Revista Brasileira para Cegos Ano LXXVI, n.o 553, abril/junho de 2019 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4531 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Carla Maria de Souza Heverton de Souza Bezerra da Silva João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Regina Celia Caropreso Colaboração Daniele de Souza Pereira Revisão Carla Dawidman Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, ¨ I Revista Brasileira para Cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n.o 1 (1942) --. Rio de Janeiro : Divisão de Imprensa Braille, 1942 --. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1009 1. Informação -- Acesso. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Revista Brasileira para Cegos. II. Ministério da Educação. III. Instituto Benjamin Constant. CDD-003.#edjahga Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

¨ III Sumário Editorial ::::::::::::::: 1 Até onde vamos voltar? :::::::::::::::: 3 A conquista da abolição ::::::::::::::: 12 SoletraVox ::::::::::::: 21 Tirinhas :::::::::::::::: 27 Desafios :::::::::::::::: 32 Pensamentos ::::::::::::: 36 No Mundo das Artes Dias Gomes ::::::::::::: 39 Maravilhas do Mundo O que você precisa saber sobre a África do Sul ::::::::::::::::::: 45 Nossa Casa ::::::::::::: 53 Vida e Saúde ::::::::::: 56 Culinária ::::::::::::::: 63 Humor ::::::::::::::::::: 70 Espaço do Leitor ::::::: 74 Editorial Consumismo Você realmente precisa disso? Se nos fizéssemos esta pergunta com mais frequência, ao entrarmos nas lojas dispostos a comprar tudo o que vemos, talvez conseguíssimos comprar menos, gastar menos e, consequentemente, nos arrepender menos. Quantas vezes você já adquiriu uma roupa sem experimentar apenas porque era bonita? Quem nunca se sentiu atraído por aquele aparelho de jantar que agora ocupa um armário em casa e nunca será usado? Carro zero! Precisamos mesmo de um? Por vezes, permitimos que o consumismo, estimulado pelos meios de comunicação, domine nossos pensamentos e ações, fazendo com que esqueçamos por completo a incrível, a maravilhosa, a inteligentíssima possibilidade de levar um sapato ao sapateiro, customizar uma roupa já usada, transformar a carne assada de ontem no croquete de hoje. Você já pensou no que o leva a esse consumismo exagerado? Analisando a situação com calma, você acredita que tantas compras suprirão suas necessidades reais? Há pessoas que consomem em excesso para suprir carências afetivas, outras porque não sabem o que fazer com seu tempo livre e, ainda, algumas por se sentirem deprimidas. Passada a euforia da compra, a carência afetiva permanece, o tempo ocioso não é preenchido e a fatura do cartão de crédito só aumenta a depressão. Talvez seja tempo de menos preocupação com a opinião dos outros sobre a nossa aparência, o modelo do nosso carro, o tempo de uso de nossa geladeira etc., e mais valorização das pessoas e não das coisas. Já passou da hora de colocarmos, verdadeiramente, o ser acima do ter. Quando conseguirmos viver sem a necessidade de ostentar, valorizando coisas simples como um encontro com os amigos, um passeio com os filhos, um filme no sofá de casa com a família, o prazer desses momentos será mais duradouro e descobriremos que podemos ter momentos felizes com mais facilidade, carregando sacolas mais leves. Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Até onde vamos voltar? Carla Maria de Souza Não há assunto que nos empolgue mais atualmente do que a desgraça. Sim, é isso mesmo. Adoramos falar que a crise vai devastar tudo, que os jovens não têm mais salvação, que as crianças parecem monstrinhos, que os políticos não valem nada, que a maioridade penal tem que diminuir... Não dá para negar as dificuldades que vivemos no mundo. Seria uma alienação agirmos como se não as percebêssemos. No entanto, chama a atenção a maneira como se quer resolver os problemas. Quantas vezes alguém já levou surras tremendas por ter sido confundido com um ladrão, estuprador ou outro tipo de criminoso, para só depois verificar-se que o indivíduo era inocente? Já houve até morte por isso. A ideia de fazermos justiça por nós mesmos, como se tivéssemos um comportamento acima do bem e do mal, e a pressa em fazer justiça já provocou casos de uma violência que remonta à antiguidade, quando se decepava a mão de alguém pelo roubo de um pão ou se cortava a língua daquele que dissesse algo que fosse considerado inapropriado. Não se pode negar que a justiça, muitas vezes, frustra as expectativas dos indivíduos com decisões ilógicas, injustas mesmo. Porém a atmosfera de ódio que ronda nossas vidas não ajuda a melhorar a situação, pelo contrário, só a piora. Agimos no calor da raiva, no impulso e não refletimos. Assim, na suposta tentativa de frear um crime praticamos outro; nos tornamos piores do que aquele a quem condenamos sem que ele tenha sequer tido tempo de se explicar, de se defender, sem que os fatos tenham sido apurados para a confirmação da culpa. O caso da menina Isabela Nardone foi, com certeza uma das coisas mais chocantes de que já se ouviu, remontando às piores versões das histórias que têm a madrasta como vilã, embora, nesse caso, também teve a participação do pai. No entanto, a justiça cumpriu seu papel, condenando o pai e a madrasta da menina. Não havia mais nada a ser feito. Porém, ao saírem do tribunal, escoltados, os dois condenados quase foram linchados, não fosse a firme ação da polícia e a intervenção de um pastor protestante que convenceu os cidadãos de que já havia sido feito o que precisava ser feito naquele momento. Houve até quem o criticasse por não ter incitado ainda mais a massa. O que pretendemos então? Apedrejamento em praça pública? Falamos tanto na evolução tecnológica do homem, nas descobertas científicas, mas queremos recuar nos valores, na ética. Sem pensar antes de agir, corremos o risco de voltarmos à barbárie. Se o crime existe, se o erro, ainda que monstruoso, aconteceu, nossa resposta deve ter um viés diferente do que tem o ato do criminoso. Imitá-lo ou devolver na mesma moeda não irá desfazer o crime cometido, não trará de volta pessoas mortas e ainda nos igualará aos criminosos que condenamos. Se esse tipo de atitude ajudasse, os países onde existe a pena de morte já estariam livres da violência e não é isso o que se vê. Outro dia mesmo, o jornal noticiava um assalto em que um dos bandidos havia morrido e o outro escapado. Uma pessoa próxima a mim comentou: "Pena! Devia ter morrido também". Sou capaz de entender a agonia que nos assola ao saber de tanta violência, pessoas impedidas de saírem às ruas, vilipendiadas em seus pertences, mas será que as pessoas acham mesmo que isso resolve? Enquanto as causas, compreensíveis ou não, embora nunca justificáveis, que levam alguém a se tornar um criminoso não forem trabalhadas por nós como sociedade, podemos matar todos os bandidos e novos bandidos mais perversos surgirão. Se queremos sinceramente acabar com a violência ou, ao menos, colaborar para que ela não cresça, é preciso pará-la junto de nós. Nossa reação a estes fatos deve ser mais cuidadosa. Ninguém deixará de se indignar ao ser assaltado, ameaçado, estuprado, mas a forma de proteção que buscamos é o que quero colocar em discussão e em reflexão. Cadeias com trabalho para todos, onde o indivíduo possa, de fato, reabilitar-se, tornar-se um ser útil à sociedade; procedimentos judiciais responsáveis e humanos que permitam a qualquer infrator, independente da classe social, reerguer-se com dignidade, deixando de ser o que é. No que se refere à vida em sociedade, que todas as famílias possam ter condições de educar seus filhos com o básico, que cada uma delas possa ter aquilo que não aceitaríamos, em hipótese alguma, que faltasse para nós ou para um filho e, principalmente, que possamos nos preocupar mais com o Ser e menos com o Ter. Se observarmos nossa vida diária, veremos que os bens materiais têm ocupado um espaço bem maior do que as pessoas, que deveriam ser o principal em nossas vidas. Talvez seja utópico, certamente é algo a ser adquirido a longo prazo, mas creio que devemos nos empenhar em sermos melhores, pois este é o meio mais seguro de vivermos uma sociedade mais justa e pacífica. Cadeia, sim, para os criminosos; punição com certeza, para quem lesa alguém, mas uma punição da correção e não da vingança. Basta observarmos os resultados gerados por lugares onde a violência imperou e os resultados gerados onde se buscou uma nova forma de lidar com crimes e criminosos, e encontraremos o caminho que queremos para nós, sem nunca perder a esperança e confiança naqueles que promovem a paz para todos; esses marcam muito mais. Como posso ter certeza disso? Todos sabem quem foram Gandhi e Martin Luther King, mas quantos de nós nos lembramos dos nomes de seus assassinos? Vocabulário Alienação: s. f. Falta de interesse, de conhecimento ou de consciência sobre as questões importantes da sociedade, sobre os acontecimentos do país e do mundo. Assolar: v. Causar destruição, devastação, aniquilar, arruinar, destruir. Barbárie: s. f. Estado ou condição de bárbaro. Devastar: v. Destruir violentamente, causar grande ruína a. Escoltados: adj. Protegidos. Expectativas: s. f. Espera ansiosa de algum acontecimento promissor. Incitar: v. Provocar ou promover a intensificação de, instigar, incentivar. Remontar: v. Aludir ou referir-se a coisas ou pessoas do passado.

Utópico: adj. Que é fruto da imaginação, da fantasia, de um ideal, de um sonho. Vilipendiadas: adj. Desrespeitadas. :::::::::::::::::::::::: A conquista da abolição Há 131 anos, o Brasil abolia a escravidão. Isabel, em que pese sua boa vontade, possivelmente, só assinou o inevitável para o país. A vitória foi um grande, corajoso e agressivo momento, protagonizado pelos negros. Texto: Tiago Cordeiro Isabel de Bragança pode aparecer como imagem nos altares das igrejas brasileiras no futuro. Pelo menos é isso o que espera um grupo de fiéis católicos que solicita a beatificação da princesa brasileira. O pedido foi enviado para a arquidiocese do Rio de Janeiro, mas ainda não chegou ao Vaticano. De toda a forma, a ideia de que a filha de D. Pedro II não só libertou os escravos como foi uma pessoa de grande fé -- é recorrente no imaginário nacional. Seu grande momento, não é segredo, aconteceu há 131 anos, quando ela assinou a Lei Imperial número 3.353, às 15 h do dia 13 de maio de 1888. O texto era sucinto. Continha dois artigos. O primeiro afirmava apenas: “É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil”. E o segundo dizia: “Revogam-se as disposições em contrário”. O imperador estava em Milão desde junho do ano anterior, tratando da saúde. Soube da abolição dez dias depois, quando sua esposa, a imperatriz Teresa Cristina, leu para ele um telegrama enviado por Isabel. “Graças a Deus”, sua reação registrada. As circunstâncias da assinatura do decreto são bastante conhecidas. Isabel estava na sala do trono enquanto o palácio Imperial, no Rio de Janeiro, se viu cercado por 10 mil pessoas eufóricas. Quatro dias depois, outras milhares se reuniriam no Campo de São Cristóvão para uma missa campal de celebração. A lei foi assinada em três vias, cada uma com uma pena de ouro diferente. A mesa onde o documento foi assinado hoje fica no Salão dos Tratados do Palácio Itamaraty, em Brasília. O Brasil foi o último país do mundo ocidental a abolir a escravatura. A honra e o nome nos livros didáticos ficaram com a princesa. Porém, o quanto ela realmente merece desse crédito? Em outras palavras, àquela altura, ela ao menos tinha outra opção? “A abolição não foi decidida no palácio, embora a família imperial tenha participado ativamente das disputas políticas. A tensão que impulsionou o fim do escravismo na década de 1880 esteve em campos diversos da política, o Parlamento, os tribunais e as ruas”, diz a historiadora Wlamyra Albuquerque, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A Lei Áurea não era de autoria do Poder Moderador. Tratava-se de um projeto de lei, apresentado pelo ministro da Agricultura, Rodrigo Augusto da Silva, que também assinaria o texto final. A Câmara Geral, onde trabalhavam os deputados, aprovou o texto no dia 10 de maio. A votação em primeiro turno contou com nove votos contrários e 83 de acordo -- entre os que votaram favoravelmente à lei estavam dois futuros presidentes da República, Rodrigues Alves e Afonso Pena. O segundo turno nem contabilizou a posição dos parlamentares: o projeto acabou aprovado por aclamação, com um adendo que fez parte do texto final: ao acrescentar o “desde a data desta lei”, os deputados impediam que os donos de escravos ganhassem tempo até a lei ser divulgada em cada uma das províncias. E assim o Brasil decidiu que libertaria os escravos de maneira imediata, sem pagar indenização aos proprietários nem aos ex- -escravos. Dali o texto seguiu para o Senado Imperial, onde começou a ser debatido no dia 11. No dia 12, acabou aprovado por todos os senadores, à exceção de um, o Barão de Cotegipe. Em segunda votação, por volta das 13 h do dia 13, mais uma vez o texto foi aprovado por aclamação e acabou se tornando, por fim, lei federal. Não era a primeira vez que se propunha a libertação dos escravos: em 1884, os deputados haviam recusado uma proposta semelhante, apresentada pelo governo. Em quatro anos, as condições políticas haviam mudado radicalmente, a ponto de uma iniciativa debatida por décadas ser aprovada em toque de caixa. “A Lei do Ventre Livre foi debatida por nove meses antes de ser aprovada”, compara Martha Abreu, professora titular do Instituto de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autora do livro, *Da Senzala ao Palco*.

A votação foi acelerada para a Lei Áurea ser assinada num dia específico, cercada de simbolismo: 13 de maio era um domingo e dia do aniversário de nascimento do falecido imperador Dom João VI, bisavô da Princesa Isabel, que havia desembarcado com a corte portuguesa no Rio de Janeiro em 1808. Um outro projeto de abolição, apresentado pelos paulistas em abril, já tinha sido solenemente ignorado. Ele previa que os escravos permaneceriam em seus postos por mais dois anos, recebendo como salário, nas palavras do texto, uma “módica contribuição”. Era um acordo parecido com o que muitos fazendeiros já vinham buscando, individualmente, com seus escravos. Outras iniciativas semelhantes haviam sido apresentadas, começando por um projeto

de José Bonifácio de Andrade e Silva, em 1823, que previa acabar com o tráfico negreiro em até cinco anos, facilitar a alforria, eliminar os castigos físicos e entregar pequenos lotes de terra para os negros começarem a ganhar independência econômica. A iniciativa não foi adiante, até porque a Assembleia Constituinte foi dissolvida por Dom Pedro I, que não queria ver seu posto reduzido a uma função cerimonial, sem poder, como queriam os liberais -- José Bonifácio inclusive. A Princesa Isabel, nessa época, nem tinha nascido. Nem o pai dela, aliás. Fonte com alterações: Revista *Aventura na História* -- Edição 179.

Vocabulário Adendo: s. m. O que se acrescenta a algo. Alforria: s. f. Liberdade dada ao escravo por seu senhor ou por autoridade mediante documento oficial. Beatificação: s. f. Processo eclesiástico (ou a cerimônia que o finaliza) ao fim do qual o papa declara que uma pessoa já falecida mereceu por suas virtudes entrar no rol dos bem-aventurados. Protagonizar: v. Ter papel de destaque em acontecimento, situação. Sucinto: adj. Que se diz com poucas palavras, conciso, resumido. ::::::::::::::::::::::::

SoletraVox Um jogo educacional voltado para a acessibilidade. Esse é o SoletraVox, que tem como objetivo contribuir para o aperfeiçoamento dos conhecimentos ortográficos de pessoas com deficiência visual, auxiliando tanto no aprendizado de palavras desconhecidas quanto na confirmação da forma de escrita dos termos já conhecidos. O projeto foi criado pelos então alunos Leonardo Corazza, Matheus Pires e Ramon Crescenti, do curso de Sistemas de Informação da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos- -SP, em seu Trabalho de Conclusão de Curso, em 2017. Com a orientação do professor Alexandre Sobrino, pes-

quisador e responsável pela apresentação da ideia, os acadêmicos estudaram diferentes sistemas operacionais, entre eles o DOSVOX -- sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores. O DOSVOX foi a plataforma escolhida para a produção do jogo. “Enxergamos o sistema DOSVOX como a obra de uma vida, idealizada pelo professor da UFRJ e pesquisador José Antonio dos Santos Borges, que, ao longo de mais de duas décadas, continua à frente do projeto através do Instituto Tércio Pacitti (NCE/UFRJ). O DOSVOX, até os dias de hoje é uma das primeiras, e certamente, mais importantes fontes de contato de uma pes-

soa com deficiência visual com o mundo da informática e da acessibilidade”, explica o orientador. O docente ainda complementa que “além de ser um produto brasileiro, o DOSVOX é de uma simplicidade e importância ímpares, sendo muito fácil e rápido de aprender e também contando com uma grande comunidade de usuários espalhados pelo país”. Leonardo Corazza, um dos integrantes, comenta que, após definirem que fariam um jogo voltado para a área de ortografia, começaram o processo de produção. “Elaboramos sua interface e definimos quais recursos ele iria ter. Produzimos os primeiros protótipos de teste e começamos o desenvolvimento do jogo”. A disponibilização do jogo desenvolvido como Trabalho de

Conclusão de Curso consumiu cerca de um ano adicional de testagem para se chegar a um resultado satisfatório. Ainda durante o processo de desenvolvimento do TCC, o grupo, orientado pelo Centro Institucional de Pesquisa da universidade, registrou o estudo na Plataforma Brasil, exigência legal para que o processo de avaliação pudesse ser realizado com um grupo de pessoas com deficiência visual. A partir do registro, começou o processo de avaliação envolvendo um grupo de voluntários para utilizar a plataforma de jogo. “Colhemos diversas sugestões e oportunidades de melhorias, que nos levaram, entre outras coisas, a aperfeiçoar a comunicação do jogo com o usuário. A partir do momento em que pudemos observar que a interface havia se tornado su-

ficientemente consistente, resolvemos disponibilizá-la para *download*, totalmente gratuito, para toda a comunidade brasileira”, diz o docente. Sobrino ainda salienta que o retorno tem sido positivo, já que o jogo está disponível para *download*. Durante a execução do projeto, os alunos encontraram algumas dificuldades. A principal, segundo Leonardo, foi conseguir fazer um jogo em que os usuários não tivessem dificuldades de jogar. O impasse foi resolvido ao buscarem seguir os padrões adotados em alguns aplicativos feitos para a plataforma DOSVOX, que facilitam o uso para deficientes visuais. Apesar de não estudarem mais na instituição, os ex- -alunos estão cada vez mais entrosados com o desenvolvi-

mento do jogo e continuam trabalhando com o auxílio do professor, que ainda orienta o trabalho. Em 2019, o SoletraVox será expandido, haverá um maior número de palavras, serão adicionados novos atalhos para o menu e funções. Segundo o orientador, essas mudanças servirão para melhorar o jogo, mas sua essência continua a mesma. “A de fazer com que uma pessoa com deficiência visual, de qualquer idade ou classe social, possa, através dele, melhorar a sua capacidade de se comunicar por escrito, aprendendo ou confirmando a correta ortografia de palavras do seu cotidiano”. O SoletraVox conta com a colaboração do produtor musical Flávio Medeiros, do locutor Jean Marcel e da Editora Hedra. Para mais infor-

mações é só acessar o *site* do SoletraVox. Fonte: ~,https:ÿÿnoticias.~ unisanta.brÿciencia-~ tecnologiaÿsoletravox-~ jogo-educacional-para-~ deficientes-visuais-e-~ criado-por-ex-alunos-de-~ sistemas-da-informacao-da-~ unisanta~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tirinhas da Mafalda Mafalda foi criada pelo cartunista argentino Quino; suas tirinhas foram publicadas de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa. As histórias apresentam uma menina preocupada com a humanidade e com a paz mundial, que se rebela com o estado atual do mundo. Personagens Mafalda: A personagem principal é uma menina de seis anos de idade, que odeia sopa, adora os Beatles e o desenho Pica-Pau. Ela se comporta como uma típica menina na sua idade, mas tem uma visão questionadora do mundo, principalmente no contexto dos anos 60, e em comparação a outros personagens. Miguelito: Amigo de Mafalda e um pouco mais jovem que os outros, Miguelito é um personagem egocêntrico por ser filho único, mas dono de um grande coração. Sempre entende os conselhos de Mafalda de maneira literal. Manolito: Filho de um comerciante mais preocupado com os negócios e o dinheiro do que com outra coisa. Não gosta dos Beatles e é um estudante que tira notas baixas, menos em matemática, por causa das contas que aprende no mercado do pai. Representa o conservadorismo capitalista na obra, apenas pensando no lucro do armazém de seu pai. Também adora a inflação, pois assim acha que está lucrando. Vocabulário Conservadorismo: s. m. Defesa da manutenção dos valores tradicionais da moral, dos costumes, da autoridade estabelecida. Literal: adj. 2 g. Que é feito, interpretado, entendido ou reproduzido ao pé da letra, à risca. _`[Tirinha "Mafalda" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º- O rádio toca: “I'm looking through you, where did you go...” Mafalda dan-

ça e Manolito, zangado, exclama: “Os Beatles!” 2º- Manolito fala: “Como podem gostar deles se não entendem o que dizem?” Mafalda, que continua dançando, responde: “E daí?” 3º- De frente para Manolito, Mafalda argumenta: “Meio mundo gosta de cachorro e até o dia de hoje ninguém sabe o que quer dizer au au.” _`[Tirinha "Mafalda" em cinco quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º- Mafalda e Miguelito chegam à casa do menino. Na porta, Mafalda vê um capacho com os dizeres: “Bem-vindo” e comenta: “Que lindo capacho, Miguelito!” Miguelito diz: “Eu o odeio.” 2º- Mafalda pergunta: “O odeia? Por quê?”

3º- Mafalda e Miguelito, na sala, ouvem a voz da mãe de Miguelito que diz: “Já chegou, Miguelito? E já está andando sem pantufas! Não? Claro! Enfim, quem fica descadeirada todo santo dia encerando o assoalho sou eu! A estúpida!” 4º- Os meninos refletem. 5º- Miguelito diz: “Porque é o capacho mais hipócrita que já vi em minha vida.” _`[{tirinha "Mafalda" em quatro quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º- Mafalda mostra um livro a Miguelito e diz: “Este livro traz um bom conselho, Miguelito: Conhece-te a ti mesmo.” Miguelito pergunta: “Deixa ver?” 2º- Miguelito folheia o livro.

3º- O menino sacode o livro para ver se cai alguma coisa. 4º- Miguelito pergunta: “Mas... Vem sem nenhum espelhinho?” õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Desafios 1- Há dois dias eu tinha 25 anos de idade, mas no ano que vem farei 28 anos. Em que dia eu nasci? 2- Dois gêmeos, trigêmeos, uma menina e um idoso. Quantas pessoas são? 3- Dê a César o que é de César. Dona Carlota é o tipo da pessoa que sempre precisa de alguma coisa de uma vizinha. Ela quer pagar o que as vizinhas andaram emprestando, mas essa semana pediu tanto que já se perdeu. Nem mesmo sabe em que dia da semana fez os pedidos, mas sabe que pediu de segunda a sexta, cada dia um artigo a uma vizinha diferente. Ela sabe que pediu: café, açúcar, sal, feijão, óleo. Mas a quem e em que dia? Com as dicas abaixo, você pode ajudar dona Carlota a pagar a suas vizinhas o que elas lhe emprestaram. Vânia é mórmon, portanto nunca tem café em casa. Heloísa é uma das vizinhas que mais ajuda Carlota, mas só pode fazer isso na segunda-feira, pois viajou a semana toda. Célia tomou um susto quando viu que tinha uma garrafa de óleo a menos na despensa. Só depois se lembrou do motivo. Elisa era a única que estava em casa na quarta, pois está de férias do trabalho. Carlota tem medo do cão de Dora, mas decidiu encarar. Afinal, todos os ingredientes do bolo já estavam na vasilha. Só faltava um. Na segunda-feira, uma visita inesperada fez Carlota procurar Heloísa. Afinal, em uma típica casa brasileira, como receber uma visita à tarde faltando exatamente o que ela queria oferecer. Terça foi o dia do desespero para Carlota. Tinha ido à rua e conferido a despensa sem se dar conta de que faltava algo muito importante. Como temperar a comida do almoço sem aquilo? Na sexta-feira, ela decidiu fritar pastéis para o lanche da noite. Quando abriu a despensa... faltava algo importante para a fritura. E agora? A salvação foi a vizinha. Na quarta, o sogro de Carlota veio almoçar. Só então ela percebeu que não tinha um produto muito importante para ele, e que não podia faltar na mesa. "Refeição sem ele não é refeição", ele diz. Com toda a sua confusão, lá foi ela atrás de uma vizinha salvadora. Na quinta, chuva caindo, Carlota achou que a temperatura pedia um bolo. Só quando já estava com quase tudo na vasilha para bater, percebeu que um dos ingredientes mais importantes havia acabado na hora do café. Respostas 1- Desenrolando a situação, deduzimos que a pergunta foi feita no dia 1º de janeiro. Há dois dias, em 30 de dezembro, a pessoa tinha 25 anos. No dia 31 de dezembro, fez 26 anos de idade. Como a pergunta foi feita em 1º de janeiro, no final deste ano, em 31 de dezembro, fará 27 anos e, no ano

que vem, 28. Nasceu em 31 de dezembro. 2- Esse é um teste em que muitos se confundem. Temos que ter cuidado. Dizer 2 gêmeos seria algo redundante. Então 2 gêmeos não seriam duas pessoas e sim 4 pessoas. 2 gêmeos =4 pessoas. Trigêmeos =3 pessoas. Uma menina e 1 idoso =2 pessoas. Temos então 9 pessoas. 3- Carlota pegou café com Heloísa na segunda, sal com Vânia na terça, feijão com Elisa na quarta, açúcar com Dora na quinta, óleo com Célia na sexta. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “Na simplicidade aprendemos que reconhecer um erro não nos diminui, mas nos engrandece, e que as pessoas não existem para nos admirar, mas para compartilhar conosco a beleza da existência.” Mário Quintana (1906-1994) “Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.” Augusto Cury (1958) “Ensine seus filhos a fazer do palco da sua mente um teatro de alegria, e não um palco de terror.” Augusto Cury (1958) “Raízes não são âncoras... Na vida, nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta, âncora imobiliza. Quem tem âncoras vive apenas a nostalgia e não a saudade. Nostalgia é uma lembrança que dói, saudade é uma lembrança que alegra." Mário Sergio Cortella (1954) “Por vezes a palavra representa um modo mais hábil de se calar do que o silêncio.” Simone de Beauvoir (1908-1986) “Se eu pudesse lhe dar alguma coisa na vida, eu lhe daria a capacidade de ver a si mesmo através dos meus olhos. Só então você perceberia como é especial para mim.” Frida Kahlo (1907-1954) “Cada tic tac é um segundo da vida que passa, foge, e não se repete. E há nele tanta intensidade, tanto interesse, que o problema é só sabê-lo viver. Que cada um o resolva como puder.” Frida Kahlo (1907-1954) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Dias Gomes Alfredo de Freitas Dias Gomes nasceu em Salvador, no dia 19 de outubro de 1922, filho do engenheiro Plínio Alves Dias Gomes e de Alice Ribeiro de Freitas Gomes. Escreveu seu primeiro conto, *As Aventuras de Rompe-Rasga*, aos 10 anos. Três anos depois, mudou-se com a família de Salvador para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Aos 15 anos, escreveu sua primeira peça, *Comédia dos Moralistas*, premiada no Concurso do Serviço Nacional de Teatro, em 1939, mas que terminou não sendo encenada. Dois anos depois, a peça foi publicada por seu tio, pela Fênix Gráfica da Bahia. Durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente em 1941, Dias Gomes escreveu o drama *Amanhã Será Outro Dia*, abordando as questões centrais do nazismo, como a Gestapo, a invasão da França e o exílio dos perseguidos políticos. Em 1942, o Estado Novo, regime ditatorial implantado por Getúlio Vargas, censurou a exibição de sua peça “Pé de Cabra” pelo teor *marxista* da trama, obrigando o autor a alternar sua atividade de dramaturgo com a de autor de radionovelas, a convite de Oduvaldo Vianna. Essa última deixaria de exercer com a instauração da ditadura militar em 1964. No ano seguinte, em 1943, ingressou na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, que viria a abandonar dois anos depois. Com a saída da rádio, Dias Gomes passou a escrever e

adaptar para o cinema e a TV. Entre suas peças mais famosas, que foram readaptadas, estão *O Pagador de Promessas* e o *Bem-Amado*. A primeira rendeu um filme dirigido por Anselmo Duarte e estrelado por Leonardo Villar e Glória Menezes. Narra a tragédia do peregrino Zé do Burro, recebendo, por isso, a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962. A segunda chegou à TV em especial da TV Tupi, em 1966, transformando-se, a partir da década seguinte, em telenovela, seriado e filme. A trama aborda as peripécias da farsa política do prefeito de Sucupira, *Odorico Paraguaçu*. Como autor de telenovelas, atividade que o consagrou definitivamente, estreia em 1969 com a novela *A Ponte

dos Suspiros*, da Rede Globo, valendo-se da influência da esposa Janete Clair. Na TV, tal como nas outras atividades, Dias Gomes também sofreu com a censura, que impediu a novela *Roque Santeiro* de ir ao ar no dia da estreia, em 1975, devido ao conteúdo que abordava, entre outras, a questão da reforma agrária. A obra só seria veiculada dez anos depois, sob a direção de Daniel Filho, e com o trio Lima Duarte, Regina Duarte e José Wilker nos papéis principais. Apesar das restrições, Dias Gomes atingiu o sucesso com a maioria de suas novelas. Além das já citadas, incluem-se *Bandeira 2* (1971-1972), *O Espigão* (1974) e *Saramandaia* (1976), e as séries *Carga Pesada* e *Decadência*. Nos últimos anos de vida, passou a se dedicar a textos mais curtos, alegando que “Uma novela é o caminho mais curto para um enfarte”. Em 1991, foi eleito para a cadeira de número 21 da Academia Brasileira de Letras. Oito anos depois, em 18 de maio de 1999, faleceu em São Paulo, aos 76 anos, em decorrência de um acidente automobilístico, deixando um legado tão extenso quanto precioso para o campo das Letras no Brasil. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ infoescola.comÿescritoresÿ~ dias-gomesÿ~, Vocabulário Alternar: v. Revezar. Decorrência: s. f. Consequência, resultado. Gestapo: s. f. Nome da polícia secreta na Alemanha nazista.

Instaurar: v. Introduzir, implantar algo que não existia. Marxista: adj. Aquele que é entusiasta ou seguidor do marxismo. Marxismo: s. m. Doutrina política, econômica e filosófica desenvolvida pelos alemães Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) a partir da crítica ao capitalismo, e que serviu de base para regimes socialistas. Peripécias: s. f. Imprevistos, aventuras, incidentes, proezas. Veiculada: adj. Publicada nos meios de comunicação. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Maravilhas do Mundo O que você precisa saber sobre a África do Sul A África do Sul está situada na extremidade sul do continente africano e tem uma superfície de 1.233.404 km² rodeada por aproximadamente 3.000 km de costas banhadas pelos oceanos Índico e Atlântico. Ao norte, faz fronteira com a Namíbia, Botsuana, Zimbábue e Moçambique, e circunda dois países independentes, Lesoto e Suazilândia. Tem três capitais: Cidade do Cabo (Legislativa), Pretória (Administrativa) e Bloemfontein (Judicial). Um dado muito conhecido sobre este país é que, desde 1994, possui um governo democrático e as políticas de Apartheid foram finalmente

abolidas. A Constituição é considerada um exemplo para o mundo e contempla muitos direitos humanos, que são protegidos por uma legislação independente. O país é atualmente governado pelo Presidente Cyril Ramaphosa. A África do Sul atingiu um crescimento econômico estável do PIB desde o fim da década de 90. O país, considerado um mercado emergente, possui um setor financeiro bem desenvolvido e uma bolsa de valores ativa. As políticas financeiras estão focadas em construir estruturas macroeconômicas sólidas. O banco central do país é o Reserve Bank. Com o fim do Apartheid, o turismo ressurgiu e hoje é um dos setores que mais cresce. Os pontos fortes são aventura, esportes, natureza e observação de vida selvagem. O lugar também é considerado pioneiro no mundo em turismo responsável. Com mais de 47 milhões de pessoas, a população local é extremamente diversificada. Os africanos são a maioria absoluta, com aproximadamente 80% da população, seguidos pelos brancos (cerca de 4,4 milhões), mestiços (aproximadamente 4,2 milhões), e os indiana/asiática (perto de 1,2 milhões). A moeda nacional é o *rand*, que oferece muita rentabilidade para os visitantes internacionais. O *rand* circula em moedas e em notas de R10, R50, R100 e R200. O clima é temperado e conhecido por seus longos dias de sol. Na maioria das províncias, o verão é o período de chuvas, exceto na região do Cabo Ocidental, onde chove no inverno. O inverno vai de maio a agosto, a primavera, de setembro a outubro, o verão, de novembro a fevereiro e o outono, de março a abril. A África do Sul possui uma infraestrutura de comunicações excepcionalmente bem desenvolvida. Diversos provedores de telefonia celular proporcionam cobertura nacional e há boas redes de telefone fixo. Internet e Wi-Fi são facilmente encontrados na maioria das áreas urbanas. O país tem nove províncias: Cabo Ocidental, Free State, Cabo Oriental, KwaZulu-Natal, Gauteng, North West, Cabo Setentrional, Limpopo e Mpumalanga. Terra multilíngue, possui 11 idiomas oficiais, entre eles: inglês, africâner, isiNdebele, isiXhosa, isiZulu, Sepedi, Sesotho, Setswana, Siswati, Tshivenda e Xitsonga. O hino Xhosa "Nkosi Sikelel iAfrika", composto por Enoch Sontonga em 1899, é o hino nacional da África do Sul. Aproximadamente 80% da população é cristã. Outros grupos religiosos presentes são hindus, maometanos, judeus e budistas. Há uma minoria que não pertence a nenhuma religião majoritária. A Constituição garante a liberdade de credo. A água da torneira é potável. No entanto, quando for viajar para áreas remotas no interior ou para a selva, leve água mineral. Foi reconhecida como um dos 18 destinos mais diversificados do mundo. Como pioneiro em turismo responsável, o país possui inúmeros projetos de conservação para proteger seu patrimônio natural -- os viajantes podem apoiar e participar de muitos desses projetos. Também é local de residência dos *Big five* (rinoceronte, elefante, leão, leopardo e búfalo). O fornecimento de eletricidade é de 220/230 volts. Há eletricidade em praticamente todo o país, com exceção de áreas muito remotas no interior. Os três principais aeroportos internacionais são: Aeroporto Internacional OR Tambo (Joanesburgo), Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo e Aeroporto Internacional King Shaka (em Durban). Há 90 aeroportos regionais, incluindo o Aeroporto Internacional Kruger Mpumalanga em Nelspruit. A África do Sul possui uma ampla infraestrutura rodoviária. Os limites de velocidade são de 120 km/h em rodovias, 100 km/h em estradas secundárias e 60 km/h em vias urbanas. O país exige um certificado válido de vacina contra febre amarela de todos os visitantes estrangeiros e cidadãos de mais de um ano de idade que venham ou tenham estado em trânsito por uma área infectada. Para mais detalhes sobre as exigências de visto, entre em contato com a missão diplomática da África do Sul mais perto de você. A medicina se tornou mundialmente conhecida quando o professor Christiaan Barnard fez o primeiro transplante bem-sucedido de coração em 1967. Há muitos hospitais e centros médicos de alto nível no país, principalmente nos centros urbanos. A maior parte do território está livre da malária, mas sempre cheque com as reservas de caça que você estiver planejando visitar e tome as providências necessárias. Peça ao hotel onde vai se hospedar informações atualizadas sobre segurança e, enquanto estiver viajando, tome medidas básicas de precaução. Fonte com alterações: ~,country.southafrica.netÿ~ countryÿbrÿptÿarticlesÿ~ entryÿo-que-voce-precisa-~ saber~, Vocabulário Apartheid: s. m. Regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca. Circundar: v. Ficar ao redor de, circular, rodear.

Macroeconômica: adj. Que está vinculada a aspectos da economia em geral, como PIB, inflação, índice de desemprego etc. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Nossa Casa Dicas Enrole elásticos nas extremidades dos cabides para evitar que os vestidos escorreguem. Esfregue o grafite de um lápis nos dentes do zíper para desemperrá-lo. Assar peixe sem grudar na fôrma: essa é uma solução simples e saborosa para evitar que o peixe fique grudado na fôrma depois de assado. Antes de levar o peixe ao forno, un-

te o fundo da fôrma com manteiga e forre-o com fatias grossas de batatas, colocando o peixe por cima. Ao final, a recompensa é um prato sem grudar complementado por batatas assadas. Manter o sorvete macio no *freezer*: depois de aberto, um pote de sorvete pode acabar perdendo a magia no *freezer*. O gelo acumulado deixa o sorvete endurecido e ainda altera o sabor. Para evitar esse acúmulo e manter a sobremesa cremosa, guarde o pote no *freezer* dentro de um saco plástico. Desentupir ralos: essa dica é ideal para desentupir ralos da pia da cozinha e do banheiro. Coloque no ralo uma xícara de bicarbonato de sódio e depois acrescente duas xícaras de vinagre branco de álcool.

Quando a mistura não estiver mais efervescente, despeje água fervente e evite abrir a torneira por cerca de 30 minutos. Limpar liquidificador: por causa das lâminas, o liquidificador pode ser um objeto complicado de limpar. Para remover a sujeira rapidamente, bata em alta velocidade alguns cubos de gelo, água morna e detergente. Em um ou dois minutos você tem copo e lâminas limpinhos! Higienizar esponja de louça: o processo de higienização das esponjas é importante para eliminar bactérias e germes que se acumulam com o uso. Coloque uma colher de água sanitária em um litro d'água e deixe a esponja de molho por

três minutos. Depois, é só enxaguar e deixá-la secar. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ dicasdemulher.com.brÿ~ truques-que-toda-dona-de-~ casa-precisa-saberÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Acumuladores compulsivos Os acumuladores compulsivos são indivíduos, principalmente idosos ou pacientes com transtorno de ansiedade, que sofrem de um desequilíbrio psicológico que provoca o desejo de acumular objetos ou animais em excesso e sem necessidade. Normalmente, os objetos acumulados são aleatórios e encontrados no lixo, mas o paciente enxerga como algo necessário ou algo que possa vir a ter valor monetário. Além disso, esses indivíduos são incapazes de se desfazer de qualquer tipo de coisa mesmo que já não possua utilidade, ou seja, perigosa. As características dos acumuladores compulsivos podem ser difíceis de identificar e, geralmente, os pacientes podem ser confundidos com colecionadores, no entanto os principais sinais são: • Juntar coisas desnecessárias e sem valor; • Não manter os objetos organizados e arrumados; • Acumular objetos por todos os locais da casa; • Ter muitos animais domésticos, sem ter como alimentá-los ou abrigá-los. Geralmente, os pacientes acumuladores compulsivos são indivíduos que se tornam isolados por terem vergonha da sua situação e do aspecto de sua casa, podendo também acontecer que as pessoas que vivem com eles não sejam capazes de morar nas mesmas condições. Assim, os acumuladores têm maiores chances de desenvolver outras doenças psiquiátricas como a depressão. Algumas infecções provenientes do material acumulado também podem surgir. O tratamento para acumuladores compulsivos pode ser feito através da Terapia Comportamental, sendo que o psicólogo procura descobrir a origem da ansiedade que causa o desejo de guardar as coisas. No entanto, esse tratamento pode demorar vários anos para fazer efeito, pois requer muita dedicação do paciente. Os remédios antidepressivos também podem ser utilizados para complementar o tratamento, ajudando o paciente a evitar o desejo de acumular compulsivamente. Normalmente, os acumuladores compulsivos não procuram tratamento porque não percebem que a sua situação é uma doença, momento em que os familiares e amigos tomam um papel muito importante em ajudar a pessoa a se curar. Desacumulando as dúvidas Responda e descubra se está na hora de procurar ajuda para se livrar de alguns pertences: 1- Você possui objetos que não usa a um, dois, três ou cinco anos? Verifique se aqueles utensílios guardados são realmente relevantes, se estão em boas condições de uso e possuem uma função onde estão. 2- Você tem medo de jogar fora embalagens, papéis ou etiquetas e sentir falta deles depois?

O apego a objetos descartáveis pode ser um indício de que a acumulação está próxima. 3- Os seus materiais acumulados costumam formar grande bagunça? Muitas vezes, a visão de outra pessoa é mais clara do que a sua. 4- É difícil organizar seus objetos porque você tem muita coisa? Se a resposta para essa questão for “sim”, o que acha de se desfazer de algumas dessas peças? 5- O hábito de guardar coisas costuma atrapalhar sua vida pessoal, social ou profissional? É comum que a acumulação ocasione sequelas em diversos aspectos do cotidiano dos pacientes. 6- Você gosta de receber pessoas em sua casa? O medo do que outros indivíduos vão pensar sobre aquela desorganização ajuda a afastar os entes queridos da rotina do acumulador, agravando o quadro. 7- Você se desapega facilmente das suas roupas? Até mesmo as peças antigas que não servem mais ou estão estragadas continuam presentes em seu guarda-roupa? Atenção a esse comportamento! 8- Você se sente angustiado quando precisa jogar algum objeto fora? A afeição extrema a objetos sem utilidade é um dos principais sintomas dos acumuladores. 9- Você tem dificuldade em achar documentos importantes

em meio à desorganização de seus pertences? Até mesmo objetos importantes para sua vida se encontram perdidos em meio à sua bagunça? Este é mais um alerta para o transtorno de acumulação. Fontes com alterações: ~,https:ÿÿwww.tuasaude.~ comÿacumuladores-~ compulsivosÿ~, Revista *Segredo da mente* n.o 3. 27-08-2018. Vocabulário Aleatórios: adj. Que dependem das circunstâncias, do acaso, de fatores incertos, ou que ocorrem por acaso ou por acidente. Indício: s. m. Sinal, indicação, sintoma. Relevantes: adj. 2 g. Que merece ser levado em conta, que é pertinente.

Sequelas: s. f. Efeito, resultado ou consequência de um acontecimento ou de um fato. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Moqueca rápida de frango Grau de dificuldade: Fácil. Preparo: Rápido (até 30 minutos). Rendimento: 6 porções. Ingredientes: 1 frango cortado em pedaços; 3 colheres (sopa) de óleo; 1 colher (sopa) de azeite de dendê; 2 cebolas cortadas em rodelas; 1 pimentão vermelho pequeno cortado em tiras; 1 pimentão amarelo pequeno cortado em tiras; 1 pimentão verde pequeno cortado em tiras; 2 tomates sem pele e sementes cortados em quatro; uma xícara e meia (chá) de caldo de legumes; 200 ml de leite de coco (1 garrafinha); salsa (ou salsinha) picada a gosto; sal a gosto; pimenta-do-reino a gosto. Modo de preparo: Em uma panela, aqueça o óleo e doure bem os pedaços de frango. Junte o azeite de dendê, a cebola, os pimentões, o tomate e refogue bem. Tempere com o sal e a pimenta e acrescente o caldo de legumes. Deixe cozinhar até o frango e os legumes ficarem macios. Junte o leite de coco, a salsa e desligue o fogo. Sirva acompanhada de arroz branco. *Yakisoba* passo a passo Tempo de preparo: 10 minutos. Tempo de cozimento: 40 minutos. Rendimento: 1 porção.

Ingredientes: 300 g de espaguete do fininho; 400 g de tirinhas de carne ou de frango; 100 g de *champignon*; 1 cebola grande picada em pedaços médios; 1 cenoura cortada em rodelas médias; meio maço pequeno de brócolis; meio maço pequeno de couve-flor; acelga a gosto; 1 colher de sopa de óleo; 250 ml de molho para *yakisoba*; 6 colheres de sopa de molho *shoyo*; 250 ml de água; 1 colher de sopa de maisena diluída em 50 ml de água. Modo de preparo: Cozinhe o macarrão al dente. Utilize uma panela grande, coloque o azeite e refogue um pouco a cebola sem dourar. A seguir acrescente a carne e refogue. Coloque o molho para *yakisoba* e o *shoyo*, a água e cozinhe por uns 3 minutos em fogo médio, adicione a maisena dissolvida em água. Mexa até engrossar, baixe o fogo e então coloque o *champignon*, a couve-flor, o brócolis e a cenoura. Cozinhe por uns 8 minutos e acrescente a acelga, misture bem, acrescente o macarrão mais um minutinho, misture. Seu prato está pronto. Carne de panela com batata Ingredientes: 1 kg de carne de acém cortada em cubos grandes; 2 colheres (sopa) de óleo de milho; 2 colheres (sopa) de cebola granulada; 2 cubos de caldo natural; colorau a gosto; cheiro-verde desidratado a gosto; água até cobrir a carne; 5 batatas médias descascadas e cortadas ao meio. Modo de preparo: Em uma panela de pressão coloque o óleo e a cebola, e deixe até que ela fique bem dourada. Junte a carne cortada em cubos médios, deixe dourar por 15 minutos. Junte os 2 cubos de caldo natural e o colorau a gosto. Coloque a água até cubrir a carne sem ultrapassar. Coloque na pressão por 25 minutos. Retire do fogo, tire a pressão e junte as batatas e o cheiro-verde. Coloque na pressão novamente, conte 5 minutos após a panela de pressão começar a apitar e desligue o fogo. Bolo simples superfofinho Tempo de preparo: 50 minutos. Rendimento: 20 porções. Ingredientes: 4 ovos; 3 colheres de margarina; 3 xícaras de farinha de trigo; 2 xícaras de açúcar; 1 xícara de leite; 1 colher (sopa) de fermento em pó; 1 pitada de sal. Modo de preparo: Bata as claras em neve e reserve. Bata a margarina até ficar esbranquiçada, acrescente o açúcar e bata bem, depois acrescente as gemas, uma a uma. Acrescente um pouco de leite, alternado com o trigo. Se for preciso utilize mais leite. Acrescente sal e por fim o fermento. Misture as claras delicadamente. Despeje a massa em uma fôrma com furo no meio. Asse em forno pré- -aquecido, a 180°C, por aproximadamente 40 minutos, ou até dourar. O segredo é bater bastante. Biscoitinhos de cebola Rendimento: 30 a 40 porções. Ingredientes: 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 pacote de creme de cebola (65 g); 300 g de margarina ou manteiga (sem sal); 1 gema; orégano a gosto.

Modo de preparo: Em um recipiente adicione 3 xícaras de chá de farinha de trigo, 1 pacote de 65 g de creme de cebola, 300 g de margarina sem sal e orégano a gosto. Misture tudo com as mãos até que fique uma massa homogênea e pare de grudar nas mãos. Faça pequenas bolinhas, coloque em uma fôrma untada e enfarinhada e achate com um garfo. Pincele com gema de ovo se desejar, leve para assar em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 20 minutos ou até que o fundo fique dourado. Espere esfriar antes de guardar ou servir. Observação: Procure no mercado o creme de cebola de uso culinário, pois existem alguns que são sopas e até macarrãozinho. Estes não servem para a receita.

Bolo de mandioca Ingredientes: 4 xícaras (chá) de mandioca ralada; 4 xícaras (chá) de coco ralado; 3 xícaras (chá) de açúcar (de preferência cristal orgânico) bem cheias; 2 colheres (sopa) de manteiga; 1 xícara (chá) de leite; 1 colher de fermento em pó; 4 ovos. Modo de fazer: Bater as claras e em seguida as gemas. Misturar bem. Juntar o coco, a mandioca e por último o fermento. Misturar bem. Despejar em fôrma untada. Colocar em forno previamente aquecido e deixar até dourar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor Uma senhora bem idosa estava no convés de um navio de cruzeiro segurando seu chapéu firmemente com as duas mãos para não ser levado pelo vento. Um cavalheiro se aproxima e diz: -- Me perdoe, senhora. Não pretendo incomodar, mas a senhora já notou que o vento está levantando bem alto o seu vestido? -- Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para segurar o chapéu. -- Mas, senhora... A senhora deve saber que suas partes íntimas estão sendo expostas! -- disse o cavalheiro. A senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu: -- Cavalheiro, qualquer coisa que o senhor esteja vendo aqui embaixo tem 85 anos. O chapéu eu comprei ontem!!! A idade nos ensina a fazer escolhas.

Troca de papéis Um matemático estava a caminho de uma conferência quando seu motorista comentou: -- Patrão, já ouvi tantas vezes a sua palestra que tenho certeza de que poderia fazê-la no seu lugar. -- Isso é impossível! -- Quer apostar? E fizeram a aposta. Trocaram de roupa e, quando chegaram ao local da conferência, o motorista foi para a tribuna, enquanto o matemático se instalou na última fila, como se fosse seu motorista. Depois da palestra, começou a sessão de perguntas, que o motorista respondeu com precisão. No final, um sujeito apresentou uma questão dificílima. Com muita calma, o palestrante respondeu: -- Meu jovem, essa pergunta é tão fácil, mas tão fácil que

vou pedir para o meu motorista responder! O militar A velhinha entra no quartel e vai direto para o oficial de serviço: -- Senhor, eu me chamo Ruth, como vai? Eu vim visitar meu neto, o Gerson. Ele serve aqui, não é? -- Serve sim, mas hoje ele pediu dispensa para ir ao seu enterro! A esposa Cristiano chega no trabalho com o olho roxo e cheio de hematomas espalhados pelo corpo. Seu chefe, curioso e assustado, logo pergunta: -- Quem fez isso com você, Cristiano? -- Foi a Carmem.

-- Sua esposa? Pensei que ela estivesse viajando! -- Eu também... õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor A paixão é cega Autora: Natália Martins Bermudes Eu pensei que você gostasse de mim, que correspondesse ao meu amor e me amasse. Acabei vendo tudo com outros olhos. Entendi que você não estava nem aí pra mim. Descobri que você é um cara como os outros. A paixão, co- mo sempre, inventa, fantasia, ilude. E eu fui uma das muitas apaixonadas, se apaixonar é natural, claro. Mas eu já me apaixonei tantas vezes, que até já perdi as esperanças de encontrar alguém que preste.

Desculpa aí se te magoei com meus foras e comentários mal pensados, mas eu precisava desabafar, precisava dizer na sua cara como estava magoada. Enfim, aqui estou eu, chorando por alguém que nunca se importou e nem se importa comigo. Pego o celular e peço ajuda ao meu amigo, ele me dá conselhos, mas dentro de mim não consigo te esquecer, te xingo de idiota várias vezes, te chamo de demônio, mas dentro de mim mesma, eu não acredito no que digo, não acredito que a paixão me cegou mais uma vez. Penso que algum dia, você possa compreender o que senti e o que ainda sinto por você. Por mais que eu passe ao seu lado, e não cumprimente, você pode me achar uma trouxa, mas eu mesmo assim ainda tento acreditar na minha ilusão, de

que você era um cara com um coração de ouro, e que tinha todas as qualidades do mundo. Desculpa aí se estou ocupando seu tempo com este texto que não vai acrescentar nada na sua vida se você deixar de ler, mas estou achando que descontar o que sinto (ou sentia) por você em qualquer droga de texto, música ou poema, é a melhor saída. Talvez você me despreze porque sabe que eu valho muito mais do que você, ou talvez por não saber o quanto eu valho. E pode ter certeza que valho muito mais do que você pensa (ou pensava) quando me rejeitou. Sou uma pessoa sentimental e pensei que em você eu poderia achar alguém que me completasse. Na verdade, acho que ninguém nos completa, mas enfim, estou desacreditando desse negócio de alma gêmea,

cara metade e outros adjetivos que se atribuem à pessoa amada. Você só foi mais uma paixão na minha vida, que como dizem que a paixão é cega, com certeza cegou minha mente e bloqueou, durante um tempo, os pensamentos ruins que me vinham à cabeça sobre você. Mas agora chega de me lamentar. Você talvez mereça meu desprezo, ou somente minha amizade. Porém penso que a minha amizade vale muito mais do que o desprezo, pois não devo pagar na mesma moeda, isso não vai fazer bem a ninguém, vou me tornar, fazendo isso, uma garota revoltada, e não só você como todos ao meu redor vão ter um pensamento modificado sobre mim como pessoa. Termino este texto dizendo que escrevi só para desabafar. Quer você dê importância a esse texto ou não, nunca vai mudar meus conceitos sobre como a paixão é cega e como, na maioria das vezes, nos deixamos nos levar pelas aparências. Ah, isso além de servir para as meninas, também serve para os garotos, mas não adianta muito, porque a maioria deles não segue esse conselho. Meu objetivo foi me expressar. Agora essas são minhas opiniões. Só lendo é o suficiente para mim! :::::::::::::::::::::::: Caros amigos e amigas, Eu sou Fernando José Branco e ficarei muito satisfeito se vocês, brasileiros e portugueses, quiserem manter correspondência comigo, para uma sincera e duradoura amizade. Escrevam para “Fernando José Branco -- CERCIMAC -- Rua Doutor José Henrique Gonçalves, número 21, CEP 5340-532, Macedo de Cavaleiros -- Portugal”. Caro leitor, Comunicamos que, devido a obras no prédio onde funciona a DIB (Divisão de Imprensa Braille), estamos impossibilitados, temporariamente, de atender a sugestões ou solicitações via telefone. Continuamos a receber as mensagens de nossos leitores via e-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Assim que a obra for concluída, comunicaremos neste espaço. Coordenação das Revistas em Braille :::::::::::::::::::::::: Pesquisa Para a comissão editorial, é muito importante conhecer um pouco mais o nosso público e saber o que ele pensa da pu- blicação. Por isso, pedimos que você responda a pesquisa a seguir, encaminhando-a preferencialmente para o e-mail ~,rbc@ibc.gov.br~, 1- Faixa etária: ( ) menor de 18 anos ( ) de 18 a 30 anos ( ) de 31 a 45 anos ( ) de 46 a 60 anos ( ) acima de 60 anos 2- Gênero: ( ) feminino ( ) masculino ( ) outros 3- Qual é o seu nível de escolaridade?

a) Ensino Fundamental b) Ensino Médio c) Ensino Superior 4- Quais assuntos você prefere ler? ( ) Cultura ( ) Culinária ( ) Economia ( ) Educação ( ) Esportes ( ) Mundo ( ) Política ( ) Saúde ( ) Tecnologia ( ) Outros. Especificar. 5- Existe algum tema que você gostaria de ver contemplado nas próximas edições? ( ) Sim. Qual? ( ) Não 6- Existe alguma seção da revista que não lhe agrada? ( ) Sim. Qual? ( ) Não

Com relação à RBC 553: 7- Avalie a qualidade da adaptação e transcrição para o Sistema Braille: ( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular ( ) Fraca. Justificar. 8- A revista chegou à sua residência em boas condições de leitura? ( ) Sim ( ) Não. Especificar. Fique à vontade para fazer outras observações. Atenciosamente, Comissão Editorial. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Transcrição: Lidiane Jansen Revisão Braille: João Batista Alvarenga