Revista Brasileira para Cegos Ano LXXI, n.o 531, Setembro/Dezembro de 2013 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Quadrimestral de Informação e Cultura Editada na Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro -- RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4458 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito País Rico É País sem Pobreza

Diretora-Geral do IBC Maria Odete Santos Duarte Comissão Editorial Ana Paula Pacheco da Silva João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Maria Cecília Guimarães Coelho Vitor Alberto da Silva Marques Colaboração Daniele de Souza Pereira Lucia Maria de Souza Marlene Maria da Cunha Paula Rianelli Paulo Felicíssimo Ferreira Publicação e Distribuição em Braille, conforme Lei n.o 9.610 de 19/02/1998 e Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ ?itemid=381~,

¨ I Sumário Editorial :::::::::::::::::: 1 Primeiro dia de aula ::::::: 2 História do rádio :::::::::: 5 Modalidades esportivas praticadas por pessoas com deficiência (Parte II) ::::::::::: 12 Pensamentos :::::::::::::::: 21 No Mundo das Artes Camões ::::::::::::::::::::: 22 Maravilhas do Mundo Cavernas do Petar ::::::::: 27 Tributo Homenagem a Hercen Rodrigues Torres Hildebrandt :::::::::::::: 31 Direitos de Todos Documentos dentro de casa :::::::::::::::::::::: 40

Dicas do Procon para trocar presentes ::::::::::::::::: 47 Acessibilidade e Inclusão Editoras Cia. das Letras, Contexto e Gen levam leitor cego ao STF :::::: 52 IBC em Foco Programa Educacional Alternativo -- PREA :::: 59 RBC Informa :::::::::::::: 63 Curiosidades ::::::::::::::: 79 Nossa Casa :::::::::::::::: 83 Vida e Saúde Câncer de próstata é a principal causa de morte masculina em todo o mundo ::::::::::::::::::::: 85 Os poderes do inhame ::::::: 89 Culinária :::::::::::::::::: 93 Humor :::::::::::::::::::::: 104 Espaço do leitor ::::::::::: 105 Vocabulário :::::::::::::::: 107 Editorial Caro Leitor: É com muita satisfação que lhe apresentamos a RBC 531. É o último número deste ano e, com muita felicidade, conseguimos publicar a revista de acordo com a periodicidade planejada. Reconhecemos, entretanto, que o intervalo entre as edições é longo. Dessa forma, estamos nos empenhando para diminuir este espaço de tempo. A revista mantém a sua tradição de apresentar assuntos diversos, como também os específicos do segmento das pessoas cegas. Além disso, abrimos espaço para novas seções. Confira e dê sua opinião. Voltamos a lembrar que a revista é uma construção de parceria com você, leitor; sendo assim, pedimos que nos envie textos e artigos que possam ser compartilhados nas futuras edições. Entre um número e outro, temos recebido críticas, elogios e sugestões. Tal contato nos deixa contentes, na medida em que direciona o nosso trabalho. É nosso desejo que mais leitores participem, enviando cartas, e-mails e telefonemas, porque, só assim, teremos nosso esforço em defesa do livre acesso à informação, à cultura e à valorização do Sistema Braille reconhecido. Boa Leitura! Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Primeiro dia de aula O professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila: -- Qual é o seu nome? -- Chamo-me Nelson, Senhor. -- Saia de minha aula e não volte nunca mais! -- gritou o desagradável professor. Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada. -- Agora sim! Vamos começar. -- Para que servem as leis? -- perguntou o professor. Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta: -- Para que haja uma ordem em nossa sociedade. -- Não! -- respondeu o professor. -- Para cumpri-las. -- Não! -- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos. -- Não! Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?! -- Para que haja justiça -- falou timidamente uma garota.

-- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça? Todos continuavam incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguiam respondendo: -- Para salvaguardar os direitos humanos... -- Bem, que mais? -- perguntava o professor. -- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem... -- Ok, não está mal; porém, respondam a esta pergunta: "Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?" Todos ficaram calados, ninguém respondia. -- Quero uma resposta decidida e unânime! -- Não! -- responderam todos a uma só voz. -- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça? -- Sim! -- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vão buscar o Nelson -- disse. -- Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período. Aprendam: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade, e a dignidade não se negocia. Fonte: ~,http:ÿÿwww.nacaojuridica.com.~ brÿ2013ÿ07ÿuma-verdadeira-~ aula-de-direito.html~, :::::::::::::::::::::::: História do rádio Tudo começou no ano de 1863 quando, em Cambridge, Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e, a partir desta revelação, outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Heinrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles. O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Fez saltar, através do ar, faíscas que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso, os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados "ondas hertzianas" ou "quilohertz". A industrialização de equipamentos deu-se com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres, Inglaterra, pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896, Marconi já havia demonstrado o funcionamento dos seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia. Até então, o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar o seu funcionamento como tal. Oliver Lodge, Inglaterra, e Ernest Branly, França, por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade de a rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço. E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluía rapidamente! Em 1897, Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia, selecionando a frequência desejada. Lee Forest desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha, e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.

Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-Cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo, em 1893. Teleauxiofono: telefonia com fio. Caleofono: telefonia com fio. Anematófono: telefonia sem fio. Teletiton: telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras. Edífono: destinado a dulcificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural. Já em 1890, o Padre-Cientista Landell de Moura previa nas suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente n.o 3.279, que lhe reconhecia os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte, embarcou para os Estados Unidos e, em 1904, o "The Patent Office at Washington" concedeu-lhe três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras. O Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos. Nos Estados Unidos, foram muitos os anos de pesquisas, tentativas e aperfeiçoamentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio de que se tem notícia. Havia conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão dos resultados eleitorais para a presidência dos Estados Unidos. A "Era da Rádio" A partir de 1919, começa a chamada "Era da Rádio". O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiros da Westinghouse. Foi a própria Westinghouse que fez nascer, por acaso, a radiodifusão. Fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e, com o fim do conflito, ficou com uma grande quantidade de aparelhos. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos de sobra foram então comercializados. O motivo de a época ter ficado conhecida como a "Era da Rádio", nos EUA, foi o crescimento surpreendente. Em 1921, eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras. A chegada da rádio comercial não demorou. As emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com os seus próprios recursos. A pioneira na rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co. Emitia anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos. O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquette Pinto. Ele e Henry Morize fundaram, em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

O Dia Mundial das Telecomunicações é comemorado em 17 de maio porque foi nesta data, em 1865, que se instituiu a "União Telegráfica Internacional". Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ portalsaofrancisco.com.brÿalfaÿ~ historia-do-radioÿhistoria-~ do-radio.php~, :::::::::::::::::::::::: Modalidades esportivas praticadas por pessoas com deficiência (Parte II) Powerlifting O powerlifting é um tipo de levantamento de peso pouco difundido no Brasil. O esporte começou a se desenvolver na década de 60 e é praticado por atletas dos 2 sexos. A modalidade para atletas cegos é bastante difundida no leste eu-

ropeu e na Ásia, principalmente na Turquia e no Irã. Competidores das três classificações oftalmológicas (B1, B2 e B3) competem juntos e as regras são exatamente as mesmas das competições convencionais. Diferentemente do levantamento olímpico (weightlifting), no qual o competidor levanta a barra e a mantém sobre sua cabeça, a competição de powerlifting consiste em três movimentos: Supino: deitado num banco, o atleta retira a barra do apoio, após a ordem do árbitro, baixa até o peito. Em seguida, levanta até que os braços estejam totalmente estendidos. Agachamento: em pé, o atleta se posiciona e retira a barra do apoio. Após a ordem do árbitro, ele recua e agacha até que os quadris fiquem abaixo da linha do joelho. Para finalizar o movimento, o atleta levanta até que os

joelhos fiquem completamente estendidos. Terra: o atleta se posiciona em frente à barra, agacha e segura a barra com as mãos. Após o sinal do árbitro, ele levanta a barra até que seus braços fiquem estendidos ao longo do corpo e as pernas eretas. Ao novo sinal do árbitro, o atleta volta à posição inicial. Para cada atleta são permitidas três tentativas de cada movimento, e a melhor é válida para o final da competição. Vence quem conseguir levantar a barra mais pesada proporcionalmente ao seu peso. O powerlifting para cegos ainda não é uma modalidade paralímpica. O powerlifting para cegos é uma das modalidades mais recentes no Brasil. Os primeiros atletas a representarem o país em competições internacionais foram os integrantes da equipe que disputaram os III Jogos Mundiais da IBSA, acontecidos em São

Paulo, de 28 de julho a 08 de agosto de 2007. Fonte: ~,http:ÿÿwww.cbdv.org.brÿ~ paginaÿpowerlifting~, Natação A natação, assim como o atletismo, basquete em cadeira de rodas, está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paralimpíada em Roma (1960). Homens e mulheres sempre estiveram nas piscinas em busca de medalhas. O Brasil conquistou suas primeiras medalhas em 1984, na Inglaterra. A modalidade pode ser praticada por qualquer pessoa, de qualquer idade. Muitos dos grandes atletas iniciaram na natação como terapia, e isso ocorre muito entre os atletas deficientes em especial os atletas com paralisia. Na natação, competem atletas com todos os tipos de deficiência (física e visual) em provas como: dos 50 m aos 400 m; no estilo livre, dos 50 m aos 100 m; nos estilos peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150 m e 200 m. As provas são divididas nas categorias masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming, órgão responsável pela natação no Comitê Paralímpico Internacional. Contudo, em competições nacionais ou até como apresentação, qualquer distância pode ser feita entre estes deficientes, inclusive travessias. As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do “tapper”, por meio de um bastão com uma ponta de espuma, quando estão se aproximando das bordas. Aqueles que são totalmente cegos, S11, necessitam competir com óculos opacos. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá à análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming) e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM). õo S1 a S10; SB1 a SB9; SM1 a SM10 -- nadadores com limitações físico-motoras. õo S11, SB11, SM11, S12, SB12, SM12, S13, SB13, SM13 -- nadadores com deficiência visual. õo S14, SB14, SM14 -- nadadores com deficiência mental. Uma definição mais detalhada das classificações dos deficientes físicos encontra-se a seguir: õo S1 -- Afetação muito grave de tronco e nas quatro extremidades. õo S2 -- Afetação grave de tronco e nas quatro extremidades. õo S3 -- Afetação de tronco e extremidades superiores e afetação grave de extremidades inferiores. õo S4 -- Afetação de tronco e afetação grave de duas ou mais extremidades. õo S5 -- Afetação de tronco e duas ou mais extremidades. õo S6 -- Afetação leve de tronco e afetação de duas ou mais extremidades. õo S7 -- Afetação grave de duas extremidades. õo S8 -- Afetação de duas extremidades, afetação grave de uma extremidade ou afetação grave de diversas articulações.

õo S9 -- Afetação de uma extremidade ou diversas articulações. õo S10 -- Afetação leve de uma ou duas extremidades ou comprometimento leve de uma ou diversas articulações. Fonte: ~,http:ÿÿwww.cbdv.org.brÿ~ paginaÿnatacao~, Atletismo O atletismo é uma das modalidades mais praticadas pelas pessoas com deficiência. O que contribui para a difusão da modalidade é o fácil acesso e a naturalidade dos movimentos, já que correr, saltar, lançar e arremessar são ações que proporcionam a sobrevivência do homem. Buscando correr mais rápido, saltar mais alto, arremessar mais distante, superar seus próprios limites, esses atletas competem em provas de pista (velocidade, meio fundo, fundo e revezamento); de salto (em distância, em altura e triplo); de arremesso/lançamento (de peso, de disco e de dardo); de rua (maratonas) e combinadas (pentatlo). Alguns competem em cadeiras de rodas, outros com próteses, enquanto atletas com deficiência visual total ou parcial participam das provas com um guia vidente. O atletismo faz parte do pro- grama paralímpico desde a primeira edição dos jogos, em 1960. Contudo, foi somente em 1984 que o Brasil conquistou suas primeiras medalhas. Os atletas competem dentro de suas categorias, que são: õo As classes 11, 12 e 13, que abrangem os diferentes níveis de deficiência visual. õo A classe 20, que abrange os atletas com deficiência intelectual. õo As classes 32-38, que abrangem os atletas com diferentes níveis de paralisia cerebral -- tanto cadeirantes (32-34),

quanto não-cadeirantes (35-38). õo As classes 40-46, que abrangem atletas não-cadeirantes com diferentes níveis de amputação ou outras deficiências, como, por exemplo, o nanismo. õo As classes 51-58, que abrangem atletas cadeirantes com diferentes níveis de lesão medular e amputações. Fonte: condensado de ~,http:ÿÿwww.cbdv.org.brÿ~ paginaÿatletismo~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos "O bravo não é quem sente o medo. Mas quem vence esse medo.” Nelson Mandela “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” Pablo Neruda

“A única maneira de você não resolver um problema é jogar nos outros a responsabilidade pela solução. Quem decide a sua vida?” Roberto Shinyashiki “O futuro não é algum lugar para o qual estamos indo, mas um lugar que estamos criando.” Deborah James õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Camões Sem dúvida, Luís Vaz de Camões é o maior nome da literatura portuguesa e um dos maiores da literatura universal. Escreveu poesias líricas, uma poesia épica, três peças teatrais e algumas cartas. Sua vida é repleta de incertezas. Não se sabe ao certo o ano de seu nascimento, porém alguns estudos arriscam em dizer que foi em 1524. Veio de uma família decadente e frequentou por algum tempo a Universidade de Coimbra; também serviu como militar na África, onde perdeu o olho direito. Após permanecer um ano preso por ter agredido um oficial do rei, é exilado por 17 anos; morou inclusive em Macau (colônia portuguesa na China). Retorna para Portugal em 1570 com *Os Lusíadas* pronto. Os Lusíadas Conta a história do povo português. “Lusíadas” significa “lusitanos”. O herói da epopeia é Vasco da Gama (o descobridor do caminho marítimo para as Índias). Essas conquistas ultramarinas serviram de inspiração para Camões escrever a obra. Ao todo, são 8.816 versos, divididos em 10 cantos (partes) e 1.102 estrofes. Essa obra rendeu ao escritor uma pensão de 15 mil réis por ano; porém alguns estudos afirmam que ele não a recebia regularmente. O grande escritor, que hoje é reconhecido mundialmente, morreu na miséria e foi enterrado como indigente. Fonte: ~,http:ÿÿwww.infoescola.~ comÿescritoresÿluis-vaz-de-~ camoes~, Pequeno trecho de *Os Lusíadas*: As armas e os barões assinalados, Que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando; Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. (...) Fonte: ~,http:ÿÿwww.jornaldepoesia.~ jor.brÿcamoes1.html~, Os efeitos contraditórios do amor Como podemos resistir aos efeitos do amor? Quando ele nos in-

vade, ficamos perturbados, temos sensações contraditórias, não conseguimos raciocinar direito. Camões refletiu sobre isso e perguntou-se: o que é o amor? “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade,

¨ Se tão contrário a si é o mesmo Amor?” Fonte: SARMENTO, Leila; TUFANO, Douglas. *Português: literatura, gramática, produção de texto: volume único*. São Paulo: Moderna, 2004. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do Mundo Cavernas do Petar Reunindo uma das maiores concentrações de caverna do mundo, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, o Petar, esconde um mundo à parte. São mais de 250 cavernas, que oferecem um belo espetáculo aos exploradores e visitantes. No mundo subterrâneo, o trabalho incessante da água na rocha esculpe formas surpreendentes. As cavernas são o resultado da infiltração da água em solos ricos em cálcio. Ao dissolver o carbonato de cálcio, um composto químico presente no local, a água abre grandes espaços nas rochas. Surgem verdadeiros salões em que estalactites e estalagmites dão um show de formas e cores, criadas a partir da cristalização do carbonato de cálcio. No Petar, em especial, o trabalho da natureza foi sublime. Labirinto vivo Criado em 1958, o Petar protege não apenas as cavernas que fazem a fama do lugar. Dentro de seus limites, há sítios paleontológicos, arqueológicos, históricos e Mata Atlântica original. O maior destaque do parque é a *Caverna de Santana*, localizada no núcleo de mesmo nome. Com galerias de mais de 6 km de extensão, é um verdadeiro labirinto vivo, que está em constante transformação. *Morro Preto* por sua vez é uma caverna praticamente morta. No entanto, ela chama a atenção pela beleza de seus dois salões e por terem sido encontrados, em um deles, vestígios de habitação humana que datam da pré-história. Com tantas e tão diversas atrações, o Petar é um importante patrimônio natural e histórico do Brasil, esculpido ao longo de milhares de anos. Palmito juçara Ameaçado de extinção em outras regiões, ele reside no Petar. É uma espécie-chave na cadeia alimentar local, beneficiando muitos animais. Papagaio-do-peito-roxo Um dos animais que se refugiam no Petar, driblando a ameaça da caça. Come frutas e sementes e pode viver até 30 anos. Formações verticais Estalactites pendem do teto e estalagmites crescem do solo. Após milhares de anos, elas podem se encontrar, dando origem a colunas. Perfil Localização: situa-se nas cidades de Iporanga e Apiaí, ao sul do Estado de São Paulo. Núcleos de visitação: Santana, Ouro Grosso, Caboclos e Casa de Pedra. Área do parque: cerca de 360 Kmâ2. Fonte: *Maravilhas do Mundo*. São Paulo: Editora Klick, 2001. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tributo Homenagem a Hercen Rodrigues Torres Hildebrandt Hercen é carioca, nascido em 10 de janeiro de 1939, é filho de um casal de ex-alunos e professores do IBC. Cego desde muito cedo, ingressou no jardim de infância da instituição em 1945, um ano após sua reabertura. Devido à separação de seus pais, quando ainda muito pequeno, teve uma infância relativamente pobre e difícil, juntamente com seus irmãos mais novos, Antônio Carlos, cego como ele, e Diva, vidente. Seu aproveitamento no antigo curso primário, atual primeira fase do ensino básico, foi baixo, tendo ele experimentado reprovação em todas as séries. No ginasial, foi um aluno regular no IBC. Estudou datilografia, teoria musical e solfejo -- que teriam valiosa importância em sua vida adulta. Fez cursos profissionalizantes, especialmente massoterapia, atividade a que tentou dedicar-se ao deixar o IBC, com o que não conseguiu sentir-se satisfeito. Realizou o curso de formação de profissionais especializados na didática de cegos, atual curso de formação de professores no IBC, embora tivesse pensado em deixar os estudos, ao terminar o curso ginasial. Por pouco tempo, foi revisor de musicografia na imprensa Braille do IBC. A convite do seu amigo Sidney Marzulo, foi copista de música para o Instituto Oscar Clark, onde viria a iniciar a sua atividade de professor como monitor de arte musical, quando decidiu prestar vestibular para o Instituto Villa Lobos, atual faculdade de música da Unirio. Realizou a segunda etapa do ensino médio em sua modalidade supletiva da Secretaria de Educação do Estado da Guanabara, formou-se em licenciatura em música pelo Instituto Villa Lobos, mais tarde, fez curso suplementar em Administração de Empresas na Faculdade de Economia e Administração da UFRJ -- o que lhe permitiu a aprovação em concurso para o cargo de professor do ensino médio na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Considerou seu preparo insuficiente para a atividade e os conceitos da disciplina contrários à sua concepção de mundo, mas permaneceu na função por quase 20 anos, contando com a compreensão e o reconhecimento de vários colegas e alunos. Foi nomeado, por concurso, professor do IBC em 1981, em sua disciplina de origem, ministrando aulas de teoria musical e solfejo. Tornou-se Mestre em Educação pela UFRJ em 1998, com o propósito de melhor organizar seu pensamento político sobre o assunto, especialmente no que se refere às questões de interesse dos cegos. Foi um dos responsáveis pela elaboração da *Revista Benjamin Constant*, em comemoração dos 150 anos do IBC, escrevendo, em sua segunda parte: *Contando a história do IBC através de alguns de seus Regimentos*. Aposentou-se como professor do IBC em 2008, porém continuou colaborando na Comissão Editoral da *Revista Benjamin Constant* até 2010 -- o que já fazia desde 2003. Desde a infância, interessou-se pela política, assumindo as posições partidárias de sua família materna, rural, ultraconservadora, a quem deve sua sobrevivência e educação nos momentos difíceis de sua infância. A partir do golpe empresarial/militar de 31 de março/1º de abril de 1964, iniciou sua autocrítica, compreendendo que a solução para os problemas fundamentais da sociedade em que vivemos depende da ação coletiva de todos os cidadãos e da superação das classes sociais. Foi um dos mentores do movimento de cegos em luta por sua emancipação social, participando da comissão editora da *Revista Alternativa* e representando o Rio de Janeiro na Coalisão Nacional de Pessoas Deficientes. Militou no Partido dos Trabalhadores em sua fase inicial, até 1994. Como um dos líderes do movimento de cegos, participou ativamente da tentativa de criar, na Secretaria de Movimentos Populares do PT, uma subsecretaria de portadores de deficiência. Foi um dos fundadores da antiga Federação Brasileira de Entidades de Cegos (FEBEC). Atuou intensamente na fundação da Associação de Docentes do Instituto Benjamin Constant (ADIBC) e da Associação Nacional de Docentes das Escolas Federais de Primeiro e Segundo Graus (ANDEF), hoje extinta.

Atualmente, escreve para o jornal eletrônico da Associação dos Ex-Alunos do Instituto Benjamin Constant -- *Contraponto* --, a coluna *Antena Política*. Fonte: Associação dos ex-alunos do Instituto Benjamin Constant. A seu Hercen Respeito, amizade, presteza, generosidade, ética e lealdade. Tais são os traços da personalidade deste companheiro de jornada que, antes de ser o professor, é nosso amigo ou, tão-somente, "seu Hercen"! Através da sua maneira simples de ser e de falar, ele nos transmite estes valores impressos na sua pessoa, como um pai ensina a seus filhos, sempre disposto a nos orientar e auxiliar em alguma tarefa, com aquela boa vontade que faz parte do seu espírito. Ele é assim mesmo! Um amigo de verdade! Graças a Deus, tive a chance de conviver e aprender com ele sobre a vida, simplesmente por seu modo de proceder. Ele também nos mostra, pela sua trajetória, que não precisamos ser exatamente brilhantes para alcançarmos os nossos anseios, mas que termos um ideal e jamais desistirmos dele é o mais importante. Vascaíno que só ele, era usual ouvirmos, na cantina do IBC, todos os dias, seu cumprimento, em voz alta e sempre animada: “Vascaíno, aquele sem açúcar!” -- é como ele prefere o café. Militante do PT, como o irmão Antônio Carlos e o amigo Maurício Zeni, doou sua energia, seu tempo e seus ideais ao segmento das pessoas com deficiência visual, na busca de espaço para a nossa representatividade. Quando sentiu que os caminhos que o partido estava tomando não estavam de acordo com suas convicções, foi difícil, porém era o momento de abandoná-lo. Mas os ideais estão aí: o coletivo organizado, nós conscientes de nosso valor, sabedores de nossos direitos e deveres, dispostos a discutirmos nossos problemas, tomando conta deles, falando por nós mesmos, porque nós é que sabemos das nossas necessidades, pois nós as vivemos. E o primeiro passo é termos voz para falarmos como nos sentimos diante das políticas ditas a nosso favor. Isso ele nunca se cansa de nos falar, de nos lembrar. Ele é uma voz que nunca se cala! Nunca se entrega. Seus ideais, que são os nossos, nunca hão de se abalar! Obrigado, seu Hercen!!! Valeu!!! João Batista Alvarenga O Pai e o Mestre Como agradecer a quem nos deu a vida? Como agradecer a quem nos "introduziu" na vida?

Hercen Hildebrandt, além de me trazer ao mundo, com a "Dona Lúcia", é responsável por me ensinar quase tudo que eu sou. Com seu senso crítico, me ensinou a não acreditar em qualquer coisa. Como fez a tantos alunos do IBC do meu tempo, deu noções de política, incentivando a participação nos movimentos populares. Se hoje amo o IBC e me esforço por dar o meu melhor à causa dos cegos, aprendi com meu pai, que pensou mais no interesse coletivo do que no individual, na maioria das vezes. Mesmo se dizendo ateu, meu pai deu exemplos de justiça e amor ao próximo, paciência e generosidade, maiores do que muitos cristãos -- até do que eu mesma --, que me considero religiosa. Mestre por profissão, o Hercen sempre ensinou a viver, na sala de aula e fora dela!

Obrigada, meu pai, por tudo que fez por nosso segmento, por nossa casa, por mim! Ana Cristina Zenun Hildebrandt õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Direitos de Todos Documentos dentro de casa Saiba por quanto tempo é preciso guardar as contas de água, luz, telefone e condomínio Quem nunca reclamou de ter que guardar milhares de contas dentro de casa? O acúmulo de papéis pode ser perturbador e contribuir para a bagunça da casa, mas arquivar documentos é muito importante e necessário. Afinal, só com eles você pode justificar que uma conta já foi paga, reclamar de um produto adquirido que está com defeito ou ainda comprovar propriedade ou posse de um bem.

“A pessoa pode tomar sérios prejuízos caso esses documentos sejam solicitados e ela não os tenha sob seu domínio”, afirma Celso Luiz Santini, da Alcalá Assessoria Contábil e Empresarial. Para diminuir a quantidade de documentos e facilitar a organização, em 2009 foi aprovada uma lei (12.007) que obriga as prestadoras de serviços públicos ou privados a encaminhar ao consumidor uma declaração de quitação anual de débitos, que deve ser enviada até o mês de maio do ano seguinte. De acordo com a legislação, somente terão direito a este documento aqueles que estiverem em dia com todas as parcelas ou mensalidades do ano anterior. Entretanto, é importante frisar que o consumidor só poderá se desfazer dos recibos pagos mensalmente no momento em que receber o documento de quitação anual. E, segundo Santini, é preciso ficar alerta se na declaração de quitação tem contida a informação de que a mesma substitui as quitações dos faturamentos mensais. Mundo digital No caso de pagamentos feitos pela internet, é importante imprimir ou salvar uma cópia do comprovante assim que a conta for quitada. “Para não ter surpresas com eventuais problemas que o computador possa vir a ter, faça constantemente o backup dessas pastas”, alerta Santini. Prazos Segundo a Fundação Procon- -SP, o período para conservação das declarações anuais e também de outros documentos varia conforme a situação. Veja alguns prazos para se livrar da papelada: õo Tributos: os comprovantes de pagamentos de IPTU, IPVA e a declaração de Imposto de Renda devem ser mantidos por cinco anos. õo Água, energia, telefone e demais contas de serviços essenciais: declarações devem ser conservadas por cinco anos. õo Condomínio: declarações de quitação do pagamento do condomínio devem ser guardadas durante todo o período em que o morador estiver no imóvel. Após a saída, conservá-los por dez anos (prazo prescricional estipulado pelo Código Civil). õo Consórcio: declarações devem ser guardadas até o encerramento das operações financeiras do grupo. õo Seguro: proposta, apólice e as declarações de pagamento devem ser guardadas por mais um ano após o fim da vigência. õo Convênio médico: proposta e contrato devem ser guardadas por todo o período em que estiver como conveniado. Recibos dos doze meses anteriores ao último reajuste devem ser guardados por todo o período de contratação. Importante ressaltar que contrato de seguro-saúde segue as regras dos seguros em geral, ou seja, qualquer reclamação ou ação judicial (do consumidor ao seguro ou do seguro ao consumidor) deve ser feita no prazo de um ano. õo Mensalidade escolar/cursos livres: declarações e contrato devem ser guardados pelo período de cinco anos. õo Cartão de crédito: declarações e contrato devem ser guardados pelo período de cinco anos. õo Aluguel: o locatário deve guardar o contrato e as declarações de pagamento por até três anos após a desocupação do imóvel e o recebimento do termo de entrega de chaves. õo Compra de imóvel: a proposta, o contrato e todos os comprovantes de pagamento devem ser conservados pelo comprador até a

lavratura e registro imobiliário da escritura. õo Notas fiscais e certificados de garantia: as notas fiscais de compra de produtos e serviços duráveis e certificados de garantia devem ser guardados pelo prazo da vida útil do produto/serviço, a contar da aquisição do bem, uma vez que, mesmo após o término da garantia contratual, ainda há possibilidade de aparecerem vícios ocultos. õo Contratos: contratos em geral precisam ser conservados até que o vínculo entre as partes seja desfeito e, em se tratando de financiamento, até que todas as parcelas estejam quitadas e o bem desalienado. õo Contracheque ou holerite: devem ser guardados por cinco anos. õo Notas de serviço: devem ser guardados por cinco anos.

õo Carnê do INSS: deve ser mantido até a aposentadoria e a retirada do benefício. õo Cheques: mantenha-os de trinta a sessenta dias após a emissão. Sua compensação deve acontecer no prazo máximo de um mês, a partir da emissão do cheque, se for da mesma praça; e de dois meses, se for de outra praça. A prescrição de um cheque pode ser feita em um prazo máximo de seis meses, contados da apresentação. O canhoto de cheque não tem valor legal, só vale para conferência. Fonte: ~,http:ÿÿdelas.ig.com.brÿ~ casaÿservicosÿdocumentos-~ dentro-de-casaÿn1597068642300.~ html~, ::::::::::::::::::::::::

Dicas do Procon para trocar presentes Saiba quais seus direitos de consumidor e não seja mais enganado Quem nunca ganhou um presente de grego (em referência ao famoso Cavalo de Troia) e teve muitos problemas na hora de trocar? Ainda mais em datas comemorativas, como Natal, Dia das Crianças ou dos Namorados. Muitas vezes, essa ação transforma-se em uma verdadeira batalha. A seguir, confira as dicas dadas pelo Procon para trocar seus presentes. Vinte dicas do Procon para evitar problemas na hora de trocar presentes: õo Produtos com defeito podem sempre ser trocados. As lojas têm 30 dias para trocar ou efetuar o conserto. Depois desse prazo, o consumidor pode pedir o dinheiro de volta. No caso de compras pela internet, o consumidor também pode solicitar a troca do produto de acordo com as mesmas condições. õo Apesar de não serem obrigadas por lei, muitas vezes as lojas trocam produtos sem defeito para fidelizar o cliente. Além disso, algumas lojas trocam produtos com defeito, mesmo se o comprador perder a nota fiscal. õo Quando o consumidor compra produtos que sabe ter defeitos, para obter um preço mais atraente, deve estar ciente de que não poderá exigir trocas. õo De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as lojas são obrigadas a fixar os preços dos produtos de forma clara, precisa e ostensiva. Caso contrário, o consumidor deve apresentar queixa ao Procon e a loja poderá ser multada. õo Se houver um preço na vitrine e outro no caixa, o consumidor tem o direito de exigir o pagamento do preço de menor valor. õo Procure sempre comprar em estabelecimentos conhecidos ou renomados para evitar a aquisição de produtos piratas. õo As lojas têm direito de pedir que o consumidor apresente RG quando a compra for paga com cartão de crédito. õo Nem sempre uma loja de franquia vai trocar uma mercadoria comprada em outra loja de uma mesma franquia. O consumidor deve se informar sobre a política de cada loja. õo Compras de produtos não-alimentícios com cartão-alimentação podem ter deságio, uma vez que o consumidor não pode reclamar, porque não há amparo para a utilização do cartão para outros fins. õo Lojas e bancos não podem empurrar serviços que não foram contratados junto aos produtos adquiridos. Nesses casos, o consumidor deve reclamar a diferença de volta ou então apresentar queixa ao Procon. õo O consumidor deve pedir para o vendedor registrar promessas feitas no momento da compra por escrito. Dessa forma, poderá cobrar depois o que foi prometido. õo Ao passar cheques pré-datados, o consumidor deve pedir que seja registrada por escrito a data do depósito futuro, para evitar cobranças que não estejam previstas no orçamento. õo As lojas que aceitam cheques ou cartões não podem impor limites mínimos de valor para essas formas de pagamento. õo Caso o consumidor troque um vale-presente por algum produto com defeito, tem o direito ao conserto ou à troca por outro bem de valor semelhante ou ainda à devolução do valor pago pelo vale-presente. õo Se a loja descumprir prazos de entrega em compras pela internet, o consumidor tem o direito de desistir da compra e ainda reclamar perdas e danos em um Juizado Especial Cível. õo Caso essa compra seja um presente de Natal e a entrega ocorrer após o dia 25 de dezembro, o cliente também pode acionar a justiça e cobrar reparação. õo Em caso de compras pela internet, telefone ou qualquer outra forma com exceção do estabelecimento comercial, o consumidor tem sete dias, a partir do recebimento do produto, para desistir da compra. õo Compras em sites estrangeiros não estão sujeitas ao Código de Defesa do Consumidor brasileiro. Já a compra de produtos importados em lojas no Brasil está sujeita às mesmas regras que os produtos nacionais. õo Bancos e lojas não podem submeter o consumidor à cobrança de forma vexatória, em caso de atraso no pagamento de empréstimos ou compras a prazo. õo Ao escolher um celular, dê mais atenção às condições do plano que vai ser adquirido com o aparelho do que ao preço do telefone. Fonte: ~,http:ÿÿwww.selecoes.~ com.brÿdicas{-do{-procon{-~ para{-trocar{-presentes~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Acessibilidade e Inclusão Editoras Cia. das Letras, Contexto e Gen levam leitor cego ao STF Durou pouco a imensa alegria pela vitória do psicólogo Naziberto Lopes de Oliveira, 47 anos, cego, que conseguiu em fevereiro na Justiça, em segunda instância e ao final de um processo que durou seis anos, o direito de comprar o formato acessível de qualquer livro publicado pelas editoras Companhia das Letras, Contexto e Gen. As três recorreram da sentença para levar o caso ao Supremo Tribunal Federal e ao Supremo Tribunal de Justiça. A alegação? Pasmem: inconstitucionalidade! Passado o choque inicial provocado por tamanho empenho destas editoras em negar a uma pessoa cega um direito básico, o da leitura, quem está ligado ao meio conclui que, de certa forma, acaba sendo até bom, porque levanta a ponta do tapete e joga um holofote sobre importantes questões que envolvem a regulamentação, a produção, a distribuição e a comercialização do livro acessível no Brasil e que agora, quem sabe, consigam ultrapassar um pouco as enormes muralhas que ainda separam a deficiência visual -- e todas as outras -- da sociedade. Contei o caso a uma amiga jornalista, leiga no assunto. Antes que ficasse absolutamente indignada com a história toda, precisou entender que um cego também é um leitor e não apenas de livros em Braille ou daqueles gravados por locutores em instituições. Ficou surpresa, assim como a maioria das pessoas, com a existência de programas de computador, chamados leitores de tela, que transformam qualquer texto em áudio -- uma voz sintetizada lê tudo o que está na tela para quem não vê. Os formatos digitais acessíveis dos livros são, então, o pdf, o txt e o doc, que os cegos deveriam poder comprar livremente das editoras, como aqueles que enxergam fazem em qualquer livraria física ou virtual do planeta. Importante lembrar que os três formatos acessíveis já estão prontos, o que significa que não há nenhum custo adicional nem qualquer alteração no processo de produção. Por que, então, a árdua luta na Justiça pela garantia à acessibilidade? Mais: por que a continuidade do processo, para que seja levado agora à última instância? No frigir dos ovos, e haja ovo para frigir, a resposta é uma só: porque não há nenhum interesse e nenhum movimento de mais ninguém para que seja diferente. Que me desculpem a franqueza, mas os cegos, os maiores interessados e que juntos são os únicos que poderiam fazer ruir toda a estrutura que impede um direito fundamental como a acessibilidade, quase nada fazem de concreto. E não falo dos cegos pobres, sem instrução, isolados em suas casas nas periferias das cidades, ouvindo rádio o dia todo. Falo dos muitos e muitos cegos com formação superior, que trabalham, têm plena consciência de seus direitos, todos articulados e politizados, enchendo as redes sociais e os fóruns virtuais com belas frases e longos textos, com fortes e bem embasadas opiniões sobre tudo, do governo Dilma à PLAYBOY da atriz Nanda Costa. Os mesmos que ficam calados diante do vergonhoso monopólio do livro acessível no país, exercido por uma grande instituição paulistana de atendimento à pessoa com deficiência visual, do eficiente lobby que faz junto a editoras e ao governo e que garante, por exemplo, a imutável lei que restringe a produção dos livros acessíveis a entidades sem fins lucrativos. Mais uma perguntinha que não quer calar e que ainda deverá ser feita por muita gente: onde estão nessa hora as organizações e os órgãos do governo responsáveis pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência? Até onde sei, Naziberto luta pelo verdadeiro livro acessível no Brasil há quase uma década e absolutamente sozinho. Ouvi-lo, conhecer sua história, é emocionar-se com a coragem, com a dignidade, com a garra de seguir em frente e durante tanto tempo em nome de uma causa, enfrentando gente inescrupulosa que lucra e muito com a exclusão dos cegos ou humilhantes e sucessivos "nãos", seja em bons projetos inclusivos apresentados ao governo, seja de várias editoras quando quer comprar livros. Agora, recomeça a luta, com o desgaste e as despesas que vêm com a continuidade do processo: um advogado em São Paulo, outro em Brasília, idas e vindas a cartórios, fóruns etc. Fora que, se conseguiu uma vitória em segunda instância, foi somente porque contratou advogados especializados nos direitos das pessoas com deficiência. Fica a dica. Quanto às editoras Companhia das Letras, Contexto e Gen, não sei o que andaram ouvindo em telefonemas, almoços e reuniões, mas, senhores, tenham a mais absoluta certeza de que cegos não mordem, querem apenas exercer seus direitos como cidadãos e consumidores e comprar os livros que quiserem, das editoras que quiserem e quando quiserem, demanda esta, aliás, impossível de ser atendida pelas instituições. Vejam que os cegos querem comprar, não ganhar livros. Porque, ao contrário do que muita gente acredita, caridade e gratuidade nada têm a ver com inclusão nem com acessibilidade. Os senhores podem alegar o que quiserem: inconstitucionalidade, ilegalidade e o que mais encontrarem em brechas jurídicas e pareceres técnicos. Não existe argumento que impeça o acesso de qualquer pessoa, cega ou não, à leitura de um livro, que não seja absolutamente excludente, antiético, injusto. E certamente esta atitude lamentável fará com que percam muitos leitores fiéis a suas publicações. O mais importante é que a vitória de Naziberto neste processo será a vitória de todos os cegos, de todos os que são solidários a esta causa e de toda uma sociedade que pretende ser mais igualitária e verdadeiramente inclusiva. Sua derrota também será a derrota de todos nós e eis, neste episódio,

um bom termômetro da evolução social deste país. Lucia Maria Fonte: ~,http:ÿÿoutrosolhares.~ blog.terra.com.brÿ2013ÿ08ÿ~ 20ÿeditoras-companhia-das-~ letras-contexto-e-gen-levam-~ leitor-cego-ao-stf~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo IBC em Foco Programa Educacional Alternativo -- PREA O Programa Educacional Alternativo (PREA) surgiu no IBC em 1989, onde os alunos recebiam atendimentos em Atividades da Vida Diária (AVD), atualmente Práticas Educativas para uma Vida Independente (PEVI) e educação física. Em 1991, a diretora-geral do IBC, professora Doutora Ana de Lourdes Barbosa de Castro, após tomar conhecimento do trabalho dos professores Elisabeth Ferreira de Jesus e Paulo Sergio de Miranda e constatar um número considerável de alunos com prognóstico de deficiência múltipla, convidou a professora Phd Maria Cecília de Freitas Cardoso, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para, através da sua consultoria e assessoria, nos ajudar na orientação e implantação de um programa adequado de atendimento a esta clientela. E assim foi elaborado um currículo específico para atender aos alunos com deficiência múltipla, conhecido no IBC como Programa Educacional Alternativo (PREA). E, no decorrer desse trabalho, a orientadora nos impulsionou ao estudo e à pesquisa, o que mais tarde gerou um convênio com a UERJ e nos levou a fazer o curso de pós-graduação em Deficiência Múltipla. O PREA atende a alunos com diagnóstico de deficiência visual, associada à deficiência intelectual ou a um atraso generalizado no desenvolvimento, com possível prognóstico de múltipla deficiência. A metodologia utilizada no PREA é o Modelo Ecológico Funcional, uma proposta curricular comunitário-participativa, adaptada ao conhecimento do educando, ao seu meio e às relações recíprocas entre ambos. Esta abordagem é dinâmica, prevendo constantes adaptações em relação a cada educando. Atualmente, temos vinte alunos, na faixa etária de sete a dezoito anos. Em sua maioria, são cegos e alguns apresentam, como patologia oftalmológica, retinopatia da prematuridade, glaucoma ou catarata. E temos recebido, por matrícula, alunos com transtorno do espectro do autismo. A coordenação do PREA funciona em dois turnos, nos seguintes horários: de manhã, das 8:00 h às 11:30 h, com alunos dos doze aos dezoito anos; à tarde, das 13:00 h às 15:20 h, com os de sete a doze anos. Os alunos, além do atendimento pedagógico, também são atendidos na Biblioteca Infanto-Juvenil, em Fisioterapia, Informática, Educação Física, Musicoterapia e Terapia Ocupacional. É importante, no trabalho com a Deficiência Múltipla, que o professor proporcione não só oportunidades para o pleno desenvolvimento do aluno, mas também sua integração e participação nos grupos sociais (família, escola e comunidade), permitindo-lhe maior independência e autonomia. Deverá ser oferecida a essa clientela as mesmas atividades propiciadas aos demais, além de um currículo individualizado, adaptado às necessidades de cada aluno. A coordenação do PREA conta com quatro professoras e uma inspetora. Dispõe ainda de um grupo de estudos que funciona às segundas-feiras e às quartas-feiras, das 15:30 h às 17:00 h. Atualmente, estamos estudando o livro *Síndromes: conhecer, planejar e incluir*, de Rogério Drago (organizador), da Editora Wak, 2012. Elisabeth Ferreira de Jesus -- professora e coordenadora do PREA. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo RBC Informa Notas de R$2 e R$5 mudaram Começaram a circular no mercado, a partir de segunda-feira 29/07/13, as notas de R$2 e de R$5 da segunda família de cédulas do real. Há um ano, entraram em circulação as novas notas de R$10 e R$20 e, em dezembro de 2010, as de R$50 e R$100. No caso das cédulas de R$2, a cor continua a ser predominantemente azul, mas as dimensões agora são de 121"65 mm. Em um dos lados, segundo o BC, seguem a efígie da República como figura principal, o número “2” e a marca tátil, assim como as expressões “República Federativa do Brasil” e “Deus seja louvado”; também: as legendas “2 reais” e “2010”, ano de aprovação do design da cédula; o quebra-cabeça, o número escondido e o elemento fluorescente. Já o reverso apresenta a tartaruga-marinha como figura principal, as expressões “dois reais” e “Banco Central do Brasil”, o número “2”, o quebra- -cabeça, as microchancelas e a dupla numeração da cédula, uma localizada no canto inferior esquerdo e a outra, fluorescente, no canto superior direito. No caso da nota de R$5, a cor que prevalece é o lilás e as dimensões são de 128"65 mm. De um lado, a cédula apresenta a efígie da República Federativa do Brasil como figura principal, o número “5” e a marca tátil, assim como as expressões “República Federativa do Brasil” e “Deus seja louvado”; também: as legendas “5 reais” e “2010”, ano de aprovação do design da cédula, o quebra-cabeça, o número escondido e o elemento fluorescente. De outro, apresenta a garça como figura principal, as expressões “cinco reais” e “Banco Central do Brasil”, o número “5”, o quebra-cabeça e a dupla numeração da cédula, uma localizada no canto inferior esquerdo e a outra, fluorescente, no canto superior direito. Segurança Entre os principais dispositivos de segurança das cédulas estão a marca d'água, a marca tátil (impressão em alto-relevo), o número escondido, os itens fluorescentes, as microimpressões e o quebra-cabeça, que é uma novidade: impressão de partes complementares do valor das cédulas, em áreas coincidentes do anverso e do reverso, formando a figura completa quando a cédula é examinada contra a luz. Fonte: *Jornal do Commércio*, 27 de julho de 2013 (adaptado). :::::::::::::::::::::::: Bailarinas cegas se apresentam em Piracicaba-SP, e relatam superação Companhia de dança é a única do mundo formada por deficientes visuais. Espetáculo integra programação da Semana da Acessibilidade Municipal Piracicaba-SP recebeu, na noite de segunda-feira 09/09/ /2013, a apresentação da Companhia de Ballet para Cegos Fernanda Bianchini, única companhia de dança clássica do mundo formada por deficientes visuais e que utiliza a arte como ferramenta para a superação. Para uma plateia formada por mais de 400 pessoas, o grupo levou ao palco do Teatro do Engenho Central o espetáculo Superando Limites, há cinco anos em cartaz. O evento integra a pro- gramação da Semana da Acessibilidade do Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência. São 14 bailarinos: quatro homens e 10 mulheres, todas cegas. "Quando criei a companhia, em 1995, outros professores me disseram que aquilo era impossível. Hoje provamos o contrário no palco. O impossível não existe. A arte supera qualquer barreira", disse Fernanda Bianchini. Para as integrantes do grupo, a dança serve de inspiração para a vida. Geysa Pereira entrou para a companhia quando ainda era criança, um ano depois de perder a visão. "Na época eu pensava: como vou conseguir fazer movimentos tão leves e bonitos como os que eu via antes pela televisão?", afirmou. O grupo já se apresentou em várias cidades brasileiras e em outros países, como Argentina, Estados Unidos e Inglaterra. Na Paralimpíada de Londres, em 2012, quatro meninas dividiram o palco com bailarinos do mundo todo. Entre elas estava Marina Guimarães, que é cega desde que nasceu. "Nunca imaginei que iria para uma Paralimpíada como bailarina. Foi sensacional. Fomos tratadas como artistas", relembrou. Método pioneiro A associação de ballet foi criada em 1995 e é reconhecida por um método pioneiro desenvolvido pela bailarina e fisioterapeuta Fernanda Bianchini. Pelo método, os cegos aprendem a dançar a partir do toque. O professor orienta e repete os movimentos até que, em determinado ponto, os bailarinos passam a dançar apenas seguindo instruções orais. Fonte: ~,http:ÿÿg1.globo.comÿ~ spÿpiracicaba-regiaoÿnoticiaÿ~ 2013ÿ09ÿbailarinas-cegas-se-~ apresentam-em-piracicaba-sp-~ e-relatam-superacao.html~, Torcida incentiva, e ICB-BA conquista o penta da Copa Brasil de Futebol de 5 Jogando em casa e com o apoio da torcida, o Instituto de Cegos da Bahia (ICB) derrotou a URECE-RJ por 3 a 0, e conquistou o pentacampeonato da Copa Brasil de Futebol de 5 -- Série A 2013, para delírio dos torcedores, que lotaram o ginásio da UNIME, no domingo 10/11/2013, em Lauro de Freitas-BA.

