PONTINHOS Ano LVI, n.o 354, julho/setembro de 2015 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada na Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4458 E-mail: ~,pontinhos@ibc.~ gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~,

Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito País Rico É País sem Pobreza

¨ I Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Ana Paula Pacheco da Silva Daniele de Souza Pereira João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Regina Célia Caropreso Revisão Karine Vieira Pereira Paulo Felicíssimo Ferreira Colaboração Larissa Lima Barcellos Maria Luzia do Livramento Marlene Maria da Cunha Sabrine Tonasso Assis

Transcrição conforme as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006. Distribuição gratuita consoante a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de Setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~ brÿ?itemid=381~,

¨ III Sumário Seção Infantil Cantigas de roda :::::::: 1 Trava-línguas ::::::::::: 2 Cordel :::::::::::::::::: 3 Histórias para Ler e Contar Bernadete ::::::::::::::: 7 Leio, Logo Escrevo :::: 16 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 21 Você Sabia? :::::::::::: 29 Vamos Rir? ::::::::::::: 32 Historiando História do funk :::::::: 34 Leitura Interessante Acreditar e agir :::::::: 44

Cuidando do Corpo e da Mente Consumismo infantil ::::: 47 Tome Nota Enem 2015 :::::::::::::: 54 Leio, Logo Escrevo :::: 60 Tirinhas :::::::::::::::: 64 Teste ::::::::::::::::::: 70 Espaço do Leitor ::::::: 76 Vocabulário ::::::::::::: 81 Seção Infantil Cantigas de roda Terezinha de Jesus Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos de chapéu na mão. O primeiro era seu pai; O segundo, o seu irmão; O terceiro foi aquele A quem Tereza deu a mão. Terezinha levantou-se, Levantou-se lá do chão E, sorrindo, disse ao noivo: -- Eu te dou meu coração. Da laranja, eu quero um gomo; Do limão, quero um pedaço;

¨ Da menina mais bonita, Quero um beijo e um abraço. Fonte: ~,http:ÿÿletras.mus.~ brÿcantigas-popularesÿ~ 984009ÿ~, Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira :::::::::::::::::::::::: Trava-línguas Pintor português Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente portas, paredes e pias, por parco preço, patrão.

Tempo O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem. O velho Por aquela serra acima vai um velho seco e peco. -- Ô, seu velho seco e peco! Este cepo seco é seu? Revisado por Karine Vieira Pereira :::::::::::::::::::::::: Cordel Dom Quixote (parte II) Sancho com um jumentinho E com certa lucidez Adentrava nas loucuras De Dom Quixote de vez Esperando recompensas Com calma e sensatez. Cavaleiro sem amada É sofrer de dispneia Recorrendo à memória Foi lembrar de Dulcinéia Lá do tempo de menino Uma pequena plebeia Dulcinéia de Taboso Uma simples camponesa Se tornou para Quixote A mais sublime deusa. Ao partir para as batalhas Invocava sua princesa. Também todas as vitórias Dedicava a Dulcinéia Sua doce campesina Uma ninfeta europeia Todo tipo de batalha Transformava em epopeia. Dom Quixote ainda sozinho Montado no Rocinante Saiu à cata de aventuras Em seu sonho delirante Ser cavaleiro de verdade Nunca ser um aspirante. (...) Depois de muitas andanças Pelos distantes caminhos Avistaram bem ao longe Trinta ou quarenta moinhos Dom Quixote disse a Sancho: -- Veja quantos monstrinhos. São dezenas de gigantes Que vêm vindo nos matar Vamos logo combater A nenhum vamos poupar. -- Não são gigantes, Senhor São moinhos a girar. -- Sancho, você é meu escudeiro E moleza eu não aguento São gigantes com seus braços Fazendo tal movimento Se você está com medo Deixe que sozinho eu os enfrento.

¨ Os conselhos do escudeiro Quixote não quis ouvir Partiu contra os moinhos E bem longe foi cair Mesmo assim ficou pensando Em bruxos a lhe trair. Dom Quixote de La Mancha Segue firme seu caminho Desejando combater As injustiças sozinho Nunca esquece Dulcinéia Nem na hora dos espinhos. Dom Quixote vive entre O imaginário e o real Vê na cabeça dum barbeiro Um elmo dourado e oval

E nas suas desventuras É protegido do mal. (...) Fonte: Alfredo, Olegário. *Dom Quixote em cordel*. Belo Horizonte: Crisálida, 2010. Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Histórias para Ler e Contar Bernadete Metal, elástico, mãos habilidosas, e ela começa a surgir. É magrela, comprida e roliça, com uma proteção plástica na ponta que toca o chão. Primeiro, ela se encontra com outras iguais a ela. -- Você já sabe quem vai ser seu dono? -- diz uma bem pequena. -- Ainda não, mas ouvi dizer que vamos viajar para longe. Estão montando as caixas em que vão nos embalar. Todas estão excitadas, doidas para ganhar o mundo. Como bengalas que são, não querem ficar paradas; querem ganhar mundo, pois para isso foram feitas. -- Cada uma numa bolsa com outros materiais -- diz o gerente aos operários. Bernadete é colocada em uma bela sacola, depois de despedir-se das amigas. -- Para onde será que elas vão? -- pensa curiosa. Na bolsa, durante a viagem, ela descobre amigos: dois punções e uma reglete, que servem para escrever; um tal de sorobã, que vive dizendo: "matemática é com o bom aqui!"; um pequeno engraçadinho, que tem o nome importante de "guia de assinatura", mas que gosta mesmo de ser chamado de "assinador". Todos falam o tempo todo e estão doidos para trabalhar. Chegando à mão do dono, que surpresa! Quando ele abre a bolsa e tira tudo de dentro, Bernadete descobre as amigas. Todas foram para o mesmo lugar. Eram vários jovens cegos, aliás, crianças ainda. Todos com bolsas cheias de materiais novos e curiosos para experimentar tudo. -- Legal! Minha bengala é do jeito que imaginei! -- diz uma menina, tirando a sua da bolsa e já testando como andar com ela -- ela vai se chamar Bianca. Os outros riram. -- Por que Bianca? -- Porque bengala tem que ter nome com B. A brincadeira pegou, e nossa heroína foi batizada com o nome que já conhecemos: Bernadete. Durante um tempo, ela ficou mais dentro da bolsa do que fora. Às vezes, quando o menino abria a bolsa para tirar punção, reglete ou sorobã, ela dava um impulso, saltava e se esticava toda. Todo mundo achava que era por causa do elástico novo, mas que nada. Era muita vontade que Bernadete tinha de correr mundo. Mas o menino a desarmava, dizendo: -- Caiu de novo. E guardava outra vez. Quando ele ameaçava pegá-la realmente para ir a algum lugar, a mãe, ou o pai, ou a avó logo dizia: -- Guarda isso aí! Não precisa, eu vou te levar. E lá ia Bernadete de novo para a bolsa. Já estava ficando deprimida. Pelas conversas que conseguia ouvir, sabia que suas amigas estavam andando por aí, vendo praias, parques, casas, entrando e saindo de ônibus, e ela não conhecia nada. Um dia, no vestiário, depois da aula de natação, chegou o grande triunfo de nossa heroína. Seu dono foi informado de que não haveria a aula de informática por falta de luz, e um colega propôs: -- Por que, em vez de avisar na sua casa, você não vem comigo? Desço dois pontos depois da sua casa e posso te ensinar o caminho. Se você não fizer isso, nunca vão te deixar sair sozinho. O colega tinha razão. Ele já tinha 18 anos e, apesar das insistentes conversas dos professores, os pais prometiam, mas não deixavam que saísse usando a bengala. Teria que ser no susto. Bernadete saiu da bolsa ardendo por trabalhar. O caminho era fascinante!: árvores, carros, muros, e ela ia ajudando o jovem a desviar de tudo. -- Que susto, menino! Como é que você veio parar aqui sozinho?! -- perguntou a mãe quando o viu chegando. -- Sozinho não, mãe; com a bengala -- disse ele se matando de rir. Daquele dia em diante, Bernadete passou a trabalhar de verdade!: festas, casas de amigos, cursos, escola, banco, casa de parentes... Todos os roteiros se tornaram conhecidos para ela. Reviu amigas, conheceu outras colegas, entrou em buracos perigosos, de onde o dono a tirava com cuidado para que não quebrasse. -- Eca! “caquinha de cachorro!" Era complicado desviar de tudo. Às vezes, ficava arrasada, quando o rapaz batia num orelhão, por exemplo, pois neste caso ela não podia fazer nada. Mas, com o tempo, aprendeu que isso era normal, fazia parte da vida, e que seu dono levava até com bom humor a situação toda. O tempo passou e havia dias em que Bernadete ficava até cansada de tanto andar, mas não reclamava. Correspondia sempre da melhor maneira. Seu dono, agora, andava engravatado, frequentava tribunais e a guardava numa pasta elegante, mas não abria mão dela. Um dia, conheceu outra bengala num canto de uma casa, onde estava rolando a maior festa e, pela maneira como seu dono e a dona da outra bengala chegaram rindo para buscá-las, entendeu que ainda se veriam muitas vezes. Acertou. Durante três anos, se encontravam muito, as duas, até que um dia passaram a viver na mesma casa, habitando a mesma prateleira do armário quando não estavam sendo usadas. -- Não confunda. Esta é a minha Bernadete. Ela tem nome desde que eu a ganhei -- reclamou ele um dia quando a mulher quase pegou a bengala errada. Ele a reconhecia em qualquer lugar. -- Nem notei que ela era muito grande para mim -- disse a moça rindo. Depois de algum tempo, a responsabilidade de Bernadete aumentou: Se ela falhasse, se não funcionasse a contento, o bebê podia cair dos braços do pai, ou da mãe que, às vezes, o marido conduzia, e ela levava isso muito a sério. Um dia, porém, um acidente sério impediu Bernadete de continuar sua nobre tarefa: um buraco mais estreito, e a coitadinha ficou completamente torta. -- Vou comprar outra bengala! -- disse o rapaz, deci- dido. Bernadete entrou em crise. Achou que ia acabar no ferro-velho. Mas, quando a bengala nova chegou, o rapaz tomou uma decisão: -- Vou usar a nova, mas não vou me desfazer da minha primeira bengala. Foi com ela que me tornei independente. Ela me ensinou o quanto eu era capaz de andar sozinho. Preciso guardá-la. Poucas vezes nossa personagem saía da prateleira; mas, quando isso acontecia, era para mostrar a algum dos filhos ou a quem conversasse com ele sobre autonomia e sobre sua vida, como Bernadete havia sido importante, e ela se sentia orgulhosa e valorizada. Autora: Professora Carla Maria de Souza, Instituto Benjamin Constant. Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Primeira fase Nome: Caroline de Souza Pinheiro Idade: 10 anos Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma 301 Minha escola Antes de vir estudar aqui, estudava em uma escola normal, que não era especializada para mim, porque eu sou deficiente visual. Agora eu estudo na escola chamada Instituto Benjamin Constant. Sou da turma 301, da tia Raffaela, do terceiro ano do corredor de madeira. Tenho 10 anos e hoje sou feliz.

Nome: Giovana Pereira Ferreira Costa Idade: 11 anos Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma 301 O meu dia a dia O meu dia começa muito cedo. Às cinco horas da manhã, acordo e tomo meu Nescau. Me arrumo, brinco com o meu cachorro e vou pro carro do meu pai, boto o meu fone, escuto minha música e pego no sono e só acordo quando chego na escola. Na escola, passo o dia estudando e depois vou para casa. Essa é a pior parte, pois pego o ônibus lotado e não há lugar para eu e meus amigos ficarmos juntos, e, além disso, pego trânsito e chego em casa muito cansada. Nome: Luany Katlyn Pereira de Mello Silva Idade: 10 anos Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma 301 Domingos no parque Todos os domingos, me reúno com o grupo feminino de Madureira, do qual faço parte. Gosto muito do pessoal, o grupo é de percussão. Eu entrei tocando tamborim, e agora toco repinique. Sou a mascote do grupo, pretendo nunca sair dele, que se chama “Aquilah”. Quero continuar, pois já estou acostumada e gosto muito. Alunos: Ana Cláudia de Araújo da Silva, Ana Vitória Alves Soares, Crislayne da Silva Azevedo, Christian Lima Pereira, Felipe Sabino, Guilherme Santa Rosa de Almeida, Millena Ribeiro de Freitas, Thalles Ramos de Melo, Wallace Lima Pereira. Turma: 401 Professoras: Angélica Ferreira Bêta Monteiro e Fabiana Alvarenga Rangel. Funk Rio 450 Eu estou aqui no meio Sentado nessa cadeira Saindo do Benjamin Vou cantando a vida inteira Minha praia é a Copa Tocando o meu pandeiro Tô aqui no céu da Urca Tô no Rio de Janeiro O meu trem é da Central Vou mandando na moral É melhor sair da frente Porque o carro é de metal ¨ Se tem jogo no Maraca Todo mundo sai voado Porque o Maraca é nosso E ninguém fica parado Sem falar no Engenhão Que também rola Fla {" Flu Quando o Vasco entra em cena Joga cheio de glamour Lá no Cristo Redentor O turista se assustou Quando viu a imagem linda Que o Senhor criou Carioca sai correndo A galera diz que é louco Acontece no Flamengo E também em Botafogo Subindo o Jorge Turco Só pode é ser maluco Furaram a caixa d'água A água veio com tudo Onde tem um tiroteio A polícia faz rodeio Mas também pega inocente É melhor sair do meio Esse é o Rio de Janeiro Merece todo respeito Muitos anos de história Fazem dele o primeiro Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil Quebra-Cuca Caça-palavras Desafio Localize os nomes dos planetas: Netuno, Terra, Vênus, Plutão, Marte, Urano, Júpiter, Mercúrio, Saturno. Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal e verticalmente. Duas palavras estão na diagonal. Em tinta, os caça-palavras sempre se apresentam em caixa alta; se fizéssemos assim em braille, o jogo não só sairia do formato como também perderia toda a graça. Por isso, são transcritos com letras minúsculas. úlphumercviotão jhnetunowertyúi opzxdeswqardftg cvbhjúpiktropjn tgfexesouhedaxs eopevtgpãoyrvgf êdcxeêsauidsrut nojuhnntolkphat ufvcazlupjmlhgt refmercasutuatu myteradxyjgtase atgburanoúoãgtm rsadcvuhnpiooie thngbuolkidsair edastvedxtazoic xelapovtfedoewú usxotedszrasohr coesaturnocthyi younojnchvtfneo Você responde 1. O que significam as iniciais do termo "óvni" (com todas as letras minúsculas e acento agudo no "ó")? 2. O que representa a sigla "IBOPE"? 3. Por meio de que animal é transmitida a peste bubô- nica? 4. Que nome era dado à carta de libertação de um escravo? 5. Como se chama a energia queimada pelo corpo, quando este desenvolve alguma atividade? 6. O que significam e representam as iniciais "S.O.S."? 7. Como saber qual o lado direito de uma rua? 8. O que quer dizer a abreviação "P.S.", colocada após o final de uma correspondência (carta)?

9. A quantos graus centígrados, na escala Celsius, a água ferve? 10. Qual é a estrela mais próxima do Planeta Terra? 11. Qual a duração de uma noite ou de um dia nos polos Norte ou Sul? 12. Com quantos anos de casamento se comemoram as "Bodas de Prata"? 13. Que escritor brasileiro ficou conhecido como "Poetinha"? 14. Quem é considerado o “Rei do Baião”? 15. Quem é uma referência no balé brasileiro? Respostas 1. Objeto voador não identificado. 2. Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. 3. Por meio da pulga do rato. 4. Carta de Alforria. 5. Caloria. 6. "Save our Souls" (Salvem nossas almas!), usado em pedido de socorro. 7. Guiando-se pelos números pares. 8. (Do latim "Post Scriptum"), igual a "escrito depois". 9. A água ferve a 100 graus. 10. O Sol. 11. Seis meses ou, se preferir, 180 dias (dias e noites, com pouca luminosidade). 12. Com 25 anos de casa- mento. 13. Vinicius de Moraes.

14. Luiz Gonzaga. 15. Ana Botafogo. Fonte: ~,http:ÿÿ~ coronelsarmento.xpg.uol.~ com.brÿpig.htm~, Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira :::::::::::::::::::::::: Desafios matemáticos 1. Usando apenas o algarismo 4 e alguns sinais de operação, obtenha o resultado 3. (4+4+4)÷4=3. Para solucionar a questão, primeiro resolva o que está dentro dos parênteses e divida o resultado por 4. Assim: 4+4+4=12, e 12÷4=3. 2. Como você pode obter o resultado 100, usando apenas seis vezes o algarismo 9 e alguns sinais de ope- ração? 99+99÷99=100. Neste caso, como não há parênteses, lembre-se de que primeiro efetua-se a divisão e depois a soma. Logo, 99÷99=1, e 1+99=100. 3. Como descobrir a idade de alguém e quantos moram em sua casa? Para iniciar a brincadeira, é importante que a pessoa não revele nenhuma informação e faça os cálculos mentalmente. õo Peça-lhe que: multiplique sua idade por 2 e, depois, some 10 ao resultado; õo Então, multiplique por 50, somando ao novo resultado o número de moradores da casa, incluindo ela mesma; õo Por fim, subtraia 500 deste total. A idade é o número formado pelos algarismos do milhar e da centena; o número de moradores é formado pelos algarismos da dezena e da unidade. Exemplo de alguém com 15 anos e 9 pessoas na residência: 15×2=30; 30+10=40; 40×50=2.000; 2.000+9=2.009; 2.009-500=1.509. Idade =15 anos; moradores =09. 4. Ache a bola. Ela está no retângulo em que o resultado da soma é 57. a) !::::::::::::ÿ l 13+5+30 _ h::::::::::::j b) !:::::::::::::ÿ l 28+14+15 _ h:::::::::::::j c) !:::::::::::::ÿ l 10+11+27 _ h:::::::::::::j Resposta: Retângulo b). Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Você Sabia? De onde vem o frio na barriga que sentimos quando o carro desce rápido uma la- deira? Nesse momento, o organismo entende que pode estar correndo perigo e libera o hormônio adrenalina. Em situações de medo, essa substância ajuda o corpo a se preparar para lutar ou fugir. Para isso, os músculos recebem mais nutrientes. Esse sangue vem, principalmente, do sistema digestivo. Para desviar o sangue do estômago, os vasos sanguíneos se fecham na região, causando a sensação de frio na barriga. De onde vêm as cãibras? Vários motivos podem levar a essas contrações musculares. Por exemplo: exercício físico muito intenso, que sobrecarrega alguns músculos; desidratação, pois a água é importante para a contração e relaxamento das fibras musculares e dos tendões; baixa temperatura, que faz com que os músculos fiquem mais contraídos; falta de sais minerais, que também são responsáveis pelos estímulos dos músculos. Dicas para evitar cãibras: beba bastante água, faça alongamento e coma banana (o potássio da fruta é bom para os músculos).

Por que o gato mia? Para chamar a atenção do dono e de outros animais e mostrar o que está sentindo. O miado serve, por exemplo, para pedir comida, carinho ou até para mostrar que o gato está bravo. Existem diversos tipos de miados, com diferentes significados. Se o bicho emitir sons diante de uma porta, pode ser sinal de que quer sair. Quando está com dor ou se sente em perigo, solta um miado mais alto e rápido. Para saber o que cada som significa é preciso prestar atenção na expressão facial do bicho e na situação em que ele se encontra. Fonte: *Revista Recreio* -- n.o 790 -- maio de 2015. Revisado por Karine Vieira Pereira Vamos Rir? Estava um garoto todo esticado tentando alcançar a campainha de uma porta. Passa por ele um policial e pergunta se ele quer ajuda. -- Sim, seu guarda; será que dava para o senhor tocar a campainha por mim?! O policial assim o fez. E grita o garoto, saindo em desembalada carreira: -- Agora é melhor o senhor correr que eles costumam jogar água... A mãe de Paulinho entra subitamente na cozinha, e o pega, em cima de uma cadeira, todo esticado, tentando tirar chocolates de dentro do armário, para comer escondido. Ela exclama com surpresa: -- Francamente, Paulinho! Estou surpresa em encontrá-lo aqui! -- Pois saiba que eu estou muito mais... -- responde Paulinho -- Eu jurava que a senhora tinha saído... O garotinho está chorando, e sua mãe pergunta: -- Por que você está chorando tanto? -- É que perdi dez pratas... -- Pare de chorar que te darei as dez pratas que perdeu! Depois de receber as dez pratas, o garoto cai de novo no choro. Pergunta então sua mãe: -- O que foi dessa vez? Já não te dei as dez pratas?! -- É que se não tivesse perdido dez pratas, agora eu teria vinte!

O que é, o que é? Qual é a semelhança entre um cobertor de lã no verão e um trem andando? R: Os dois estão fora da estação. A mãe tem duas filhas e dá a elas R$30,00 para dividir igualmente. Que horas são? R: Quinze para as duas. Se vem da cobra pode matar. Se vem do navio pode salvar. O que é? R: O bote. O que atravessa o rio sem se molhar? R: A ponte. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando História do Funk James Brown, em 1965, na sua composição “Papa's got a brand new bag", traduzido livremente por "Papai conseguiu algo novo e excitante", cria o funk americano, gênero próximo ao Soul Music. Contudo, o funk que se desenvolveu nas décadas de 70 e 80, tanto no Brasil como nos EUA, e o funk da década de 90 não são a mesma coisa. Eles têm certas semelhanças e diferenças. Inclusive há quem defenda que não deveriam ter o mesmo nome. Décadas de 70 e 80 No início da década de 1970, o gênero Soul Music, norte-americano, fazia sucesso no Brasil. Os principais artistas por aqui conhecidos eram James Brown, Aretha Franklin, Ray Charles, Marvin Gaye, Stevie Wonder, grupos vocais como Blue Magic, Jackson Five e Staylistcs. Alguns artistas brasileiros logo assimilaram esta tendência, entre eles Dom Salvador e Grupo Abolição, Tim Maia, Carlos Dafé, Sandra de Sá, Tony Tornado, Gérson King Combo, Hyldon, Lady Zú, Cassiano e Banda Black Rio, que faziam apresentações nos bailes suburbanos. Muitos deles trabalhavam com apoio das equipes de som como a Soul Grand Prix, Monsieur Lima, Big Boy, A Cova, Cash Box e Furacão 2000. No início da década de 1980, a sonoridade do Soul Music mudou para o *Miami bass*, com as batidas graves acentuadas, daí o título de um dos principais desdobramentos sonoros do funk. Essa primeira geração do funk era engajada no conceito de Negritude e com o ritmo mais parecido com o Soul Music, destacando nomes como Tim Maia, Carlos Dafé, Sandra de Sá etc. Década de 90 No início dos anos de 1990, o funk surgia como um sucesso de mídia. Uns diziam que a indústria fonográfica acabara de inventar o ritmo para repor o comércio decadente dos grupos de pagode, do axé music e principalmente do sertanejo. Essa segunda geração do funk, representada por nomes e grupos como Tati Quebra-Barraco, Bonde do Tigrão, Bonde do Faz Gostoso etc., tinha valores ideológicos mais dispersos, quase sempre ligados a posicionamentos da relação entre mulher e homem, além de o ritmo estar mais para o charme, discoteque e outros subgêneros derivados do Soul Music. Também foram percebidos aspectos da marchinha em vários raps ou funks melody, principalmente nas composições da dupla Claudinho & Bochecha. Quanto à questão do escracho e do erotismo, há quem defenda que estes vieram para amenizar a violência dos bailes funk. O funk carioca é denominado pelo termo "Bundalelê", talvez por sua vocação a assuntos ligados às coisas amenas. Quem colocou esta designação foram os funkeiros paulistas, que apesar de usarem a mesma batida melódica, fazem uso de um discurso mais engajado. O funk, de produção fácil, tendo em vista que os funkeiros cantam num ritmo baseado no techno, foi muito difundido, principalmente nas camadas mais pobres. Qualquer estúdio barato reunia condições tecnológicas de produzir um disco de funk, bastando samplear algumas batidas e colocar a voz em cima, mantendo um discurso mais popular, usando o erótico como base e chamariz, fazendo com que artistas da comunidade passassem a gravar com muito mais facilidade e frequência. Criou-se então uma geração eletrônica, pois em cima de uma base rítmica o artista falava o que queria. Mais tarde foram incorporados outros ritmos internacionais e regionais (maracatu, macumba, candomblé, marchinha, samba, entre outros). Nessa época, o funk invadia vários espaços, como academias de dança e de ginástica, boates, clubes e até shows de samba. No final da mesma década, a moda era o que tinha um forte apelo sexual com letras fáceis e refrão repetitivo. Sobre os bailes funk e a violência deles, particularmente os de dentro das favelas, tem-se notícia de que muitos eram organizados por marginais, com finalidade principal de vender drogas. O funk tanto sofria perseguição, quanto era glamourizado. Logo depois, os bailes foram proibidos. Contudo, em 2003, através da sanção da Lei Estadual 4.264/2003 (Rio de Janeiro), de autoria do deputado Alessandro Calazans, foram regulamentados e autorizados novamente. Os principais desdobramentos do funk são o funk erótico ou funk sensual, funk Miami, funk melody, o funk proibidão e o funk ostentação. Funk erótico -- Versa sobre a vida sexual. Funk Miami -- Traz a influência da música feita nesta cidade americana, onde predomina a imigração latina, tem como base o ritmo e usa a bateria eletrônica e trechos de músicas do Soul Music, discoteque, marchinhas etc., sendo também conhecido como "Batidão", mais propagado na periferia do Rio de Janeiro. Funk melody -- O funk melody é a denominação brasileira para o estilo musical *Freestyle*, de sucesso no final dos anos 1980 e começo dos anos 1990, nos Estados Unidos. