação a essa questão, mas isso ainda é insuficiente em relação aos desafios que temos nesse campo. Fonte: ~,http:ÿÿnoticias.~ terra.com.brÿbrasilÿ~ cidadesÿcopa-no-brasil-~ deixara-onus-e-nao-~ legado-diz-relatora-da-onu,~ 9a9cf86e46ae3410~ VgnVCM4000009bcceb0~ aRCRD.html~, :::::::::::::::::::::::: Sobre os perigos da leitura "Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento." -- Marcelo Zocchio. Dizer "esse entra, esse não entra" é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: "Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!". Pois é claro! Não nos interessávamos por aquilo que ele havia memorizado dos livros. Muitos idiotas têm boa memória. Interessávamo-nos por aquilo que ele pensava. O candidato poderia falar sobre o que quisesse, desde que fosse aquilo sobre o que gostaria de falar. Procurávamos as ideias que corriam no seu sangue! A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos -- ah, isso não lhes tinha sido ensinado! Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Uma candidata teve um surto e começou a papaguear compulsivamente a teoria de um autor marxista. Acho que ela pensou que aquela pergunta não era para valer. Não era possível que estivéssemos falando a sério. Deveria ser uma dessas "pegadinhas" sádicas cujo objetivo é confundir o candidato. Por vias das dúvidas, ela optou pelo caminho tradicional e tratou de demonstrar que havia lido a bibliografia. Aí eu a interrompi e lhe disse: "Eu já li esse livro. Eu sei o que está escrito nele. E você está repetindo direitinho. Mas nós não queremos ouvir o que já sabemos. Queremos ouvir o que não sabemos. Queremos que você nos conte o que você está pensando, os pensamentos que a ocupam...". Ela não conseguiu. O excesso de leitura a havia feito esquecer e desaprender a arte de pensar. Parece que esse processo de destruição do pensamento individual é consequência natural das nossas práticas educativas. Quanto mais se é obrigado a ler, menos se pensa. Schopenhauer tomou consciência disso e o disse de maneira muito simples em alguns textos sobre livros e leitura. O que se toma por óbvio e evidente é que o pensamento está diretamente ligado ao número de livros lidos. Tanto assim que se criaram técnicas de leitura dinâmica que permitem ler "Grande Sertão: Veredas" em pouco mais de três horas. Ler dinamicamente, como se sabe, é essencial para se preparar para o vestibular e para fazer os clássicos "fichamentos" exigidos pelos professores. Schopenhauer pensa o contrário: "É por isso que, no que se refere a nossas leituras, a arte de não ler é sumamente importante." Isso contraria tudo o que se tem como verdadeiro, e é preciso seguir o seu pensamento. Diz ele: "Quando lemos, outra pessoa pensa por nós: só repetimos o seu processo mental." Quanto a isso, não há dúvidas: se pensamos os nossos pensamentos enquanto lemos, na verdade não lemos. Nossa atenção não está no texto. Ele continua: "Durante a leitura, nossa cabeça é apenas o campo de batalha de pensamentos alheios. Quando esses, finalmente, se retiram, o que resta? Daí se segue que aquele que lê muito e quase o dia inteiro perde, paulatinamente, a capacidade de pensar por conta própria. Esse, no entanto, é o caso de muitos eruditos: leram até ficar estúpidos. Porque a leitura contínua, retomada a todo instante, paralisa o espírito ainda mais que um trabalho manual contínuo." Nietzsche pensava o mesmo e chegou a afirmar que, nos seus dias, os eruditos só faziam uma coisa: passar as páginas dos livros. E com isso haviam perdido a capacidade de pensar por si mesmos. "Se não estão virando as páginas de um livro, eles não conseguem pensar. Sempre que se dizem pensando, eles estão, na realidade, simplesmente respondendo a um estímulo -- o pensamento que leram... Na verdade eles não pensam; eles reagem. (...) Vi isso com meus próprios olhos: pessoas bem-dotadas que, aos 30 anos, haviam se arruinado de tanto ler. De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo, ler um livro é simplesmente algo depravado...". E, no entanto, eu me daria por feliz se as nossas escolas ensinassem uma única coisa: o prazer de ler! Sobre isso falaremos... Rubem Alves Fonte: Folha Online -- 16/12/2003 -- ~,http:ÿÿwww1.folha.uol.~ com.brÿfolhaÿsinapseÿ~ ult1063u687.shtml~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

História das Copas 1930 -- Uruguai confirma a hegemonia Não era uma missão fácil. América e Europa sofriam consequências da crise econômica de 1929, que causou desemprego em série e falências generalizadas, de empresas de pequeno porte a grandes bancos. O futebol, organizado oficialmente pela FIFA desde 1904, ainda engatinhava enquanto modalidade e não tinha nada similar a uma estrutura profissional. Mas, se o cenário conjuntural não ajudava, escolher o Uruguai como sede fazia todo o sentido no âmbito esportivo. A equipe sul-americana venceu as edições de 1924 e 1928 dos Jogos Olímpicos, feito que justificou o rótulo de “Celeste Olímpica”, até hoje ostentado pela Seleção Uruguaia. Também ajudava, no plano simbólico, o fato de o Uruguai completar 100 anos de independência em 1930. Com esse misto de argumento econômico e técnico, o congresso da FIFA realizado em Barcelona, em 1929, definiu que a primeira edição do Mundial seria no Uruguai. Na prática, houve um quê de improviso, na base do convite, sem eliminatórias. Apenas quatro equipes do Velho Continente toparam a empreitada de cruzar o Atlântico em navios, casos de França, Bélgica, Romênia e Iugoslávia. Completaram o torneio oito seleções sul-americanas, Estados Unidos e o México. O sorteio das chaves só foi definido quando todas as equipes já tinham chegado ao Uruguai. As partidas foram disputadas em apenas três estádios de uma única cidade, a capital Montevidéu. Na final, no Estádio Centenário, com capacidade para 100 mil torcedores, Uruguai e Argentina mediram forças. Mesmo com desvantagem de 2 a 1 no intervalo, a “Celeste” levou o título com três gols na etapa final: 4 a 2. O presidente da FIFA, Jules Rimet, entregou ao capitão José Nazassi o troféu. O dia 31 de julho, data seguinte à decisão, foi declarado feriado nacional uruguaio. Brasil coadjuvante A estreia da Seleção Brasileira nos Mundiais exigiu uma viagem de 15 dias de navio e refletiu um racha entre dirigentes do Rio de Janeiro e de São Paulo. A comissão técnica da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) foi montada sem a presença de integrantes da Associação Paulista de Esportes Atléticos. Em retaliação, São Paulo vetou a convocação de jogadores que atuavam no estado. Assim, nomes importantes na época, como Arthur Friedenreich, Feitiço e Armando Del Debbio não vestiram a camisa da seleção que atuou no Uruguai. Aquém de seu potencial máximo e diante de um rigoroso frio no inverno uruguaio, a equipe nacional foi derrotada na estreia pela Iugoslávia, por 2 a 1. Coube a Preguinho a honra de marcar o primeiro gol brasileiro em mundiais. O revés diante dos europeus significou a eliminação do Brasil, já que a Iugoslávia bateu a Bolívia por 4 a 0 e apenas uma equipe seguia para a semifinal. A seleção se despediu do Uruguai com uma goleada de 4 a 0 contra a mesma Bolívia, com dois

gols de Moderato e outros dois de Preguinho. 1934 -- O nascimento de um gigante do futebol Sob os olhos atentos do ditador Benito Mussolini, a Itália cumpriu a dupla missão de se projetar no cenário esportivo e político internacional com o título na Copa do Mundo de 1934. O segundo mundial organizado pela FIFA despertou o interesse de 32 seleções. Isso tornou necessária, pela primeira vez, a realização de eliminatórias. A própria Itália, mesmo sendo a anfitriã, precisou disputar uma seletiva contra a Grécia para garantir sua participação. A ausência mais significativa foi a da equipe campeã de 1930. O Uruguai abriu mão de defender o título, fato que nunca mais se repetiria na história dos mundiais, como forma de dar uma resposta ao boicote italiano na edição de quatro anos antes. No âmbito tecnológico, uma das grandes novidades foi a transmissão radiofônica, ao vivo, das partidas em 12 países. Com a bola rolando, a hegemonia europeia mostrou-se evidente. Os oito classificados para as quartas de final pertenciam ao Velho Continente. O regulamento era em estilo mata-mata. As 16 equipes qualificadas para a fase final duelavam em partida única. Em caso de empate, prorrogação. Se a igualdade persistisse, novo duelo no dia seguinte. No confronto decisivo, diante de 50 mil torcedores, Raimondo Orsi e Angelo Schiavio foram os autores dos gols da Itália. Na verdade, uma virada digna de título. A Tchecoslováquia fez 1 a 0 aos 36 minutos do segundo tempo. Os italianos acharam o empate no fim e conseguiram o troféu na prorrogação. A campanha dos campeões foi consistente. Na estreia, aplicaram a maior goleada do torneio: 7 a 1 sobre os Estados Unidos. Nas quartas de final, precisaram de duas partidas para eliminar a Espanha. O primeiro duelo terminou em 1 a 1. A segunda partida foi vencida pelos italianos por 1 a 0, em que pesem as muitas reclamações dos ibéricos por gols supostamente mal anulados. Na semifinal, os italianos bateram a Áustria por 1 a 0. Os adversários eram conhecidos por seu futebol de toques curtos e pela ofensividade. Há quem diga que a Itália contou com a "ajuda providencial" de São Pedro, que mandou muita chuva no dia do embate, encharcou o gramado e igualou as condições das equipes. Brasil novamente coadjuvante Sem os uruguaios, então campeões, coube a Brasil e Argentina o papel de representantes da América do Sul no Mundial de 1934. Os dois países, que viriam a se tornar grandes forças do futebol, tiveram participações periféricas. Os argentinos caíram na estreia diante da Suécia, por 3 a 2, e os brasileiros perderam para a Espanha. A Argentina jogou sem qualquer atleta da equipe de 1930. Vários atletas mudaram de lado e adotaram a Itália, país de origem de muitas das famílias dos jogadores. Um deles, o meia Luisit Monti, teve atuação decisiva na conquista italiana. O Brasil repetiu a receita malsucedida da Copa anterior. Dirigentes dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo não conseguiram resolver as desavenças políticas e o time, que viajou 15 dias de navio até a Itália, não passou do primeiro duelo, na pior campanha do país na história dos mundiais: 3 a 1 para a Espanha. Dessa vez, o pano de fundo da discussão era uma discordância entre o aproveitamento ou não de atletas profissionais. A Confederação Brasileira de Desportos (CBD) condenava o profissionalismo adotado por muitos paulistas. No fim, a seleção acabou composta por um elenco eminentemente do Rio de Janeiro, com nove atletas do Botafogo. Houve apenas um treino antes da estreia. O gol solitário da campanha nacional foi de Leônidas da Silva, que começava a construir sua história na Seleção Brasileira. 1938 -- Bicampeonato da Itália na iminência da guerra O fascismo se espalhava pela Europa e a iminência da guerra já podia ser sentida por todos os lados quando a França recebeu a Copa do Mundo de 1938. A Segunda Guerra Mundial entraria para a história com seu início em 1939, mas já em junho do ano anterior, uma série de problemas ameaçou comprometer o espetáculo da bola. A Guerra Civil Espanhola começara em 1936 e só iria terminar em 1939. Por isso, os espanhóis não participaram do Mundial de 1938. A Alemanha de Hitler já tinha anexado a Áustria, o que fez o número de participantes da Copa passar de 16 para 15. Os alemães, inclusive, aproveitaram jogadores austríacos para se reforçar. A participação de Itália e Alemanha, inclusive, gerou protestos contra o fascismo de Mussolini e Hitler em uma Europa que já estava polarizada. Outros desfalques importantes foram a Argentina e o Uruguai. Da América do Sul, apenas o Brasil participou. Os únicos outros dois times fora da Europa foram Cuba e as Índias Orientais Holandesas, que depois se tornariam independentes e se chamariam Indonésia. Foi a primeira e única participação em Copas na história de ambas as seleções. Ferrolho A Copa de 1938 também marcou uma inovação tática que ficou conhecida como "O Ferrolho Suíço". Tudo graças ao austríaco Karl Rappan, que treinava a seleção da Suíça. Ele inovou ao colocar um líbero para jogar e, assim, conseguiu superar a Alemanha. Ali começava a histórica tradição suíça de formar sólidos sistemas defensivos. Diamante negro Único representante sul- -americano, o Brasil não fez feio na França. Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira conseguiu passar das fases iniciais do torneio. Muito graças ao mitológico Leônidas da Silva, que entraria para a história como o inventor da bicicleta. O atacante, que na época vestia a camisa do Flamengo, marcou sete gols na competição, garantiu a artilharia e encantou os europeus. Só não conseguiu dar o primeiro título ao Brasil. Leônidas fez três gols na vitória brasileira sobre a Polônia, por 6 a 5, mas foi o polonês Ernest Wilimowski que se consagrou como o primeiro jogador a marcar quatro gols em uma partida da Copa. Melhor para o Brasil, que avançou para enfrentar a Tchecoslováquia nas quartas de final. A partida entre brasileiros e tchecos foi praticamente uma batalha de guerra. O saldo: três expulsões, um braço quebrado (do goleiro tcheco Frantisek Planicka) e uma perna fraturada (do atacante Oldrich Nejedly). O empate em 1 a 1 levou a decisão para um jogo extra, 48 horas depois da primeira partida. No tira-teima, Leônidas marcou mais um gol e ajudou a Seleção Brasileira a vencer por 2 a 1. O Brasil chegava à primeira semifinal de sua história. O técnico Ademar Pimenta resolveu não escalar Leônidas para enfrentar a Itália. Segundo o treinador, o artilheiro estaria contundido, mas a polêmica dura até hoje. Sem seu principal craque, o Brasil não conseguiu evitar que a “Azzurra” vencesse por 2 a 1. Na decisão do terceiro lugar, o Diamante Negro voltou e marcou dois gols sobre a Suécia -- a partida terminou com o placar de 4 a 2. O Brasil voltou para casa com sua melhor campanha em Copas e, de quebra, o artilheiro do torneio. A força da Itália Campeã em casa sob os olhares de Benito Mussolini, a Itália também conquistou a medalha de ouro olímpica em 1936 antes de entrar em campo para buscar o bicampeonato mundial. Mas apenas quatro campeões de 1934 continuavam no elenco, sem contar o técnico Vittorio Pozzo. Um dos craques era o meia Giuseppe Meazza, que muitos anos depois batizaria o estádio da Internazionale de Milão. A campanha da “Azzurra” começou com uma vitória sobre a Noruega, graças a um gol de Silvio Piola na prorrogação. Nas quartas de final, diante de 59 mil torcedores, a Itália enfrentou a anfitriã, França. Por ordem de Mussolini, o uniforme era preto. Dois gols de Piola garantiram a vitória italiana. Na semifinal, os italianos superaram o Brasil, beneficiados pela ausência de Leônidas da Silva. Na outra semifinal, a Hungria derrotou a Suécia por 5 a 1, com *show* de Gyula Zsengellér, que marcou três gols. Mas os húngaros não foram páreo para os italianos na grande decisão. Piola fez outros dois gols e garantiu o 4 a 2. A Itália se tornava a primeira seleção a conquistar um bicampeonato consecutivo da Copa. O Brasil levaria 28 anos para fazer o mesmo. Depois disso, nenhum outro país conseguiu. 1950 -- Brasil sofre decepção do tamanho do Maracanã Com a Europa se reerguendo da Segunda Guerra, coube ao Brasil a incumbência de retomar a rotina quadrienal das Copas do Mundo da FIFA, interrompida em 1942 e 1946 pelo conflito armado. Diante do desafio de receber o evento, o país resolveu entregar ao mundo o maior palco para a prática do futebol no planeta. É bem verdade que andaimes ainda eram vistos na estrutura do Maracanã durante jogos do Mundial, mas o templo do esporte passaria para a eternidade como o palco da maior tristeza esportiva já registrada em terras nacionais: a vitória, por 2 a 1, do Uruguai sobre o Brasil na partida decisiva. O evento ficou conhecido como “Maracanazo”. Antes do capítulo épico, assistido oficialmente por 174 mil torcedores no estádio do Rio de Janeiro, valem algumas observações sobre o torneio, que teve algo inusitado. Primeiro, pela quantidade de baixas. Treze seleções marcaram presença, mas houve desistências significativas, como Argentina e França. Os franceses alegaram ser impensável deslocamentos internos dentro do país de até 3,5 mil quilômetros entre um jogo e outro. Já a Índia desistiu de enviar seu selecionado ao saber que seus atletas não poderiam atuar descalços. A Inglaterra, por sua vez, estreou em mundiais de maneira melancólica. Perdeu as duas partidas que disputou, contra Estados Unidos e Espanha, e voltou mais cedo para casa. Outras duas qualificadas, Escócia e Turquia, também optaram por não enviar suas agremiações. Os jogos da Copa de 1950 foram disputados em seis estádios: Ilha do Retiro (Recife), Independência (Belo Horizonte), Pacaembu (São Paulo), Durival Britto e Silva (Curitiba), Eucaliptos (Porto Alegre) e Maracanã (Rio de Janeiro). As 13 seleções se viram de frente com um regulamento pouco ortodoxo. Principalmente porque não houve final propriamente dita. Calhou de Uruguai e Brasil se enfrentarem na última rodada numa partida que valia o título, mas a fase decisiva, na verdade, era um quadrangular, que envolveu também Espanha e Suécia. O Brasil chegou ao duelo definitivo com histórico animador: goleadas por 7 a 1 sobre a Suécia e 6 a 1 sobre a Espanha. Os uruguaios tinham empatado em 2 a 2 com os espanhóis e batido os suecos por 3 a 2. Por isso, o Brasil jogou contra os rivais sul-americanos, campeões da primeira edição da Copa, em 1930, precisando apenas de um empate. Diante desse cenário, jornais anunciaram o título antes da hora, e políticos afirmaram, categoricamente, que a taça era nossa. Diante de 174 mil pessoas no Maracanã, a profecia parecia ainda mais nítida quando, aos dois minutos do segundo tempo, França abriu o marcador. A partida em que havia torcedores até no lustre, como costumava dizer o cronista Nelson Rodrigues, reservaria espaço, contudo, para o famoso Sobrenatural de Almeida, entidade também criada pelo famoso escritor. Juan Schiaffino e Alcides Ghiggia fizeram os gols que decretaram o bicampeonato da “Celeste” e uma fila de mais oito anos para aquele que viria a ser, um dia, o país do futebol. O trauma com o resultado foi tão grande que o uniforme branco, usado pelo Brasil na final, acabou aposentado. Fez-se um concurso para a escolha da nova vestimenta da seleção. O jornalista e estudante de Direito Aldyr Garcia Schlle, de 18 anos na época, foi o vencedor. Após testar diferentes combinações, ele chegou à conclusão de que o que representava a nacionalidade dos brasileiros eram o verde e o amarelo (utilizados na camisa). O azul foi colocado no calção e o branco nas meias. Tragédia e eliminação Bicampeã mundial nas edições de 1934 e 1938, a Itália chegou ao Brasil extremamente desfalcada para defender os títulos. Vencedora dos Jogos Olímpicos de 1948, a “Azzurra” perdeu muitos de seus craques num acidente aéreo que matou 19 jogadores do Torino, uma das principais equipes italianas na época. Uma derrota para a Suécia na primeira fase, por 3 a 2, eliminou os campeões ainda na primeira fase. Numa partida apenas para cumprir tabelas, os italianos se despediram do

torneio com uma vitória por 2 a 0 sobre o Paraguai. 1954 -- O “Maracanazo” húngaro O imponderável voltou a deixar suas marcas numa Copa do Mundo. Quatro anos depois de o Brasil ver o título escapar diante do Uruguai, foi a vez de uma das supremacias mais incontestáveis da história do futebol ruir diante da força física e da obstinação dos alemães. A poderosa Hungria, campeã olímpica em 1952 e dona de um futebol extremamente ofensivo e eficiente, chegou à final do torneio com uma marca invejável: 31 jogos de invencibilidade e o retrospecto de uma goleada por 8 a 3 diante dos mesmos alemães na primeira fase. A maior estrela húngara era Ferenc Puskás, o "Major Galopante". A seleção comandada por Gusztav Sebes tinha outros jogadores de extremo talento. Além de Puskás, destacavam-se os atacantes Sandor Kocsis e Nandor Hidegkuti e o meia Jozsef Bozsik. Na fase inicial, em cada grupo de quatro países, os dois cabeças de chave enfrentavam somente as duas outras seleções e não jogavam entre si. Assim, o técnico da Alemanha, Sepp Herberger, foi para o jogo contra a Hungria sabendo que poderia perder e ainda assim se classificar em segundo lugar se derrotasse em um jogo extra a outra cabeça de chave, a Turquia, que os alemães já tinham vencido por 4 a 1. Herberger fez sete mudanças, assistiu a uma sonora goleada diante da Hungria, mas levou uma equipe muito mais forte a vencer por 7 a 2 o jogo extra diante da Turquia para chegar às quartas de final. Chuva de gols Com 41 gols somente no grupo da Hungria, a competição em solo suíço foi a edição da Copa do Mundo da FIFA com o maior número de gols marcados. Em 26 jogos, as redes balançaram 140 vezes, com uma média superior a cinco por partida. Outro recorde foi o de 12 gols em apenas um jogo, no confronto entre Suíça e Áustria nas quartas de final. Os donos da casa fizeram 3 a 0 em 19 minutos, tomaram cinco gols em um período de apenas dez minutos antes do intervalo e acabaram perdendo por 7 a 5. Mesmo com a chuva de gols, os estreantes Coreia do Sul e Escócia saíram zerados na lanterna dos respectivos grupos. A Escócia levou 7 a 0 do Uruguai, que provou ser o carrasco britânico ao eliminar a Inglaterra nas quartas de final, por 4 a 2. O adversário seguinte do Uruguai seria o vencedor do confronto das quartas de final entre Hungria e Brasil. Os brasileiros usavam pela primeira vez a famosa camisa canarinho, escolhida em um concurso nacional. Mas a esperança de conquistar o primeiro título mundial acabou após um encontro turbulento que ficou conhecido como a "Batalha de Berna". Kocsis, que depois viria a ser o goleador da competição com 11 gols, balançou a rede duas vezes na vitória húngara por 4 a 2. O jogo ficou marcado pelas expulsões do húngaro Bozsik e dos brasileiros Nilton Santos e Humberto, além de uma briga já nos vestiários. Dois gols de cabeça marcados por Kocsis na prorrogação ajudaram a Hungria a obter um resultado idêntico na semifinal diante do Uruguai. A “Celeste Olímpica”, que havia conquistado as duas únicas Copas do Mundo da FIFA que disputara, conseguiu se recuperar de uma desvantagem de 2 a 0 com dois gols de Juan Holberg, mas no fim teve de aceitar a sua primeira derrota na história da maior competição do futebol mundial. Enquanto os húngaros enfrentavam dois duelos dilacerantes, a Alemanha Ocidental avançava à final sem maiores dificuldades, derrotando a Iugoslávia por 2 a 0 e tirando de letra a vizinha Áustria por 6 a 1. Nesta última partida, os irmãos Fritz e Ottmar Walter marcaram dois gols cada um.

O "Milagre de Berna" A final foi disputada em um encharcado Estádio Wankdorf no dia 4 de julho de 1954. As condições do tempo eram um bom presságio para a Alemanha Ocidental, pois o capitão e meio-campista artilheiro Fritz Walter tinha notórios problemas com o calor após ter sofrido com a malária durante a guerra. Os torcedores alemães comemoraram o que chamaram de "clima Fritz Walter". Por sua vez, a Hungria tinha dúvidas sobre as condições físicas de Puskás, que não participara das duas partidas anteriores após ter o tornozelo acertado por Werner Liebrich justamente no primeiro encontro com a Alemanha Ocidental. Mesmo sem totais condições, Puskás abriu o placar aos seis minutos. Aos oito, os favoritos já faziam 2 a 0 após o goleiro alemão Toni Turek largar a bola nos pés de Zoltán Czibor. No entanto, só foram necessários mais dez minutos para os alemães empatarem. O primeiro gol veio com uma finalização de Morlock. Depois foi Rahn quem concluiu um escanteio cobrado por Fritz Walter. A chuva seguiu torrencial, a tensão aumentou e somente a trave impediu o gol de Hidegkuti. Mas, faltando somente seis minutos, Rahn pegou a bola na entrada da área e chutou de perna esquerda no ângulo. Ainda houve tempo para Puskás ter um gol anulado pelo bandeirinha antes de o apito final confirmar a derrota da Hungria e o nascimento de uma nova potência do futebol mundial. A partida ficou conhecida como o "Milagre de Berna".

1958 -- O primeiro título do Brasil e o surgimento do rei Pelé era apenas um garoto de 17 anos, quase desconhecido, quando chegou à Suécia, em 1958, para disputar a sexta Copa do Mundo da história. Mas a goleada por 5 a 2 sobre os donos da casa na final e uma atuação de gala ao lado de outro gênio, Garrincha, foram suficientes para dar início à mística que até hoje cerca aquele que depois foi chamado de "Atleta do Século". Após a frustração diante da própria torcida, em 1950, o Brasil enfim chegou ao título no Estádio Rasunda e se tornou o primeiro país a erguer a taça fora de seu continente. A Copa na Suécia também consagrou o atacante francês Just Fontaine, cujo recorde de gols (13 em seis jogos) permanece até hoje. A maior novidade foi que o torneio teve cobertura televisiva internacional pela primeira vez. Três seleções estrearam em Copas do Mundo: União Soviética, País de Gales e Irlanda do Norte. Os dois últimos, ao lado de Inglaterra e Escócia, garantiram que os quatro selecionados britânicos disputassem juntos uma Copa do Mundo da FIFA pela primeira e única vez até hoje. Os ingleses não foram muito longe e acabaram eliminados pelos soviéticos, embora tenham conseguido segurar o primeiro 0 a 0 da história das Copas diante do Brasil. Já o País de Gales e a Irlanda do Norte venceram as partidas de desempate da primeira fase contra Hungria e Tchecoslováquia, respectivamente. Nas quartas de final, os galeses tiveram pela frente os brasileiros. Resultado: 1 a 0 para o time canarinho, com gol de Pelé, o primeiro dos 12 marcados por ele em quatro edições da Copa do Mundo. A anfitriã Suécia permitira que jogadores profissionais atuassem pela seleção nacional e, assim, conseguiu fortalecer seu time, que, mesmo desacreditado, despachou os soviéticos e depois a Alemanha Ocidental para chegar à final. Inovação tática Sob o comando do técnico Vicente Feola, a Seleção Brasileira treinou forte por três meses e excursionou pela Europa antes de chegar à Suécia. A inovação tática do sistema 4-2-4 era uma aposta do treinador, mas o time só deslanchou a partir do último jogo da fase de grupos, quando Pelé e Garrincha foram escalados: 2 a 0 na União Soviética. Na semifinal, jogo duro entre França e Brasil. Vavá abriu o marcador e Fontaine empatou, mas os brasileiros foram para o intervalo em vantagem no marcador graças a um gol de Didi. No segundo tempo, a seleção brasileira aproveitou que os franceses ficaram com um homem a menos, por causa da lesão do zagueiro Bob Jonquet, e coube a Pelé a tarefa de definir a vitória. Ele marcou três gols e selou os 5 a 2. Outra goleada viria na grande decisão. O Brasil entrou com camisas azuis, já que a Suécia jogava de amarelo. E foram os donos da casa que saíram na frente, logo aos quatro minutos, com gol de Liedholm. Mas Vavá e Pelé marcaram dois gols cada e Zagallo fechou a conta. Com a simpatia dos suecos desde o começo do torneio, os brasileiros fizeram a festa no Estádio Rasunda, dando a volta olímpica com a bandeira da Suécia. O público também presenciou um nobre encontro: o rei sueco Gustavo Adolfo foi ao gramado felicitar os campeões do mundo, incluindo Pelé, que começava seu próprio reinado. 1962 -- A consagração de Garrincha Apenas dois anos após ter sofrido o maior terremoto do século XX, o Chile recebeu a Copa do Mundo em quatro sedes: a capital Santiago, a charmosa Viña Del Mar, além de Rancagua e Arica. O destaque era o Estádio Nacional de Santiago, com as montanhas cobertas de neve da Cordilheira dos Andes ao fundo como cenário. O Brasil entrou em campo para defender o título. Depois de encantar o mundo em 1958, Pelé chegou ao Chile já com *status* de gênio da bola aos 21 anos de idade. Uma contusão do craque logo na segunda partida, no entanto, obrigou a Seleção Brasileira a procurar outras alternativas. E o Brasil tinha pelo menos dois trunfos para levar o bicampeonato: o intempestivo Garrincha e Amarildo, o Possesso, designado para substituir o camisa 10. Aos 25 anos, no auge da carreira, Garrincha fez de tudo nos gramados chilenos, naquele que depois seria reconhecido como o maior momento do Anjo de Pernas Tortas. Ele marcou quatro gols no torneio e foi descrito pelo jornal francês L'Equipe como “o ponta-direita mais extraordinário que o futebol já conheceu”. A base da delegação brasileira era de campeões mundiais em 1958, mas com um novo comandante: o técnico Aymoré Moreira, que assumiu o cargo por causa dos problemas de saúde de Vicente Feola. Irmão de Zezé Moreira, que havia dirigido o Brasil em 1954 na Suíça, Aymoré apostou no esquema tático 4-3-3. No primeiro jogo, vitória de 2 a 0 sobre o México, com gols de Zagallo e Pelé. Mas contra a Tchecoslováquia, Pelé deixou o campo com uma lesão na coxa esquerda. Diante da Espanha, que contava com o húngaro naturalizado Puskás, o Brasil teve dificuldades: saiu atrás com um gol de Adelardo Rodriguez. Mas foi justamente o substituto de Pelé que salvou a pátria. Amarildo fez dois gols e decretou a vitória por 2 a 1. O adversário das quartas de final foi a Inglaterra. O jogo teve direito até a um cachorro que invadiu o campo; mas quem brilhou mesmo foi o endiabrado Garrincha. Ele abriu o placar, cobrou a falta que resultou no segundo gol, de Vavá, e fechou a conta com um petardo de fora da área: 3 a 1 Brasil. Os anfitriões contavam com 80 mil vozes a favor para levá-los à final, mas o que os chilenos viram na semifinal foi mais um *show* de Garrincha. Ele marcou dois gols e ajudou o Brasil a golear por 4 a 2. Vavá fez os outros tentos brasileiros. A seleção chilena teria de se contentar com o terceiro lugar.

Na final, de novo, a Tchecoslováquia. Os comandados de Rudolf Vytlacil haviam empatado com o Brasil na primeira fase, mas na final eram claramente os azarões. Mesmo assim, foram os tchecos que abriram o marcador, com Josef Masopust, meia que receberia o prêmio Bola de Ouro da revista France Football no final daquele ano. A alegria durou pouco. Dois minutos depois, Amarildo enganou o goleiro Schroif com um chute quase sem ângulo pelo lado esquerdo. No segundo tempo, Amarildo cruzou para Zito arrematar de cabeça, virando o jogo para os brasileiros. Depois da falha de Schroif em uma bola lançada na área, Vavá selou a vitória

por 3 a 1. O mundo era verde e amarelo mais uma vez. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ copa#bjad.gov.brÿpt-brÿ~ torcedorÿhistoria-das-~ copas~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos "É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática." Paulo Freire (1921-1997) "No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade." Albert Einstein (1879-1955) "O segredo não está no que você diz, mas na maneira como

você diz." Paulo Coelho `(1947-`) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Dorival Caymmi completaria 100 anos no dia 30 de abril de 2014 Nascido em Salvador, o saudoso compositor reinventou o samba e cantou a Bahia inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do seu povo “A Bahia de todos os Santos já conta com um verdadeiro intérprete de sua música típica -- Dorival Caymmi. Ele recolheu motivos na sua terra e os aproveitou com muita arte e uma cor local evidente. É um verdadeiro artista, esse Dorival Caymmi. Dono de uma voz bonita, com um admirável poder de expressão.” Assim descrevia-o a nota publicada no extinto jornal carioca “O Radical”, em 6 de outubro de 1938. Na época, após a primeira apresentação de Caymmi na Rádio Tupi, a crítica musical do Rio de Janeiro começava a assimilar a grandeza da música do compositor baiano, que completaria 100 anos em 30 de abril de 2014. Nascido em Salvador, Dorival Caymmi conheceu a música ainda muito cedo, conforme conta o filho Dori. “Meu avô tocava um pouco de bandolim, e meu pai se impressionava com a música. A história dele começa com o grupo $"Três e Meio$", que formou com Dodô. Depois, ele começa a compor suas próprias canções e vai tentar a vida no Rio.” Na capital fluminense, a música de Caymmi começa a ser ouvida nas rádios. A dissonância das canções causava estranhamento aos ouvidos cariocas, tanto pelas letras enxutas como pelos acordes incomuns. "Sempre procurei trazer para a minha música os ruídos da Bahia. Por isso, meu violão tem toque de berimbau e escapa dos acordes perfeitos, quadrados. Meus dedos procuram um som harmônico diferente, esquisito", explicou o compositor na biografia "Caymmi: O Mar e O Tempo" (2001). À medida que a música de Caymmi era divulgada nas rádios, novos apreciadores surgiam. Entre eles, a cantora Carmen Miranda, que incluiu "O Que é Que a Baiana Tem?" no repertório de seu filme "Banana-da-Terra", de 1939. A repercussão abriu portas para Caymmi na prestigiosa Rádio Nacional, onde conheceu a caloura Stella Maris, com quem se casou e teve três filhos, todos músicos -- Nana, Dori e Danilo. A partir daí, o compositor baiano despontou nacionalmente, emplacando sucessos como "Samba da Minha Terra" (1940), "Rosa Morena" (1942) e "Marina" (1947). O primeiro disco, "Canções Praieiras", veio em 1954, com temas que marcaram toda a obra de Caymmi, como a rotina dos pescadores de rede, as raízes da cultura africana e o mar da Bahia -- que renderia o conceitual "Caymmi e o Mar" (1957). "Ele tinha uma relação de intimidade com o mar. O jeito que ele olhava, o modo como reverenciava Iemanjá e as sereias. Era tudo parte desse sonho de menino: meu pai era um grande sonhador", lembra Dori, pontuando que, diferentemente do que se fala, Dorival sabia, sim, nadar. "Ele tomava banho de mar, sabia nadar, mas não entrava muito na água, mais por uma questão de respeito. Me contam que, quando eu era menino, estávamos na praia do Leblon e uma onda me levou. Minha mãe saiu correndo e se atirou para me salvar. Já ele ficou de pé, olhando firme, compenetrado, pedindo para que o mar poupasse minha vida.” Dori até hoje surpreende-se positivamente com o pai. "Há pouco tempo, uma senhora me deu um recorte de jornal que mostrava uma entrevista em que ele dizia que se preocupava comigo, por sermos muito parecidos. Dizia $"eu me vejo em Dori$"", se emociona o músico, hoje aos 70 anos. "Digo que não tive pai: tive um herói, uma espécie de Deus dentro de casa. Ficava olhando aquele cara que cantava coisas tão lindas, tão misteriosas. Era um alento sentar e conversar com ele.” Outro disco que marca o cancioneiro de Caymmi é "Sambas" (1955), álbum que, à sua maneira única, abriu portas para o que mais tarde seria a Bossa Nova. "Caymmi é um solitário na música brasileira. Não existe nada antes e nada depois. Todos foram influenciados, mas ninguém jamais conseguiu seguir o mesmo caminho", pontua Dori. Para a neta Alice Caymmi, a obra de Dorival dividiu águas na música popular brasileira. "Ele foi um artista transformador. Mudou a temática da canção popular e criou uma maneira inédita de fazer e escrever música no Brasil. Ele está presente, hoje e sempre, na veia de todos os compositores brasileiros", afirma. O sambista mineiro Dudu Nicácio ressalta o perfeccionismo de Dorival Caymmi. "Ele só acertou. Compôs poucas músicas, mas todas são joias. Não cedia à pressão do tempo, ia na síntese das músicas.” Amigo da família Caymmi, Toninho Horta afirma que “Caymmi representa a riqueza cultural do Brasil". "Ele falou de uma maneira muito doce sobre as belezas da Bahia. Uma música litorânea e deliciosa", diz o músico mineiro. Minas Gerais, também, marcou a vida de Caymmi. "Minha mãe era de Pequeri e ele amava a cidade. Temos uma casa lá que era seu refúgio no fim da vida. Era ali que ele refletia, ouvia música clássica, respirava e pintava a natureza, os bichos, o carro de boi, [...] o simples", lembra Dori. "Meu pai não tinha ambições financeiras. Ele se importava em sonhar e ser feliz. É uma pessoa que faz

muita falta nos tempos ansiosos de hoje", conclui. Fonte: ~,http:ÿÿwww.otempo.~ com.brÿcmlinkÿhotsitesÿ~ conchaÿdorival-caymmi-~ completaria-100-anos-no-~ dia-30-de-abril-1.828064~, Vítima de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, Caymmi faleceu na manhã de 16/08/2008, aos 94 anos, em sua casa -- Copacabana, Rio de Janeiro. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do Mundo Lençóis maranhenses Deserto mágico O país da Floresta Amazônica, do extenso e belo litoral, da grande rede hidrográfica, também possui um deserto. Um deserto mágico de areia branca e lagoas coloridas com peixes. O responsável por essa paisagem diferente? A chuva. Suas águas ficam represadas entre as dunas, mas ninguém sabe explicar como as lagoas sobrevivem ao período de seca. A população também sobrevive a duras penas onde a civilização está a quilômetros de distância. Mesmo a areia finíssima, as dunas e os ventos fortes não conseguem impedir a visita de pesquisadores e aventureiros que se espantam diante da maravilha dos Lençóis Maranhenses. Para preservar o único deserto brasileiro, constituído por um ecossistema exótico foi criado, em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Seus 155.000 hectares abrigam dunas e mais dunas que avançam para o interior, oásis de lagoas coloridas e um povo nômade, cuja vida é regida pelo regime das chuvas e das areias. Aspectos culturais e históricos O parque é um celeiro de pescadores, sendo que alguns deles tornam-se nômades em algumas épocas do ano, principalmente no verão que é mais propício à pesca. Existem dois oásis dentro do parque onde vivem diversas famílias. Suas dunas são móveis provocando muitas vezes soterramento de casas e carros. O nome da unidade é devido à visão que se tem ao observar o parque do alto, a qual lembra um lençol jogado com desleixo sobre a cama.

Aspectos naturais A paisagem é dominada por dunas de areias de quartzo, bem finas. As dunas chegam a atingir 20 m de altura e cobrem 50 km da costa maranhense. O vaivém das areias não se deve só ao vento. Os rios Preguiças e Parnaíba carregam-nas até o mar, e este as devolve ao litoral. Espelhadas por este cenário desértico estão incríveis lagoas coloridas que dão vida ao local. Seus peixes atraem aves marinhas e ao seu redor cresce vegetação. Nas bordas do parque existem extensos manguezais, caracterizados pelo mangue-vermelho, mangue-branco e mangue-seriúba. Próximo ao mar, crescem o capim-de-areia, o alecrim-da-praia, a pimenteira e o carrapicho-da-praia. Representando a restinga, há a erva-de-cascavel, a orquídea da restinga e o cipó-de-leite, entre outros. As praias desertas são procuradas por tartarugas marinhas e caranguejos. Nos manguezais encontram-se o jacaré-tingá, a paca e o veado- -mateiro. Além destes, aves migratórias, como o maçarico- -rasteirinho, as marrecas-de- -asa-azul e o trinta-réis- -boreal fazem do parque um ponto de descanso. Clima O clima da região é tropical, com temperatura média anual de 26°C. A estação seca vai de dezembro a agosto. Um bom período para visitas é de dezembro a julho, quando as lagoas estão mais cheias, o calor é mais ameno e a vista belíssima. Na época das chuvas, a população local vai para o mar pescar. Atrações Para conhecer bem o parque, o ideal é caminhar pelas dunas. Para tanto, um guia experiente é indispensável. No meio da imensidão branca surgem lagoas coloridas que refrescam quem se aventura a enfrentar as areias. Sobrevoar a região dá uma noção exata de sua beleza. Além disso, o parque oferece 70 km de praias desertas. Um passeio interessante é pelo Rio Preguiças, cercado de vegetação nativa. A visitação é feita a partir de Barreirinhas, onde se obtêm, através de agências locais, as melhores opções de deslocamento dentro do parque. As acomodações existentes na região são melhores em Barreirinhas, com pousadas e hotéis, mas também se pode pernoitar em Atins e Caburé. O parque não tem acomodações regularizadas dentro de sua área. O deslocamento interno é feito por veículos 4 por 4, que podem ser locados em Barreirinhas. As melhores atrações do parque são as belezas cênicas, os passeios nas dunas, os banhos de lagoas, que são melhores nas épocas de chuva (Dezembro a junho), e os banhos de rio e mar, em Atins e Caburé. Infraestrutura O parque não possui qualquer infraestrutura. Barreirinhas, a 4 horas de barco pelo Rio Preguiças, oferece hotéis, restaurantes, artesanato de palha e serviço de apoio ao visitante. Na Barra do Rio Preguiças, o Vilare-

jo de Caburé possui pousadas e restaurantes. Fonte: ~,http:ÿÿecoviagem.~ uol.com.brÿbrasilÿmaranhaoÿ~ parque-nacionalÿlencois-~ maranhensesÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Direitos de Todos Consumidor terá que pagar multa proporcional ao prazo de fidelização ao cancelar pacote de telefonia Clientes de operadoras de telefonia fixa e móvel, internet e televisão por assinatura devem ficar atentos antes de cancelarem os serviços que não quiserem mais manter. Apesar de a Anatel ter aprovado, no dia 20 de fevereiro de 2014, um novo regulamento que amplia os direitos dos consumidores e permite o cancelamento automático de um serviço, sem passar por um atendente, a cláusula do contrato que prevê fidelização merece atenção. Segundo a Anatel, as operadoras podem exigir um prazo máximo de um ano para que o cliente possa cancelar sem pagar multa. Quem rescindir o acordo antes disso terá que pagar uma taxa proporcional ao tempo que faltar para expirar esse prazo. Questionada sobre como essas multas serão comunicadas ao consumidor, e se isso ocorrerá, por exemplo, no ato do cancelamento, a Anatel informou apenas que o usuário deve se informar, lendo o contrato, ou ligando antes para a operadora, para saber se resta prazo de fidelização a ser cumprido e de quanto será a multa. "De toda forma, a solicitação automática de cancelamento será processada em até dois dias, tempo em que a operadora poderá alertá-lo sobre a multa de fidelização, se houver, e assim tentar reter o cliente. O atendimento feito pela central da prestadora continua existindo e tem efeito imediato", informou a Anatel. As principais mudanças Cancelamento -- O cliente poderá cancelar um serviço automaticamente, sem passar pelo atendente. Pós-venda -- Lojas credenciadas para a venda de serviços e aparelhos de uma certa operadora também prestarão atendimento de pós-venda. Promoções iguais -- As promoções oferecidas vão valer tanto para clientes novos quanto para antigos. Cobrança errada -- No caso de contestação de uma cobrança, a empresa terá 30 dias para responder. Se o prazo não for cumprido, deverá corrigir a fatura (se não tiver sido paga) ou devolver em dobro o valor. Validade de recarga -- Os créditos de pré-pagos terão validade mínima de 30 dias e máxima de 90 ou 180 dias. Aviso aos clientes -- As empresas avisarão quando os créditos estiverem vencendo. Fonte: ~,http:ÿÿextra.globo.~ comÿnoticiasÿeconomiaÿ~ consumidor-tera-que-pagar-~ multa-proporcional-ao-~ prazo-de-fidelizacao-ao-~ cancelar-pacote-de-~ telefonia-#aagbhfah.html~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Acessibilidade e Inclusão Dedo leitor Pesquisadores do Insti- tuto de Tecnologia de Massachussets (MIT) desenvolveram um aparelho de leitura para cegos, o *FingerReader* (em tradução livre “Dedo Leitor”). O dispositivo, em forma de retângulo com aproximadamente 2,5 cm de altura, é usado como um anel no dedo indicador e possui câmera na parte frontal, que escaneia e lê em voz alta textos escritos em tinta ou até mesmo em tablets. Basta deslizar o dedo sobre uma linha e a câmera visualiza o traçado imediatamente acima. Com pequenas vibrações, este protótipo também sinaliza o final de uma linha ou quando o usuário dela se desvia. Fonte: ~,http:ÿÿexame.abril.~ com.brÿtecnologiaÿnoticiasÿ~ anel-digital-le-livros-~ para-deficientes-visuais~, ::::::::::::::::::::::::

Auditoria do TCU determina que “Minha Casa, Minha Vida” deve incluir acessibilidade O quadro de descaso para com os direitos das pessoas com deficiência existente no “Minha Casa, Minha Vida” foi constatado pelo Tribunal de Contas da União, que proferiu acórdão determinando à Caixa Econômica Federal que apresente plano de ação que garanta a acessibilidade nas habitações do programa. O Ministro Raimundo Carreiro apresentou Declaração de Voto, que integrou o Acórdão do TCU, “para determinação específica à Caixa Econômica Federal sobre a necessidade de adequar os projetos do Programa $"Minha Casa, Minha Vida$" às normas técnicas e legais voltadas à garantia de acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”. O programa “Minha Casa, Minha Vida” prevê que sejam oferecidas unidades que atendam aos critérios legais de acessibilidade para uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e idosos, de acordo com a demanda, e estabelece o mínimo de 3% do total das unidades. Define também que todas as áreas públicas e de uso comum atendam às condições de acessibilidade. No resultado do questionário sobre as mais frequentes reclamações dos moradores em relação às moradias recebidas, 16,9% delas referiam-se à “Ausência/insuficiência de dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência”, e 13,9% decorriam da "Ausência/inadequação de calçadas ou passeios". Por outro lado, durante as inspeções realizadas pelo TCU nos 11 empreendimentos visitados, foi destacada a "Ausência ou insuficiência dos dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida". Foi também constatado que nas casas destinadas a pessoas com deficiência os itens de adaptação estavam incompletos ou com inadequação arquitetônica. A auditoria realizada pelo TCU no programa “Minha Casa, Minha Vida” teve como objetivo avaliar a qualidade das construções, a infraestrutura no entorno, a eficácia de atendimento das metas do programa e o desenvolvimento do trabalho técnico-social com os beneficiários. O TCU avaliou também a implementação das medidas de acessibilidade nos conjuntos, tendo como base as determinações da Lei 11.977/2009 que criou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, da Lei 10.098/ /2000, conhecida como “Lei da Acessibilidade”, e da Norma da ABNT 9.050/ /2004, que detalha as regras básicas para acessibilidade. Rio, 11 de abril de 2014. Fonte: ~,http:ÿÿwww.ibdd.~ org.brÿnoticiasÿnoticias-~ noti-215-TCU%~ 20acessibilidade.asp~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Nossa Casa Siga 17 regras para evitar acidentes domésticos com crianças Nada mais natural do que uma criança que mexe em tudo, afinal explorar o ambiente à sua volta faz parte do desenvolvimento. Para que isso não vire uma tragédia, porém, é preciso que pais e responsáveis saibam que muitos dos acidentes na infância ocorrem dentro de casa e poderiam ter sido evitados com medidas simples de segurança. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, a maioria das quedas até os nove anos de idade, por exemplo, se deu no lar doce lar. Informações coletadas em unidades de urgência do Sistema Único de Saúde (SUS) de 37 cidades brasileiras mostraram que, dos 10.988 atendimentos a crianças nesta faixa etária, 5.540 `(50,4%`) foram provocados por quedas -- sendo que a maioria, 3.838 `(69%`), dentro da casa das vítimas. "É muito fácil prevenir, com hábitos que parecem óbvios e simples, mas que podem salvar vidas ou evitar que crianças vivam com sequelas de um acidente", alerta a cirurgiã pediátrica Simone de Campos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e membro da ONG Criança Segura. Cabe, portanto, ao adulto garantir um ambiente seguro à criança, que nunca deve ficar sozinha em casa ou ser cuidada por outras crianças. "Os pequenos aprendem com o exemplo dos pais. São eles que precisam orientar os filhos sobre precauções com a segurança dentro e fora de casa", afirma. Parecem bobos e sem importância, mas os cuidados precisam fazer parte do dia a dia de forma preventiva, como uma vacina. Confira as principais orientações: 1- Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos.

2- Não deixe cadeiras, camas e bancos perto de janelas, pois as crianças podem escalar e se debruçar. O mesmo vale para móveis baixos perto de estantes e armários altos. 3- Instale portões de segurança no topo e pé das escadas. Se a escada for aberta, opte por redes ao longo dela. 4- Cuidado com chão liso e tapetes. Não encere o piso e providencie antiderrapantes nos tapetes para evitar escorregões. Na maioria das quedas infantis atendidas nos postos do SUS, as crianças caíram do mesmo nível, ou seja, as quedas foram causadas por tropeções, pisadas em falso ou desequilíbrios.

5- Oriente seu filho a brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são espaços de lazer. 6- Crianças com menos de seis anos não devem dormir em beliches. Se não houver outro local, instale grades de proteção nas laterais. 7- O uso de andadores não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, pois pode comprometer o desenvolvimento e causar sérias quedas. 8- Quando for trocar fralda, mantenha sempre uma mão segurando o bebê. Nunca deixe um bebê sozinho em mesas, cama e outros móveis, mesmo que seja por um instante. 9- Cubra as tomadas com protetores específicos, baratos e facilmente encontrados em *home centers*, supermercados e lojas de produtos infantis. Além disso, oriente seu filho a não colocar o dedo na tomada, pois ele pode frequentar outros locais que não tenham a proteção. Cuidado: as queimaduras elétricas podem ser graves, expondo a criança ao risco de morte e sequelas. 10- Não deixe o ferro de passar quente ao alcance da criança, mesmo que esteja desligado. 11- Os cabos das panelas devem ficar virados para dentro do fogão. 12- Use protetores nas portas para evitar que a criança prenda a mão ou dedos. 13- Para uma criança se afogar, bastam 2,5 cm de profundidade. Cuidado, portanto, com água em baldes e tanques, além de vasos sanitários e piscinas sem proteção adequada. 14- Teste a temperatura de alimentos líquidos e sólidos antes de oferecer à criança. 15- Antes do banho, teste a temperatura da água da banheira com a parte interna do cotovelo. 16- Nunca deixe remédios ao alcance das crianças, nem faça associação de medicamentos com balas e doces. 17- Não coloque produtos de limpeza em embalagens de alimentos e refrigerantes. A criança pode confundir e ingerir. Evite também deixá-los na parte de baixo de pias e armários. Fonte: ~,http:ÿÿmulher.~ terra.com.brÿsiga-17-~ regras-para-evitar-~ acidentes-domesticos-com-~ criancas,e7186ee9f9e~ 27310VgnCLD100000~ ~bbcceb0aRCRD.html~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Vida e Saúde Os poderes do mirtilo Mirtilo é uma fruta não muito consumida. Riquíssima em nutrientes e mais conhecida como *blueberry*, é vendida, a preço um tanto elevado, na forma congelada. A novidade é que é possível cultivar a fruta no Brasil. Alguns hortifrutis nas principais capitais do país já comercializam a fruta "in natura". O mirtilo tem muitas propriedades benéficas à saúde, confira: Forte ação antioxidante e combate ao envelhecimento precoce -- O mirtilo é rico em antioxidantes como os flavonoides, antocianidinas e resveratrol. Os antioxidantes são essenciais para combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e o desenvolvimento de algumas doenças; auxilia na saúde dos olhos como prevenção de glaucomas e cataratas. Valor nutricional -- Fornece vitaminas A, C, E e minerais como potássio, cobre, ferro e zinco. Ação anti-inflamatória e proteção celular -- Um estudo publicado no *Journal of Nutrition*, em 2009, mostrou que o mirtilo atenua a resistência à insulina e protege contra a inflamação do tecido adiposo em ratos alimentados com uma dieta rica em gorduras (dieta obesogênica). Esses efeitos benéficos do mirtilo podem ser resultado da habilidade das antocianidinas do mirtilo ajudarem a regular genes inflamatórios. Essa pesquisa sugere que o mirtilo tem ação de proteção celular e anti-inflamatória, conferindo benefícios ao metabolismo no combate às patologias associadas à obesidade. Ação anticâncer -- O mirtilo contém ainda ácido elágico e polifenóis. Esses componentes estimulam os mecanismos de eliminação de substâncias cancerígenas. Saúde cardiovascular -- O resveratrol, presente no mirtilo, ajuda a prevenir processos oxidativos que levam à formação de aterosclerose (placas de gordura nas artérias). Um estudo publicado no periódico *Circulation*, em janeiro de 2013, sugeriu que o consumo regular (3 vezes na semana) de mirtilos e morangos pode diminuir o risco de ataques cardíacos em mulheres. Os pesquisadores encontraram uma redução de praticamente um terço no risco de ataque cardíaco em mulheres que consumiam essas frutas regularmente. Acreditam eles que isto seja o resultado de tais frutas oferecerem grande quantidade de flavonoides, compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo a saúde cardiovascular. A antocianidina também pode contribuir na redução da formação de placas de aterosclerose, o que favorece também o fluxo sanguíneo. Regulação da glicemia -- O mirtilo tem baixo índice glicêmico, contribuindo na regulação da glicemia (açúcar do sangue). É uma excelente alternativa para pessoas que apresentam diabetes ou com intolerância à glicose. Baixo valor calórico -- Cada 100 gramas é igual a 32 calorias, o que torna a fruta uma aliada nas dietas de emagrecimento.

Sugestão de consumo No desjejum, acompanhando cereais ou salada de frutas. Na forma de sucos, vitaminas, *smoothies* ou *shakes*, utilizando a fruta fresca ou congelada. Elaboração de recheios de tortas, bolos ou geleias. Acompanham muito bem sorvetes, iogurtes e sobremesas. A versão congelada conserva a ação antioxidante da fruta, e a vantagem é poder consumir durante o ano todo. Fonte: ~,http:ÿÿveja.abril.~ com.brÿblogÿviver-bemÿ~ nutricaoÿos-poderes-do-~ mirtiloÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Culinária Conheça a diferença entre *cupcakes* e *muffins* Especialistas explicam que os ingredientes, a forma de preparo, o sabor e a textura dos dois doces são bem distintos Um doce com nome estrangeiro, diversas possibilidades de sabores e de um tamanho certo para comer com as mãos. A descrição cabe tanto para *cupcakes* quanto para *muffins*, bolinhos que têm ganhado cada vez mais espaço em vitrines de cafés e restaurantes brasileiros. Mas, ao contrário do que alguns ainda pensam, eles não são sinônimos. Há diferenças na textura, na forma de preparo e no sabor. Há quem acredite que a única diferença entre *cupcake* e *muffin* está no fato de que o primeiro possui cobertura, e o segundo, não. Mas os doces têm características particulares, que os tornam muito distintos um do outro. Em comum mesmo, só a farinha de trigo, o leite e os ovos -- ingredientes básicos para a confecção de qualquer bolo. No *muffin*, por exemplo, a massa é feita com os próprios ingredientes: não há, portanto, separação entre o que é massa e o que é recheio (na verdade, uma parte da massa mais amolecida). Já no *cupcake*, o recheio normalmente é acrescentado após o bolo ficar pronto. A principal diferença está justamente no preparo. O *cupcake*, por ser uma versão menor do bolo tradicional, leva mais fermento e, por isso, é mais leve. Além disso, o bolinho americano tem textura mais fofa e mais úmida. "O *muffin* também pode ser feito com massa de bolo, mas com menos açúcar", explica Mariel Marti, professora de gastronomia do Centro Universitário Iesb. Por conta da procura por sabores mais doces, os *cupcakes* podem ser mais artificiais. Corantes, açúcar refinado e manteiga estão presentes nos ingredientes. "São usados produtos com muito açúcar e muita gordura", diz Marti. Já no *muffin*, como a massa é feita com os itens usados no recheio, os produtos são mais naturais. "É um bolinho mais saudável", comenta. Gosto Em relação aos sabores, a professora diz que, nos *muffins*, os mais comuns são o de banana com nozes e o de mirtilo. Já os *cupcakes* mais tradicionais são os com cobertura à base de creme amanteigado ou de chocolate, independentemente do sabor do bolinho. Para o francês Guillaume Petigas, *chef* e proprietário da *La Boulangerie*, os *muffins* são como um bolo que pode ser feito em casa, só que em porção individual. "Na Inglaterra e na França, não se come *cupcakes*, apenas *muffins*, normalmente servidos no lanche da tarde", explica. O padeiro acredita que a textura do bolinho inglês é mais leve do que a do concorrente americano, além de ser menos calórico. "O principal do *cupcake* é a cobertura, não o bolo. É ela que acrescenta sabor", afirma. Além disso, Petigas define *cupcakes* como sobremesa de festa. "São como o brigadeiro para o brasileiro, usados para decorar a mesa", conta. Por causa dos ingredientes mais naturais, os *muffins* também são encontrados em sabores salgados. No restaurante Brou'ne, por exemplo, são feitos o de parmesão e o de provolone. De acordo com a proprietária, Natanri Fernanda, os queijos são cortados em fatias bem finas e batidas com a massa, mas são percebidos na textura do bolinho. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ diariodepernambuco.com.brÿ~ appÿnoticiaÿgastroÿ2013ÿ~ 11ÿ07ÿinterna{-~ gastro,472482ÿconheca-a-~ diferenca-entre-cupcakes-e-~ muffins.shtml~, *Cupcakes* integrais Ingredientes: Meio copo de azeite de oliva; meio copo de mel com 2 ovos (mexer); 1 copo e meio de farinha integral; 1 xícara e meia de farinha de trigo refinado; 2 colheres de chá de fermento químico; geleia *light* de morango. Ingredientes para a cobertura: 2 xícaras de morangos picados. Modo de preparo: Junte na batedeira todos os ingredientes da massa, exceto a geleia e o fermento, e mexa em velocidade máxima, até obter uma mistura firme e consistente. A seguir, adicione o fermento e mexa. Encha aproximada- mente #:d da forminha para *cupcakes* e leve ao forno. Deixe assar até dourar, sendo ideal usar um palito que, saindo seco, indicará que já está pronto. Deixe esfriar, recheie com a geleia *light* e por cima acrescente os morangos picados para decorar. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ personare.com.brÿreceita-~ de-cupcake-saudavel-m964~, *Muffin* de banana e canela Ingredientes: 3 bananas maduras descascadas e amassadas; 125 mL de óleo vegetal (soja, milho, girassol, coco); 2 ovos; 250 g de farinha; 100 g de açúcar; meia colher de chá de bicarbonato de sódio; 1 colher de chá de fermento em pó; 1 colher de sopa de canela. Modo de preparo: Preaqueça o forno a 200 graus e prepare 12 forminhas de *muffins*, na assadeira própria ou em fôrmas de empada. Bata os ovos com o óleo numa tigela, reserve. Junte, numa tigela grande: farinha, açúcar, bicarbonato, fermento em pó e canela; misture. Acrescente a mistura de ovos à farinha, aos poucos. Vai ficar uma massa bem pastosa; depois junte as bananas. Distribua nas forminhas e as-

se por aproximadamente 20 minutos. Fonte: ~,http:ÿÿpanelinha.~ ig.com.brÿsite{-novoÿ~ comunidadeÿcolaboradoresÿ~ receita{-colaborador.~ php?id=6549&receita{-~ id=27935~, *Muffin* de queijo, tomate e manjericão Ingredientes: 1 tomate; 1 ramo de manjericão; meia xícara de chá de leite; 4 colheres de sopa de manteiga; 2 ovos; meia xícara de chá de farinha de trigo; 1 xícara de chá de farinha de trigo integral; 2 colheres de chá de fermento; 1 colher de sopa de açúcar; meia xícara de chá de queijo provolone em cubinhos; manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar. Modo de preparo: Preaqueça o forno a 180 graus, temperatura média. Unte 8 forminhas individuais de *muffins* ou de empadinhas com manteiga e polvilhe farinha. Numa tábua, corte o tomate ao meio, retire as sementes e corte-o em cubinhos. Pique as folhas de manjericão. Numa panelinha, junte o leite e o manjericão. Leve ao fogo alto e, quando o leite ferver, desligue o fogo. Acrescente a manteiga imediatamente e mexa bem até derreter. Coloque os ovos e misture bem. Reserve. Numa tigela grande, passe as farinhas, o fermento e o açúcar por uma peneira. Faça um buraco no centro e regue com a mistura de leite e manjericão. Com uma colher, mexa até a farinha absorver todo o líquido. Acrescente o queijo e o tomate em cubinhos. Em cada forminha, coloque 3 colheres de sopa de massa. Leve ao forno por 25 minutos. Retire os *muffins* da assadeira e coloque sobre uma grade para esfriar. Sirva morno ou à temperatura ambiente. Fonte: ~,http:ÿÿpanelinha.~ ig.com.brÿsite{-novoÿ~ receitaÿreceita.php?id=~ 1726~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor Correspondências "Sou o José Ricardo Moura de Brasília. Gostaria de fazer novas amizades." Endereço: QNN 19 Conjunto M, casa 25 -- Ceilândia Norte -- Brasília-DF -- CEP: 72225-203. E-mail: ~,jricardobsb78@~ gmail.com~, "Olá! sou o Marco Antonio e ofereço serviço de telemensagens. Tel.: (11) 5518-1669." õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vocabulário Âmbito: s. m. Campo ou espaço em que se exerce ou se insere uma atividade, uma ideia. Anfitriã: s. f. Aquela que recebe convidados; dona da casa. Boicote: s. m. Represália; não comparecimento. Coadjuvante: adj. Aquele que representa papel secundário. Conjuntural: adj. Relativo ao conjunto de normas e ações estruturais que equilibram as relações sociais, econômicas e políticas. Depravado: adj. Pervertido, corrompido.

Dissonância: s. f. Reunião de sons que desagradam o ouvido. Épico: adj. Extraordinário. Fascismo: s. m. Sistema instituído pelo político italiano Benito Mussolini (1883-1945), caracterizava-se por um nacionalismo exagerado e pelo exercício de um poder ditatorial centralizado, baseado na repressão de qualquer forma de oposição. Hegemonia: s. f. Supremacia, domínio e poder. Ibérico: s. m. Natural da Península Ibérica (Espanha e Portugal). Iminência: s. f. Qualidade do que é iminente, que está para acontecer. Imponderável: adj. (substantivado) O surpreendente. Incontestável: adj. Que não pode ser negado, colocado em dúvida. Incumbência: s. f. Responsabilidade, tarefa. Intempestivo: adj. Imprevisível. Legado: s. m. Qualquer conhecimento ou bens materiais ou culturais, que se transmite às gerações seguintes. Líbero: s. m. Jogador que atua atrás dos companheiros da defesa, corrigindo as suas eventuais falhas. Mística: s. f. Aquilo que a inteligência humana tem dificuldade em explicar. Nômade: adj. Aquele que não tem residência fixa. Obstinação: s. f. Perseverança em conseguir seus objetivos. Ônus: s. m. Sobrecarga, peso. Ortodoxo: adj. Rígido, que segue à risca todas as regras. *Overview*: Panorama, visão geral.

Paulatinamente: adv. Pouco a pouco, lentamente. Perplexidade: s. f. Ato de estar surpreso, pasmo, abismado. Periférica: adj. Pouco importante, insignificante. Petardo: s. m. É um chute muito forte na bola. Polarizada: adj. Dividida ideologicamente. Reassentamento: s. m. Realojamento. Retaliação: s. f. Represália, vingança. *Smoothie*: Bebida de textura cremosa, bem gelada, feita à base de frutas naturais congeladas. Sumamente: adv. Extrema- mente. Tentos: s. m. pl. Gols. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra