Revista Brasileira para Cegos Ano LXXVIII, n.o 558, julho/setembro de 2020 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 ~,rbc@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hyléa de Camargo Vale Fernandes Lima João Batista Alvarenga Maria Cecília Guimarães Coelho Rachel Ventura Espinheira Colaboração: Carla Maria de Souza Daniele de Souza Pereira Regina Celia Caropreso Revisão Carla Dawidman Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Anchor: ~,https:ÿÿanchor.fmÿ~ podfalar-rbc~, Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~, Spotify: ~,https:ÿÿopen.~ spotify.comÿshowÿ1EA1x0~ ITAuUEUR5GoLU5iy~, Youtube: ~,https:ÿÿwww.~ youtube.comÿ~ RevistasPontinhoseRBC~,

Revista Brasileira para Cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1942) -- . Rio de Janeiro : Divisão de Imprensa Braille, 1942 -- . V. Trimestral Impressão em braile ISSN 2595-1009 1. Informação -- Acesso. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Revista Brasileira para Cegos. II. Ministério da Educação. III. Instituto Benjamin Constant. ¨ CDD-#jjc.5401871 Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/76872

Sumário Editorial ::::::::::::::: 1 Quando todos parecem ter opinião, às vezes é melhor se calar :::::::: 3 Taça Inteira ::::::::::: 8 Tirinhas -- Zoé e Zezé :::::::::::::::::: 13 Desafios :::::::::::::::: 18 Pensamentos ::::::::::::: 22 No Mundo das Artes 90 anos de Fernanda Montenegro: relembre a trajetória dessa grande atriz :::::::::::::::::: 24 Maravilhas do Mundo João Pessoa :::::::::::: 34 Nossa Casa ::::::::::::: 52 Vida e Saúde -- Futuro em risco: o perigo de não vacinar as crianças ::::::::::::::: 54 Culinária ::::::::::::::: 66 Humor ::::::::::::::::::: 73 RBC News :::::::::::::: 75 Espaço do Leitor ::::::: 78 Editorial Caro leitor, Viver... Sabemos? Pensamos na vida, lembrando da morte? E lembrando da morte, esquecemos de viver a vida? Envelhecer é o fim? Ou é o início? É colher os frutos das escolhas? Nesta edição da RBC, a narrativa da vida se entrelaça em variados aspectos; muitas temáticas que convergem para o mesmo ponto: o sentido da vida. Vamos abordar a argumentação, importância da saúde por meio da vacina, a busca por conhecer novos lugares e a longevidade. Na busca por um objetivo de vida, emitimos opiniões, pensamentos, apontamos fatos e discutimos “fakes”. Em meio à liberdade de expressão, muitas vezes nos confundimos entre o certo e o errado, perdendo o senso... e o tempo... o tempo do silêncio, da reflexão, do calar e do ouvir. Crescimento. Crescer em comportamento; em atitudes. Precisamos aprender a “pesquisar” a vida. Observar os acontecimentos com um olhar quase metodológico, buscando justificativas e objetivos que respaldem nossas hipóteses para que os resultados encontrados sejam satisfatórios e eficazes. Assim, ao emitirmos opiniões, tenhamos construído um discurso respaldado em nossa leitura investigativa da vida. O que levamos de nossa existência terrena são as memórias, alegres ou tristes; memórias das pessoas com quem encontramos, dos lugares por onde andamos. E, parafraseando Guimarães Rosa, ao “velharmos”, termos a certeza de que a vida valeu a pena, que soubemos ser humanos em nossa humanidade, que fomos exemplos para os jovens ao nosso redor. Vamos juntos refletir sobre o sentido da vida? Boa leitura! Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Quando todos parecem ter opinião sobre tudo, às vezes é melhor se calar Mirian Goldenberg A arte de calar, um tratado escrito em 1771, afirma que o primeiro grau de sabedoria é saber se calar, o segundo é *moderar*-se no discurso e o terceiro é não falar demais. No tratado estão os seguintes princípios:

1. Só se deve deixar de se calar quando há algo a falar que valha mais do que o silêncio. 2. Há um tempo de se calar, assim como há um tempo de falar. 3. O tempo de se calar deve sempre vir em primeiro lugar e nunca se pode falar bem quando não se aprendeu antes a calar. 4. Não há menos *franqueza* ou imprudência em se calar quando se é obrigado a falar do que *leviandade* e *indiscrição* em falar quando se deve calar. 5. É certo que há menos risco em se calar do que em falar. 6. O homem nunca é tão dono de si mesmo quanto no silêncio. 7. Quando se tem uma coisa importante para falar, é necessário dizê-la primeiro a si mesmo para evitar que haja arrependimento quando já não se tiver o poder de voltar atrás no que se declarou. 8. Quando se trata de guardar um segredo, calar-se nunca é demais. 9. O silêncio do sábio vale mais do que o *arrazoado* do filósofo. 10. O silêncio muitas vezes passa por sabedoria em um homem limitado e capacidade em um ignorante. 11. Mais vale passar por não ser um gênio de primeira grandeza, permanecendo em silêncio, do que por louco, abandonando-se à *comichão* de falar demais. 12. A característica de um homem corajoso é falar pouco e executar grandes ações. A característica de um homem de bom senso é falar pouco e dizer sempre coisas razoáveis. 13. Se houver muita paixão em falar uma coisa, este será um motivo suficiente para se calar. 14. O silêncio é necessário em muitas ocasiões, mas é preciso sempre ser sincero; podem-se reter alguns pensamentos, mas não se deve *camuflar* nenhum. A arte de se calar provoca uma reflexão mais do que necessária em um momento em que muitos brasileiros parecem ter opinião sobre tudo, falam compulsivamente e são violentos contra os que têm ideias diferentes. Não é à toa que muitas pessoas reclamam que os outros não sabem escutar com atenção e respeito às suas opiniões. Em tempos de muito ruído, tagarelice e blá-blá-blá, com tantas queixas sobre a falta

de escuta e de diálogo, você sabe quando é o momento certo de calar? Vocabulário Arrazoado: adj. Argumentação em defesa de alguma causa, ideia. Camuflar: v. Esconder; disfarçar por meio de camuflagem. Comichão: s. f. Desejo impaciente; vontade incontrolável de fazer algo; tentação. Franqueza: s. f. Isenção de determinadas obrigações. Indiscrição: s. f. Fora de propósito; impropriedade, inconveniência. Leviandade: s. f. comportamento; falta de seriedade. Moderar: v. Conter dentro de certos limites. :::::::::::::::::::::::: Taça inteira Rubem Alves Você que trabalhou, batalhou, criou os filhos, envelheceu... Os filhos cresceram, saíram de casa, você se aposentou... E agora o tempo se estende vazio à sua frente, pouco importa levantar-se cedo ou tarde, não faz diferença, os dias ficaram todos iguais, não há batalhas a travar, ninguém precisa de você... Cada dia é um peso, é preciso matar o tempo, descobrir um jeito de não pensar, pois o pensamento dói, e vem uma vontade de beber, uma vontade de esquecer, uma vontade de morrer... Chegou o momento da inutilidade, e é isso que você não suporta, pois lhe ensinaram (e você acreditou) que os homens e as mulheres são como as ferramentas, que só valem enquanto forem úteis. Ensinaram-lhe que você é uma ferramenta que merece viver enquanto puder fazer. E agora que o seu fazer não faz mais diferença, você se coloca ao lado dos objetos sem uso. À espera de que a morte venha colocá-lo no devido lugar, pois nada mais há que esperar. Você está sem esperança. Mas lhe ensinaram mal, muito mal. Pois nós não somos ferramentas. Não vivemos para ser úteis. Dizem os textos sagrados que Deus trabalhou seis dias para plantar um jardim. Terminado o trabalho, já não havia nada mais para ser feito. E foi justamente então que Deus sentiu a maior alegria. Terminado o tempo do trabalho, chegara o tempo do desfrute. E o Criador se transformou em amante: entregou-se ao gozo de tudo o que fizera. Com as mãos pendidas (pois tudo o que devia ser feito já havia sido feito), seus olhos se abriram mais. Olhou para tudo e viu que era lindo. Pôs-se a passear pelo jardim, gozando as delícias do vento fresco da tarde. E, embora os poemas nada digam a respeito, imagino que o Criador tenha também se deleitado com o gosto bom dos frutos e com o perfume das flores -- pois que razões teria ele para criar coisas tão boas se não sentisse nelas prazer? Se há uma lição a ser aprendida desses textos, é que não somos como serrotes, enxadas, alicates, fósforos e lâmpadas que, uma vez sem o que fazer, são jogados fora. A nossa vida começa justamente com o *advento* da inutilidade. Pois o momento da inutilidade marca o início da vida de gozo. Nada mais preciso fazer. Travei as batalhas que tinha de travar. Nada devo a ninguém. Estou livre agora para me entregar ao *deleite*. Todas as escolas só nos ensinam a ser ferramentas. Será preciso que você procure mestres que ainda não foram enfeitiçados por elas. Você deve procurar as crianças. Somente elas têm o poder para quebrar o feitiço que o está matando ainda em vida. As almas dos velhos e das crianças brincam no mesmo tempo. As crianças ainda sabem aquilo que os velhos esqueceram e têm de aprender de novo: que a vida é brinquedo que para nada serve, a não ser para a alegria! Desde os seis anos tenho mania de desenhar a forma das coisas. Aos cinquenta anos publiquei uma infinidade de desenhos. Mas tudo o que produzi antes dos setenta não é digno de ser levado em conta. Aos 73 anos aprendi um pouco sobre a verdadeira estrutura da natureza dos animais, plantas, pássaros, peixes e insetos. Com certeza, quando tiver oitenta anos, terei realizado mais progressos, aos noventa penetrarei no mistério das coisas, aos cem, por certo, terei atingido uma fase maravilhosa e, quando tiver 110 anos, qualquer coisa que fizer, seja um ponto, seja uma linha, terá vida. Vamos! A vida é bela. Pare de namorar a morte! Beba a taça até o fim! Vocabulário Advento: s. m. Aparecimento, chegada. Deleite: s. m. Satisfação. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tirinhas -- Zoé e Zezé Zoé e Zezé é uma tirinha de quadrinhos criada e produzida por Rick Kirkman e Jerry Scott desde janeiro de 1990. Retrata a história da família MacPherson, mais especificamente sobre os filhos do casal. Quando a tira estreou, a família MacPherson consistia em Wanda e Darryl MacPherson e a bebê Zoé. Mais tarde nasceu Zezé. Vale a pena ressaltar que os quadrinhos foram inspirados a partir das experiências de Kirkman e Scott como pais. Personagens: Wanda Wizowski MacPherson, a mãe: Ela deixou o emprego depois que os filhos nasceram. No entanto,

sente-se frustrada e com ciúmes das mulheres que considera melhores mães do que ela. Darryl MacPherson, o pai: Às vezes ele não tem conhecimento do estado de esgotamento de sua esposa. Adora ser pai, mesmo que seja o trabalho mais difícil que já fez. Está lá sempre que possível para dar uma ajuda, esfregar um nariz, beijar ou espantar um monstro, a única coisa que um verdadeiro pai pode fazer. Zoé MacPherson: É a primeira filha do casal e nos três primeiros anos de vida dominava a família. Zoé ficou cara a cara com a dura realidade de ser irmã mais velha quando Zezé nasceu. Zoé é uma boa irmã, tem um vocabulário bastante grande para sua idade, e quer ser uma líder de torcida, veterinária, médica ou bailarina quando crescer. Zezé MacPherson: Tem grande carinho e entusiasmo por caminhões e também gosta bastante de ver a sua irmã entrar em apuros. Fonte: ~,http:ÿÿ~ paginasempreto.blogspot.~ comÿ2013ÿ06ÿzoe-~ zezebaby-blues.html~, _`[Tirinhas Zoé e Zezé, em quatro quadrinhos: Q1: Zoé pergunta: "Papai, quer jogar damas comigo?" Pai responde: "Ok, vamos lá!" Q2: Zoé cantarola: "Damas! Damas! Vou jogar damas!" Pai observa a filha. Q3: Zoé cantarola e pula: "Damas! Damas! Damas! Damas!" Pai diz: "Ok, Zoé, tudo pronto!" Q4: Pai diz: "Você primeiro!"

Zoé diz: "Que jogo chato!"_`] :::::::::::::::::::::::: _`[Tirinhas Zoé e Zezé, em três quadrinhos: Q1: Mãe pergunta: "Não é ótimo ver o Zezé lendo tanto?" Zoé responde: "Pode me agradecer por isso!" Q2: Mãe pergunta: "Você?" Zoé responde: "É! Eu disse a ele que se a gente não ler todas as páginas do livro, a bibliotecária tem o direito de te bater!" Q3: Mãe, com olhos arregalados, diz: "Isso é horrível!" Zoé diz: "Zoé McPherson lutando contra o analfabetismo!"_`] ::::::::::::::::::::::::

_`[Tirinhas Zoé e Zezé, em quatro quadrinhos: Q1: Mãe, servindo comida, diz: "Hora da janta, rapazes. Vão lavar as mãos." Zoé e Zezé respondem: "Ok!" Q2: Mãe grita: "Vocês estão esperando o quê?? Agora! A comida está na mesa!" Zoé e Zezé respondem: "Estamos indo." Q3: Mãe grita: "Depressa! Agora! Se apressem! Se mexam!!" Zoé e Zezé respondem: "Sim senhora." Q4: Zoé diz: "Sabe, acho que pode haver mais de 100 jeitos de levar uma mãe à loucura." Mãe grita: "Agora!!" Zezé pergunta: "Este foi o 77 ou o 78?"_`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Desafios 1. Observe esses números: 18 -- 26 -- 35 -- 53 -- 62 -- 71. Qual deles não se relaciona com os demais? 2. Em um lado da balança está uma pedra que pesa 2 kg. Do outro lado, está um peso de ferro, também com 2 kg. A balança é colocada dentro d'água. Ambos os pesos continuarão em seu lugar? 3. Lúcia foi a décima terceira melhor classificada num concurso. Ela também obteve a décima terceira pior classificação nesse mesmo concurso. Qual o total de concorrentes, sabendo-se que Lúcia não foi a última colocada? 4. A seguir, temos alguns pares de palavras contrárias, marque o único par de palavras que têm o mesmo significado: a) viver -- morrer b) feliz -- infeliz c) beleza -- feiúra d) forte -- fraco e) bonita -- bela 5. José Bonifácio teve um papel muito importante em um fato histórico nacional. É correto afirmar: a) Foi favorável à independência do Brasil. b) Foi contrário à independência do Brasil. c) Foi favorável à Proclamação da República. d) Foi abolicionista. 6. “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós, Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz” O trecho acima é do: a) Hino Nacional Brasileiro b) Hino da Independência c) Hino da Bandeira Nacional d) Hino da Proclamação da República e) Hino da Maçonaria -- D. Pedro I 7. A metade do dobro de uma dúzia é igual a: a) 3 b) 6 c) 12 d) 24 e) 8 8. Em que lugar o Papel foi inventado há mais de 2.000 anos? a) No Egito, pelos Judeus b) No Japão c) Na Mongólia d) Na Atlântida e) Na China 9. Famoso pensador que primeiro escreveu sobre a existência da lendária Atlântida. a) Homero b) Leonardo da Vinci c) Heródoto d) Platão e) Sócrates Respostas 1. 18, pois é o único número em que a soma dos algarismos não dá 8. 2. Todo corpo, quando submerso em água, perde em peso o correspondente ao volume da água deslocada. A pedra tem mais volume que o peso. O que significa que a pedra deslocará mais água, tornando-se mais leve. A balança irá pender para o lado do peso de ferro. 3. Há 12 concorrentes abaixo e 12 concorrentes acima de Lúcia, com ela somam 25. 4. Letra e. 5. Letra a. 6. Letra c. 7. Letra c. 8. Letra e. 9. Letra d. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “Escutas e serás sábio, o começo da sabedoria é o silêncio.” (Pitagóras) “O que somos é consequência do que pensamos.” (Buda) “Ame como se tivesse perdido, olhe como se nunca tivesse visto e abrace como se nunca mais fosse permitido. Valorize enquanto há tempo.” (Abner Santos) “Às vezes é preciso coragem pra falar. Outras vezes, é preciso mais coragem ainda pra não dizer nada.” (Ana Maria Braga) “O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá ou perderá.” (Bill Gates) Vigie seus pensamentos, eles se tornam palavras; Vigie suas palavras, elas se tornam ações; Vigie suas ações, elas se tornam hábitos; Vigie seus hábitos, eles se tornam seu caráter; Vigie seu caráter, ele se torna o seu destino. (Lao Tzu) Onde afinal é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço. (Marta Medeiros) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

No Mundo das Artes 90 anos de Fernanda Montenegro: relembre a trajetória dessa grande atriz No dia 16 de outubro de 2019, Fernanda Montenegro comemorou seu aniversário de 90 anos. Um dos maiores nomes da *dramaturgia* brasileira, a atriz tem uma história recheada de trabalhos lindos e premiados, tanto aqui quanto fora do país -- não é à toa que ela é considerada por muitos como “a grande dama do teatro brasileiro”. Durante quase um século de experiência e mais de sete décadas de carreira artística, Fernanda já contribuiu muito para a cultura nacional e nos proporcionou momentos emocionantes através da sua impecável atuação em diversos filmes, séries e peças teatrais. Nascida Arlette Pinheiro da Silva, em 1929, num *subúrbio* do Rio de Janeiro, ela adotou o nome artístico Fernanda Montenegro, por volta dos 25 anos, quando já trabalhava como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura. “Fernanda” foi aderido por conta da sonoridade, que ela achava bonita e única, enquanto “Montenegro” veio de um médico conhecido de sua família. Nessa época, a atriz começou a trilhar seus passos na área da comunicação e, mais tarde, chegaria às Artes Cênicas. Sua estreia como atriz foi no Teatro Ginástico, em 1950, com a peça “Alegres Canções nas Montanhas”. Lá a atriz conheceu Fernando Torres, que tornou-se seu marido dois anos depois. Ficaram juntos durante quase 60 anos, até 2008, ano em que o ator faleceu. Juntos, eles tiveram dois filhos, Fernanda Torres, atriz, e Claudio Torres, diretor. Fernanda foi a primeira atriz a ser contratada pela TV Tupi para o teleteatro, atuando em peças famosas de autores renomados como *Shakespeare* e *Dostoiévski*. Esteve ao lado de Nathalia Timberg, Cacilda Becker e outros nomes populares na época. O nome da atriz já estava em ascensão e o público começou a tomar conhecimento de seu talento. Ainda nos anos 50, ela e Fernando fizeram as malas e se mudaram para São Paulo. O próximo passo foi a sua participação no chamado “Teatro dos Sete”, uma companhia de teatro fundada por um grupo de cineastas, produtores, atores e colaboradores. Curiosamente, a equipe era formada por apenas cinco pessoas: Fernanda, Fernando, Sérgio Britto, Ítalo Rossi e Gianni Ratto. A estreia da companhia se deu com “O Mambembe”, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e a peça foi *ovacionada* durante todo o tempo em que esteve em cartaz. O grupo contou ainda com o repertório de Nelson Rodrigues, que escreveu uma peça exclusiva a pedido dos Sete. Foi aí que nasceu, em 1961, “O Beijo no Asfalto”, um dos clássicos de maior prestígio da nossa dramaturgia. A história já foi adaptada mais de uma vez para o cinema. Coincidentemente, a estreia de Fernanda Montenegro como atriz no cinema também seria em uma adaptação da obra de Nelson Rodrigues. Em 1965, a atriz estrelou “A Falecida”, filme que chegou a ser *censurado* durante a Ditadura Militar. Nos 16 anos seguintes, a carreira de Fernanda continuaria repleta de trabalhos. Atuou em mais 14 produções de TV e cinema até chegar ao seu primeiro destaque internacional. O longa “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri, de 1981, foi reconhecido em diversos festivais internacionais, inclusive no Festival de Veneza. O filme, que tem Fernanda no elenco principal, ganhou o Leão de Ouro, o maior prêmio do evento. No mesmo ano, a atriz estreou na *TV Globo* com a novela “Baila Comigo”, escrita por Manoel Carlos. De lá pra cá, Fernanda participou de mais de 20 novelas da emissora. Alguns de seus papéis fizeram parte do repertório mais *icônico* da teledramaturgia brasileira, como a clássica cena da briga do café da manhã de Charlô e Otávio (vivido por Paulo Autran) em “Guerra dos Sexos” (1983), ou ainda a vilã Bia Falcão, do bordão “pobreza pega”, em “Belíssima” (2005). O auge da carreira da atriz aconteceu no aclamado “Central do Brasil”, de Walter Salles, lançado em 1998. Esse é o maior trabalho de Fernanda até hoje. O público e a crítica, nacional e estrangeira, simplesmente amaram o filme e ele logo correu para alguns dos festivais e premiações mais importantes de todo o cinema. De todas as indicações em grandes eventos como o Globo de Ouro, BAFTA e o Festival de Havana, Fernanda conquistou o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, além de ser indicada à Melhor Atriz no Oscar de 1999. Esta foi a primeira indicação de uma mulher latino-americana à categoria. Infelizmente, a atriz perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow, por “Shakespeare Apaixonado”. “Central do Brasil” também foi a primeira indicação 100% brasileira como Melhor Filme Estrangeiro do Oscar, mas “A Vida É Bela”, da Itália, levou o prêmio. Os anos após a *aclamação* e o reconhecimento internacional trouxeram outros trabalhos férteis. Em 2000, atuou em “O Auto da Compadecida”, um clássico brasileiro; fez “Olga”, ao lado de Camila Morgado e a série televisiva “As Brasileiras”. Em 2005, Fernanda contracenou com a filha no filme “Casa de Areia”, de Andrucha Waddington, o mesmo diretor da série “Sob Pressão”, da Globo. A trama gira em torno de uma mulher que é levada por seu marido, junto com a mãe, para um deserto distante. Com a morte do homem, as duas são forçadas a passar os próximos anos tentando escapar do local. O filme teve um bom prestígio internacional e chegou a ser premiado no *Festival Sundance de Cinema*. Tudo isso foi caminho para mais uma grande conquista internacional. Em 2013, com “Doce de Mãe”, ela ganhou o Emmy Internacional de Melhor Atriz pelo papel de Picucha, uma senhora mãe de quatro filhos, que tem de lidar com a realidade de morar sozinha. Mais uma vez, Fernanda Montenegro se consagrava como a nossa maior estrela, conquistando um prêmio inédito para o Brasil. Dentre os 30 filmes e 60 peças de teatro que possui no currículo, Fernanda mostra, há muito tempo, que é uma mulher inspiradora; nunca parou de trabalhar -- continua firme e forte até hoje. Entre os mais recentes trabalhos da atriz estão os filmes “O Juízo”, com Lima Duarte e Carol Castro, e “Piedade”, com Cauã Reymond e Matheus Nachtergaele. Em 2019, a atriz lançou o livro “*Prólogo*, ato, *epílogo*: Memórias”. Nele, a atriz conta com *esmero* a sua própria história, narrando momentos marcantes de sua vida. Fica a nossa dica de leitura se você quiser saber ainda mais detalhes sobre essa mulher tão única. Fonte com alterações: ~,https:ÿÿmdemulher.abril.~ com.brÿfamosos-e-tvÿ90-~ anos-de-fernanda-~ montenegro-relembre-a-~ trajetoria-dessa-grande-~ atrizÿ~,

Vocabulário Aclamação: s. f. Declaração verbal e conjunta de uma assembleia que aprova ou elege sem recorrer a votação; grito de alegria, entusiasmo; aplausos. Artes Cênicas: Estudo de todas as formas de expressão artística que envolvem representação no palco. Censurado: adj. Desaprovado; restrição da liberdade e do conhecimento. Dramaturgia: s. f. Conjunto de peças de teatro de determinado período. Epílogo: s. m. Remate de uma peça literária em que se faz a recapitulação e o resumo da ação; desfecho, fecho, final. Esmero: s. m. Cuidado extremo em qualquer tarefa, trabalho.

Icônico: adj. Simboliza uma época, uma cultura, uma área do conhecimento. Ovacionada: adj. Que foi aplaudido com entusiasmo. Prólogo: s. m. Em forma de diálogo entre personagens ou monólogo; cena ou monólogo iniciais. Subúrbio: s. m. Periferia das cidades ou aglomerado de terrenos de difícil utilização, carentes de serviços. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do Mundo João Pessoa Vamos passear por João Pessoa ou, para os íntimos, “Jampa”, que é a primeira cidade brasileira a receber os raios do sol ao amanhecer. Jampa foi fundada no ano de 1585 e é uma das cidades mais antigas do Brasil. Por essa razão, retrata muito bem o passado nas ruas e as praças que remontam as suas origens. Em 2015, a prefeitura fundou o letreiro “EU AMO JAMPA”, na divisa das praias Tambaú e Cabo Branco, que já era um ponto de encontro. Antes as pessoas diziam: “Me encontra no busto”, e agora dizem: “Me encontra no EU AMO JAMPA”. Segundo a gestão municipal, da época, é uma homenagem que representa o amor pela cidade estampado em um dos principais pontos turísticos da capital paraibana, junto ao busto de Tamandaré (monumento construído no mesmo ponto) em homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, o conhecido Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. Em João Pessoa há construções antigas, igrejas tradicionais e o clima de saudosismo que reina no Centro Histórico; tudo isso faz com que seja muito reconhecida e admirada. Em 2007, o Centro Histórico de João Pessoa foi tombado pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O mais interessante é que as construções revelam não só o *barroco* colonial (comum em muitas de nossas cidades antigas), mas detalhes do *rococó*. Na cidade encontramos diversos atrativos e opções de lazer. Recebe um grande número de turistas durante todo o ano, e isso revela o quanto é querida e fantástica. Os principais hotéis se concentram na orla urbana de Cabo Branco, Tambaú e Manaíra; nestas praias também fica a maior parte das atrações. Com apenas um dia em João Pessoa, você pode concentrar o seu tempo na simpática orla. Aproveite o sol em Bessa, considerada pelos moradores a mais bela praia da área urbana; à tarde visite o Mercado de Artesanato Paraibano (MAP), onde predominam as peças em algodão colorido. À noite, caminhe ou beberique em um dos vários quiosques, com música ao vivo, espalhados pelo calçadão de Tambaú e Cabo Branco. A temperatura média na cidade é alta o ano todo, mas entre março e agosto, época das chuvas, as médias caem um pouco. De março a novembro, os hotéis têm bom custo-benefício. Vale a pena acordar cedo, pois o sol nasce antes das cinco horas. Comida típica O sertanejo é, antes de tudo, um apreciador de comida forte. Por lá, é regra acordar cedo e trabalhar muito. Assim, a culinária só poderia ser vigorosa e calórica. O cardápio inclui carne de sol, feijão-verde, galinha caipira, arroz de leite, feijão-de-corda, buchada de bode, baião de dois, paçoca (carne de sol assada e desfiada, socada no pilão com farinha), sarapatel (refogado de miúdos de porco ou de bode) e *rubacão* (feijão, arroz, charque, queijo e legumes). Para a sobremesa, uma caprichada alquimia de doces, como a pamonha, a tapioca, o queijo coalho assado com mel de engenho (caldo de cana cozido) e a coalhada com rapadura e alfenin (massa clara feita com mel de engenho). Passeios O passeio pode começar na praça Antenor Navarro (cidade baixa), quadrilátero formado por casarões antigos e muito coloridos. Bem ao lado, o *adro* da Igreja de São Frei Pedro Gonçalves (1843), que abriga lojinhas, restaurantes e ateliês. No local, a pompa histórica fica por conta do Hotel Globo (1929), um dos primeiros hotéis de luxo da cidade, onde só se hospedavam políticos e alta sociedade nacional. É uma boa opção para assistir ao pôr do sol, tendo o rio Sanhayá ao fundo. Para chegar ao Centro Cultural São Francisco, pela praça Antenor Navarro, basta pegar a Ladeira de São Francisco, considerada a primeira rua da cidade; uns 20 minutos de caminhada morro acima. No entanto, há quem prefira começar a visita pelo Centro Cultural e descer até a praça. O Centro Cultural São Francisco é um dos mais notáveis exemplos do barroco brasileiro. O complexo reúne igreja, convento, capela, casa de oração, *claustro* e um enorme adro com o emblemático cruzeiro. Lá, veremos azulejos do século XVI, móveis de época e à Capela da Ordem Terceira de São Francisco, com enorme quantidade de ouro no altar, um detalhe das igrejas do período colonial. Não deixe de visitar a Casa da Pólvora. Por lá, há uma linda vista da cidade baixa, com a Igreja de São Frei Pedro Gonçalves ao fundo. Outro lugar interessante é o parque Sólon de Lucena, um espaço público também conhecido como Lagoa. É um dos principais símbolos da cidade, pois se localiza no centro da capital paraibana. O parque é ornado por belos jardins e uma lagoa, com um grande espelho d'água circular, e cercado por árvores *frondosas* e palmeiras-imperiais. Seus canteiros, cujas obras e conceito contaram com a participação do célebre paisagista brasileiro, Roberto Burle Marx (1940), possui variadas espécies de árvores do *bioma* da mata atlântica, como ipês, paus-brasis e acácias, além de um extenso bambuzal. Sem dúvida, os ipês-amarelos são as árvores que mais chamam a atenção do público em virtude de suas tradicionais floradas, de setembro a novembro de cada ano, transformando o parque num dos principais cartões-postais da cidade. Por sua localização, o parque Sólon de Lucena é palco de importantes acontecimentos sociais. A área é muito procurada para a realização de movimentos sociais, eventos culturais, campanhas educativas e de saúde, entre outras atividades *correlatas*, além de ser um local utilizado para a prática de esportes, como caminhada, ciclismo, corrida e skatismo. Ao redor do parque há um vasto comércio e vários prédios de relevância histórica e cultural. Praias A Ponta do Seixas é o ponto mais oriental do continente americano e, consequentemente, da parte continental do Brasil. Curiosamente, a designação do nome provém de uma tradicional família paraibana, os Seixas, cujo patriarca possuía uma propriedade rural no local. Rodrigues Seixas, ancestral de origem portuguesa, estabeleceu-se na Paraíba ainda no século XVII. A praia possui um farol e tendas *rústicas* para que os visitantes aproveitem o mar azul e a areia fina. O ideal é visitar a Ponta do Seixas durante a manhã, pois a *falésia* faz sombra na areia a partir do início da tarde. Há 500 m da Ponta do Seixas é possível chegar a um imenso banco de corais, que ficam visíveis quando a maré está baixa. São as maiores piscinas de corais do litoral paraibano, de água morna e cristalina. É um ambiente perfeito para a prática de mergulho livre. Já para ver o pôr do sol, o ideal é a praia Fluvial do Jacaré, localizada no município de Cabedelo (região metropolitana de João Pessoa), entre o *estuário* do rio Paraíba e o trecho da BR 230, ligando a cidade portuária à capital. No blog “Voz da cultura”, Tadeu Patricio conta a história da praia Fluvial do Jacaré, que é um dos principais pontos turísticos da Paraíba. Essa praia foi reconhecida como localidade na década de 1950. A comunidade era basicamente formada por pescadores e artesãos; muitas famílias são oriundas de comunidades indígenas existentes na região. Na década de 70 foi construída, ali, a vila dos pescadores da Sociedade de Ação Comunitária do Jacaré, que *agregou* as residências da comunidade pesqueira. A partir de 1985, a localidade recebeu itens de infraestrutura. Nos anos 90, a duplicação da BR-230 influenciou a retomada do processo de urbanização da praia, revitalizando o comércio. O nome surgiu nos anos 1960 porque havia uma base dos Correios, como se fosse um hidroporto, onde os aviões (tipo Catalina) pousavam. Quando a aeronave descia nas águas, formava-se uma onda com a aparência de uma boca aberta. Daí os ribeirinhos apelidarem o local de “Jacaré”. Para preservar a região, o Patrimônio Histórico do Estado tombou a área ao longo do rio e nada mais pode ser construído por lá. Todos os dias, quando o astro-rei dá os últimos suspiros na praia Fluvial do Jacaré, "Jurady do Sax" (saxofonista) entoa o “Bolero” de Ravel como trilha sonora. O espetáculo acontece por volta das 17 h e atrai moradores e turistas que apreciam, da mureta, ou a bordo dos catamarãs que passeiam pela orla. O local é onde se dá o encontro do rio Paraíba com o mar. Jurandy do Sax revela que a atual infraestrutura surgiu aos poucos, impulsionada pela música de Maurice Ravel, atraindo pessoas de vários lugares do Brasil e do mundo. De acordo com os moradores do Jacaré, a moda do bolero apareceu por acaso, na década de 1980, quando só existiam dois bares na região. Eleonora Freitas, que era proprietária do bar Caleidoscópio na época, resolveu tocar o LP do filme “Retratos da Vida” na vitrola do bar e, no momento em que a música Bolero começou, o sol baixou no horizonte. No fim de semana seguinte, os clientes pediram que a música tocasse novamente, e foi assim que tudo começou. Quando o bar Caleidoscópio já havia fechado, a tecnologia deu lugar à interpretação de Jurandy do Sax, que inovou tocando ao vivo, dentro de uma pequena canoa. Ainda em Cabedelo, a ilha de Areia Vermelha é um banco de areia com dois quilômetros de comprimento por um de largura. A ilha fica em frente à praia de Camboinha. Aparece sempre com a maré baixa. É um ótimo lugar para banhos e possui piscinas naturais com corais. A água é transparente de tom verde-claro. Dependendo da época escolhida, ela pode ser considerada um paraíso, onde é possível encontrar isolamento e águas calmas. Em outros, a faixa de areia vira ponto de badalação e concentra a maior parte da frota de *jet skis* e de barcos do litoral paraibano. Nos corais que cercam a ilha é necessário cuidado e prudência. Não é aconselhado andar sobre eles para evitar acidentes, bem como a depredação. O lugar é visitado por turistas do mundo inteiro, encantando a todos com a sua beleza. A travessia ao banco de areia é realizada por catamarã, embarcação confortável, e que possui todos os equipamentos de segurança exigidos pela Capitania dos Portos. Muitos barcos oferecem uma estrutura de bar, com cadeiras, mesas e sombreiros. É possível tomar um maravilhoso banho de mar, a uma temperatura média de 23 graus, no meio do oceano protegido por corais. Nos finais de semana do mês de janeiro, quando recebe um maior número de visitantes, chegam a ancorar mais de duas mil pequenas embarcações. Durante muito tempo, a ilha serviu unicamente como ponto de apoio para os pescadores paraibanos. Fica *imersa* durante dez dias do mês. Nos dias em que aparece, só fica inteiramente fora da água em horários que variam de acordo com a tábua de marés. É importante ficar atento à tábua de marés antes de conhecer Areia Vermelha. A maré ideal é de 0,4 m (no máximo), quando a areia aparece. Em marés muito altas, a visitação fica inviável. Não esqueça de pegar a estrada em direção à Conde e conhecer o pouco explorado litoral sul da Paraíba, com destaque para Coqueirinho e Tambaba (primeira praia de nudismo do Nordeste). Se quiser ainda mais sossego, dê um pulo em Barra do Mamanguape (sede do Projeto Peixe-Boi Marinho), onde o mar encontra o rio Mamaguape num dos pontos mais belos da costa. Fontes com alterações: ~,http:ÿÿprofessortadeu~ patricio.blogspot.comÿ~ 2014ÿ03ÿhistorico-da-~ praia-do-jacare.html~, ~,https:ÿÿwww.matraqueando.~ com.brÿcentro-historico-de-~ joao-pessoa-modo-de-usar~,

~,https:ÿÿviagemeturismo.~ abril.com.brÿcidadesÿ~ joao-pessoaÿ~, Vocabulário Adro: s. m. Pátio externo descoberto e por vezes murado, localizado em frente ou em torno a uma igreja. Agregou: v. Aglomerar, agrupar, reunir. Barroco: s. m. Barroco é um estilo artístico que surgiu no século XVI e se estendeu até o começo do século XVIII, caracterizado por ter uma estética com excesso de ornamentos e representações do divino. Bioma: s. m. Grande conjunto de ecossistemas interligados. Claustro: s. m. Galeria coberta que, num convento, compõe os quatro lados de um pátio; conjunto composto por essa galeria e pátio. Correlata: adj. Que tem relação. Estuário: s. m. Foz, embocadura. Falésia: s. f. Rocha à beira-mar moldada pela erosão marinha. Frondosas: adj. Repleto de folhas e de ramos. Imersa: adj. Mergulhado; completamente submerso em um líquido. Rococó: Estilo arquitetônico desenvolvido entre o barroco e o neoclássico no século XVIII. Rústicas: adj. relativo ao campo, à zona rural; próprio da vida no campo. Rubacão: Mistura do resto de arroz, feijão, naco de carne, toucinho e um pouco de leite. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Nossa Casa Às vezes bate aquela dificuldade de como organizar a casa. Se você tem muitos copos, pratos e panelas antigas, que não são mais usados ou que não tem utilidade na sua cozinha, descarte. Você também pode doar, vender ou até mesmo guardar em caixas para que eles não ocupem um lugar desnecessário em sua cozinha. Deixe uma parte do seu armário separado para potes de plástico. Encaixe um dentro do outro e deixe as tampas juntas. E lembre-se: potes são uma ótima forma de como organizar a casa. Se for guardar suas panelas e frigideiras uma em cima da outra, lembre-se de ter cuidado para não estragar o teflon. Uma dica é colocar um papel toalha ou um pano entre os objetos. Separe uma caixinha de madeira ou de plástico para colocar todos os carregadores e adaptadores da sua casa. Assim não terá que gastar seu tempo procurando esses cabos pela casa. Comer de forma saudável nem sempre é fácil, pois requer mais tempo. No entanto, se você conseguir se organizar para lavar toda a salada de uma só vez quando chegar da feira, nos outros dias você conseguirá otimizar seu tempo. Separar em potes na geladeira, por porções, também pode ser uma ótima sacada. Coisas corriqueiras como lavar a louça e tirar o lixo são tarefas que nos demandam pouco tempo, se as fizermos periodicamente. Por isso, não deixe acumular esse tipo de coisa para dar um fim nelas. Uma pia cheia de louça desanima qualquer um, mas se for apenas a louça do almoço, fica muito mais fácil de lidar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Futuro em risco: o perigo de não vacinar as crianças Dr. Guido Carlos Levi (infectologista) Dra. Monica Levi (pediatra) Especialistas defendem porque a vacinação infantil é crucial para termos um mundo mais saudável e livre de *surtos* e *epidemias*. Recentemente, no final de uma palestra sobre *imunização* para uma sala lotada de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, alguém da plateia levantou a mão e nos fez essa surpreendente pergunta: “Mas as vacinas são realmente necessárias?” Poderíamos ter respondido com um monossilábico “sim”, mas preferimos adotar outra tática para sermos mais convincentes. Por isso, devolvemos para a plateia: -- Quem de vocês já viu um caso de *varíola*? Ninguém havia visto. -- Quem de vocês já viu um caso de *sarampo*? Como o encontro ocorreu antes dos recentes surtos dessa doença, a resposta foi unânime: nenhuma pessoa na plateia tinha visto. Continuamos: -- E quem de vocês já viu uma criança com *pólio*? Novamente ninguém se manifestou. -- Veja só: há coisa de um pouco mais de 50 anos, nossos hospitais abrigavam numerosos casos de varíola em adultos e crianças, com altas taxas de mortalidade. Na década de 1980, havia enfermarias lotadas de crianças com sarampo. O problema era, inclusive, a segunda causa mais frequente de doença *infecciosa* a vitimar nossa população infantil. E a pólio, então, uma das principais razões de crianças com limitações de movimento até a década de 1960. Como vocês acham que essas doenças, tão comuns e graves, tornaram-se desconhecidas na atualidade? Não adianta pensar em explicações esotéricas ou alternativas. A resposta é uma só: graças ao sucesso das vacinas. Os imunizantes trouxeram e continuam trazendo enormes benefícios na prevenção desses e de outros males infecciosos. Onde foi parar a difteria? A rubéola *congênita*? E o *tétano neonatal*? Não precisamos nos alongar muito para deixar claro que as vacinas são o maior presente que a medicina ofereceu à humanidade. No entanto, apesar dos inegáveis resultados positivos, nunca estiveram tão ativos, no mundo todo, grupos contrários às imunizações. Eles vêm incendiando a mídia, especialmente a eletrônica, com informações e orientações contra o uso de vacinas. Suas motivações são variadas: Religiosas: “Só Deus pode decidir sobre o destino dos homens.” Filosóficas: “Só o que é natural é bom. As vacinas não são naturais. Logo, não são boas.” *Pseudomédicas*: “As vacinas sobrecarregam o sistema imunológico da criança.” Sim, há uma *miscelânea* de argumentos. Todos, porém, têm algumas características em comum: A absoluta falta de base científica; O total desconhecimento histórico; A impermeabilidade a provas contrárias a seu ponto de vista; O alarmismo de suas manifestações. Como consequência desse movimento, muitas das doenças que poderiam ter sido *erradicadas*, ou pelo menos controladas, ainda dão origem a surtos e até mesmo a epidemias. Se o ressurgimento da difteria e do sarampo na Venezuela, assim como a pólio e o sarampo na Nigéria, no Paquistão e no Afeganistão, pode em grande parte ser atribuído à pobreza, ao descaso das autoridades locais, à falta de infraestrutura no atendimento à saúde e a conflitos civis, os mesmos argumentos não servem para justificar os recentes surtos de sarampo em vários países da Europa. Eles foram causados principalmente pela insuficiente cobertura da vacina, ainda que o agente imunizante estivesse amplamente disponível. A atuação dos grupos antivacina foi lamentavelmente decisiva para esses surtos. Pode-se alegar que o temor das reações adversas das vacinas também está por trás de boa parcela dos casos de recusa. De fato, as imunizações são potencialmente acompanhadas de efeitos colaterais indesejáveis. Contudo, eles são muito inferiores, quando aparecem, do que é propagado pelos grupos antivacinas. No balanço entre riscos e benefícios, são incomparavelmente mais brandos do que as doenças evitadas com seu uso. Para reverter a subutilização dessa arma tão segura e eficaz, e proteger a população dos sofrimentos impostos pelas enfermidades infecciosas, é necessário conscientizar permanentemente a população sobre as vantagens da vacinação. Para tanto, é importante que os profissionais de saúde, em particular aqueles em maior contato com os pais e responsáveis pelas crianças, conheçam as evidências científicas a respeito para que esclareçam as pessoas sobre os benefícios das vacinas, e o que fazer diante de eventuais efeitos *adversos*; isso precisa ser feito, claro, com paciência e linguagem clara e acessível. Da mesma maneira, é fundamental que os profissionais e a sociedade se empenhem em combater as notícias falsas (tão em moda hoje), divulgadas sem qualquer embasamento científico. A mídia tradicional deve ser uma aliada, como aliás tem se mostrado na maioria das vezes, na luta e na conscientização para uma saúde cada vez melhor. O campo da vacinação não permite acomodações, sob pena de retrocessos inaceitáveis numa área da medicina cujos benefícios já estão mais que comprovados. O futuro aponta para uma progressiva expansão das imunizações, tanto em termos de alcance quanto no número de vacinas disponíveis. Não há sentido em permitir que a desinformação e movimentos sem sentido comprometam os avanços inestimáveis da vacinação, algo capaz de colocar em risco as crianças e um mundo melhor e mais saudável. Dr. Guido Carlos Levi é infectologista, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) e coautor do livro *Vacinar,

Sim ou Não?* (MG Editores) Dra. Monica Levi é pediatra, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), membro da Sociedade de Pediatria de São Paulo e coautora do livro *Vacinar, Sim ou Não?* (MG Editores) Fonte: ~,https:ÿÿsaude.~ abril.com.brÿblogÿexperts-~ na-infanciaÿfuturo-em-~ risco-o-perigo-de-nao-~ vacinar-as-criancasÿ~, Vocabulário: Adversos: adj. Que se encontra ou se apresenta em oposição; contrário. Difteria: s. f. Doença causadora de infecção, epidêmica e contagiosa, oca- sionada pela bactéria *Corynebacterium diphtheriae* e por sua toxina, que ataca a garganta, causando inflamação e dando origem a uma falsa membrana na mucosa da faringe, do nariz e, eventualmente, dos brônquios e da traqueia. Erradicar: v. No sentido figurado significa eliminar, provocar o desaparecimento, fazer com que acabe completamente, destruir na totalidade. Epidemia: s. f. Que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Imunização: s. f. É um conjunto de métodos terapêuticos destinados à aquisição de proteção imunológica contra doenças de caráter infeccioso. Miscelânea: s. f. Mistura, compilação de peças literárias ou científicas. Pólio: s. f. Forma reduzida de poliomielite. Ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. Pseudomédicas: Pseudo é um prefixo utilizado na língua portuguesa para indicar um teor falso cujo conteúdo não é real ou verdadeiro. Comumente, pseudo também é empregado como uma gíria, qualificando algo como duvidoso, mentiroso e que é falso. Ou seja, pseudomédicas são pessoas que se acham médicas, mas não estudaram para tal finalidade. Rubéola congênita: É uma doença congênita, que significa uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento. Ela é decorrente da infecção da mãe pelo vírus da Rubéola durante as primeiras semanas da gravidez.

Sarampo: É uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus *Morbillivirus*, transmitida de pessoa para pessoa através das secreções nasais e orais expelidas pelo doente ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Surto: adj. Aparecimento inesperado e repentino de algo que atinge muitas pessoas ao mesmo tempo. Tétano neonatal: O Tétano neonatal é uma doença infecciosa aguda, grave, não contagiosa, que acomete o recém-nascido (RN), nos primeiros 28 dias de vida, tendo como manifestação clínica inicial a dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante. A doença é causada por uma bactéria chamada *Clostridium tetani*. Varíola: Doença contagiosa aguda (oficialmente declarada extinta do planeta na década de 1970), de origem viral, caracterizada por febre, dor no corpo, vômitos e lesões cutâneas. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Moqueca de peixe fácil Ingredientes: um limão; uma colher de chá de sal; uma cebola grande fatiada; um pimentão amarelo fatiado; um pimentão vermelho fatiado; dois tomates fatiados; 200 ml de leite de coco; uma colher de sopa de azeite de dendê; três colheres de sopa de coentro picado. Modo de fazer: Tempere as postas de peixe com o sal e o suco de limão. Espalhe bem e reserve. Em uma panela média faça uma camada com metade da cebola, dos tomates e dos pimentões. Por cima, coloque as postas do peixe, salpique metade do coentro, cubra com o restante da cebola, tomate e pimentões. Acrescente o caldo de limão da marinara, o leite de coco e o azeite dendê. Leve a panela ao fogo alto até ferver com a panela tampada, quando levantar fervura abaixe o fogo e cozinhe por aproximadamente 15 minutos, ou até que o peixe fique macio ao toque do garfo. Desligue o fogo e salpique o restante do coentro. Sirva em seguida com farofa de banana e arroz. :::::::::::::::::::::::: Farofa de banana Ingredientes: uma xícara e meia (chá) de farinha de mandioca torrada; 2 bananas prata; meia cebola roxa; 1 dente de alho; 2 colheres (sopa) de manteiga; sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto. Modo de fazer: Descasque as bananas, a cebola e o alho. Corte as bananas em meias-luas médias, a cebola em cubos pequenos e pique fino o alho. Coloque a manteiga numa panela média e leve ao fogo médio. Quando derreter, junte a cebola, tempere com uma pitada de sal e refogue até murchar. Acrescente o alho e refogue por mais 1 minuto para perfumar. Adicione os pedaços de banana, tempere com sal e pimenta a gosto e misture delicadamente por 1 minuto -- cuidado para não desmanchar demais os pedaços. Por último, junte a farinha de mandioca, aos poucos, misturando com a espátula para incorporar. Deixe cozinhar por mais 5 minutos para ficar crocante, mexendo de vez em quando. Prove e acerte o sal e a pimenta. Sirva a seguir. :::::::::::::::::::::::: Suflê de alho-poró e abóbora Ingredientes: 50 g de alho-poró; 30 g de abóbora (dar uma cozida rápida); meia cebola picada; 50 g de queijo ralado; 1 lata de creme de leite; 2 ovos; sal e pimenta a gosto; 1 colher (chá) de manteiga; 1 fio de azeite. Modo de fazer: Pique o alho-poró e a abóbora. Bata no liquidificador os ovos, o creme de leite, o queijo ralado e o sal. Refogue a cebola com o fio de azeite e a manteiga. Colo-

que o alho-poró e, depois, a abóbora. Por fim, acrescente o creme de leite. Despeje na forma untada e polvilhe com o queijo ralado por cima. Leve para assar até gratinar. :::::::::::::::::::::::: Bolinho de vegetais Ingredientes: 1 abobrinha ralada (retirar a água); 1 cenoura ralada; couve-flor; cebola; aveia em flocos; 1 ovo inteiro; 1 clara; espinafre; sal e pimenta à gosto. Modo de fazer: Bata 2 claras em neve e, depois, acrescente a gema. Misture todos os ingredientes e coloque em forminhas. Leve ao forno preaquecido a 200 graus, por 15 minutos. ::::::::::::::::::::::::

Bolo de laranja Ingredientes: 2 xícaras de farinha de trigo; 2 xícaras de açúcar demerara; 1 xícara de óleo; 3 ovos; suco de 3 laranjas; 1 colher (sopa) de fermento em pó; 1 pitada de bicarbonato de sódio. Modo de fazer: No liquidificador, bata os ovos, o óleo, o açúcar e o suco de laranja. Coloque a farinha de trigo em um recipiente e vá acrescentando os líquidos batidos no liquidificador e, por último, acrescente o fermento. Leve a mistura à forma untada com óleo e farinhada. Leve ao forno preaquecido a 180 graus, por 30 minutos. Espere esfriar para desenformar. Preparar uma cobertura com sucos de 3 laranjas, meia xícara de açúcar demerara, mexendo em fogo brando e despejar no bolo. :::::::::::::::::::::::: Bolinho de Chuva (assado) Ingredientes: 1 caixa de leite condensado; 1 caixa de creme de leite; 2 colheres (sopa) de açúcar; 4 xícaras de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de fermento em pó; 2 ovos; açúcar com canela. Modo de fazer: Bata os ovos com o açúcar. Coloque a mistura em um recipiente e, aos poucos, acrescente o creme de leite e o leite condensado, a farinha de trigo e o fermento. Faça bolinhos com as mãos untadas com manteiga.

Leve ao forno preaquecido a 180 graus por 25 minutos. Cubra com a mistura de açúcar com canela. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor O que significa um defunto para um coveiro? Resp.: Os ossos do ofício. Quem é que trabalha assobiando? Resp.: O guarda de trânsito. Por que os marceneiros não têm problemas pulmonares? Resp.: Porque respiram o ar da serra. Por que os carteiros carregam as cartas? Resp.: Porque as cartas não podem carregar a si mesmas. Para quem os dias passam voando? Resp.: Para o piloto de avião. Qual a doença do fabricante de malas? Resp.: Malária. Quando é que um enfermeiro não deve atender uma pessoa que se acidenta pela segunda vez? Resp.: Quando ele é formado somente em primeiros socorros. Sobre o que os historiadores conversam quando se encontram? Resp.: Sobre os velhos tempos. Qual a categoria mais fofoqueira? Resp.: A dos fotógrafos, porque vivem revelando o que viram.

Por que o filho do eletricista sonha em entrar para a polícia militar? Resp.: Para participar da tropa de choque. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo RBC News A comissão editorial, sempre preocupada em trazer o melhor para os leitores, vem diversificando as atividades das revistas, e apostando em propostas interativas nas redes sociais. Para ampliar o universo do leitor da RBC, criamos o “PODfalar, RBC!”, um podcast, disponível em várias plataformas de áudio (Spotify, Anchor, Google Podcasts, entre outras), com a finalidade de trazer entrevistas sobre os mais variados temas e, muitas vezes, complementando matérias que saem na RBC. Além dessa iniciativa, em meio à pandemia do novo Coronavírus, todos em distanciamento social, com dúvidas, saudades e outros sentimentos que tomam conta dos pensamentos cotidianos, a comissão elaborou um projeto a fim de levar um pouco de alegria e esperança para os nossos seguidores nas redes sociais. Assim nasceu o projeto “Declame... Ame... DeclAME-SE!”, uma playlist em nosso canal no YouTube (~,www.youtube.comÿ~ RevistasPontinhoseRBC~,). Para participar do projeto, siga o passo a passo e, ao fim, a comissão edita e publica a sua gravação na playlist do canal: 1) Acesse o nosso Instagram ~,@revistas{-rbc{-~ pontinhos~,

2) Escreva título e autor do poema que você gostaria de declamar, podendo ser um poema autoral também, nos comentários da postagem do projeto. 3) Grave o poema escolhido em um áudio MP3. 4) Envie o áudio para o e-mail: ~,ibcrevistas@~ gmail.com~, A comissão editorial também lançou uma enquete no Instagram sobre a participação dos leitores que têm poemas autorais para integrar a edição especial de “Nossos Poetas 3”. Contamos com vocês! Sigam-nos em nossas redes sociais e interajam conosco: #kCurta, #kComente e #kCompartilhe. O nosso compromisso é tentar tornar o

mundo cada vez mais acessível para todos. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do leitor Informo que recebi a RBC número 556. Notei que ela está mais grossa desta vez. Legal! Gostei muito da matéria sobre o Rock dos anos 80. Muito obrigado e um forte abraço! Eduardo Felipe dos Santos (por e-mail) Pindamonhangaba -- SP Resp.: A edição 556 ficou grande, porque decidimos colocar as letras das músicas, quando a revista já estava praticamente pronta. ::::::::::::::::::::::::

Muito bom dia a todos os amigos do IBC! Eu amiga Silvana Martins Sebastião, daqui de Piraju, adorei tanto de vocês do IBC ter arrumado um mascote pra revista em Braille Pontinhos. Achei tão legal. Que pensei em sugerir o seguinte em fazer também uma mascote para Revista Brasileira para Cegos (RBC) uma ursinha e por o nome de Endy o que vocês acham da sugestão? Aguardo a resposta de vocês do IBC atenciosamente. Silvana Martins Sebastião (por e-mail) Piraju -- SP Resp.: A ideia do mascote foi pensada para a Revista Pontinhos, porque é uma revista voltada para o público preferencialmente infantil, uma maneira de incentivar as crianças a ter o hábito de ler. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra