õeieieieieieieieieieieieieieio õ o õ Revista Brasileira o õ para Cegos o õ o õ Ano LXVI n.o 511 o õ Abril-Junho de 2008 o õ o õ Instituto o õ Benjamin Constant o õ Diretora-Geral do IBC o õ Sra. Érica Deslandes o õ Magno Oliveira o õ Fundador da RBC o õ Prof. José o õ Espínola Veiga o õ Responsável pela RBC o õ Kate Q. Costa o õ Imprensa Braille o õ do IBC o õ Av. Pasteur, 350-368 o õ Urca -- Rio de Janeiro o õ RJ -- Brasil o õ 22290-240 o õ Tel.: (21) 3478-4457 o õ o õ Brasil um País de Todos o õ*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?o Sumário Editorial :::::::::::::: 1 Lição de Vida ::::::::: 2 O Gol da Paz ::::::::: 3 A Batalha das Termópilas ::::::::::: 9 A Segunda Carreira de João C. Martins :::: 12 Os Ataques do WTC ::: 14 A Tecnologia que nos Afasta ::::::::::::::: 22 Ser Cego :::::::::::::: 24 O Prof. Marcelo :::::: 25 Jóias da Humanidade ::: 30 Histórias Interessantes :::::::: 32 Artes :::::::::::::::::: 40 Brasil ::::::::::::::::: 44 Ecologia ::::::::::::::: 50 Lugares do Mundo :::::: 52 Ciência e Saúde ::::::: 55 Variedades ::::::::::::: 78 Informativo IBC :::::: 93 Noticiário Especializado :::::::: 96 Troca de Idéias ::::::: 102 Ao Leitor ::::::::::::: 103 Superação Cada momento na vida de um deficiente é um momento de superação. Na rua, os primeiros obstáculos: calçadas muito altas, impedindo o acesso à cadeira de rodas, orelhões à altura da cabeça. No entanto, tudo isso são minúcias diante do exemplo de superação que nos deram os atletas do Parapan. Todos, sem exceção, percorreram um longo caminho repleto de barreiras quase intransponíveis, vencidas com imensa força de vontade, transformando-as em objetivos plenamente alcançados; prova disso são as inúmeras medalhas de ouro, prata e bronze que esses deficientes tão eficientes conquistaram... Tanto heroísmo é um alerta para que as pessoas não transformem simples empecilhos em grandes obstáculos, capazes de levar ao imobilismo, impedindo a livre caminhada. ¨:::::::::: Lição de Vida Conta certa lenda que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou, e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bom- beiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: -- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: -- Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: -- Pode nos dizer como?! -- É simples, respondeu o velho... Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz. ¨:::::::::: O Gol da Paz Sarah Wildman A cidade que Suan conheceu na infância era o retrato do abandono. Quando pequeno, ele achava que sempre moraria em Sakhnin e trabalharia em construção, como o pai. Mas um mundo maior se abriu durante a escola primária, quando ele começou a jogar futebol. Aos 16 anos, Suan entrou para a equipe oficial do Sakhnin, time que seria o único de sua divisão a reunir árabes e judeus. Em Sakhnin, o dinheiro destinado aos esportes é pouco, e muitos patrocinadores não querem investir num time que mistura judeus e árabes. O campo de treinamento do Sakhnin é uma extensão de lama que mais parece o lugar que crianças escolheriam para brincar de pique, do que o gramado de uma equipe de futebol. O técnico, Eyal Lachman, sabia o que os jogadores enfrentariam. Então, usou a miséria da sede do clube -- vestiário exíguo e sem água quente, campo enlameado -- como motivação e lembrou aos seus atletas: “Aqui não somos judeus nem árabes, somos uma família.” Mesmo tendo o terrorismo, o preconceito e a miséria como pano de fundo, eles aprenderam a conhecer e confiar uns nos outros. E não havia no time do Sakhnin dois jogadores mais amigos do que Suan e um judeu chamado Tomer Eliyahu. Em 2003, Eliyahu entrou muito apreensivo para o Sakhnin. “Eu não sabia no que estava me metendo”, diz ele. Mas, no primeiro contato com o time, percebeu que não havia a tensão que imaginara num encontro entre árabes e judeus. Como Eliyahu e Suan são meio-campistas, treinavam juntos todos os dias e conversavam sobre carreira e futebol. Acabaram conhecendo a família um do outro. Sendo judeu em Israel, “você não percebe o racismo", diz Eliyahu. “O racismo é contra os árabes.” Ele se sentia muito, muito mal quando os fanáticos insultavam Suan durante os jogos, com bordões do tipo “Morte aos árabes"! ecoando pela multidão. Embora fosse pouco provável que Suan conquistasse os racistas intransigentes, a maioria dos aficionados por futebol em Israel -- fossem árabes ou judeus -- acompanhava sua carreira com admiração crescente. Apesar de ser o time mais pobre da liga, o Sakhnin começou a ganhar jogo após jogo, o que levou a imprensa a batizar a equipe de “time Cinderela”. E, graças a Suan, chegou aonde jamais conseguira: à Copa Nacional. Em maio de 2004, 35 mil torcedores -- entre os quais milhares de moradores de Sakhnin -- viram a equipe liderada por Suan, desbancar o time de Haifa numa vitória decisiva, por 4 a 1. Tanto a loteria nacional quanto a rede McDonald's do país, adotaram Suan como garoto-propaganda, e cartazes de um Suan risonho segurando batatas fritas, começaram a pipocar pelas estradas das cidades árabes. “Ele é um dos jogadores mais presentes na mídia do país”, orgulha-se Eliyahu. Mas o título também trouxe outra conquista: um lugar na seleção nacional israelense. Suan foi um de apenas dois israelenses-árabes convocados para a Seleção de Israel, um grupo de craques escolhidos nos clubes do país. Eliyahu ficou emocionado de ver o amigo subir à elite do esporte. E, na cidade de Sakhnin, Suan virou herói. Mas Suan está determinado a usar sua posição para mudar a maneira como a sociedade israelense vê os cidadãos árabes. A cidade inteira de Sakhnin mantinha-se apreensivamente sentada nas cadeiras de plástico em frente à casa da família de Suan, ou amontoada em torno da TV de um bar próximo, com a fumaça se erguendo dos narguilés à medida que a tensão crescia. Eliyahu também assistia ao jogo, rezando para que o time tivesse outro momento de “fenômeno”. O país prendia a respiração. Mesmo os 40 mil espectadores que lotavam o estádio, perto de Tel Aviv, pareciam silenciar. Foi então que, nos últimos instantes do jogo, depois de um chute de Suan, a bola cruzou uns 25 metros pelo ar, antes de passar por entre as luvas do goleiro irlandês. “Suaaaaaaaaaaan!” gritou o narrador da televisão enquanto a platéia e os jogadores israelenses explodiam em comemoração. Suan, que acabava de empatar o jogo, soltou um berro e se ajoelhou no gramado para rezar. Sozinho, Abbas Suan mantinha vivas as esperanças de Israel para a Copa do Mundo. Ahmed Tibi, um israelense-árabe, membro do parlamento, exclamou: “Árabe traz gol!” em resposta aos insultos abomináveis dos espectadores racistas que haviam gritado: “Árabe traz terror!”. Suan foi até louvado em toda a nação como “o Herói de Israel”. ¨:::::::::: A Batalha das Termópilas Revista Aventuras na História Em 13 de setembro de 480 a.C., o exército persa, comandado pelo rei Xerxes, acampou diante do desfiladeiro das Termópilas, o Estreito da Morte, na costa leste da Grécia. Na fronteira entre o domínio persa e o espartano, o desfiladeiro das Termópilas ficava entre montanhas e uma encosta até o mar. Seu ponto mais estreito tinha menos de 13 metros. “Termópilas” significa “passagem quente”, devido às fontes de água quente que havia por lá. Mais de 200 mil homens recrutados para derrubar os espartanos, perdiam-se de vista. O regimento de elite persa era formado por mais de 10 mil homens, conhecidos como “os imortais” porque, durante uma batalha, os que morriam eram arrastados pelos companheiros e substituídos, dando a impressão de que não haviam sofrido perdas. Contra eles havia o rei Leônidas e somente 7 mil soldados. Confiante na visão aterrorizadora do contingente, Xerxes enviou um emissário para convencer os gregos a se renderem. “Nós iremos disparar tantas flechas que o céu vai escurecer.” “Melhor, lutaremos à sombra”, respondeu Leônidas. Os espartanos, como outros gregos, lutavam encouraçados e com grandes escudos. Essa infantaria pesada normalmente se fechava formando uma muralha de escudos. Dispunham também de uma lança de 2,7 metros de comprimento e uma espada de 60 centímetros; todo o equipamento pesava cerca de 35 quilos. Um dia depois, Xerxes atacou. Durante dois dias, suas melhores tropas foram massacradas na parte mais estreita do desfiladeiro e atiradas ao mar. A sorte só sorriu para Xerxes, o imperador persa, quando um pastor local, Efialtes, traiu os gregos e mostrou uma rota de desvio do estreito das Termópilas. Por ele, o exército persa conseguiu chegar até a retaguarda das forças espartanas. Quando soube da ameaça, Leônidas ordenou que seus aliados recuassem, mas continuou na batalha ao lado de apenas 300 espartanos e 700 téspios. Leônidas resistiu até a morte, cumprindo a promessa de só voltar para casa “com o escudo ou sobre ele”. ¨:::::::::: A Segunda Carreira de João C. Martins Eduardo Fradkin -- A saga começa em Portugal, com meu pai. Quando ele tinha dez anos, na véspera de sua primeira aula de piano, teve parte da mão decepada na máquina de uma gráfica, onde trabalhava. Os infortúnios de João Carlos Martins com as mãos, começaram em 1966, quando machucou a direita numa partida de futebol. Em 1985, foi acometido da síndrome dos movimentos repetitivos. Em 1995, sofreu um violento assalto na Bulgária, que lhe acarretou problemas neurológicos e a gradual inutilização da mão direita, culminando com o corte do nervo ulnar numa cirurgia, três anos depois. Restou-lhe a esquerda, até 2002, quando um tumor deu cabo dela também. "Caminhava a esmo, pensando o que seria da minha vida. Não me sentia competente para ser professor, pois os conselhos que daria, poderiam servir só a mim, e não aos alunos. Toda noite sonhava estar ao piano, num concerto, e começava a errar as notas. Num deles, o finado maestro Eleazar de Carvalho, que estava regendo, dizia: -- Jão (apelido do pianista) venha aqui estudar regência comigo. Resolvi seguir o conselho", explica Martins, que, na ausência de Eleazar, teve aulas com Abel Rocha numa faculdade em que foi aluno e diretor, pois o reitor era seu fã. -- Rejo com as mãos, pois, se pegar uma batuta, furo o olho do spalla -- brinca Martins. -- Sou um iniciante na regência. Estou construindo um repertório. Para isso, estudo dez ou onze horas por dia. Num futuro próximo, devo gravar a "Paixão segundo São Mateus" -- obra prima de Bach -- com a English Chamber Orchestra. ¨:::::::::: Os Ataques do WTC Revista Mundo Estranho Os ataques de 11 de setembro foram uma farsa -- O governo americano armou tudo? O duro é acreditar que Bush faria tudo com tanta competência... Os atentados do 11 de Setembro escondem um segredo terrível: nem as torres do World Trade Center nem o prédio do Pentágono foram atingidos por aviões seqüestrados. Os ataques foram feitos pelo governo americano e incluíram o disparo de mísseis contra os alvos! O motivo? Aumentar a popularidade do presidente George W. Bush e garantir o apoio da nação para uma invasão ao Iraque, que permitiria o controle do petróleo da região. Trocar três mil vidas por esses objetivos, parece uma insanidade total, mas uma pesquisa feita em 2006 pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, apontou que um em cada três americanos acha possível que o governo tenha permitido ou sido o autor dos atentados. A fumaça dos ataques nem tinha baixado, quando surgiram as primeiras maquinações para decifrar que raios havia acontecido naquela manhã. Os mexericos iniciais evoluíram para intrincados enredos, que proliferaram em *sites*, filmes e livros. As teorias são tantas que o Departamento de Estado Americano fez até uma página em seu *site* para desmentir as mais badaladas. Aviões suspeitos -- Por que seria verdade -- Imagens dos ataques ao WTC mostram uma peça estranha sob os aviões. Testemunhas também afirmam que não viram janelas neles. Na verdade, não eram aviões comerciais seqüestrados, mas, sim, aeronaves guiadas por controle remoto e que possuíam mísseis na “barriga”. Por isso o governo disse que as caixas-pretas dos aviões foram encontradas destruídas. Por que é maluquice -- A Boeing declarou que todos os seus jatos comerciais só podem ser controlados da própria cabine. Fotos das laterais dos aviões entre os escombros do WTC mostram as janelas. Além disso, se não eram vôos comerciais, onde estariam os passageiros desaparecidos que os parentes nunca mais viram? Bombas no WTC -- Por que seria verdade -- Pessoas que estavam na área das torres, ouviram explosões antes da queda dos edifícios. Observando atentamente fotos da queda das torres, também dá para ver jatos laterais de destroços, o que indica explosões localizadas. Ou seja: bombas plantadas nos prédios pelo governo, ajudaram a derrubá-los como em implosões que a gente vê na TV. Por que é maluquice -- Não daria para burlar a segurança do WTC para instalar explosivos. As torres também caíram mais de uma hora após o ataque, e explosivos não suportariam tanto calor sem detonar. As explosões ouvidas decorreram dos danos estruturais nas torres. E ruínas foram ejetadas lateralmente pela compressão da massa do prédio em queda. Primeiros a saber -- Por que seria verdade -- Israel estava por dentro dos planos maquiavélicos do governo Bush, por isso os judeus que trabalhavam no WTC não foram para lá no dia 11 de setembro. A Al-Manar, estação de TV do Hizbollah -- grupo xiita do Líbano -- estimou até o número de judeus ausentes: quatro mil! Por que é maluquice -- Nas listas de mortos do WTC divulgadas nos jornais Wall Street Journal e The New York Times, de 10 por cento a 15 por cento das vítimas eram judeus, um percentual parecido com o número de judeus que vivem em Nova York. Se quatro mil não tivessem ido trabalhar naquele dia, conclui o Departamento de Estado Americano, o número de judeus mortos deveria ter sido bem menor. Míssil no Pentágono -- Por que seria verdade -- No prédio do Pentágono, outro alvo de ataque, o buraco na fachada atingida, era pequeno demais para ter sido provocado por um Boeing com 38 metros de envergadura. Isso porque o Pentágono foi atingido por um míssil, a mando do governo americano. O jornalista francês Thierry Meyssan denunciou essa armação em um livro. Por que é maluquice -- A Sociedade Americana de Engenheiros Civis, já deu uma explicação simples para o buraco na fachada do Pentágono: um avião, quando bate, não deixa um contorno de si, como se fosse um desenho animado. Além disso, os conspiradores ignoram que testemunhas viram um avião e corpos de passageiros foram identificados nos escombros. Falta de destroços -- Por que seria verdade -- Desastres aéreos deixam sempre destroços e muitas marcas visíveis no solo, certo? Então por que as redondezas do Pentágono não tinham nenhum destroço visível, logo após o ataque, mas, sim, um gramado convidativo até para uma partidinha de golfe? Por que é maluquice -- “As partes estão lá, não muito visíveis”, disse um porta-voz do Pentágono numa entrevista pós-ataque. Para entender o porquê disso, basta ver a imagem de um teste de impacto feito com um avião F-4 atingindo um bloco de concreto. Com a explosão, o caça é praticamente reduzido a pó. O mesmo aconteceu com o Boeing que bateu de frente com o reforçado prédio do Pentágono no dia 11 de setembro. Buraco interno no prédio -- Por que seria verdade -- Se foi mesmo um avião comercial que se chocou contra o Pentágono, e ele se desintegrou no impacto, como dizem as autoridades, como explicar o buraco de quase 4 metros de diâmetro na parte interna do prédio, após atravessar 2,7 metros de paredes de aço e concreto reforçado? Simples: não era um avião, e esse é o buraco de saída do míssil! Por que é maluquice -- A Sociedade Americana de Engenheiros Civis concluiu que o buraco interno no Pentágono foi causado apenas pelo pesado trem de pouso do avião -- por isso seu diâmetro é tão pequeno. No impacto do Boeing com a fachada, ele teria sido lançado prédio adentro como uma bala. ¨:::::::::: A Tecnologia que nos Afasta Thomas L. Friedman New York Times Cheguei em Paris, há alguns dias, e fui recebido por um taxista que um amigo francês indicou. O taxista segurava um cartaz com meu nome e, quando me aproximei, notei que ele falava sozinho animadamente. Cheguei mais perto e percebi que usava em sua orelha, um desses fones sem fio *Bluetooth* e estava profundamente concentrado numa conversa. Apontei para mim mesmo, indicando que era a pessoa que ele viera buscar. O motorista apenas assentiu e continuou conversando com seu interlocutor no fone. Minha bagagem chegou e ele apontou para a saída. Segui-o, enquanto ele continuava a falar no fone. Quando entramos no carro, perguntei: “Você sabe qual é o meu hotel?” Ele disse: “Não”. Mostrei-lhe o endereço e ele voltou a falar ao telefone. Depois que o carro partiu, vi que o taxista tinha um filme passando numa tela no painel -- tela que normalmente mostra um mapa de ruas e estradas com GPS. Entre sua conversa no fone e o filme, mal podia me concentrar. E eu mesmo tentava, no banco de trás, terminar minha coluna num *laptop*. Quando escrevi tudo que pude, peguei meu *iPod* e escutei um disco de Stevie Nicks, enquanto ele prosseguia falando no fone, dirigindo e vendo o filme. Chegando ao hotel, refleti sobre a corrida de táxi: o motorista e eu tínhamos ficado juntos durante uma hora e tínhamos feito seis coisas diferentes: ele dirigia, falava no telefone e via um filme; eu andava de carro, trabalhava no *laptop* e ouvia o *iPod*. Só não fizemos uma coisa: falar um com o outro. ¨:::::::::: Ser Cego Silvio Souza Todos dizem que sou cego Pois me vêem tatear Mas não sabem quanto “enxergo” Do que não posso contar Algumas coisas não “vejo” Isso não posso negar Aproveitando o ensejo Convém agora explicar. Que pena, não vejo o sol Se esconder no horizonte Que encanta com o arrebol Ou surge por trás do monte Não vejo as tão belas rosas Que me dariam prazer E as muitas coisas penosas Até prefiro não ver Não vejo a poluição No céu cinzento e sem brilho Nem o rosto de aflição Da mãe a chorar seu filho E as cenas da violência Por muitos apreciadas Mostradas com insistência Que bom que não vejo nada Mas vejo a sinceridade Do amigo mais que um irmão Numa pequena bondade Com olhos do coração. ¨:::::::::: O Prof. Marcelo O professor aposentado Marcelo de Moura Estevão, não tem motivo para reclamar da vida; está sempre de bom humor e com muitas histórias para contar. Nascido no dia 18 de março de 1930, na Fazenda Bom Jesus do Moura, na cidade de Ubá, nas Minas Gerais, Estevão teve uma infância bem diferente da maioria das crianças iguais a ele: nunca foi impossibilitado de fazer coisa alguma. Com educação privilegiada, o garoto foi alfabetizado em 1937, em casa, pela irmã Maria Ermínia, que já freqüentava as aulas do Instituto Benjamin Constant. Ele também conheceu técnicas que hoje em dia ninguém pratica. "Aprendi a fazer cópias, lia com uma das mãos e escrevia com a outra ao mesmo tempo. Isso é uma particularidade que eu adquiri com minha irmã, porque naquele tempo, no IBC, era comum fazer cópias, pois não tínhamos muitos livros impressos", diz Marcelo. Estudou com a irmã no interior até 1941, quando seus pais o matricularam no Instituto São Rafael, em Belo Horizonte, onde estudou durante quatro anos. No começo da metade dos anos 40, as obras do IBC terminaram e o Instituto voltou a funcionar; então Marcelo foi transferido para a escola de cegos mais antiga da América Latina. O ex-aluno recorda que, na época, o IBC já possuía o curso ginasial oficializado. Durante dois anos, apenas ele e o saudoso colega Edson Ribeiro Lemos integraram a turma recém-criada. Em 1948, o terceiro estudante, Ernani Vidon, veio de Minas para o Educandário. "Sempre juntos, éramos como os Três Mosqueteiros e concluímos o curso em 1949. Um ano mais tarde, espontaneamente, protagonizamos a primeira situação de inclusão educacional realizada no Brasil: fomos estudar no colégio Mallet Soares, em Copacabana. Este fato tornou-se um marco em nossas vidas; foi um pioneirismo, três deficientes visuais receberem ensinamentos de uma escola para jovens de visão normal", falou orgulhosamente Marcelo de Moura Estevão. O ano de 1953 foi importantíssimo na formação so- cioeducacional do futuro mestre. Contemplado com uma bolsa de estudos do Instituto de Educação Caetano de Campos, em São Paulo, especializou-se no ensino da pessoa cega e foi nomeado professor primário do IBC. Nesse mesmo período conheceu Geralda Amaral, que foi sua professora e com quem se casou em 1956. Ingressou na Faculdade de Letras Neolatinas da Universidade do Distrito Federal-UDF, atual Universidade Estadual do Rio de Janeiro-UERJ, e se formou em 1957. Ao terminar o curso superior, é requisitado para substituir o falecido professor de francês, Hélio Amaral, do Instituto Benjamin Constant. Marcelo trabalhou no IBC até 1989, época em que se aposentou. O professor Marcelo adora passar temporadas na casa de praia na Região dos Lagos, em Jaconé, distrito de Saquarema. "A praia, para mim, que sou cego, é uma diversão incrível, pois o contato superdireto com a natureza, proporciona-me emoções indescritíveis. Não vejo a linha do horizonte nem os navios que passam ao longe, mas ouço o marulhar do mar e sinto-lhe a temperatura e o embate das on-

das no meu corpo", fala com grande satisfação o professor. ¨:::::::::: Jóias da Humanidade Estátua da Liberdade Wikipédia, a enciclopédia livre. A Liberdade Iluminando o Mundo. Mais conhecida como Estátua da Liberdade, está na entrada do porto de Nova Iorque desde 1886. Foi projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi (1834- -1904), que usou sua mãe como modelo. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel. A estátua mede 46,50 m -- 92,99 m contando com o pedestal. Pesa 158 toneladas, repartidas entre o esqueleto de aço, com 127, e na estátua de cobre, 31 toneladas, tendo vindo da França desmontada em 214 pacotes. São 167 degraus da entrada até o topo do pedestal. Depois são mais 168 degraus até a cabeça. Por fim, outros 54 degraus levam à tocha. Frase escrita no pedestal, antigamente: "Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas, ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com a minha tocha." Foi um presente dado por Napoleão, como prêmio aos Estados Unidos após a batalha vencida contra a Inglaterra. O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro teve a idéia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua colossal. Frédéric Auguste Bartholdi, sendo maçom, cultuava o feminismo; logo, sua inspiração estava ligada à deusa Sophia, por meio da qual, segundo os iluministas, lhes foi concedida “sabedoria” na Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses em sua independência em 1789. ¨:::::::::: Histórias Interessantes Os dez piores momentos na história dos conclaves dos cardeais católicos -- Mau começo -- Em 1241, para forçar os cardeais a parar de "enrolar", o nobre romano Matteo Orsini, trancou todo mundo no palácio Septizonium. Era o primeiro conclave. Com condições sanitárias precárias e privadas entupidas, um deles morreu. Os prelados correram a eleger o idoso Celestino IV -- que também bateu as botas, 17 dias depois. De castigo! E sem sobremesa! -- Em 1274, o papa Gregório X decidiu agilizar os conclaves intermináveis da Idade Média. Nesse ano, ele estabeleceu uma redução pro- gressiva da comida, aos cardeais; conforme a reunião se arrastava -- afinal, os chefões da Igreja dessa época não conseguiam passar sem um bom banquete. Mas a regra, claro, foi revogada no pontificado seguinte. Vai pro trono -- Durante o Renascimento, o papado atingiu o seu ápice cultural -- financiando gênios como Michelangelo -- e também o fundo do poço moral. O costume de pactos sórdidos para conseguir ganhar o papado, tornou-se norma. Segundo o Papa Pio II, eleito em 1458, “o retrete -- leia-se latrina -- era um lugar adequado para tais eleições”. Uma mão lava a outra -- Alexandre VI, pontífice espanhol eleito em 1492, tornou-se o mestre no joguinho do conclave. Se fosse escolhido, teria de renunciar a dezenas de abadias, bispados e cidades fortificadas. Sem problemas: distribuiu as honrarias e conquistou os eleitores. Reza a lenda que tinha oito filhos, com três mulheres diferentes, quando virou papa. Investimento de risco -- No século XVII, o papado virou joguete das grandes monarquias católicas européias, como a França e a Espanha. Todo mundo queria emplacar um papa do seu gosto. O rei francês Henrique IV teria gasto 300 mil escudos para eleger Leão XI em 1605 -- aliás, grana mal-empregada, porque o pontífice só durou três semanas. O defunto era maior -- Em 1914, um mês depois do início da Primeira Guerra Mundial, o eleito foi o papa Bento XV, um cardeal baixinho que ganhara o apelido de Picoletto -- miudinho em italiano -- em seus anos de seminarista. O coitado era tão minúsculo que nenhuma das roupas da coroação, preparadas de antemão, serviam nele. Tapa-buraco? -- Em 1958, a eleição de João XXIII, com seus 77 anos, aconteceu porque todo mundo queria um papa de transição, que desse tempo para a Santa Sé achar seu rumo, depois dos quase 20 anos do papado de Pio XII. Foi o maior tiro pela culatra da história: ele convocou o Concílio Vaticano II, que modernizou a Igreja e a virou do avesso. Queimou a língua -- Nunca ninguém em um conclave, se arrependeu tanto do que disse quanto o cardeal inglês Hume, em 1978. Ele ajudou a eleger o papa João Paulo I e saiu dizendo para todo mundo que este era “o candidato de Deus”. O pontífice era mesmo muito afável e humilde, mas morreu do coração dali a pouco mais de um mês. Aquele do Senegal? -- Em 1978, um cardeal foi até a sacada para anunciar o nome do novo papa, em latim. Acontece que a teimosia em pronunciar do jeito certinho o nome polonês de João Paulo II -- Karol Wojtyla, ou “Vo-i- -til-wa”, como se diz -- fez a multidão reunida na praça achar, por quase um minuto, que se tratava de um africano. ¨ *** Como nasce uma piada velha -- A história é manjada, mas foi contada pela primeira vez pelo general espanhol Valeriano Weyler no livro "Mi Mando" em Cuba, de 1912. Diz ele que certa vez ligou para o quartel e mandou chamar o capitão. -- Ele está ocupado, disse o soldado, do outro lado da linha. -- Não me interessa, vá chamá-lo, retrucou o oficial. E seguiu-se a discussão: -- Já disse que ele não pode atender. E agora eu também é que não vou chamá-lo. -- Jovem, você sabe com quem está falando? Aqui é o general Weyler. -- E o senhor, sabe quem está falando? -- Não. -- Graças a Deus, respondeu o soldado. ¨ *** A ilha de Cleópatra -- A lenda vem de longe: uma ilhota de 4 quilômetros quadrados no Golfo de Gokova, na Turquia, teria sido um romântico refúgio da rainha egípcia Cleópatra e do imperador romano Marco Antônio, mais de 2 mil anos atrás. Segundo a crença, tratava-se de um rochedo desolado que, num rompante de paixão, o governante de Roma mandou “reformar” para sua companheira. Lá existem ruínas de um templo para Apolo. Mas é no chão que está a maior evidência de que a História é verdadeira. A fina camada de areia que recobre a ilha, foi “importada” do Egito. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica de paleontologia e geologia Facies. A pesquisa comprova que se trata realmente de uma areia diferenciada. De forma perfeitamente esférica e cor dourada, seus grãos estalam como se fossem bombinhas de São João quando submetidos ao calor de uma bituca de cigarro, por exemplo. Além disso, são de origem orgânica, e não mineral, como ocorre normalmente. Os geólogos têm certeza de que os grãos de areia não se originaram na própria ilha, nem em outro lugar da Turquia. Assemelham-se aos tipos encontrados na região onde ficava Alexandria, no Egito. Um dos resultados da pesquisa, deve ser a proteção ainda mais rigorosa do local, que já é preservado pelas leis turcas. Por exemplo, é proibido sair da praia com grãos de areia presos à roupa. Um exagero do tamanho das pirâmides... ¨ ::::::::::

Artes Vivaldi Revista Enlace O século XVII foi marcado pelo uso excessivo de ornamentos, o que caracterizou o movimento que ganhou o nome de barroco, cuja origem -- ao que tudo indica -- é portuguesa, tendo como significado, pérola ou jóia de formato irregular. Este movimento teve repercussão nas artes e na arquitetura, e acabou influenciando os músicos da época, abrangendo desde o aparecimento da ópera até o falecimento de Johann Sebastian Bach. Um dos grandes destaques desta época foi o padre Antônio Lúcio Vivaldi. Certamente Vivaldi vai figurar entre as mais fortes naturezas criadoras de todos os tempos. Os seus concertos instrumentais vão impressionar profundamente J. S. Bach. Segundo dados, Vivaldi compôs durante a sua existência, aproximadamente, 461 concertos, mais de 30 óperas, 25 cantatas, 3 serestas, 1 kyrie, 1 glória, 2 oratórios, entre outras obras. Da união de Giovanni Batista Vivaldi, músico que tocava violino, e Camilla Calichio, uma moça de origem modesta, nasceram quatro filhos. Destes, um ganharia fama mundial. Nascido em 4 de março de 1678, em Veneza, Antonio Lúcio Vivaldi marcaria sua passagem no mundo da música. O menino dos cabelos vermelhos, desde pequeno aprendera com o pai a arte de manejar o violino e com dez anos de idade, em muitas ocasiões, substituía seu pai na Orquestra da Capela de São Marcos. Aos 15 anos Vivaldi viu, na vocação religiosa, a única alternativa para conseguir realizar uma de suas grandes paixões: tornar-se músico. E dez anos mais tarde se tornaria sacerdote. Após sua ordenação, decorridos cinco meses, passou a ministrar aulas de violino e de viola al'inglesa no Seminario Musicale dell'Ospedale della Pietá. Este tipo de instituição, além de abrigar crianças e doentes rejeitados, mantinha escolas, na qual se aprendia música. A grande maioria dos estudantes destas escolas eram moças. Os venezianos achavam muito estranha a conduta do padre ruivo, pois ele mais parecia um artista, do que um pároco. E deste fato conta-se que certa feita Vivaldi celebrava uma missa e de repente lhe veio à mente um tema que sugeria uma fuga; corre à sacristia, anota o tema e volta normalmente a celebrar a missa como se nada tivesse ocorrido. Dizem que por este fato ele foi denunciado à Inquisição, entretanto, o julgaram como músico, ou seja, um louco, e Vivaldi foi proibido de celebrar missas. O padre ruivo, quando se tratava de resolver questões religiosas, alegava problemas de saúde por sofrer do “mal- -dos-peitos” -- tuberculose --, entretanto a sua vida de compositor, concertista, regente e empresário, exigia uma verdadeira maratona, pois fazia freqüentes viagens e longas excursões musicais. Vivaldi se tornou célebre nos grandes pólos artísticos da Europa. A sua tendência era fazer uma música para ser tocada e isto vai contribuir de forma decisiva para o surgimento de uma nova expressão musical, o concerto, não que ele fosse seu criador, mas por ter sido o primeiro a aproveitar-se da divisão: alegro-adágio-alegro. Neste campo, Vivaldi descobre um novo significado na música e cria As Quatro Estações, composta de quatro concertos. Nesta obra demonstrou o passar das estações do ano através da música. ¨:::::::::: Brasil Altamira Revista Terra Com pouco mais de 80 mil moradores, a cidade ainda detém outro recorde. Enquanto a média da densidade demográfica do país é de dezoito habitantes por quilômetro quadrado, em Altamira esse número é quase cinqüenta vezes menor. Numa divisão igualitária, cada altamirense ficaria com uma área de 2 quilômetros quadrados. Seria como dar quase 300 campos de futebol a cada morador. Mas engana-se quem pensa que Altamira se destaca apenas por seus números grandiosos. A região que abraça o município é uma das mais belas e preservadas da Amazônia, com dezenas de cachoeiras, corredeiras e prainhas de água doce. A terra roxa é fértil e possibilita a produção anual de mais de 30 mil toneladas de cacau, 10 mil de pimenta-do-reino e 9 mil de café, que rendem quase 100 milhões de reais por ano. Os grandes atrativos são o caudaloso rio Xingu, de águas límpidas e negras, a fascinante Floresta Amazônica, que emoldura o município, e a amabilidade dos moradores. É só dar uma volta pela cidade e, de uma hora para outra, o visitante já está cercado de novos amigos. “Tá vindo de onde? Já conhecia Altamira? Não!? Pode ficar tranqüilo que a gente vai lhe mostrar os melhores lugares”, é assim que o autêntico altamirense aborda o forasteiro. O primeiro contato pode ser no meio de uma seresta, no bar do Mirante -- de onde se tem uma bela vista --, ou num dos restaurantes ou botecos da pequena avenida que margeia o rio. Começa assim e quando você menos esperar, estará navegando em algum trecho dos 2 mil quilômetros do Xingu, ciceroneado por alguém daqui e maravilhado com as imagens que surgem a cada curva dessa rodovia aquática. Quando o nível do rio baixa, aparecem várias pequenas ilhas e praias de água doce. De tão grande, Altamira é um espelho das mais díspares culturas e pessoas. Ao norte, a já famosa dança do boi e o resistente carimbó têm espaço assegurado. Mil quilômetros ao sul, em Castelo de Sonhos, tudo é diferente. Tão diferente que a impressão que se tem é de estar em outro estado. Os habitantes, em geral, são loiros, têm os olhos azuis, falam com sotaque sulista e não dispensam o chimarrão. Em Castelo dos Sonhos, o fuso é uma hora a menos que no centro de Altamira, o que faz do município o único no mundo de que se tem notícia com diferença de fuso horário entre um ponto e outro. Altamira não é feita só de curiosidades e belezas naturais. No ano passado, a pequena-gigantesca cidade recebeu reconhecimento internacional por um programa que deveria servir de exemplo para o resto do país. O Projeto Esperança, implantado pela prefeitura para tirar as crianças da rua, foi premiado pela Unicef, braço da Organização das Nações Unidas, a ONU. O mundo inteiro saberá que no Pará, no meio da Floresta Amazônica, está Altamira: o maior município em extensão do planeta, com suas paisagens deslumbrantes e povo amigável. ¨ *** Escravidão no Brasil -- Até 1872, valia, ao pé da letra, o verso de Aldir Blanc: “O Brasil não conhece o Brasil." Cinqüenta anos depois da independência, nenhum censo tinha ainda calculado toda a população do país -- embora o levantamento populacional já estivesse sendo cogitado desde 1822 e países como os Estados Unidos já possuíssem um, no século XVIII. O motivo para tanta demora? O tráfico ilegal de escravos. O comércio havia sido legalmente proibido no Brasil em 1830, mas, mesmo assim, introduziria cerca de 500 mil cativos no país durante as duas décadas seguintes. E qualquer levantamento estatístico mostraria ao mundo que o Império era, na verdade, uma máquina ilegal, devoradora de africanos. O sistema escravista brasileiro atingiu seu auge no fim do contrabando, em 1850, quando devia contar com quase 2 milhões de cativos. Mas os números exatos só foram colhidos após a aprovação, em 1871, da Lei do Ventre Livre. Já era tempo de o governo conhecer, não apenas toda a sua população, mas também os números sobre os futuros cidadãos que, por mais de três séculos, só tinham sido contados como dinheiro e mercadoria. ¨ ::::::::::

Ecologia Óleo de Cozinha Utilizado -- informações de um técnico da SABESP: O que fazer com o óleo usado? Você sabe onde jogar o óleo das frituras em casa? Mesmo que não façamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o óleo na pia ou por outro ralo, certo? Errado! Este é um dos maiores erros que podemos cometer. Mas por que fazemos isto? Porque infelizmente ninguém nos diz como fazer, ou não nos informamos. Sendo assim, o melhor que se tem a fazer é colocar os óleos utilizados numa garrafa de plástico -- por exemplo, garrafa pet de refrigerante --, fechá-la e colocá-la no lixo normal, ou seja, no lixo orgânico. Um litro de óleo contamina cerca de um milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos! ¨ *** É a pura verdade! -- O sueco quer produto sem poluição -- Como as leis ambientais suecas são muito rigorosas, as indústrias de papel locais estão produzindo fil- tros de café, guardanapos descartáveis, caixas de leite e inúmeros outros produtos em cor pardacenta e textura mais áspera, chamados de “Amigos da Natureza”. Isto porque, para se conseguir a cor branca de muitos produtos de papel, que normalmente são pardos, é necessário branqueá-los com clorita e, após a lavagem, jogar a substância nos rios ou no mar, provocando inúmeros estragos na fauna e na flora. ¨ ::::::::::

Lugares do Mundo A serra encantada Klester Cavalcanti Poucos lugares da Europa concentram tanta beleza natural quanto a Serra de Sintra, a cerca de 30 quilômetros de Lisboa, em Por- tugal. Ocupando a pequena área de 300 quilômetros quadrados, a região ostenta, além da impressionante diversidade de paisagens, enorme riqueza arquitetônica, histórica e cultural. A serra, cortada por estradinhas de pedra e salpicada de bosques e monumentos históricos, se espicha a mais de 500 metros de altura e a seus pés derramam-se praias belíssimas, pontuadas por pequenas aldeias. Todos esses atributos renderam à Serra de Sintra o título de Patrimônio Mundial, concedido pela Unesco em 1995. As maravilhas da região, no entanto, já chamavam a atenção há muito tempo. Durante mais de 500 anos, fenícios, árabes e romanos disputaram essas terras na ponta da espada. Só no início do século XII, os cristãos dominaram esse estupendo naco de Portugal, quando Afonso Henriques, o primeiro rei do país, invadiu e se apoderou do Castelo dos Mouros, erguido há mais de 1.200 anos nas encostas da serra. Hoje, as muralhas do castelo lembram que nem sempre a placidez dominou essas paragens e protegem uma ermida e uma cisterna mourisca, utilizadas pelos primeiros habitantes. A construção de portentosos palácios e mansões, começou em meados do século XIII, quando os nobres e a família real passaram a adotar a romântica Sintra como refúgio de descanso no verão. A partir daí surgiram as magníficas construções que ornamentam a serra, como os fabulosos palácios da Pena e Nacional de Sintra. Ícones da região, as duas edificações foram utilizadas como residência pela família real portuguesa, em épocas diferentes. Um passeio em seus interiores, transmite um pouco do luxo e do conforto de que gozavam seus antigos moradores. Ainda mais grandioso e arrebatador, o Palácio da Pena domina o alto da serra e foi construído sob as ordens de Dom Fernando II, marido da rainha Maria II filha de Dom Pedro I. A intenção de Dom Fernando era impressionar a todos. Portanto, não economizou para trazer peças de várias partes do mundo, como os vitrais alemães e as porcelanas orientais do Salão de Baile e toda a mobília da Sala Árabe, considerada por muitos, o mais belo cômodo de todo o palácio. Além de tamanha riqueza histórica e cultural, a Serra de Sintra é farta em paisagens e vilas encantadoras. A seus pés está o Cabo da Roca, que marca o extremo oeste do continente europeu. ¨:::::::::: Ciência e Saúde Seis vícios que detonam a coluna. 1. O hábito de roer unhas e mascar chicletes desalinha o maxilar e, conseqüentemente, a coluna cervical. 2. Ficar sentado em frente a um computador por horas, nos faz esquecer de urinar -- e isso pode causar infecções urinárias e aderências internas que impedem o movimento das vértebras próximas dos rins. 3. Tomar antiinflamatórios a qualquer sinal de dor nas costas, acaba anestesiando os sintomas, impedindo a identificação e a solução de problemas posturais que podem se tornar crônicos. 4. Sentar-se numa cadeira de forma desleixada -- por exemplo, com as costas bem arredondadas e em posição quase deitada -- estira ligamentos que precisam estar num tamanho adequado para limitar movimentos não fisiológicos das vértebras. 5. Usar mochilas pesadas em idade de crescimento, deforma nossa estrutura, arruinando a estabilidade corporal. 6. Passar horas pensando e remoendo dilemas internos, sem respirar, quase “ficando azul”, provoca o encurtamento do diafragma -- que é um músculo! --, impedindo a oxigenação dos outros músculos e dificultando o movimento da coluna vertebral, na qual o diafragma está inserido. ¨ *** Tecnologia -- Incontinência urinária -- Problemas ao rir, tossir e espirrar. -- A incontinência urinária é a liberação involuntária da urina. A causa mais comum da incontinência urinária por esforço, é o enfraquecimento dos músculos que sustentam os órgãos do aparelho urinário inferior. Entre esses órgãos, está a uretra, o tubo por onde a urina é expelida do organismo. Uma musculatura enfraquecida do chamado assoalho pélvico, não consegue manter a uretra na posição correta. Por isso, atos corriqueiros, como tossir, espirrar, rir, caminhar, fazer exercícios ou levantar-se, podem fazer com que a uretra afrouxe a vedação e deixe a urina escapar. “A perda urinária não é conseqüência inevitável do parto normal nem do envelhecimento. Entre os tratamentos disponíveis, estão exercícios, medicamentos, cremes com hormônios, injeções e cirurgias.” Os mais recentes tratamentos para a incontinência urinária -- entre eles o Stratasis, um tecido sem células retirado do intestino do porco. ¨ *** Astronomia -- Voyager -- As sondas Voyager levam para o espaço, um disco fonográfico feito de cobre e banhado a ouro que, além de uma série de gráficos e fotos, contém uma mensagem gravada aos supostos seres inteligentes de outros mundos. A curiosa mensagem contém três composições de Bach e duas de Beethoven, além de saudações em 60 idiomas. Os sons de máquinas, bem como o choro de um bebê, tam- bém constam nos registros dos nossos discos voadores. ¨ *** Arqueologia -- História roubada -- A coroa de ouro dos antigos macedônios foi encontrada numa escavação ilegal da tumba do rei Felipe II, no norte da Grécia. Tendo recuperado, nos últimos anos, alguns de seus antigos tesouros saqueados, o país inaugurou a exposição “História Perdida”, no Museu Benaki, em Atenas. A mostra recupera a história de séculos de saques, das criações das primeiras coleções de museus europeus à pilhagem de Bagdá, em 2003. Fotografias do século XVIII mostram aristocratas europeus posando, orgulhosos, ao lado de peças de arte antigas, saqueadas. Para os organizadores, a inauguração não poderia acontecer em melhor momento. Museus como o Getty, de Los Angeles, estão devolvendo, aos países de origem, antigüidades saqueadas e seu antigo curador está sendo processado. Encontrado na Bulgária o maior túmulo trácio -- Arqueólogos búlgaros encontraram em Shipka, cidade situada a 200 quilômetros a leste da capital Sófia, uma tumba trácia de cerca de 2.500 anos, com aproximadamente 70 objetos, 20 deles de ouro. Os trácios viveram na Bulgária do século VIII ao IV a.C., quando foram absorvidos pelos invasores eslavos. Giorgi Kitov, chefe da equipe, considera o achado a maior sepultura desse povo, já revelada no país. Ao descrever o conteúdo, o pesquisador elegeu os adornos de espada, o material de equitação e uma tiara de ouro, como os objetos que mais o impressionaram. Na região onde a equipe trabalha, há diversos túmulos da mesma civilização. Por esse motivo, é denominada “Vale dos Reis Búlgaros”, uma analogia ao sítio arqueológico onde foram sepultados os faraós do Egito. ¨ *** Paleontologia -- O elo perdido é brasileiro? -- Paleontólogos do mundo inteiro estão de olho no Rio Grande do Sul. Motivo: fósseis de três animais encontrados na cidade de Dona Francisca, a 257 quilômetros de Porto Alegre, podem ser dos dinossauros mais antigos já descobertos. Mais surpreendente ainda, eles têm tudo para ser o elo perdido entre répteis e dinossauros. É que os fósseis, com idade estimada entre 235 a 241 milhões de anos, revelam características dos dois animais. As rochas onde eles foram encontrados, são do período Triássico -- 248 a 208 milhões de anos atrás -- o primeiro da era dos dinossauros. ¨ *** Pesquisa -- Uma arma natural contra o câncer -- Pimentas vermelhas do gênero *Capsicum*, algumas nativas do Brasil, não são só lindas e gostosas. Podem ser aliadas contra o câncer de próstata. Cientistas do Centro Médico Cedars-Sinais (EUA) descobriram que a capsaicina, presente nas pimentas, faz as células cancerosas se matarem. A descoberta abre caminho para um novo tratamento. As *Capsicum* já são a base de importantes substâncias para a indústria farmacêutica. ¨ *** Bem viver -- Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito? Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma, que se conhece. É auto-suficiente. No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso lhe pode ser prejudicial. O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios. Se ninguém disser que seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura. Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico. Se ouvir alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir peso. Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita. Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera, principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica. Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem. Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre. São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor, são homens que fazem implantes de cabelo, modificam dentes, queixo e nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita. E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão. Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam. Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é. Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas. Seja você. Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma. Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços. A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda. ¨ *** Terceira Idade -- Passos para frente -- Quem nunca ouviu ou disse a frase: “Ele está velho e cansado, por isso quer ficar quieto”? Hoje em dia os especialistas afirmam que é justamente o contrário: porque ficar quieta é quando a pessoa se mostra velha e cansada. Portanto, terceira idade é um momento de se manter ativo para que o cérebro permaneça ágil. Alguns passos decisivos para o idoso manter a auto-estima elevada -- por si próprio ou com ajuda da família. Fazer o que gosta -- abandonar seus desejos e interesses é o mesmo que se abandonar. Vencer o desafio da idade, sentindo-se útil: participar de projetos comunitários ou de oficinas de criação com atividades de pintura, fotografia, escultura, etc. é um modo de pôr as mãos e o cérebro para trabalhar em prol de um objetivo. Procurar atividades novas: a rotina, segundo estudos científicos, é o que faz a atividade do córtex cerebral ser menos intensa. Dá para sacudir a rotina até mesmo mudando sempre o roteiro das caminhadas diárias, por exemplo. Participar de grupos de terceira idade para dançar, cantar etc. Especialistas afirmam que a ausência de convívio social, prejudica severamente a capacidade cognitiva. Gostar de si mesmo, aceitando-se com seus defeitos e virtudes: aspectos mentais, psicológicos, emocionais e espirituais têm grande peso na manutenção da saúde. Conviver com familiares em todas as atividades: idas ao shopping e à feira, assim como a presença nas refeições coletivas, são excelentes oportunidades para confraternização. ¨ *** Mulher -- Parque do futuro -- A arqueóloga Niède Guidon, diretora do Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), está unindo conservação de patrimônio com desenvolvimento sustentável. Depois de proibir a caça no parque, o qual preserva registros pré-históricos da presença humana nas Américas, Niède vem agora incentivando a população local a trocar a caça de tatus e veados pela apicultura. Caixas para a produção de mel foram espalhadas pela Serra da Capivara e a venda do produto já está garantindo o sustento das famílias que vivem no Sítio Mocó -- povoado vizinho ao parque. ¨ *** Zoologia -- Ora bom, ora ruim -- Existem também as relações parasitárias, chamadas intermediárias, que ora fazem bem, ora fazem mal ao ser que recebe o parasita. A sinfilia é uma dessas relações. Quando o pássaro-palito se alimenta de restos de comida que ficam entre os dentes do crocodilo, ele se beneficia porque se alimenta, mas também contribui para limpar a boca do crocodilo, que fica infestada de vermes. Isso caracteriza a sinfilia positiva. Um exemplo de sinfilia parcialmente positiva, ocorre entre formigas e pulgões. Estes últimos se alimentam da seiva das árvores e eliminam o excesso de comida pelo ânus, na forma de um líquido açucarado, do qual as formigas se alimentam. A relação é considerada parcialmente positiva porque apenas as formigas se beneficiam sem causar danos aos pulgões. ¨ *** Alimentos: os minerais -- Sódio -- Presente em quase todos os alimentos. Além do sal de cozinha, as principais fontes na dieta são alimentos industrializados, enlatados, picles, pães e cereais. Funções: Equilíbrio da água no organismo; ritmo cardíaco; ajuda a produzir impulsos nervosos e contrações musculares. Cálcio -- As fontes de cálcio incluem leite integral e desnatado; derivados do leite, verduras, ervilhas secas, feijões, castanhas e peixes. Funções: Forma e mantém ossos e dentes; participa das contrações musculares; ajuda na coagulação do sangue. Ferro -- Encontrado nas carnes vermelhas, peixe, fígado, gema, cereais e feijões. Para melhor aproveitamento do ferro, deve-se ingeri-lo com alimentos ricos em vitamina C. Funções: Forma a hemo- globina e a mioglobina, que levam oxigênio para as células musculares e estimulam o metabolismo. Flúor -- O peixe representa excelente fonte de flúor. Sua maior fonte, no entanto, é a água, pois em muitas regiões ele é acrescentado à rede que abastece as cidades. Funções: Fortalece o esmalte dos dentes, prevenindo as cáries; fortalece os ossos. Potássio -- As principais fontes de potássio na dieta são: o pão e os cereais integrais, verduras, leguminosas e feijões, carne, leite, frutas e principalmente banana e laranja. Funções: Equilíbrio hídrico do organismo; mantém o ritmo cardíaco; ajuda nos impulsos nervosos e contrações musculares. Magnésio -- Os alimentos ricos em magnésio incluem castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais e pão. Funções: Forma e mantém ossos e dentes saudáveis; ativa as reações químicas que produzem energia dentro das células. Selênio -- As principais fontes deste sal mineral são: carnes, peixes e frutos do mar. A quantidade fornecida por um determinado vegetal, varia de acordo com o teor do selênio, do solo em que foi cultivado. Funções: Pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer; ajuda a manter a elasticidade dos tecidos. Cobre -- As quantidades de cobre necessárias ao organismo são encontradas no fígado, frutos do mar, ervilhas, castanhas, feijões, cogumelos, uvas, cereais integrais e pães. Funções: Estimula a formação dos tecidos conectivos e dos pigmentos que protegem a pele; contribui com a produção de hemoglobina. ¨ *** Remédios Caseiros -- O mel e a canela -- Afirmam renomados cientistas, que os laboratórios produtores de medicamentos, escondem estas informações a sete chaves e mandam eliminar quem toma conhecimento. Qual é o único alimento que não estraga? O mel de abelhas. A mistura do mel e canela cura a maioria das doenças. O mel é produzido em quase todos os países do mundo. Apesar de ser doce, a ciência demonstrou que, tomado em doses normais como medicamento, o mel não faz mal aos diabéticos. A revista Weekly World News, do Canadá, na sua edição de 17 de janeiro de 1995, publicou uma lista das doenças que são curadas pelo mel, misturado com canela. Doenças do coração -- Faça uma pasta de mel com canela. Coloque no pão e coma-o regularmente no café da manhã, no lugar de manteiga e geléia. Reduz o colesterol nas artérias e previne problemas no coração. Também previne a reincidência de enfartos. O uso regular deste processo, diminui a falta de ar e fortalece as batidas do coração. Nos EUA e Canadá, se utiliza esta pasta continuamente nos asilos; descobriu-se que o mel com canela, revitaliza as artérias e veias dos pacientes idosos, limpando-as. Picadas de insetos -- Misture uma colherinha de mel, duas colherinhas de água morna e uma colherinha de canela em pó. Faça uma pasta com os ingredientes e esfregue-a suavemente sobre a picada. A dor e a coceira irão desaparecer em um ou dois minutos. Artrite -- Misture em uma xícara de água quente, duas colheradas de mel e uma colherinha de canela em pó. Beber uma de manhã e uma à noite. Se tomar com freqüência, pode até curar a artrite crônica. Numa pesquisa feita na Universidade de Kopenhagen, os médicos deram aos seus pacientes, diariamente, antes do café da manhã, uma colherada de mel e meia de canela em pó. Em uma semana, de 200 pacientes que seguiram o tratamento, 75 deixaram de ter dor, inteiramente. Um mês após, todos os pacientes estavam livres da dor, mesmo aqueles que quase não conseguiam mais caminhar. Perda de cabelo -- Os que sofrem de calvície ou estão perdendo cabelo, podem aplicar uma pasta de azeite de oliva o mais quente que resistirem, uma colherada de mel e uma colherinha de canela em pó no couro cabeludo; deixe por quinze minutos, antes de lavar. Foi comprovado que é eficiente, mesmo para quem deixar a pasta na cabeça, somente por 5 minutos. Infecções de rins -- Um copo de água morna misturada com duas colheradas de canela em pó e uma colherada de mel, matam os germes que produzem infecção nos rins. Tome de manhã e à tarde até que a infecção acabe. Dor de dentes -- Faça uma pasta com uma colherinha de canela e cinco colherinhas de mel e aplique no dente que está doendo; repita pelo menos três vezes ao dia. Colesterol -- Duas colheradas de mel com três colherinhas de canela misturadas em meio litro de água. Tome três vezes ao dia, reduz o colesterol em até 10 por cento, em duas horas. Tomado diariamente, elimina o excesso de colesterol. Resfriados -- Para curar completamente sinusites, tosse crônica e resfriados comuns ou severos, misture uma colherada de mel morno com um quarto de colher de canela em pó e tome com freqüência. A mistura de mel com canela também alivia os gases do estômago, fortalece o sistema imunológico e alivia a indigestão. Velhice -- Também evita os efeitos da idade quando se toma regularmente; misture 4 colheradas de mel, uma colherada de canela e três xícaras de água. Ferva para fazer um chá com estes ingredientes e beba um quarto de xícara, três ou quatro vezes ao dia. Mantém a pele fresca e suave e diminui os sintomas da idade avançada. Beba este chá alonga a vida e até uma pessoa de 100 anos pode melhorar muito e se sentir alguém muito mais jovem. Perda de peso -- Diariamente, meia hora antes de deitar e meia hora antes de tomar café, beba mel com canela em uma xícara de água fervida. Se beber todo dia, reduz o peso até de pessoas muito obesas. Dor de garganta -- Tome de quatro em quatro horas uma colherada de mel misturado com meia colher de vinagre de sidra. ¨:::::::::: Variedades Dicas TPM -- Dicas para aliviar os sintomas -- Evite consumir alimentos que contenham cafeína e seus derivados. Essas substâncias são estimulantes e agravam a TPM. Diminua a quantidade de sal ingerido. Essa medida evita a retenção de líquidos, muito comum nesse período, e, como conseqüência, os sintomas físicos decorrentes dessa retenção -- dores nas pernas, inchaço, etc. Evite o consumo de doces. Aumente a quantidade de verduras e frutas ingeridas. Evite ingerir bebidas alcoólicas. Inclua no cardápio, alimentos que ajam como diuréticos -- morango, melancia, salsa, etc. Dê preferência a pequenas refeições ao invés de poucas, que contenham uma grande quantidade de calorias. ¨ *** Odores que acalmam -- Quando se sentir no limite, experimente lançar mão de óleos essenciais que proporcionam tranqüilidade. São boas opções os de gerânio, alfazema, manjericão, jasmim e alecrim. Você pode usar um deles no banho para massagear o corpo todo -- pingue somente duas gotinhas na esponja -- ou coloque num vaporizador para perfumar a casa. Mexer o corpo é uma delícia -- Corpo parado, energia estagnada. A tensão se aloja, a postura se curva e as idéias não fluem com facilidade. A ciência comprova que as atividades reduzem a tensão, ajudam a dormir melhor, liberam emoções reprimidas e também nos auxiliam a esquecer as preocupações. Qualquer movimento vale a pena, desde que lhe dê prazer e não cause dor: dançar, correr, caminhar, nadar, pular corda... São exercícios que descarregam energia e estimulam a produção de endorfinas -- substâncias fabricadas pelo organismo que estão relacionadas ao bem-estar --, melhoram a oxigenação e deixam o espírito levíssimo. ¨ ***

Humor Cinco bêbados estavam no terminal de trem, se escorando uns nos outros com aquela camaradagem clássica dos bebuns. Quando o trem apontou, todos ficaram muito agitados, se posicionando rapidamente na porta do vagão, naquele tumulto para conseguir entrar. Quatro dos cinco amigos bêbados conseguiram entrar e um ficou de fora. Vendo aquela cena, o guarda do terminal resolveu perguntar: -- E agora? Todos os seus amigos se foram e só você ficou... O bêbado respondeu: -- Pois é, seu guarda... O pior é que só eu ia viajar! Eles só vieram para me acom- panhar. No funeral de um peão de obra, um sujeito chorava muito. De repente, a viúva se aproxima e pergunta: -- João era seu amigo? -- Amigo? João era como um irmão para mim! A viúva abraçou o moço, que prosseguiu: -- As últimas palavras de João foram ditas para mim... -- É mesmo? E quais foram essas palavras? -- “Jorge, não mexe no andaimeeee...” Depois de ser perseguido por um gato, o rato se esconde numa toca e fica ali durante horas. Até que, ao ouvir latidos de cachorro, achou que o gato tivesse ido embora e saiu para passear. Contudo, assim que enfiou a cabeça para fora, foi pego pelas garras do gato. -- Você imita latidos? -- perguntou, espantado. E o gato: -- Meu amigo, neste mundo globalizado, quem não fala duas línguas, morre de fome! Dois caipiras estavam caçando numa mata, quando passou por cima deles um homem de asa delta. Os dois nunca tinham visto uma asa delta antes e um deles falou: -- Compadre, olha o tamanho daquele bicho! Atire nele, compadre! E o outro atirou com uma daquelas espingardas antigas, do tempo do onça, e a fumaça tomou conta de tudo. E o outro então perguntou: -- Matou o bicho, compadre? -- Eu não sei se matei, mas pelo menos o bicho largou o rapazinho! ¨*** Pensamentos "O tempo tudo tira e tudo dá; tudo se transforma, e nada se destrói." Giordano Bruno (1548-1600), filósofo e astrônomo italiano. "Um quarto sem livros é como um corpo sem alma." Cícero ê106-46 a.C.), orador e político romano. "Nada precisa tanto de reforma quanto os hábitos dos outros." Mark Twain (1835-1910), escritor norte- -americano. "Avista-se os gritos das araras." João Guimarães Rosa (1908-1967), escritor mineiro. "Raspando-se a casca do gentil, aparece muitas vezes o osso da indiferença." Carlos Drumond de Andrade (1902-1987), poeta mineiro. "A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro." Mariano da Fonseca, Marquês de Maricá (1773-1848), político carioca. "Programas e partidos se compram pelo reembolso postal." Leonel Brizola (1922-2004), político gaúcho que governou o Rio de Janeiro. "O homem comum, que fica furioso se lhe disserem que o pai era desonesto, se envaidece se descobrir que o avô era um pirata." Bernard Williams (1929-2003), filósofo inglês. "Desconfio de camelos e de qualquer um que consiga passar uma semana sem um drinque." Joe E. Lewis (1902-1971), comediante norte-americano. "Quando vemos um gigante, precisamos primeiro examinar a posição do sol e observar para termos certeza de que não se trata da sombra de um pigmeu." Novalis, pseudônimo de Friedrich Leopold (1772-1801), poeta alemão. "Pensando bem, trabalhar é menos entediante do que se divertir." Charles Baudelaire (1821-1867), poeta francês. "Não é pobre quem tem pouco, mas quem deseja muito." Sêneca ê4 a.C a 65 d.C), filósofo romano nascido em Córdoba. "A calúnia é uma vespa que incomoda e contra a qual não se deve fazer qualquer movimento, a menos que se tenha a certeza de matá-la." Nicolas-Sebastien Chanfort (1741-1794), escritor francês. "O que torna as pessoas sociáveis é a incapacidade de suportar a solidão e, nela, a si mesmos." Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão. "A igualdade talvez seja um direito, mas não há poder na Terra que a possa transformar em realidade." Honoré de Balzac (1799-1850), escritor francês. "Os que gritam contra o que se chama luxo, são pobres de mau humor." François Marie Arouet, Voltaire (1694-1778), filósofo francês. "Há crimes piores do que queimar livros, um deles é não lê-los." Joseph Brodsky (1940-1996), poeta russo naturalizado norte-americano. "Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança." Victor Hugo (1802-1885), dramaturgo, poeta e escritor francês. "O sinal mais evidente da sabedoria é um constante bom humor." Michel Montaigne (1533-1592), filósofo francês. "O tempo corre veloz e a vida escapa das nossas mãos. Mas pode escapar como areia ou como semente." Thomas Merton. ¨*** História das frases Calcanhar-de-Aquiles: o grande herói da Guerra de Tróia, ao nascer, foi mergulhado por sua mãe, Tétis, nas águas do lago Estige para torná-lo invulnerável. Como ela o segurou pelo calcanhar, esta foi a única parte do corpo de Aquiles que ficou desprotegida. Aquiles marchou com os gregos sobre Tróia e tornou-se o mais famoso dos guerreiros. Foi morto por Páris que lançou contra Aquiles uma flecha envenenada, a qual, dirigida por Apolo, deus do dia e do Sol, atingiu-o no calcanhar, matando-o. A expressão é usada para designar o ponto mais vulnerável de uma pessoa. ¨*** Etimologia Epígrafe: do grego epigraphe, escrito em cima, inscrição. Uma das epígrafes mais famosas é formada pelas letras iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Judeorum -- Jesus Nazareno Rei dos Judeus, INRI. O governador romano achou indispensável explicar, com essa epígrafe posta no alto da cruz, e escrita em hebraico, em grego e em latim, o motivo da crucificação do célebre condenado. A sigla INRI aparece no alto dos crucifixos e foi adotada como um dos prenomes -- o outro é Cristo. ¨*** Que Intriga... Intriga... Fatos que você não sabe sobre sapos... e que está na hora de aprender Toxinas do bem -- A pele do sapo possui toxinas que o defendem de predadores e que previnem o crescimento de fungos e bactérias. Algumas delas possuem propriedades médicas, como a epibatidina, encontrada no *Epibpedobates tricolor*, sapo que vive no Equador e no Peru. Essa substância é um analgésico 200 vezes mais forte do que a morfina. ¨*** Receitas Pastelzinho de Catupiry Misture muito bem 400 gramas de requeijão cremoso ou queijo tipo Catupiry, 400 gramas de margarina ou manteiga e 800 gramas de farinha de trigo. Abra a massa e corte os pastéis. Recheie a gosto com frango, palmito, camarão ou mozarela. Feche-os, coloque num tabuleiro, pincele com gema e asse por 30 minutos. Bolo de maçã e canela Ingredientes: 2 maçãs descascadas e cortadas em fatias; 2 colheres de chá de canela em pó; 4 colheres de sopa de farinha de rosca fina, para polvilhar; 4 ovos; 1 xícara e mais um terço de xícara de chá de açúcar; 250 gramas de manteiga derretida; 1 xícara e meia de chá de farinha de trigo; 1 colher de chá de Fermento em Pó. Modo de preparar: preaqueça o forno em temperatura média; unte uma forma com manteiga e polvilhe-a com a farinha de rosca; bata os ovos com 1 xícara do açúcar até que a mistura fique espessa e esbranquiçada; junte a manteiga e a farinha de trigo, peneirada com o fermento em pó, e mexa bem; despeje a mistura numa forma média; passe as maçãs no açúcar misturado com a canela e coloque-as sobre a massa do bolo. Asse por aproximadamente 35 minutos ou até a superfície ficar dourada. Rendimento: 9 porções. Bolo de neve Ingredientes: 1 xícara de chá de manteiga; 1 xícara e meia de chá de açúcar; 1 colher de sopa de essência de baunilha; 2 colheres de sopa de essência de amêndoas; 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 4 claras batidas em neve; 1 colher de sopa de fermento em pó; meia xícara de chá de leite; 1 pitada de sal. Modo de preparar: Bata a manteiga e o açúcar; adicione as essências; junte a farinha e o fermento em pó peneirados. Acrescente o leite, aos poucos e, por último, as claras em neve e a pitada de sal. Asse em forno moderado, em uma forma untada, por 35 minutos aproximadamente. Rendimento: 12 porções. ¨*** Utilidade Pública Importante: Documentos roubados -- Boletim de Ocorrência dá gratuidade -- Lei n.o 3.051/98. Grande parte da população não sabe, principalmente por falta de divulgação na mídia, que a Lei 3.051/98 nos dá o direito, em caso de roubo ou furto, mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência, de gratuidade na emissão da se- gunda via de documentos, tais como: Habilitação e Iden- tidade. ¨:::::::::: Informativo IBC Livro de memórias contará os 150 anos de história do IBC A história do Instituto Benjamin Constant, contada apenas pela memória das pessoas, será documentada através de textos e fotos nas páginas de um livro. A publicação estará à disposição e o projeto editorial foi elaborado a partir de uma pesquisa realizada em material existente fora do IBC, na Biblioteca do Arquivo Nacional. O livro foi dividido em três partes: o Instituto de hoje, os festejos do sesquicentenário e a pesquisa e cronologia -- a fundação, os primeiros anos do Educandário. "A idéia surgiu em 2004, durante a preparação do aniversário de 150 anos do IBC. A partir daí apareceu a possibilidade de lançarmos um livro para resgatar a memória da Instituição, desde os primórdios, porque até hoje não registramos o nosso passado, que ficou por conta da lembrança das pessoas e documentos que se perderam", afirma a professora Glória Almeida, que integrou a comissão formada pelos professores Jonir Bechara, Sônia Dutra, Regina Lázaro, a psicóloga Claudia Ribeiro e o saudoso mestre Edson Ribeiro Lemos, falecido no dia 8 de dezembro de 2004. “Não é um luxo. A edição desse compêndio é uma necessidade histórica." ¨ *** Após nove meses de obras, foi reinaugurado o mais antigo parque gráfico do Sistema Braille da América Latina. Os 1123 metros quadrados da Divisão de Imprensa Braille foram duplicados com o acréscimo de mais um piso, que aumentou a área construída, datada de 1946. ¨ *** Câmara homenageia desportistas do IBC -- Os Jogos Parapan-americanos Rio 2007 terminaram mas as premiações e homenagens, continuam. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro-FIRJAN entregou o troféu Valor do Esporte; o Jóquei Clube Brasileiro promoveu uma noite especial para exaltar os vencedores, e no dia 21 de agosto foram os vereadores do Palácio Pedro Ernesto que homenagearam os atletas do Instituto. A cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Esportivo, presidida pelo parlamentar Stephan Nercessian, que também é diretor-geral do Retiro dos Artistas, aconteceu na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -- CRE/RJ --, e premiou os paraatletas do IBC: Sandro Laina Soares, Rodrigo Machado de Souza Ribeiro e Hilário Moreira Neto. ¨:::::::::: Noticiário Especializado Comunicador Eletrônico O DPS 2000, criado em Minas Gerais pelo inventor Décio Pedro Simões, permitirá, às pessoas cegas, utilizarem com muito mais autonomia os transportes públicos. O aparelho envia sinais por ondas de rádio através de um transmissor, possui aparência e peso similares à de um *pager* e apitará quando o ônibus ou táxi aproximar-se do ponto. A idéia é que um aparelho fique com o usuário e o outro instalado nos veículos e dê um alarme sonoro a uma distância de 200 metros. Para tanto, o DPS 2000 terá um teclado em Braille, onde o deficiente visual digitará o número da linha do ônibus ou o nome do bairro desejado, e o sistema avisará a chegada do transporte. O invento, elaborado ao longo de cinco anos, é movido a bateria com seis horas de duração e tem memória para até dez minutos. Adaptado com um sistema de voz e custando em torno de 70 reais, a invenção, genuinamente brasileira, foi tão positiva que já existe um projeto de lei para tornar obrigatória a instalação do receptor em todos os transportes coletivos. ¨ *** Cozinha adaptada -- As atividades da vida diária da pessoa cega, ganharam uma parceria de primeira qualidade. Instruções em braille para refrigeradores, *freezers*, fogões, liquidificadores, microondas, secadoras, lavadoras, etc., são as mais recentes novidades da linha de eletrodomésticos para consumidores com deficiência visual. A Brastemp Independente lançou um *kit* com um painel de controle em braille para ser adesivado sobre o original de um audiomanual em CD, com a narração de características do produto e como utilizá-lo. Para solicitar e receber o kit gratuitamente, os interessados devem ligar, logo após a compra do produto, para o telefone -- 0800-900999 -- de atendimento ao consumidor da Brastemp. A encomenda será enviada pelo correio e as orientações em braille poderão ser instaladas pelo próprio usuário ou com o auxílio do serviço de assistência técnica autorizada. ¨ *** No dia 5 de outubro de 2007 os Correios inauguraram em Belo Horizonte o serviço posto braille, colocando o deficiente visual do Brasil em condições de se comunicar, por escrito, via correio, com qualquer instituição ou pessoa física, utilizando o braille, tanto para receber, quanto para enviar qualquer mensagem postal, como: conta de luz, água, telefone, boletos e extratos bancários, cartas pessoais, etc. Cadastrar-se na CBC -- Central Braille dos Correios, por telefone ou carta, informando seu endereço residencial. Telefone da central: (31) 3249-2249 ou 0800 570-0100 e por carta no endereço: Central Braille dos Correios Av. Afonso Pena, 1270 sala 202 Belo Horizontwe -- MG 30130-971 Uma vez cadastrado, o interessado deverá informar às pessoas ou instituições com as quais se relaciona via correio que seu endereço para correspondência mudou para: Seu nome Central Braille dos Correios... (o endereço acima sitado). A mensagem postal em tinta que antes era entregue em sua residência, segue primeiramente para a CBC que, com profissionalismo e sigilo, transcreve a correspondência para o sistema braille e a endereça para a residência do cadastrado. Para enviar correspondência em braille, o deficiente visual, na condição de remetente, deve enviar a carta para a CBC. Dentro do envelope junto da mensagem em braille, o remetente deve colocar um selo simples, anotar o nome e endereço do destinatário de fato. O selo paga a carta em tinta. Chegando à CBC, a carta será transcrita para o sistema convencional e enviada ao destinatário que não sabe braille. O serviço postal braille, não caracteriza violação de correspondência nem invasão de privacidade, pois a carta só é aberta e transcrita mediante autorização do remetente no próprio endereçamento do destinatário já cadastrado na CBC. ¨:::::::::: Troca de Idéias Mayara Tiê Cabral e Silva Meirelles Rua Dr. Cícero de Alencar, 250 Bairro Butantã -- Jardim Vila Pirajuçara São Paulo -- SP 05580-080 Tenho 22 anos, gostaria de fazer amizades com brasileiros e também com estrangeiros, e de trocar receitas, pois adoro cozinhar. Procuro por notícias de Silvia Regina Pacheco, de Juiz de Fora. Paulo César Pereira Rua Viçosa, 273 casa 04 Bairro Democrata Juiz de Fora -- MG 36035-300 Gostaria de fazer amizade para um futuro compromisso. Sueli de Lima Pereira Av. Ivanoé de Cunto, 913 Bairro Paulista Penápolis -- SP 16300-000 Tenho 49 anos, sou evangélica e gostaria de corresponder-me com pessoas evangélicas para uma sincera amizade. ¨:::::::::: Ao Leitor Solicitamos, aos leitores da RBC abaixo mencionados, que nos enviem seus endereços completos, para evitar que suas revistas voltem. Favor verificar se estão retidas no correio. CAP de Mato Grosso -- Travessa Cel. Costa Marques Casa da Leitura -- Nova Friburgo -- RJ Dorli Daniel Rodrigues Edson Pereira Rosário Fundacion Capacitas -- Carlos Walker Heliana Bérgamo Kemer José Antonio Ribeiro de Freitas Lucindo Ferreira Filho Onésio Geraldo da Silva ¨:::::::::: Errata Embora com bastante atraso, gostaríamos de desculpar-nos com os leitores pela incorreção observada no editorial do n.o 508 da RBC, em que a forma verbal "constrói" saiu desacentuada. Sobre tudo por tratar-se de periótico editado em um educandário, julgamos de suma importância esclarecer que tal erro só pode ser explicado por algum problema técnico posterior à revisão, sempre minuciosa e acurada. ¨ ::::::::::