A principal competição de Futebol de 5 no Brasil foi uma realização da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), com o patrocínio da Caixa Loterias, apoio da UNIME e parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro. O evento reuniu os principais atletas do país, além de alguns da Argentina e do Paraguai. De forma merecida, as duas equipes venceram os adversários nas fases anteriores e chegaram à final. O ICB tinha a responsabilidade de manter a hegemonia no Brasil e conquistar o título diante da sua torcida. Para a URECE, ficava o desafio de como parar Jefinho e ser o novo campeão. O primeiro tempo de jogo foi de muito estudo entre as equipes. Os cariocas, com uma defesa sólida, não davam espaço para o forte time baiano chegar com liberdade. Jefinho conseguiu algumas jogadas de perigo, mas suas tentativas não foram bem-sucedidas. O zero que ficou no placar durante toda a primeira etapa não permaneceria durante muito tempo nos últimos 25 minutos da Copa Brasil 2013. Com apenas 27 segundos, Jefinho abriu o placar. O gol parece ter abalado a URECE, e não demorou muito para Gledson, de pênalti -- cometido pelo goleiro Andreonni --, ampliar para 2 a 0, para delírio da torcida baiana. Com a vantagem, o ICB passou a administrar o resultado. A URECE não conseguiu espaço para buscar a reação. As tentativas dos paraguaios Villamayor e Hugo eram bloqueadas pela dupla de defensores, Cássio e Tiago. A cada minuto que passava o título ficava mais perto, e a empolgação da torcida aumentava. Principal jogador do Mundo, o craque Jefinho ainda teve tempo de fazer

o segundo dele no jogo e fechar o placar em 3 a 0. -- Mais uma vez a gente mostrou a que veio. O título era nosso objetivo; afinal de contas, estamos treinando o ano inteiro pensando neste campeonato. Mas, graças a Deus, fomos premiados e conseguimos esse título -- disse Jefinho após a conquista. Jefinho foi, literalmente, o dono da bola na competição. O craque faturou o prêmio de Melhor Jogador e a artilharia, com 17 gols. O Melhor Goleiro foi Tonislan, da AMC-MT, premiado pelas excelentes defesas e a regularidade. Fonte: ~,http:ÿÿwww.cbdv.org.brÿ~ noticiaÿtorcida-incentiva-~ e-icbba-conquista-o-penta-da-~ copa-brasil-de-futebol-de-5~,

Futebol de 5 do Brasil é eleito melhor time no Paralympic Sport Awards Atual tricampeã paralímpica, equipe concorria com a seleção australiana de rúgbi e com o time canadense de basquete, em cadeiras de rodas Em cerimônia realizada no dia 23/11/2013, em Atenas, Grécia, a seleção brasileira de futebol de 5 para cegos recebeu o prêmio Paralympic Sport Awards, na categoria melhor time. Medalhista de ouro nos últimos três Jogos Paralímpicos (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), a equipe concorreu com a seleção australiana de rúgbi e com o time canadense de basquete, em cadeiras de rodas. Atual treinador da seleção brasileira de futebol de 5 e goleiro titular nos três ouros conquistados pelo Brasil, Fábio Vasconcelos vê a premiação como um reflexo dos grandes resultados conquistados pelo time nos últimos anos. -- É um reconhecimento por tudo o que a seleção brasileira vem fazendo desde 2004, quando ganhamos nossa primeira medalha em Paralimpíadas. Não acredito que qualquer outra seleção, considerando todos os esportes, tenha feito o que nós fizemos. Ganhamos todos os títulos disputados desde 2006. É muito bom ver o reconhecimento pelas nossas conquistas -- disse Fábio. O Paralympic Sport Awards é sempre realizado um ano após os Jogos Paralímpicos de Verão ou de Inverno. Além da seleção de futebol de 5, o Brasil concorreu ao prêmio com a velocista Terezinha Guilhermina na categoria melhor atleta feminina, vencida pela tenista holandesa Esther Vergeer, com o nadador Daniel Dias na categoria melhor atleta masculino, vencida pelo atleta britânico David Weir, e com Edilson Rocha, o Tubiba, na categoria melhor oficial, vencida pela alemã Sylvia Sekowska. O ciclista italiano Alex Zanardi foi eleito melhor estreante masculino, e a velocista holandesa Marlou Van Rhijn, melhor estreante feminina. Em 2005, Clodoaldo Silva foi o vencedor na categoria melhor atleta masculino. O nadador recebeu, à época, o reconhecimento pelas seis medalhas de ouro e uma de prata conquistadas nas Paralimpíadas de Atenas-2004. Fonte: ~,http:ÿÿgloboesporte.~ globo.comÿparalimpiadasÿ~ noticiaÿ2013ÿ11ÿfutebol-~ de-5-do-brasil-e-eleito-~ melhor-time-no-paralympic-~ sport-awards.html~,

Brasileiro é eleito vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, foi eleito na manhã do dia 24/11/2013, o novo vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) para o ciclo 2013-2017. O pleito foi realizado em Atenas, na Grécia, e ainda reelegeu o inglês Sir Philip Craven para o quarto e último mandato como presidente da entidade. É a primeira vez que um brasileiro chega a vice-presidente do IPC. Parsons recebeu 96 dos 148 votos possíveis. Ele concorreu ao cargo com a norte-americana Ann Cody, representante do Comitê Paralímpico dos Estados Unidos. Tiveram direito a voto os Comitês Paralímpicos nacionais, as federações esportivas internacionais, as organizações internacionais de esporte para deficientes e organizações regionais. O atual presidente do CPB, e agora vice-presidente do IPC, vai atuar nos dois cargos até 2017. No órgão internacional, ele substituirá o australiano Greg Hartung. "É um momento de muita felicidade, porque é um reconhecimento do trabalho feito no Brasil, no Comitê Paralímpico Brasileiro, com toda a equipe que atua no CPB. A responsabilidade de ser o vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional é imensa, tenho certeza disso, mas me sinto preparado para assumi-la. Além disso, tenho um grande presidente, que é o Sir Philip Craven. Juntos, vamos fazer muitas coisas para tornar o movimento paralímpico ainda mais internacional", afirmou Parsons após a eleição. O presidente do CPB nasceu no Rio de Janeiro, e sua carreira no Comitê Paralímpico Brasileiro iniciou-se em 1997, como estagiário de jornalismo. Ele foi secretário-geral da entidade de 2001 a 2008, e presidente do Comitê Paralímpico das Américas de 2005 a 2009. Em 2009, assumiu a presidência do CPB e foi reeleito, em março deste ano, para mais quatro anos, sem direito a nova reeleição. Sob a gestão de Parsons, o Brasil saltou do 9º lugar no quadro geral das Paralímpiadas de Pequim-2008, com 16 medalhas de ouro, para o 7º nos Jogos de Londres-2012, com 21 condecorações douradas. Fonte: ~,http:ÿÿesportes.~ terra.com.brÿjogos-~ olimpicosÿ2016ÿbrasileiro-~ e-eleito-vice-presidente-~ do-comite-paralimpico-~ internacional,51035b49~ c4082410VgnCLD2000000~ ec6eb0aRCRD.html~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Curiosidades Por que as mulheres vão juntas ao banheiro? Por motivos culturais e neuropsicológicos, as mulheres fazem laços de forma mais intensa do que os homens, então criaram o hábito de ir ao banheiro acompanhadas. Fora isso, algumas pedras no caminho demandam a parceria. A primeira delas é a comprida fila do toalete. É normal que as mulheres queiram companhia nesses períodos longos e tediosos. Outros problemas também são mais bem resolvidos a quatro mãos, como cabines sem trinco e suporte para bolsas. Na hora de retocar a maquiagem, também a aprovação de uma aliada é essencial. Mas, afinal, elas fofocam? Raramente. O local está repleto de outras mulheres, algumas escondidas nas cabines, que têm uma acústica poderosa.

Alguém pode ouvir algo que não deveria... Fonte: ~,http:ÿÿmundoestranho.~ abril.com.brÿmateriaÿirmandade-~ sanitaria~, Se existe a Nova Zelândia, onde fica a "velha?" Na região dos Países Baixos, na Europa. Na verdade, esta ilha dinamarquesa, datada de 1300, não leva o "velha" na frente, mas chama-se Zelândia. Junto com a Holanda, eram as duas maiores províncias marítimas dos Países Baixos. De lá, por volta de 1640, partiram os colonizadores da Oceania. Quando os exploradores aportaram no novo continente, denominaram as duas maiores ilhas como "Nieuw Holland" e "Nieuw Zeeland" (em holandês), em homenagem à terra natal. O nome de Nova Zelândia perdura até hoje;

mas, em 1824, a "Nova Holanda" foi renomeada como Austrália. Nova de verdade O prenome do município de Nova Timboteua-PA não é à toa. Durante as primeiras décadas de 1900, a cidadela paraense de Timboteua se extinguiu devido à estrada de ferro que fora construída lá perto. Anos depois, um novo povoado tomou forma na mesma região e os habitantes decidiram rememorar o nome da cidade fantasma. Homenagens distantes Outros exemplos de "novas" cidades e a origem de seu nome. Colonização -- Os nomes de muitos lugares do continente americano são referência às cidades do Velho Mundo, de onde vieram seus colonizadores. Nova Iorque, EUA, veio de Yorkshire, Inglaterra. Nova Orleans, EUA, veio de Orleans, França. Nova Friburgo-RJ, Brasil, veio de Friburgo, Suíça. Novo Hamburgo-RS, Brasil, veio de Hamburgo, Alemanha. Semelhança -- Alguns municípios brasileiros fundados por movimentos migratórios foram nomeados por se parecerem com outras cidades. Nova Maringá-MT veio de Maringá-PR. Novo Progresso-PA veio de Progresso-RS. Novo Horizonte-SP veio de Belo Horizonte-MG. A cidade brasileira de Nova Iorque-MA é um aportuguesamento da gringa. Fonte: ~,http:ÿÿmundoestranho.~ abril.com.brÿmateriaÿse-~ existe-a-nova-zelandia-onde-~ fica-a-velha~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Nossa casa Dicas Mofo: para tirar cheiro de mofo das roupas guardadas nos armários, pendure giz escolar em todo canto. É maravilhoso! Desgrudar adesivos: sabe quando tiramos um papel que está colado em um copo, vidro ou até mesmo nas vasilhas plásticas e fica aquele restinho de cola grudado no recipiente? Então, é só passar (nem precisa pôr tanta força assim, senão arranha o plástico) aquele óleo de soja; tira que é uma beleza! Filme plástico; sem sufoco: você compra aquele filme plástico, é um tormento tentar desenrolar ou enrolar alguma coisa com ele. Pois bem, seus problemas acabaram! É só mantê-lo no congelador, e você vai perceber que ele não

se enrolará e ficará bem mais fácil o manuseio. Vinagre: para eliminar cheiro de urina e fezes dos animais de estimação, lave bem o local; em seguida, coloque vinagre branco puro no chão. A questão do cheiro está resolvida. Fonte: ~,http:ÿwww2.tupi.amÿ~ ShowdoHelenoRotay~, Areia Muitas pessoas se incomodam com a areia que fica grudada no corpo, ainda mais na hora da volta para casa. Nada pior que colocar um calçado com o pé cheio de areia, não é verdade? Para solucionar este problema, leve na bolsa um pote de talco e borrife um pouco nos locais onde tem areia grudada, esfregue um pouquinho e pronto! Resolvido o problema. O talco

suga a umidade e a areia sai com facilidade. Fonte: ~,http:ÿÿcomofazerdicas.~ com.brÿcorpo-e-saudeÿdica-para-~ tirar-areia-da-praia-do-corpo-~ talco~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Câncer de próstata é a principal causa de morte masculina em todo o mundo Por ano, são diagnosticados 47 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil. A doença é a principal causa de óbitos relacionada ao sexo masculino no mundo. Pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com 5 mil homens de cinco capitais brasileiras, revela que 47% dos entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata e 44% nunca foram a uma consulta com um urologista. De acordo com o médico e presidente da seccional baiana da SBU, Carlos Cezar de Castro Moraes, a identificação da doença nos estágios iniciais facilita o tratamento e o torna menos invasivo. Segundo o especialista, o exame da próstata deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos, no caso de o pai ter tido a doença e, a partir dos 45, para os demais casos. Ele ressalta que o médico urologista é o profissional que deve acompanhar o homem desde a infância até a maturidade. “Podemos tratar desde a fimose, na infância, e acompanhar o paciente em todas as etapas da vida, ajudando-o a lidar com a própria sexualidade e a contornar problemas como doenças sexualmente transmissíveis, hiperplasia prostática benigna, câncer de próstata, entre outros problemas”, destacou. Moraes considera os dados da pesquisa alarmantes, acrescentando que a desinformação e a falta de especialistas na rede pública de saúde têm aumentado o número de casos da doença no Brasil. “O câncer de próstata é uma doença silenciosa. Se não for tratado na fase inicial, pode levar à morte”, completou. Mesmo sabendo do perigo da doença, por vergonha ou medo, muitos homens se negam a procurar um especialista, como ocorreu com o aposentado Mauricio Santos, 65 anos, que resolveu recorrer a um médico urologista quando percebeu que já estava com dificuldade para urinar. “Por vergonha, evitei ao máximo procurar um especialista. Quando percebi que não tinha mais jeito, fui em busca de ajuda. Graças a Deus, a doença estava em fase inicial e acabei sendo curado”, ressaltou. Para evitar possível câncer no futuro, o fotógrafo Romildo de Jesus, 47 anos, resolveu fazer exames preventivos. “Fiz o exame PSA para saber se teria chance de adquirir a doença futuramente. Quanto mais cedo realizar o exame, melhor”, disse. Fatores de risco incluem idade avançada O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares. Os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença. A maioria dos cânceres cresce lentamente e não causa sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina). O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta, o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada. Fonte: ~,http:ÿÿwww.tribunadabahia.~ com.brÿ2013ÿ07ÿ16ÿcancer-de-~ prostata-a-principal-causa-de-~ morte-masculina-em-todo-mundo~, :::::::::::::::::::::::: Os poderes do inhame Inhame, aquela batatinha que, por fora, é marrom, cabeludinha e, por dentro, branca e viscosa. O inhame é nativo e dá em qualquer grotão, qualquer barranco úmido. Então, qualquer pessoa poderá aderir a este “tratamento”. O inhame compete com a batata, que não existia, aqui, na época do Descobrimento e foi trazida pelos europeus. Tudo o que ela faz, ele faz também: sopa, purê, rodelas fritas, camadas que se alternam com berinjela para gratinar no forno, e mais: o inhame é tão feculento que substitui a farinha no preparo de empadões, empadinhas e massas de torta em geral. Basta cozinhar, amassar, temperar com um pouquinho de farinha de milho para fazer bolinhos, muffins e outras guloseimas. O inhame também apresenta uma vantagem enorme sobre qualquer outro tubérculo (batatas em geral, mandiocas, inhame do Norte, cará). É que o inhame limpa o sangue, fortalece o sistema imunológico e protege de infecções transmitidas por mosquitos, como dengue, malária e febre amarela. Não evita a picada, mas impede que os micróbios infectantes se instalem e proliferem. As picadas não coçam nem inflamam. Isso já foi comprovado cientificamente (empiricamente, nem se fala), tanto que o inhame sempre foi utilizado para a farmacopeia brasileira, até mesmo como coadjuvante nos tratamentos de infecções poderosas, como a sífilis. O inhame tem uma propriedade única: aplicado externamente, puxa para fora o que incomoda o corpo. Pode ser uma farpa ou um cisto, gaze esquecida na cirurgia, inflamação nos tendões, furúnculo, hemorróidas, artrite, reumatismo e eczemas de qualquer tipo. Baixa a febre, trata queimaduras, desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado das contusões e pus de abscessos e tumores... O curioso é que ninguém sabe disso. Por quê? Elementar: não vende em farmácia, não aparece na TV. Faz parte de um acervo cultural que a humanidade vai perdendo, enquanto se acostuma a ler tudo em caixinha e bula. No entanto, sua eficácia pode ser comprovada com a maior facilidade. Basta comprar na feira e usar. É só usar! Para fazer emplastro que puxa tudo, descasque o inhame, rale na parte mais fina do ralador, misture com 10% de gengibre, também ralado, e um pouquinho de qualquer farinha ou amido para dar liga. Aplique no local afetado uma camada bem grossinha, de um centímetro, cobrindo com uma gaze e deixando agir enquanto estiver úmido. Vá trocando o emplastro, duas ou três vezes por dia, até obter o resultado que, em geral, é rápido. Unha encravada: Taí um milagre que o inhame faz brincando. O emplastro desencrava qualquer unha em 24 horas (no máximo 48), eliminando totalmente a inflamação e deixando-a normalzinha de novo. Experimente, veja, sinta! Aí, se achar justo, prestigie o seu poder. Tenha sempre inhame em casa! Fonte: *Jornal Bem Forte* -- Ano XI -- n.o 84 -- Julho de 2013. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Toque especial no feijão Refogue o feijão já cozido com sal, alho e azeite a gosto. Quando estiver fervendo, acrescente uma colher de chá de orégano, desta forma: colocar o orégano na palma da mão e esfregar as folhas sobre o feijão. Deixe ferver por mais dois ou três minutos. Fonte: Lúcia de Souza (colaboradora). Pão -- pão dormido vira pão fresquinho num instante: basta umedecê-lo levemente com leite e levar ao forno por alguns minutos, sai quentinho e, junto com a manteiga, formam a dupla deliciosa do café da manhã, do café da tarde, do que você quiser. Fonte: ~,http:ÿÿwww2.tupi.amÿ~ ShowdoHelenoRotay~, Nhoque de arroz Ingredientes para a massa: 1 xícara de chá de leite (240 ml); 2 ovos; 1 colher de sopa de manteiga (10 g); 2 xícaras de chá de arroz cozido (300 g); 1 xícara de chá de purê de batatas, instantâneo (125 g); 1 colher de chá de sal; 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado no ralo fino (15 g); noz-moscada ralada a gosto; 2 colheres de sopa de azeite; 1 colher de sopa de manteiga (10 g). Ingredientes para o molho de tomate: 2 colheres de sopa, cheias, de manteiga; 1 dente de alho fatiado em lâminas finas; manjericão, salsinha, ciboulette (cebolinha francesa), cebolinha, alecrim e sálvia a gosto; 2 xícaras de chá de tomates maduros e firmes, sem pele e sem sementes, picados em cubos de 1 centímetro; meia colher de chá de sal; queijo parmesão ralado a gosto. Modo de preparo da massa: coloque, no processador, leite, ovos, manteiga, arroz cozido, purê de batatas, instantâneo, e sal; bata por cerca de 1 minuto, até formar uma mistura homogênea. Transfira a mistura para uma panela, adicione queijo parmesão ralado no ralo fino, noz-moscada ralada a gosto, e leve ao fogo médio, mexendo por 10 minutos, aproximadamente, até desgrudar do fundo da panela. Numa superfície lisa, coloque a massa de nhoque e deixe esfriar. Divida em pequenas porções e, com as mãos, enrole a massa, fazendo

rolinhos de aproximadamente 2 cm de espessura. Com uma faca, corte os rolinhos em pedaços com cerca de 2 cm de comprimento, formando nhoques. Coloque os nhoques numa frigideira aquecida com 2 colheres de sopa de azeite, 1 colher de sopa de manteiga e doure bem por todos os lados. Observação: os nhoques também podem ser fritos em óleo quente. Sirva os nhoques com o molho de sua preferência. Dica: Se quiser pode rechear os nhoques com carne moída, carne seca, linguiça refogada, queijo ou o recheio de sua preferência. Modo de preparo do molho de tomate: numa frigideira grande, coloque manteiga e alho fatiado em lâminas finas e leve ao fogo médio até dourar. Adicione manjericão, salsinha, ciboulette, cebolinha, alecrim e sálvia a gosto, tomates maduros e firmes, sem pele e se-

mentes, picados em cubos de 1 cm, e meia colher de chá de sal. Misture e deixe reduzir por aproxima- damente 4 minutos. Sirva em seguida. Fonte: ~,http:ÿÿanamariabraga.~ globo.comÿhomeÿreceitasÿ~ receitas.php?id{-rec=7619~, Pizza de Abobrinha Ingredientes: abobrinha; queijo muçarela (usei sem lactose); tomate; manjericão fresco; alho, a gosto. Modo de fazer: corte a abobrinha em rodelas. Cozinhe sem deixar amolecer. Unte uma fôrma, espalhe as rodelas de abobrinha, esfregue um dente de alho em cada rodela, para deixar um gostinho. Acrescente um pedaço de queijo, um pedaço de tomate e uma folhinha de manjericão. Depois é só assar em forno preaquecido, a 180

graus, até que o queijo fique douradinho. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ projetosupersaudavel.com.brÿ~ pizza-de-abobrinha~, Escondidinho de Bacalhau Ingredientes para o purê: 1 kg de batatas cozidas; 1 colher de sopa de manteiga; 1 caixinha de creme de leite; 50 gramas de queijo ralado; sal a gosto. Ingredientes para o refogado: meio kg de bacalhau dessalgado; meia xícara de chá de azeite; 1 cebola pequena picada; 1 tomate picado; meio pimentão vermelho; meio pimentão verde; meio pimentão amarelo; meia xícara de chá de azeitonas; meia xícara de chá de cebolinha verde; sal e pimenta a gosto. Ingredientes para a cobertura: 3 claras batidas em neve; 1 xícara de chá de creme de leite; queijo ralado para polvilhar. Modo de preparo do recheio: em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e o tomate. Junte os pimentões e cozinhe por alguns minutos. Adicione o bacalhau previamente cozido, azeitonas, sal e pimenta. Cozinhe, por cerca de 5 minutos, em fogo baixo. Acrescente a cebolinha, mexa e reserve. Modo de preparo do purê: em uma panela, coloque as batatas cozidas e espremidas, manteiga, creme de leite, sal e queijo ralado. Mexa. Cozinhe até engrossar. Modo de preparo da cobertura: bata as claras em neve firme. Desligue e adicione o creme de leite. Montagem: unte um recipiente com manteiga. Coloque o purê. Sobre ele, espalhe o recheio de bacalhau. A seguir, distribua a cobertura. Polvilhe queijo ralado. Leve ao forno preaquecido até dourar.

Dica: deixe o bacalhau de molho na água de um dia para o outro, trocando sempre a água para tirar o sal. Cozinhe o bacalhau na última água do molho. Rendimento: 4 porções. Fonte: ~,http:ÿÿtvg.globo.comÿ~ receitasÿescondidinho-de-~ bacalhau-510474924~ ~d093867b6000049~, Empadão de bacalhau Ingredientes para a massa: 1 kg de batatas cozidas; 1 ovo; 1 colher de sopa de manteiga; 7 colheres de sopa de farinha de trigo; noz-moscada e suco de limão a gosto; sal e pimenta-do-reino a gosto; 1 ovo batido para pincelar. Ingredientes para o recheio: 700 g de bacalhau cozido em lascas; 1 kg de batata cortada em fatias médias e cozidas; 5 ovos

cozidos em fatias; salsinha picada; noz-moscada e azeite a gosto. Modo de preparo da massa: amasse as batatas quentes até formar um purê e deixe esfriar. Junte o ovo, a manteiga e a farinha. Ponha o sal, a pimenta, a noz-moscada e o suco de limão. Misture até formar uma massa que possa ser aberta com o rolo. Montagem: forre com a massa uma fôrma untada e espalhe o bacalhau. Cubra com as batatas e em seguida faça uma camada de ovos cozidos. Regue com o azeite, polvilhe com a salsinha picada e a noz-moscada. Repita as camadas até encher a fôrma. Cubra com a massa de batata e pincele com o ovo batido. Leve ao forno para dourar. Dica: Quanto mais grossas as postas do bacalhau, mais tempo ele deverá ficar de molho na água para retirar o sal. Preparo: médio: de 30 a 45

minutos. Rendimento: 10 porções. Fonte: ~,http:ÿÿmdemulher.abril.~ com.brÿculinariaÿreceitasÿ~ receita-empadao-bacalhau-~ 427813.shtml~, Rabanada de forno para o Natal Esta é uma receita de rabanada que não precisa ser frita. Para quem quer economizar umas calorias, esta receita para o seu Natal é uma mão na roda! Ingredientes: 6 colheres de sopa de açúcar; 1 ovo; 1 clara; 3 colheres de sopa de água; 1 bisnaga média de pão para rabanada; 1 xícara e meia de chá de leite; 1 colher de chá de essência de baunilha; 1 colher de sopa de manteiga ou margarina; canela em pó, a gosto. Modo de preparo: numa tigela, junte 3 colheres de açúcar, o leite e a baunilha. Misture bem.

Bata ligeiramente o ovo e a clara; em seguida adicione 3 colheres de sopa de água, para ficar mais molhadinha e menos calórica e separe. Após untar uma assadeira com manteiga ou margarina, passe o pão, já fatiado, no leite, depois no ovo batido e acomode as fatias com todo carinho lado a lado. Preaqueça o forno. Deixe de 8 a 10 minutos em forno médio, 180 graus mais ou menos (depende do forno), virando na metade do tempo. Depois de assadas, junte 3 colheres de açúcar e canela a gosto num recipiente amplo e passe as rabanadas na mistura. Tempo de preparo: 30 minutos. Esta receita de Natal vai ser um sucesso! Fonte: ~,http:ÿÿreceitasdemais.~ com.brÿreceitasÿreceita-de-~ rabanada-no-forno-para-o-natal~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor Remédio para pressão -- excelentes conselhos Eu tomo um remédio para controlar a pressão. Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta. Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção. Tô sofrendo de preção alto. O médico mandou cortar o sal. Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais. Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério! Não sei mais o que é real. Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco. Não tem mais um real. Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas: Sabe aquele carro? Esquece! Aquela viagem? Esquece! Tudo o que o presidente prometeu? Esquece! Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: -- nas últimas. Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida... Entra por um ouvido e sai pelo outro. Faz diferença... “A diferença entre o Brasil e a República Tcheca é que a República Tcheca tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo.” “Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio..." Fonte: *Jornal Zona Sul*, Janeiro de 2013. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor Pedimos aos leitores que desejarem se corresponder por meio de cartas (tinta ou Braille), além do endereço já constante na revista, coloquem também DTE -- DDI -- Coordenação RBC e Pontinhos. Correspondências “Meu nome é Silvana Martins Sebastião. Moro na cidade de Piraju, interior de São Paulo. Gostaria de fazer novas amizades; eu sou evangélica da Igreja Presbiteriana Independente. Tenho 40 anos e faço aniversário em 10 de janeiro.” E-mail: ~,sbelamartins@gmail.~ com~, “Meu nome é Maria Aparecida Amorim, sou solteira, tenho 37 anos. Adoro fazer amizades.” E-mail: ~,cidinha.~ aparecida100@gmail.com~, Endereço: rua 13 de maio, n.o 416 -- Centro -- Iguatu-CE -- CEP: 63500-102. “Meu nome é Edna Vieira de Andrade, tenho 47 anos, gosto de poesia, sou evangélica. Interessada apenas em fazer amigos.” Endereço: Estrada do Arrastão, n.o 48 -- Paciência -- São Gonçalo-RJ -- CEP: 24753-580. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vocabulário Abscesso: s. m. Acúmulo de pus em um tecido. Anverso: s. m. Face principal da moeda, em que se encontra a efígie (figura) ou emblema. Arqueológicos: adj. pl. Relativo à arqueologia; ciência que estuda a história da humanidade, os costumes e a cultura de povos antigos através de seus monumentos, documentos e de objetos encontrados em escavações. Backup: s. m. Termo inglês para cópia de segurança, guardada em

separado para o caso de inutilização do arquivo ou programa original. Cisto: s. m. Tumor que contém líquido e outras substâncias. Coadjuvante: adj. Que ajuda, que auxilia. Desalienado: adj. Relativo à desalienação; ato ou efeito de desfazer-se de um processo de transferência de domínio de bens. Deságio: s. m. Diferença para menos entre o preço de tabela de uma mercadoria e o preço realmente praticado; desconto. Dulcificar: v. Tornar agradável. Empiricamente: Referente ao empirismo; que provém de experiência prática ou de observação, sem caráter científico ou teórico. Eczemas: s. pl. Inflamações da pele. Épica: adj. f. Relativo à epopeia. Epopeia: s. f. Poema narrativo de grande dimensão, em que se celebra geralmente uma ação grandiosa e heroica protagonizada por um herói com qualidades excepcionais. Farmacopeia: s. f. Livro que ensina a arte e a técnica de preparar medicamentos. Feculento: adj. Que contém fécula; amido extraído de tubérculos e raízes usado como alimento. Grotão: s. m. Grota (abertura) muito grande. Hiperplasia prostática benigna: Aumento do volume da próstata. Hipocondríaco: adj. Aquele que sofre de hipocondria; estado psíquico que se caracteriza pela crença infundada de se padecer de uma doença grave. Indigente: adj. Aquele que não pode suprir as próprias necessidades; miserável, pobríssimo. Invasivo: Diz-se da doença que invade rapidamente o organismo. Ostensiva: adj. f. Própria para ser vista ou notada.

Paleontológicos: adj. pl. Relativo à paleontologia; ciência que estuda os organismos vivos dos períodos geológicos do passado, a partir dos fósseis desses seres. Poesia lírica: Gênero literário em que o poeta canta suas emoções e sentimentos íntimos. Precursor: adj. m. Aquele que antecipa, sinaliza ou dá início a novos conceitos, situações, técnicas, comportamentos e movimentos. Microchancelas: São as duas assinaturas -- uma do Ministro da Fazenda, outra do Presidente do Banco Central do Brasil -- que conferem à cédula o seu valor legal. Muffins: Do inglês muffin; bolinhos leves e redondos. Recíprocas: adj. pl. Que implicam troca ou permuta entre duas pessoas.

Reverso: s. m. O lado oposto ao que se vê, ou que se tem como principal. Sublime: adj. Magnífico, admirável e grandioso. Vexatória: adj. Que causa vergonha a alguém. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra