Revista Brasileira para Cegos Ano LXXVIII, n.o 556, janeiro/março de 2020 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 ~,rbc@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hyléa de Camargo Vale Fernandes Lima João Batista Alvarenga Maria Cecília Guimarães Coelho Rachel Ventura Espinheira Colaboração: Carla Maria de Souza Daniele de Souza Pereira Regina Celia Caropreso Revisão: Carla Dawidman Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita.

¨ I Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~,

¨ III Revista Brasileira para Cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1942) --. Rio de Janeiro : Divisão de Imprensa Braille, 1942 --. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1009 1. Informação -- Acesso. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Revista Brasileira para Cegos. II. Ministério da Educação. III. Instituto Benjamin Constant. CDD-003`.5401871 Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

¨ V Sumário Editorial ::::::::::::::: 1 As interrupções ::::::::: 4 Aceite-me como eu sou. Uma história real ::::: 8 A evolução da dependência :::::::::::: 11 Carolina de Jesus, força e inspiração 106 anos após seu nascimento :::: 17 Tirinhas :::::::::::::::: 23 Desafios :::::::::::::::: 28 Pensamentos ::::::::::::: 33 No Mundo das Artes Dez bandas de rock nacional dos anos 80 :::::::::::::::::::: 34 Homenagem às bandas de rock dos anos 80 :::::: 49

Maravilhas do Mundo São Luís ::::::::::::::: 74 Frigiliana: a cidade branca da Espanha ::::: 77 Nossa Casa ::::::::::::: 80 Vida e Saúde ::::::::::: 81 Culinária ::::::::::::::: 89 Humor ::::::::::::::::::: 95 Espaço do Leitor ::::::: 99 Editorial Responsabilidade Mas eu não quero... É o que mais ouvimos quando algo sai diferente do mundo maravilhoso que alguém projetou. É o que mais se ouve quando alguma consequência, muitas vezes até natural e esperada, parece surpreender alguém, e então nos perguntamos se tudo na vida é questão de querer. Desejamos coisas sempre maravilhosas: ter filhos, ganhar muito dinheiro, sermos belos e elegantes, conseguirmos o homem ou mulher dos nossos sonhos -- de preferência sem ter que ceder em nada em favor dele(a). E não há a menor chance de sermos responsabilizados por nada de errado nesses processos. O dinheiro tem de vir sem muito trabalho, os filhos não podem ficar doentes, chorar à noite, precisar de auxílio para o dever de casa, nem mesmo requerer nossa atenção; o príncipe dos sonhos tem que ser bonito, cheio do dinheiro, valorizar a gente, aceitar todas as nossas condições e ai dele se tiver um momento “sapo” na vida! Está barrado para sempre. Com a mulher não é diferente. Talvez falte em nós a maturidade suficiente para lidarmos com as dificuldades. Nada que se conquista é fácil. Não existe busca sem consequência. O dinheiro adquirido sem trabalho pode ter uma origem ilícita e se assim não for, se tiver sido ganho na loteria, por exemplo, torna-nos pessoas visadas e é preciso refletir com responsabilidade sobre o que fazer com ele para não perdermos, em dois tempos, o que amealhamos com tanta rapidez. Do contrário, o trabalho é a única opção. Filhos são pessoas e não bonecas com as quais brincamos e que colocamos na estante quando nos cansam. Eles querem ser amados, precisam de atenção, bronca, um olhar especial, carinho e cada um é diferente do outro. Portanto, é normal que deem trabalho. Encontrar o parceiro ideal não pode ser sinônimo de achar alguém que pense igualzinho a nós. Sempre haverá pontos em que teremos de ceder, em que teremos de nos impor, em que ambos terão de ceder. O que nunca pode faltar é o respeito. E há o momento de cuidar do outro como gostaríamos de ser cuidados. Não existe vida sem objetivos a atingir e atingir essas metas sem arcar com as responsabilidades decorrentes torna o processo praticamente inviável. Por isso vemos tanta gente abandonando projetos pelo meio do caminho. Vivamos com responsabilidade, sem medo de enfrentar os obstáculos e aprendendo a ver, com equilíbrio e sensatez, a vida como um processo que tem seus percalços, mas vale muito a pena. Comissão Editorial Vocabulário Amealhar: v. Juntar dinheiro aos poucos; economizar, poupar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo As interrupções Martha Medeiros Enquanto eu a consolava pelo fim do namoro, ela chorava do outro lado do telefone, e eu pensava: de que adianta o que estou dizendo? Sua dor tem que ser enfrentada, não tem outro jeito, não há pala- vra mágica que elimine esse sofrimento. Foi quando ela me disse que o pior de tudo era que achava que nunca, nunca, nunca mais viveria algo igual ao que viveu com ele. Respondi: “ah, pode apostar, não vai mesmo”. E a conversa ganhou um rumo. A constância é cômoda. Tudo que se prolonga nos mantém num estado de calmaria, é um voo sem turbulência. Mas são as interrupções que nos constroem. Os obstáculos que odiamos acabam se transformando em bênçãos que iremos agradecer no final das contas -- e final das contas é uma expressão muito apropriada. Calcule o que você já passou na vida e veja se não foram as interrupções bruscas que resultaram na pessoa que você é hoje. Algum acidente, uma perna quebrada na infância que a impediu de ir à escola enquanto, imobilizada em casa, descobria um talento nato para a pintura. Uma colisão frontal com outro carro da qual sobreviveu e passou a buscar um Deus com quem não se comunicava antes. Nenhuma reverência à tragédia aqui, apenas um lembrete: as coisas interrom- pidas voltam a nos colocar em movimento, só que por outra estrada. E nela procuraremos compensações. Fracassos, sustos, demissões, doenças, perdas. Quem dera nunca tivéssemos que lidar com nada disso, mas ninguém está imune à vida, a não ser que não viva. A maneira como reagimos ao sofrimento é que define o que é felicidade, por mais contraditório que possa parecer. Ninguém “reage” a uma festa, a uma aprovação no vestibular, ao surgimento de um novo amor, a uma viagem à Europa, a uma conquista profissional: celebramos e segue o baile. Mas os obstáculos exigem um posicionamento firme, decisões, inteligência emocional, coragem. A bravura é tão masculina quanto feminina. Não torrei a paciência da minha amiga com toda essa ladainha, fui econômica: amor interrompido é um baque, mas a luta continua, companheira. Você vai sair dessa melhor do que entrou. Exercício de futurologia mais otimismo mais “já passei por isso e sei como é”. Quando alguém disser que felicidade não é ter casa na praia e dinheiro no banco (não é, mas ajuda um bocado), e sim capacidade de suportar frustrações e transformar dores em aprendizado e maturidade (ainda que as lições não neutralizem o acontecimento dramático), acredite. E se coloquei obstáculos demais nessa frase (abrindo excessivos parênteses), a ponto de você ter que relê-la para entender, me perdoe, mas a vida é assim mesmo, exige algum esforço. Fonte: Jornal *O Globo*, 27-01-2019. :::::::::::::::::::::::: Aceite-me como eu sou. Uma história real Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: -- Mamãe, papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor a vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. -- Claro -- eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! -- Há algo que vocês precisam saber antes -- continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. -- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar! -- Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa! -- Filho, -- disse o pai -- você não sabe o que está pedindo. Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou: -- Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos que uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo! Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia, porém, acreditava em suicídio. Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna! Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis. :::::::::::::::::::::::: A evolução da dependência Ana Cristina Zenun Hildebrandt (professora do Ensino Fundamental do Instituto Benjamin Constant) Quem viveu os últimos 40 anos assistiu a uma grande evolução tecnológica, que foi capaz de mexer nas estruturas sociais, embora tenha facilitado a vida de muita gente. Postos de trabalho foram substituídos por máquinas, enquanto contas são pagas de casa ou de qualquer outro lugar, pelo celular. Os mais jovens nunca viram um LP ou um telefone de disco. Essa revolução na vida humana atinge a todos, naturalmente, mas vou prender-me, aqui, aos efeitos da tecnologia, cada vez mais avançada, na vida das pessoas cegas, já que este é o público a que se dirige a RBC. Alguns leitores conheceram bem -- e até utilizaram, como eu -- os famosos gravadores de fita k7. No começo eles eram grandes, mas, à medida que diminuíam, foram cabendo nas bolsas e mochilas, de modo que nós os levávamos para qualquer lugar. Isso permitia o estudo, a leitura de enriquecimento e lazer, a distração através das músicas. Ele tinha botões bem definidos, nós decorávamos suas posições e o manuseávamos com total independência. As máquinas de lavar roupas, aspiradores de pó e outros eletrodomésticos eram controlados, igualmente, por botões, poucos e bem definidos por função. Um cego operava seus aparelhos em casa com bastante independência e toda a população comemorava as facilidades e o conforto que havia então. Ninguém precisava soprar no ferro elétrico, bastava ligá-lo na tomada e tomar cuidado para que ele não ficasse muito quente. As coisas, porém, foram ficando mais cômodas: a máquina de lavar passou a controlar, sozinha, a quantidade de água necessária, o tempo de molho, praticamente seca a roupa e tem programas específicos para cada tipo de tecido. Os aparelhos de TV -- e os de som também -- podem ligar-se e desligar-se na hora desejada, gravam programas, mesmo desligados, e você não precisa mais tocar neles para ligar, trocar de estação, mexer na imagem etc. O problema é que o excesso de recursos de nossos aparelhos veio acompanhado de muitos símbolos desenhados, setas... Aboliram as teclas e botões, que os cegos podiam contar e decorar. E, apesar dos sintetizadores de voz e de todas as leis de acessibilidade, os aparelhos comercializados no Brasil não falam, nem têm Braille em seus controles para nos orientar. Há cerca de dois anos adquiri um aparelho de micro-ondas em cuja tela existem apenas o botão de ligar, o de desligar, e alguns tracinhos. Segundo me disseram, os tracinhos são para cozinhar arroz, descongelar carne e umas tantas outras coisas pelas quais não me interessei. Os números para programas, minutos e segundos, não são palpáveis. Como eu faço para usá-lo: descobri que o botão que liga o aparelho o faz funcionar por 30 segundos. Eu o aperto três vezes, por exemplo, quando quero deixar um alimento por um minuto e meio. Ficamos, infelizmente, limitados a determinadas marcas e modelos, que nos ofereçam melhor acesso aos recursos do objeto em questão. Conheço apenas uma marca de TV que possui sistema de voz, mesmo assim em um determinado modelo. Se o indivíduo quiser uma TV mais barata, mais bonita, com um som melhor terá que abrir mão da TV "acessível". Os exemplos poderiam estender-se por muitas páginas, o que se tornaria cansativo. Mas considero importante refletirmos um pouco sobre dois motivos que, na minha opinião, levam os fabricantes a ignorarem nosso segmento: -- fazemos parte de uma categoria chamada, hoje, por alguns sociólogos de "invisível". Não temos valor humano ou comercial mesmo porque, no capitalismo, o comercial está acima do humano. Assim se cria uma nova categoria comercial, dos produtos assistivos, que são criados exclusivamente para nós; -- não introjetamos o fato de que as coisas mais im- portantes para nós foram conquistadas por nós mesmos, como o Braille (a adaptação do ábaco, conhecida como sorobã), a criação do Instituto Benjamin Constant, a RBC nossa de cada trimestre. Sem reconhecer nossas conquistas não conseguimos nos impor ao mercado e expressar nossas próprias necessidades através de organizações fortes, verdadeiramente representativas. Entendo que é impossível resolver essa questão individualmente. Mas, embora seja um processo lento, precisamos deixar claro, em todas as oportunidades de compra, o que nos agrada ou não em cada mercadoria. Podemos nos dirigir às empresas através de suas redes de atendimento ao consumidor e temos que nos reconhecer como sujeitos de nossa história, não individualmente, mas como grupo. Vocabulário Introjetar: v. Fazer com que alguém absorva ou interiorize alguma coisa. :::::::::::::::::::::::: Carolina de Jesus, força e inspiração 106 anos após seu nascimento Se estivesse viva, Carolina Maria de Jesus, uma das primeiras e mais importantes escritoras brasileiras, completaria 106 anos no dia 14 de março. Seu livro de estreia, *Quarto de Despejo*, quando lançado em 1960, vendeu 10 mil cópias em uma semana. Moradora da favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, por boa parte de sua vida, Carolina teve fama, foi traduzida em mais de duas dezenas de línguas, chegou à Europa, Ásia e América Latina, mas morreu em relativo esquecimento em 1977. Ainda hoje, sua vida inspira escritores, jornalistas e até ilustradores à altura de grandes prêmios. A história mais conhecida sobre a escritora é de que no final da década de 1950, o jornalista Audálio Dantas topou com ela na favela do Canindé e ficou sabendo que aquela mulher negra, que trabalhava na maior parte do tempo como catadora de papel, e que criava sozinha três filhos pequenos, era autora de dezenas de cadernos. Entre eles, um diário extensíssimo, que, editado por Dantas, virou o livro *Quarto de Despejo*, o marco inicial dos textos que mostram em primeira pessoa a desagradável realidade de ser mulher, negra e pobre neste país, e, ao mesmo tempo, com quanta dignidade era possível suportar tanta discriminação. O cotidiano da vida no Canindé -- o verdadeiro quarto de despejo do título do livro --, narrado por Carolina de Jesus é esquálido, violento, permeado por doenças, alcoolismo e fome, a fome que, logo de início, é definida como a escravidão dos tempos modernos. Mas também é cheio de suas reflexões sobre o Brasil e a vida da mulher negra. O relato literário recebeu críticas e comentários de escritores e intelectuais como Sérgio Milliet, Rachel de Queiroz e Manuel Bandeira. No exterior, Carolina foi recebida com entusiasmo por Pablo Neruda e Octavio Paz. Em 2018, o jornalista Tom Farias lançou o livro *Carolina: uma biografia*, editado pela Malê, com o objetivo de humanizar a figura de Carolina de Jesus, tentando desvinculá-la do mito. Para ele, a escritora, ao contrário do que se pensa, não nasceu intelectualmente em 1960, com a publicação de seu livro. A biografia revela textos e matérias de jornais em que Carolina de Jesus já aparecia em 1940. “Ela fazia uma ronda pelas redações e rádios, apresentava-se como ý"Carolina Maria, a poetisa negraý", e ia oferecendo seus textos para publicação. Muitas vezes, era olhada de forma enviesada, tratada com desdém, mas teve alguns sucessos", conta. Também em 2018, a vida da autora virou uma biografia em quadrinhos produzida por João Pinheiro e Sirlene Barbosa e publicado pela editora Veneta. O livro, que narra a infância pobre de Carolina de Jesus em Minas Gerais, sua vida sofrida em São Paulo, a fama, as ilusões, as decepções e o esquecimento, venceu o prêmio especial do Festival de Quadrinhos de Angoulême, o mais importante do mundo no gênero, uma espécie de Cannes do HQ. Para o ilustrador e roteirista João Pinheiro, a palavra que define bem a obra é superação. “A história dela é muito triste, muito pesada, muito para baixo. Mas ao mesmo tempo ela tem muita força. Então, apesar de ter essa miséria, fome, a situação degradante que ela vivia, por outro lado ela tem muita força e persistência. E supera tudo, mesmo diante daquelas dificuldades, ela consegue seguir em frente, levantar todos os dias e não desistir. Isso é o principal”, disse. Fonte: ~,https:ÿÿbrasil.~ elpais.comÿbrasilÿ2019ÿ~ 03ÿ14ÿpoliticaÿ~ 1552565999{-169291.html~, Vocabulário Degradante: adj. Aquilo que diminui, danifica. Esquálido: adj. Que aparenta desnutrição em alto grau; pálido, depauperado, magro, macilento. Permeado: v. No meio ou entre algo. Marco inicial: Começo; Início de um processo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tirinhas Zoé e Zezé Zoé e Zezé é uma tirinha de quadrinhos criada e produzida por Rick Kirkman e Jerry Scott desde janeiro de 1990. Retrata a história da família MacPherson, mais especificamente sobre os filhos do casal. Quando a tira estreou, a família MacPherson consistia em Wanda e Darryl MacPherson e a bebê Zoé. Mais tarde nasceu Zezé. Vale a pena ressaltar que os quadrinhos foram inspirados a partir das experiências de Kirkman e Scott como pais. Personagens Wanda Wizowski MacPherson, a mãe: Ela deixou o emprego depois que os filhos nasceram. No entanto, sente-se frustrada e com ciúmes das mulheres que considera melhores mães do que ela. Darryl MacPherson, o pai: Às vezes ele não tem conhecimento do estado de esgotamento de sua esposa. Adora ser pai, mesmo que seja o trabalho mais difícil que já fez. Está lá sempre que possível para dar uma ajuda, esfregar um nariz, beijar ou espantar um monstro, a única coisa que um verdadeiro pai pode fazê-lo. Zoé MacPherson: É a primeira filha do casal e nos três primeiros anos de vida dominava a família. Zoé ficou cara a cara com a dura realidade de ser irmã mais velha quando Zezé nasceu. Zoé é uma boa irmã, tem um vocabulário bastante grande para sua idade, e quer ser uma líder de torcida, veterinária, médica ou bailarina quando crescer. Zezé MacPherson: Tem grande carinho e entusiasmo por caminhões e também gosta bastante de ver a sua irmã entrar em apuros. Fonte: ~,http:ÿÿ~ paginasempreto.blogspot.~ comÿ2013ÿ06ÿzoe-zezebaby-~ blues.html~, _`[Tirinha "Zoé e Zezé" em quatro quadrinhos: Q1: Zoé e Zezé preparam-se para dormir. Zoé diz: “Boa noite, mamãe.” A mãe pergunta: “Lembraram de escovar os dentes?” Q2: Zezé responde: “Sim!” Zoé completa: “Claro!” A mãe diz: “Ótimo! Me deem um beijo!” Q3: A mãe, com cara de nojo, diz: “Aargh! Vocês disseram que tinham escovado os dentes!!” Zoé fala: “Eu disse que nós lembramos!” Q4: Os dois escovam os dentes e Zoé conclui: “A mamãe nunca presta atenção ao que dizemos!”._`] _`[Tirinha "Zoé e Zezé" em quatro quadrinhos: Q1: A mãe diz: “Hora da janta, rapazes. Vão lavar as mãos.” As crianças respondem: “Ok.” Q2: A mãe, começando a exaltar-se, diz: “Vocês estão esperando o quê?? Agora! A comida está na mesa!” As crianças respondem: “Estamos indo.” Q3: A mãe, já furiosa, insiste: “Depressa! Agora! Se apressem! Se mexam!!” As crianças respondem: “Sim senhora.” Q4: Zoé comenta: “Sabe, acho que pode haver mais de 100 jeitos de levar uma mãe à loucura.” Zezé pergunta: “Este foi o 77 ou o 78?” Ouve-se a voz da mãe, aos berros: “AGORA!!”._`] _`[Tirinha "Zoé e Zezé" em quatro quadrinhos: Q1: Zoé mostra um livro à mãe e pergunta: “Mamãe, o que é isto?” A mãe responde: “Isso é o livro com as suas fotos de bebê! Quer olhar?” Q2: Zoé e a mãe folheiam o álbum. A mãe diz: “Esta foto foi tirada antes de o médico te colocar comigo para mamar.” Zoé exclama: “Puxa! Você está muito bonita aqui!” Q3: A mãe demonstra frustração. Q4: A mãe diz: “Você está olhando para a enfermeira. Eu sou a que está deitada!” Zoé espanta-se e diz: “ISSO é você? O que aconteceu?”._`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Desafios 1- Com três pistas para cada um, adivinhe de quem estamos falando: a) Ficou conhecido como poeta dos escravos; era baiano; também escreveu poemas românticos. b) Nasceu em Portugal, mas cresceu e ficou famosa no Brasil; também fez fama nos Estados Unidos para onde levou a música brasileira com um estilo todo próprio; costumava apresentar-se exibindo na cabeça um arranjo com frutas. c) Nasceu no Rio de Janeiro e vários membros de sua família tinham envolvimento com o meio artístico e intelectual; notabilizou-se pela autoria de músicas de cunho político nos anos 60 e 70, o que o obrigou a deixar o país por um período; para que suas músicas fossem liberadas pela censura dos anos 70, adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide. d) Nascida na França, tornou-se atriz famosa internacionalmente; visitando o Brasil, fez os brasileiros atentarem para a beleza e o potencial turístico de Búzios; hoje, dedica-se a causas ligadas à proteção de animais. 2- Qual item descreve melhor o vocábulo "carpa"? a) Tipo de iguaria tradicional do nordeste brasileiro. b) Espécie de dialeto. c) Antiga unidade monetária da Suíça. d) Antiga dança tradicional do Afeganistão. e) Espécie de peixe muito cultivado em piscicultura. 3- Uma das respostas abaixo NÃO está correta: a) Fidalgo é o mesmo que nobre. b) Fedelho quer dizer criança com pouca idade. c) Fiança é a mesma coisa que garantia. d) Soror é uma solução mineral ou orgânica usada nos hospitais. e) Cuscuz é um prato regional brasileiro feito com farinha de milho. 4- O vocábulo "oftalgia" significa: a) Dor na testa. b) Dor nas costas. c) Dor no olho. d) Dor no ouvido. e) Dor na pálpebra. 5- A palavra "cigarrista" é o mesmo que: a) Fofoqueiro. b) Especialista em insetos. c) Fumante. d) Colecionador de cigarras. e) Vigarista. 6- Quais das seguintes palavras é oxítona? a) Cadeira. b) Brasileira. c) Carne. d) Carnê. e) Sempre. 7- Em qual das palavras abaixo há um hiato? a) Igual. b) Saara. c) Pai. d) Relógio. e) Céu. 8- Na década de 80, a luta dos trabalhadores rurais do Acre, tendo à frente Chico Mendes, produziu um efeito positivo tanto social quanto ecologicamente. O principal exemplo dos efeitos obtidos foi a demarcação de: a) Reservas extrativistas. b) Reservas biológicas. c) Reservas indígenas. d) Florestas nacionais. e) Assentamentos rurais. 9- Em outubro de 2010, o peruano Mario Vargas Llosa tornou-se mais um latino-americano a receber o Prêmio Nobel de: a) Química. b) Paz. c) Medicina. d) Literatura. e) Economia. Respostas 1- a) Castro Alves; b) Carmen Miranda; c) Chico Buarque; d) Brigitte Bardot. 2- Letra e. 3- Letra d. 4- Letra c. 5- Letra c. 6- Letra d. 7- Letra b.

8- Letra a. 9- Letra d. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o que lemos.” John Locke (1632-1704) “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.” Friedrich Nietzsche (1844-1900) “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” Friedrich Nietzsche (1844-1900) “O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.” Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) “Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa (1888-1935) “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” Oscar Wilde (1854-1900) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Dez bandas de rock nacional dos anos 80 Os anos 80 ficaram marcados pela explosão do rock nacional, ou o B{rock, como ficou conhecido o *rock-and- -roll* cantado em português. Mas, para entender esse fenômeno musical, é importante refletir sobre o momento que o país vivia. A década enfrentava uma transição entre ditadura e democracia, portanto tornou-se propícia para letras contestatórias, liberais e que refletiam a realidade do país naquele momento. O rock brasileiro desse período até hoje, movimenta multidões nos shows e apresentações das bandas, na venda de discos ou de faixas musicais nas plataformas eletrônicas. Separamos as 10 principais bandas que ainda fazem parte do cenário musical brasileiro, estejam elas ainda em atividade ou representadas em projetos solo de seus vocalistas, que têm como carro-chefe de suas carreiras, músicas de seus antigos grupos. 1- Titãs Banda paulista em atividade desde 1982, é considerada uma das mais importantes da América Latina. Na sua formação original era composta por Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Nando Reis, Charles Gavin, Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto, Tony Bellotto, Ciro Pessoa e André Jung. Apenas três deles ainda fazem parte do grupo: Tony, Sérgio e Branco. Eles seguem levando aos palcos sucessos como “Cabeça Dinossauro”, “Aa Uu”, “Marvin”, entre tantos outros. O que pouca gente sabe é que o nome inicial da banda era Titãs do Iê-iê, em alusão ao rock da década de 1960.

2- Capital Inicial O Capital Inicial nasceu em Brasília em 1982, sucedendo o Aborto Elétrico. A banda é composta pelo vocalista Dinho Ouro Preto, o guitarrista Yves Passarell, o baixista Flávio Lemos e seu irmão, o baterista Fê Lemos. Após uma série de desentendimentos entre os integrantes e diversas idas e vindas, o grupo retomou sua carreira de sucesso em 1998, após o lançamento do álbum “Atrás dos Olhos”. Essa retomada foi consolidada com o “Acústico MTV Capital Inicial” de 2000, produzido pela MTV Brasil. Até hoje a banda é sempre uma das principais atrações de festivais musicais. Curiosidade: após a gravação do álbum "Atrás dos Olhos”, os participantes do Capital Inicial saíram para comemorar em uma boate na cidade de Nashville, nos Estados Unidos. O baterista Fê Lemos bebeu além da conta e acabou sendo expulso do estabelecimento por um segurança. 3- Legião Urbana O Legião Urbana se formou em Brasília, em 1982, com Renato Russo e Marcelo Bonfá, contando ainda com Paulo Paulista e Eduardo Paraná em sua formação original. Estes dois últimos fizeram apenas o primeiro show e saíram do grupo, abrindo espaço para Dado Villa-Lobos e Renato Rocha. Esteve ativa até 1996, encerrando suas atividades com a morte de Renato Russo (vocalista e principal compositor da banda), em 11 de outubro daquele ano. Nos últimos anos, Villa- -Lobos e Bonfá fizeram algumas apresentações com sucessos do Legião, convidando alguns artistas para o vocal, como o ator Wagner Moura e o ator e músico André Frateschi. No total, a banda vendeu mais de 25 milhões de discos. Você sabia que após um show do Legião, em Brasília, houve quebra-quebra e inúmeros feridos, gerando protestos e pichações na cidade pedindo para que a banda não voltasse mais a tocar por lá? 4- Ira! Em 1981, Nasi e seu amigo Edgard Scandurra foram convidados para tocar em um show na PUC de São Paulo e esse seria o começo do Ira!. A formação contava ainda com o baterista Fabio Scattone e o baixista Adilson Fajardo. Embora muitos acreditem que o nome “Ira!” foi inspirado no Exército Republicano Irlandês, a banda sempre associou o nome ao sentimento de ira (raiva), negando a menção ao grupo que se notabilizou por ações terroristas. Como forma de encontrar uma solução, acrescentaram o ponto de ex- clamação ao nome da banda. Em 2007, Nasi brigou com seu irmão, que também era empresário da banda. O grupo só voltou a se reunir alguns anos mais tarde, incluindo o projeto Ira! Folk, com Nasi e Scandurra interpretando os sucessos do Ira! na versão acústica. Charles Gavin, ex-inte- grante do Titãs, participou da banda em sua formação considerada clássica. 5- Paralamas do Sucesso Os Paralamas do Sucesso foram formados em Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro, em 1982, por amigos que haviam se conhecido anteriormente em Brasília: o vocalista Herbert Vianna, o baixista Bi Ribeiro e o baterista Vital Dias, que no ano seguinte deu lugar a João Barone. No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos. Em 2001, os Paralamas passaram por seu pior momento: o acidente sofrido por Herbert, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, quando o ul- traleve em que ele estava se chocou com uma pedra. O vocalista ficou paraplégico e com problemas de memória, além de ter perdido a companheira Lucy no acidente. A banda retornou aos ensaios em 2002 e logo em seguida retomou as apresentações. Curiosidade: por conta da relação próxima entre Bi Ribeiro e Renato Russo, seu professor de inglês, os Paralamas do Sucesso são considerados os padrinhos da Legião Urbana. 6- Engenheiros do Hawaii Os Engenheiros do Hawaii inauguraram o segmento do rock gaúcho no cenário nacional. Formada originalmente pelo vocalista e baixista Humberto Gessinger, o guitarrista Carlos Stein, o baixista Marcelo Pitz e o baterista Carlos Maltz, a banda alcançou grande popularidade com suas canções líricas e com críticas fortes aos comportamentos sociais. Desde 2008 seus integrantes deram uma pausa nos trabalhos, porém Gessinger continua interpretando as canções dos Engenheiros, além de suas novas composições em carreira solo ou no projeto Poca Vogal que desenvolve junto com o músico Duca Leindecker, vocalista da banda Cidadão Quem. Você sabia que Gessinger aprendeu a tocar quase todos os seus instrumentos sozinho? 7- Kid Abelha Originalmente chamado de Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, o Kid Abelha acumula sucessos desde a década de 1980. Em 2016, a banda anunciou seu fim depois de mais de 30 anos de carreira. Era composta por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato, e vendeu mais de nove milhões de cópias de discos somente no Brasil. Você sabia que a vocalista Paula Toller foi casada com o cantor e compositor Herbert Vianna e também com o cantor Leoni, seu ex-colega da formação original da banda? 8- RPM Em atividade desde 1983, o RPM atingiu sua popularidade entre 1984 e 1987, tendo batido todos os recordes de vendagens da indústria fonográfica brasileira na segunda metade dos anos 80. Formada por: Paulo Ricardo (guitarra), Fernando Deluqui (baixo), Paulo Antônio (bateria), Charles Gavin (bateria antes de Paulo Antônio), Luiz Schiavon (teclado). Marcada por polêmicas e inúmeras formações, saídas e voltas do vocalista e ícone Paulo Ricardo, a banda voltou a fazer shows pelo país. No entanto, após algumas apresentações em 2017, teve início uma disputa judicial pela utilização do nome da banda. O imbróglio segue em andamento na Justiça. Ainda assim, o RPM segue em atividade com uma nova formação, sem Paulo Ricardo. Pouca gente sabe, mas o RPM foi considerada a banda mais revolucionária, em termos de produção musical, na segunda metade da década de 80. 9- Barão Vermelho O Barão Vermelho foi fundado no Rio de Janeiro, em 1981, após uma apresentação do Queen na cidade, que inspirou os integrantes da banda. Seu nome originou-se no principal terror dos aliados na primeira guerra mundial, o Barão Manfred von Richtoffen, aviador da força aérea alemã que usava uma aeronave vermelha em combate. Na sua formação original contou com Cazuza como principal compositor e vocalista, até 1985, quando os vocais foram assumidos por Roberto Frejat. Outros que participaram da formação original foram: Guto Goffi (bateria), Maurício Barros (instrumentos de teclas), André Palmeira Cunha (baixo elétrico). O Barão reduziu seu sucesso ao longo do tempo, tendo feito algumas pausas. Em 2017 retornou às atividades, mas sem a presença de Frejat, que se dedica a projetos pró- prios, sendo substituído por Suricato. De qualquer forma, o Barão Vermelho ainda tem forte influência entre os amantes do rock. Quase ninguém lembra, mas a Revista Time! já classificou o Barão Vermelho como a melhor banda da América Latina. 10- Blitz A Blitz se formou no Rio de Janeiro, em 1982, tendo o vocalista e guitarrista Evandro Mesquita, as *backingvocals* Fernanda Abreu e Marcia Bulcão, o guitarrista Ricardo Barreto, o baixista Antônio Pedro Fortuna, o tecladista Billy Forghieri e o baterista Lobão, que mais tarde enveredou pela carreira solo. O sucesso começou a despontar com as apresentações no lendário Circo Voador, no Arpoador. Seu primeiro grande sucesso foi “Você não soube me amar”. A banda voltou a se apresentar em shows em 2018, depois de mais uma das inúmeras pausas na carreira. Pouca gente sabe, mas as orientações musicais e tea- trais do ator e vocalista Evandro Mesquita foram adquiridas no grupo de teatro amador “Asdrúbal trouxe o trombone”. E você, é fã ou curte alguma dessas bandas? Achou que alguma outra deveria estar nessa lista? Fonte com alteração: ~,https:ÿÿincrivel.clubÿ~ criatividade-arteÿ~ 10bandas-de-rock-~ brasileiro-dos-anos-80-~ que-fazem-sucesso-ate-os-~ dias-de-hoje-708360ÿ~, Vocabulário Imbróglio: s. m. Enrascada, mal-entendido.

Homenagem às bandas de rock dos anos 80 Marvin (Titãs) Meu pai não tinha educação Ainda me lembro, era um grande coração Ganhava a vida com muito suor E mesmo assim não podia ser pior Pouco dinheiro pra poder pagar Todas as contas e despesas do lar Mas Deus quis vê-lo no chão Com as mãos levantadas pro céu Implorando perdão Chorei, meu pai disse: "Boa sorte", Com a mão no meu ombro Em seu leito de morte E disse: "Marvin, agora é só você e não vai adiantar Chorar vai me fazer sofrer" E três dias depois de morrer Meu pai, eu queria saber Mas não botava nem um pé na escola Mamãe lembrava disso a toda hora E todo dia antes do sol sair Eu trabalhava sem me distrair Às vezes acho que não vai dar pé Eu queria fugir, mas onde eu estiver Eu sei muito bem o que ele quis dizer Meu pai, eu me lembro, não me deixa esquecer Ele disse: "Marvin, a vida é pra valer Eu fiz o meu melhor E o seu destino eu sei de cor" E então um dia uma forte chuva veio E acabou com o trabalho de um ano inteiro E aos treze anos de idade eu sentia todo o peso do mundo em minhas costas Eu queria jogar, mas perdi a aposta, E trabalhava feito um burro nos campos Só via carne se roubasse um frango Meu pai cuidava de toda a família Sem perceber segui a mesma trilha E toda noite minha mãe orava "Deus! era em nome da fome que eu roubava" Dez anos passaram, cresceram meus irmãos E os anjos levaram minha mãe pelas mãos Chorei, meu pai disse: "Boa sorte" Com a mão no meu ombro Em seu leito de morte Ele disse: "Marvin, agora é só você E não vai adiantar Chorar vai me fazer sofrer" "Marvin, a vida é pra valer Eu fiz o meu melhor E o seu destino eu sei de cor". Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿtitasÿ~ marvin.html~, Música Urbana (Capital Inicial) Contra todos e contra ninguém O vento quase sempre nunca tanto diz Estou só esperando o que vai acontecer Eu tenho pedras nos sapatos Onde os carros estão estacionados Andando por ruas quase escuras os carros passam... Contra todos e contra ninguém O vento quase sempre nunca tanto diz Estou só esperando o que vai acontecer Eu tenho pedras nos sapatos Onde os carros estão estacionados Andando por ruas quase escuras os carros passam... As ruas têm cheiro de gasolina e óleo diesel Por toda plataforma, toda a plataforma Por toda a plataforma, você não vê a torre... yeah (Oho-uo-uo ho. Oho-uo-uo ho. Uo o ho.) Tudo errado, mas tudo bem Tudo quase sempre como eu sempre quis Sai da minha frente que agora eu quero ver Não me importam os seus atos Eu não sou mais um desesperado Se eu ando por ruas quase escuras as ruas passam... Tudo errado, mas tudo bem Tudo quase sempre como eu sempre quis Sai da minha frente que agora eu quero ver... Não me importam os seus atos Eu não sou mais um desesperado Se eu ando por ruas quase escuras, as ruas passam... As ruas têm cheiro de gasolina e óleo diesel Por toda plataforma, toda a plataforma Por toda a plataforma, você não vê a torre... yeah (Oho-uo-uo ho. Oho-uo-uo ho uo o. Uo o ho.) Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿcapital-~ inicialÿmusica-urbana.html~, Pais e Filhos (Legião Urbana) Estátuas e cofres E paredes pintadas Ninguém sabe o que aconteceu Ela se jogou da janela do quinto andar Nada é fácil de entender Dorme agora É só o vento lá fora Quero colo Vou fugir de casa Posso dormir aqui Com vocês?

Estou com medo tive um pesadelo Só vou voltar depois das três Meu filho vai ter Nome de santo Quero o nome mais bonito É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã Porque se você parar pra pensar Na verdade não há Me diz por que é que o céu é azul? Me explica a grande fúria do mundo São meus filhos que tomam conta de mim Eu moro com a minha mãe Mas meu pai vem me visitar Eu moro na rua, não tenho ninguém Eu moro em qualquer lugar

Já morei em tanta casa que nem me lembro mais Eu moro com meus pais É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã Porque se você parar pra pensar Na verdade não há Sou uma gota d'água Sou um grão de areia Você me diz que seus pais não entendem Mas você não entende seus pais Você culpa seus pais por tudo Isso é absurdo São crianças como você O que você vai ser Quando você crescer Dias de Luta (Ira!) Só depois de muito tempo fui entender aquele homem

Eu queria ouvir muito, mas ele me disse pouco Quando se sabe ouvir, não precisam muitas palavras Muito tempo eu levei pra entender que nada sei... Que nada sei... Só depois de muito tempo comecei a entender Como será meu futuro? Como será o seu? Se meu filho nem nasceu, eu ainda sou o filho Se hoje eu canto essa canção, o que cantarei depois Cantar depois. Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois? Só depois de muito tempo comecei a refletir Nos meus dias de paz Nos meus dias de luta Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois? Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois? Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿiraÿdias-~ de-luta.html~, Óculos (Os Paralamas do Sucesso) Se as meninas do Leblon não olham mais pra mim, Eu uso óculos E volta e meia eu entro com meu carro pela contramão Eu tô sem óculos Se eu tô alegre, eu ponho os óculos e vejo tudo bem

Mas, se eu tô triste, eu tiro os óculos Eu não vejo ninguém Por que você não olha pra mim? Me diz o que é que eu tenho de mal Por que você não olha pra mim? Por trás dessa lente tem um cara legal... Eu decidi dizer que eu nunca fui o tal Era mais jogo se eu tentasse fazer charme de intelectual Se eu te disser, periga você não acreditar em mim. Eu não nasci de óculos... Eu não era assim... Por que você não olha pra mim? Me diz o que é que eu tenho de mal.

Por que você não olha pra mim? Por trás dessa lente tem um cara legal. Por que você não olha pra mim? Por que você diz sempre que não? Por que você não olha pra mim? Por trás dessa lente também bate um coração. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿparalamas-~ do-sucessoÿoculos.html~, Somos Quem Podemos Ser (Engenheiros do Hawaii) Um dia me disseram Que as nuvens não eram de algodão Um dia me disseram Que os ventos às vezes erram a direção E tudo ficou tão claro Um intervalo na escuridão Uma estrela de brilho raro Um disparo para um coração A vida imita o vídeo Garotos inventam um novo inglês Vivendo num país sedento Um momento de embriaguez Somos quem podemos ser Sonhos que podemos ter Um dia me disseram Quem eram os donos da situação Sem querer eles me deram As chaves que abrem esta prisão E tudo ficou tão claro O que era raro ficou comum Como um dia depois do outro Como um dia, um dia comum A vida imita o vídeo Garotos inventam um novo inglês Vivendo num país sedento Um momento de embriaguez Somos quem podemos ser Sonhos que podemos ter Um dia me disseram Que as nuvens não eram de algodão Um dia me disseram Que os ventos às vezes erram a direção Quem ocupa o trono tem culpa Quem oculta o crime também Quem duvida da vida tem culpa Quem evita a dúvida também tem Somos quem podemos ser Sonhos que podemos ter Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿ~ engenheiros-do-hawaiiÿ~ somos-quem-podemos-ser.~ html~, Fixação (Kid Abelha) Seu rosto na tevê parece um milagre Uma perfeição nos mínimos detalhes Eu mudo o canal, eu viro a página Mas você me persegue por todos os lugares Eu vejo seu *poster* na folha central Beijo sua boca te falo bobagens Fixação, seus olhos no retrato Fixação, minha assombração Fixação, fantasmas no meu quarto Fixação, *I want to be alone* Preciso de uma chance de tocar em você Captar a vibração que sinto em sua imagem

Fecho os olhos pra te ver você nem percebe Penso em provas de amor ensaio um show passional Eu vejo seu *poster* na folha central Beijo sua boca te falo bobagens Fixação, seus olhos no retrato Fixação, minha assombração Fixação, fantasmas no meu quarto Fixação, *I want to be alone* Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿkid-~ abelhaÿfixacao.html~, Loiras Geladas (RPM) Disfarça e faz Que nem me viu Não me ouviu te chamar Desfaz-se assim de mim Que nem se faz Com qualquer um Agora eu sei Passei por cada papel E rastejei Tentando entrar no teu céu Agora eu sei, sei, sei Passei por cada papel Me embriaguei E acordei no bordel Já sei que um é pouco, Dois é bom, três é demais Eu fico louco de ciúmes De um outro rapaz Agora eu sei Passei por cada papel E rastejei Tentando entrar no teu céu Agora eu sei, sei, sei Passei por cada papel Me embriaguei E acordei num bordel Na Madrugada, Na mesa do bar Loiras Geladas Vem me consolar Qualquer mulher É sempre assim Vocês são todas iguais Nos enlouquecem Então se esquecem Já não querem mais Agora eu sei Passei por cada papel E rastejei Tentando entrar no teu céu Agora eu sei, sei, sei Passei por cada papel Me embriaguei E acordei num bordel Na Madrugada Na mesa do bar Loiras Geladas Vem me consolar Passei por cada papel E rastejei Passei por cada papel Me embriaguei E acordei num bordel Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~ mus.brÿrpmÿ48718ÿ~, Maior Abandonado (Cazuza) Eu tô perdido Sem pai nem mãe Bem na porta da tua casa Eu tô pedindo a tua mão E um pouquinho do braço Migalhas dormidas do teu pão Raspas e restos me interessam Pequenas porções de ilusão Mentiras sinceras me interessam Me interessam... Eu tô pedindo a tua mão Me leve pra qualquer lado Só um pouquinho De proteção A um maior abandonado

Seu corpo com amor ou não Raspas e restos me interessam Me ame como a um irmão Mentiras sinceras me interessam Me interessam... Migalhas dormidas do teu pão Raspas e restos me interessam Pequenas poções de ilusão Mentiras sinceras me interessam Me interessam... Eu tô pedindo a tua mão Me leve pra qualquer lado Só um pouquinho de proteção A um maior abandonado Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿcazuzaÿ~ maior-abandonado.html~,

Você Não Soube Me Amar (Blitz) Sabe essas noites que você sai caminhando sozinho De madrugada com a mão no bolso (Na rua) E você fica pensando naquela menina Você fica torcendo e querendo que ela tivesse (Na sua) Aí finalmente você encontra o broto Que felicidade, (que felicidade) Que felicidade, (que felicidade) Você convida ela pra sentar (muito obrigada) Garçom uma cerveja (Só tem chope) Desce dois, desce mais (Amor pede uma porção de batata frita) Ok! você venceu; batata frita. Aí, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá (Ti, ti, ti, ti, ti, ti, ti, ti, ti) Você diz pra ela Tá tudo muito bom (bom) Tá tudo muito bem (bem) Mas realmente Mas realmente Eu preferia que você estivesse (Nuuuuu...a) Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar Todo mundo dizia Que a gente se parecia Cheio de tal coisa e coisa e tal

E realmente a gente era A gente era um casal Ah, um casal sensacional Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar No começo tudo era lindo Ah! Tudo divino, era maravilhoso! Até debaixo d'água, nosso amor era mais gostoso Mas de repente a gente enlouqueceu Aí eu dizia que era ela Ela dizia que era eu Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar (Amor que que'cê tem? Cê ta tão nervoso)

Nada, nada, nada, nada, nada, nada (Foi besteira usar essa tática Dessa maneira assim dramática) Eu tava nervoso (O nosso amor era uma orquestra sinfônica) Eu sei (E o nosso beijo uma bomba atômica) Você não soube me amar Você não soube me amar Você não soube me amar É foi isso que ela me disse Oh! baby não! Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.brÿblitzÿvoce-~ nao-soube-me-amar.html~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do mundo São Luís A única cidade do Brasil fundada por franceses possui diversas particularidades: em São Luís, a capital do Maranhão, encontramos a maior coleção de azulejos portugueses da América Latina e apesar de fazer parte do nordeste tem um pé dentro da Amazônia. Seus mais de três mil sobrados e casarões espalhados pelas ruas e praças do Centro Histórico consagraram a cidade com o título de Patrimônio Cultural pela UNESCO, em 1977. Além da história, a cidade também preserva tradições e culturas. O Bumba Meu Boi, uma representação folclórica que combina música, dança e teatro, atrai gente de todo o canto do mundo nos meses de junho e julho quando ocorrem as tradicionais festas juninas do estado. Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá e o carnaval de rua, onde os foliões seguem os blocos com bandinhas tradicionais. Sempre quente e úmido, o clima de São Luís é tropical. A temperatura normalmente fica entre 23 e 31 graus, tornando a permanência na ilha ideal para curtir as praias. Outro fator que aumenta a popularidade local é que São Luís é ponto chave para quem quer conhecer a cidade histórica de Alcântara, as cacho- eiras da *Chapada das Mesas* e o maravilhoso e exótico Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Existem belíssimas praias na capital maranhense como a Praia de São Marcos (localizada a 5 km do centro da cidade e onde se encontra o forte de São Marcos, situado numa colina); a Praia do Calhau (9 km do centro, bastante popular). O artesanato não só na capital, mas em todo o Maranhão, é bastante rico e criativo: toalhas de renda, redes de dormir, trabalhos em madeira, em azulejos, em palha, babaçu, cerâmica, bordados e outros artigos feitos à mão. Outra característica forte da cidade é o *reggae*. A música está sempre presente em rádios, clubes e bares, o que concedeu a São Luís o título de “Jamaica brasileira”. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ guiaviajarmelhor.com.brÿ~ lugares-para-conhecer-em-~ sao-luisÿ~, ::::::::::::::::::::::::

Frigiliana: a cidade branca da Espanha Localizada a apenas 60 km a leste de Málaga e próxima à Costa del Sol, a pequena Frigiliana é uma das aldeias mais pitorescas da região. A vila branca é resumida em um verdadeiro labirinto de ruas íngremes de paralelepípedos, céu azul, vasos de plantas coloridas e um lindo contraste entre os telhados vermelhos e as portas pintadas de azul. É esse visual que tornou o lugar um dos destinos único entre as mais belas aldeias da Andaluzia, região no sul da Espanha. Frigiliana pode ser dividida em duas seções: a mais nova, que também é a mais baixa, e o antigo bairro Morisco- -Mudéjar, a seção superior. As ruas são uma verdadeira alegria para turistas e moradores. A sensação é a de ser levado de volta no tempo. Tudo na pequena aldeia é digno de nota. Entre os pontos turísticos, encontramos o Palacio de los Condes de Frigiliana, também conhecida como El Ingenio. A casa foi construída no final do século XVI para a família Manrique de Lara, que aproveitou o espaço da casa para fazer uma plantação de cana-de-açúcar e também um moinho. Até hoje o local abriga uma fábrica de melaço. Quem se interessar pela história local deve visitar a Casa del Apero, que hoje abriga o Instituto de Turismo, a Biblioteca Municipal, o Museu Histórico (primeiro museu arqueológico da região de Axarquía) e todos os arquivos históricos de Frigiliana. Para obter uma das melhores vistas para a cidade, vá até o antigo castelo mourisco, no topo da aldeia. Não resta muito daquilo que um dia foi um castelo, mas o panorama a partir desse ponto é impressionante, capaz de deixar qualquer um de queixo caído. E para se refrescar nos dias mais quentes, o Pozo Batan Alberca é a melhor opção. A piscina natural, de águas verdes e claras, é um verdadeiro refúgio para os moradores e os turistas. Lembre-se que cri- anças pequenas devem sempre estar acompanhadas de adultos. Além desses lugares, outras atrações históricas na aldeia incluem a Fonte Vieja, a Igreja de San Antonio, o Real Expósito, a Capela do Santo Cristo de la Caña e o

Palácio do Renascimento dos Condes de Frigiliana. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ qualviagem.com.brÿ~ frigiliana-a-cidade-branca-~ da-espanhaÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Nossa Casa Dicas õo Água sanitária com açúcar tira mofo. õo Bombril seco limpa box do banheiro. õo Óleo de corpo tira aquela cola grudenta do objeto, quando tiramos a etiqueta. õo Para lavar tênis branco, use bicarbonato. õo Coca-cola tira aquelas crostas dos vasos. õo Sal ajuda a manter a cor das roupas, não deixa desbotar muito. Coloque um pouco

de sal na máquina ou no tanquinho. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Dengue, Zika e Chicungunha Essas doenças são uma ameaça maior do que se imaginava. Cientistas brasileiros desco- briram que elas podem permanecer por longos períodos incóg- nitas e causar doenças neurológicas graves, como encefalite (inflamação do cérebro capaz de paralisar e matar), mesmo em pessoas sem sintomas de infecção. O alerta é para que os médicos considerem esses vírus no diagnóstico de doenças do sistema nervoso, pois isso faria diferença no tratamento de complicações incapacitantes e potencialmente letais.

A associação entre esses vírus e distúrbios neurológicos graves foi identificada em estudos de pesquisadores do Rio de Janeiro e do Piauí. A recomendação é a mesma: -- Pacientes com encefalites e outros distúrbios do sistema nervoso devem ser sub- metidos a exames de identificação desses vírus -- afirma Soniza Alves-Leon, coordenadora de um projeto sobre chicungunha, zika e doenças neurológicas no Rio e professora de neurologia da UFRJ e da Unirio. O chicungunha provoca maior apreensão, pois está em franca expansão, com um aumento de 720% do número de casos no estado do Rio. E a chegada do verão favorece a proliferação do transmissor Aedes Aegypti, pois o calor estimula a reprodução do mosquito. O chamado caso zero foi o de uma moradora do Rio, de 35 anos, que sofria de esclerose múltipla desde 2012 e tinha os sintomas dessa doença controlados. Em 2015, porém, ela desenvolveu rapidamente um quadro gravíssimo de encefalomielite disseminada, uma condição chamada Adem. A mulher nunca manifestou qualquer sinal da infecção por zika, mas foi este o vírus encontrado em seu sangue. O zika provocou uma reação do sistema imunológico que fez o próprio organismo da paciente atacar as células nervosas. Tratada então adequadamente -- não há drogas contra o zika, mas é possível tentar controlar sua ação -- a paci- ente se recuperou. Mas continua a ser acompanhada porque, como observaram Leon e colaboradores no artigo que descreve o caso, há pouco conhecimento sobre o tempo que o zika pode permanecer latente no organismo humano. O grupo de Leon acompanha quatro casos de encefalomielite associados à zika e três casos de neurite ótica à chicungunha. -- Precisamos descobrir por quantos anos esses vírus podem permanecer incógnitos -- ressalta a neurologista. -- Eles podem causar a doença mesmo em pessoas que não sabem que foram infectadas porque não tiveram sintomas. Estima-se que apenas 20% das pessoas infectadas por zika e dengue manifestam sintomas. Com o chicungunha essa proporção se inverte e 80% têm manifestações da doença, quase sempre dores articulares intensas que podem permanecer por mais de seis meses. Leon ressalta que zika, dengue e chicungunha tanto agridem diretamente o sistema nervoso quanto funcionam como um gatilho para deflagrar um ataque do próprio organismo contra as células do sistema nervoso. Ameaça gravíssima O estudo coordenado pela neurologista reúne Unirio, UFRJ e Fiocruz e já tem 500 das duas mil pessoas de todo o estado do Rio que estão sendo acompanhadas por dois anos. Os cientistas querem saber, por exemplo, se existe algum fator genético que torna uma pessoa suscetível a desenvolver um quadro grave. -- Não sabemos se os vírus se tornaram mais agressivos ou se a epidemia se alastrou de tal forma que pessoas mais vulneráveis começaram a ser infectadas. O certo é que re- presentam uma ameaça gravíssima para a saúde pública, principalmente porque o mosquito, sem saneamento, está incontrolável -- explica Renato Santana, do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, que faz análises genéticas dos vírus no Rio de Janeiro. Desde meados dos anos 2000 já se sabia que a dengue poderia evoluir em casos, até então considerados raros, para um quadro neurológico grave. Mas foi a zika, ao causar microcefalia e uma série de outras anomalias em bebês durante a gestação e síndrome de Guillain-Barré em adultos, que acendeu o alerta vermelho sobre o risco do vírus afetar o sistema nervoso. O seguinte a entrar na lista dos agressores do sistema nervoso foi o chicungunha. Zika e dengue são parentes -- flavívirus, assim como o causador da febre amarela. Já o chicungunha é um alfavírus. Em comum, todos se propagam com o Aedes. O risco de zika, chicungunha e dengue provocarem doenças neurológicas é destacado num recém-publicado estudo da revista *Memórias do Instituto Oswaldo Cruz*, assinado por cientistas da Secretaria de Saúde do Piauí e do Instituto Evandro Chagas, no Pará. A pesquisa mostra que, no estado, um terço dos casos de encefalites, encefalomielites, mielites e Guillain- -Barré registrados entre 2015 e 2016 foi causado por dengue, zika ou chicungunha. O Piauí acompanha com atenção especial a associação entre vírus e encefalites desde 2014 devido a um caso da doença provocado pelo vírus do Oeste do Nilo, um flavívirus como zika e dengue. O médico e pesquisador Marcelo Adriano Vieira, do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, em Teresina, principal autor do estudo, reforça o alerta: -- Os médicos precisam considerar esses vírus no diag- nóstico, pois isso muda o tratamento. Mesmo pessoas que não tiveram os sintomas convencionais de zika, dengue e chicungunha podem desenvolver a forma neurológica. Vieira, que também já descreveu um caso de encefalite por zika sem sintomas da infecção, é um dos autores de um estudo que demonstra claramente a relação entre a estação chuvosa e o aumento dos casos de dengue, seguido por uma elevação de casos de doenças neurológicas. -- São doenças graves e nem sabemos ainda a extensão dos danos, pois apenas 10% dos casos são confirmados por testes sorológicos no país. Os exames são caros e pouco acessíveis. Nosso modelo de urbanização e falta de saneamento favorece o mosquito. Estamos diante de um dos grandes pro- blemas de saúde no Brasil -- salienta. Fonte: ~,https:ÿÿoglobo.~ globo.comÿsociedadeÿsaudeÿ~ mesmo-sem-sintomas-dengue-~ zika-chicungunha-podem-~ causar-doencas-~ neurologicas-23257640~, Atualizado em 25/11/2018 õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Torta de palmito no liquidificador Ingredientes da massa: 1 xícara (chá) de leite; 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; meia xícara (chá) de óleo; 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado; 1 colher (sopa) de fermento em pó; 3 ovos; sal e pimenta-do- -reino a gosto.

Ingredientes do recheio: 1 fio de azeite para refogar; 1 vidro de palmito picado; 3 tomates sem pele, picados; 1 cebola grande picada; 1 xícara (chá) de leite; 4 colheres (sopa) de farinha de trigo; azeitonas picadas a gosto; salsinha, sal e pimenta-do-reino. Modo de preparo da massa: No liquidificador, bata, primeiramente todos os ingredientes líquidos até que estejam bem misturados. Em seguida, acrescente o restante dos ingredientes e bata bem até ob- ter uma massa homogênea. Reserve. Preparo do recheio: Aqueça uma panela com o azeite e adicione a cebola para refogar. Refogue em fogo médio até que ela tenha murchado. Acrescente os tomates e continue refogando. Deixe que eles fiquem macios e então acrescente o palmito picadinho. Refogue por mais alguns minutos com a tampa fechada. À parte, dissolva a farinha de trigo no leite. Acrescente essa mistura na panela e cozinhe em fogo baixo, mexendo sem parar até o recheio engrossar. Desligue o fogo, acrescente o restante dos ingredientes e misture bem. Espere esfriar. Montagem: Em uma assadeira levemente untada com óleo, despeje metade da massa. Cubra-a com o recheio de palmito e finalize com o restante da massa por cima. Leve para assar em forno preaquecido a 200°C por 40 minutos ou até dourar. Fonte: ~,https:ÿÿblog.~ tudogostoso.com.brÿ~ cardapiosÿtorta-de-palmito-~ de-liquidificadorÿ~,

Suflê de chuchu Ingredientes: 4 chuchus cozidos; 1 xícara de leite; 1 colher (sopa) de manteiga; 1 colher (sopa) de farinha de trigo; 4 gemas; 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado; sal a gosto; pimenta-do-reino a gosto; 4 claras; 50 g de queijo parmesão ralado. Modo de preparo: Em uma tigela, amasse os chuchus cozidos. Passe por uma peneira para retirar o líquido, reserve. No liquidificador, bata o leite com a manteiga e a farinha de trigo. Adicione o chuchu reservado, as gemas, o queijo parmesão ralado, o sal e a pimenta-do-reino, bata bem. À parte, bata as claras em neve. Em outra tigela, junte a mistura do liquidificador com as claras em neve. Mexa delicadamente. Transfira para uma tigela untada com manteiga e enfarinhada. Coloque o queijo parmesão ralado e leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 25 minutos. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ tudogostoso.com.brÿreceitaÿ~ 199947-sufle-de-chuchu.~ html~, Mousse de limão rápido Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 1 lata de creme de leite; meio copo (75 mL) de suco puro de limão; bis de limão. Modo de preparo: No liquidificador, bata o leite condensado e o creme de leite por 3 minutos. Acrescente aos poucos o suco de limão e continue batendo. Despeje o mousse em um refratário e leve à geladeira. Na hora de servir, triture o bis e coloque por cima do mousse para decorar. Torta gelada de banana Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 1 lata de creme de leite; 2 latas de leite; 1 gema; 1 colher de sopa de amido de milho; 8 bananas brancas; uma xícara e meia de açúcar; 100 g de margarina; 1 ovo; 3 xícaras de trigo; 1 colher (sopa) de fermento. Modo de preparo do creme: Em uma panela junte o leite, o leite condensado, a gema, o amido e leve ao fogo até engrossar. Deixe esfriar e junte o creme de leite. Reserve. Farofa: Junte o trigo, o açúcar, a margarina, o ovo, o fermento e amasse com as pontas dos dedos, esfarelando para que vire uma farofa. Não forme um bolo. Espalhe. Reserve. Corte as bananas em tiras. Reserve. Montagem: Em uma fôrma coloque a metade da farofa, as bananas, o creme e o restante da farofa, nesta ordem. Leve ao forno por mais ou menos 30 minutos, em 180°C. Retire do forno, deixe esfriar e depois leve para a geladeira. Sirva gelado. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor A mulher foi a uma sessão espírita para tentar entrar em contato com o marido morto. Quando vivo, ele era garçom de um restaurante elegante. As velas estavam acesas e a sala silenciosa. O médium entrou em transe e, em seguida, a mesa começou a fazer barulhos estranhos.

-- Phil, é você? -- disse ela -- Fale comigo! -- Não posso -- disse uma voz. -- Eu não sirvo esta mesa. Toca o telefone, o médico atende correndo e reconhece a voz de um colega do outro lado da linha: -- Precisamos de mais um jogador de pôquer para completar quatro. -- Estou a caminho. Enquanto ele veste o casaco, sua mulher pergunta: -- O caso é grave? -- É, sim -- responde ele, muito sério. -- Tão grave que já há três outros médicos no local. Um padre e um motorista de ônibus morrem no mesmo dia. No purgatório, se veem diante de Deus. O Senhor olha para o padre e pronuncia a sentença: -- Você vai para o inferno. O motorista vai para o céu. Ambos ficam perplexos. O padre não se contém e resolve perguntar: -- Por que, Senhor? Dediquei toda a minha vida ao Seu serviço e vivi de maneira virtuosa. Por que devo ir para o inferno? E Deus responde: -- Você me serviu de forma que todos sempre dormiam em seus sermões, ao passo que este aqui dirigia o ônibus de maneira tal que todos os passageiros rezavam fervorosamente. Jorge fechou o bar e foi para casa. Já dormia quando o telefone tocou. -- A que horas vocês abrem amanhã? -- perguntou um homem visivelmente bêbado. Enfurecido, Jorge bateu o telefone e voltou a dormir. Mas o sujeito, insistente, telefonou outra vez. -- É melhor você parar de ligar -- gritou Jorge. -- Não tem nem chance de eu deixar um bêbado como você entrar no meu bar, ainda mais a esta hora! -- Eu não quero entrar -- respondeu o homem. -- Quero sair! A mãe, cansada de dar dinheiro ao filho, pergunta: -- E desta vez Luizinho, para que você quer dinheiro? -- Ah, mãe, é para dar pro velhinho ali na rua. Ele está gritando tanto! -- Que bom, filho, fazendo caridade! Pegue aqui o dinheiro. Quando o menino já está saindo, a mãe, desconfiada, pergunta:

-- O que o velhinho está gritando, Luizinho? -- Pipoca quentinha! õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor SOCERN -- Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte, entidade civil, filantrópica, sem fins lucrativos ou econômicos, de direito privado, com sede e fórum em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, completa 24 anos em 2020. Maiores informações no site: ~,www.socern.ufrnet.br~, ou pelos telefones: (84) 3086-2223, (84) 98801-3204 e (84) 3211-7180. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo

Transcrição: Fernanda Helen Souza de Figueiredo Revisão Braille: Vanessa Almeida e João Batista Alvarenga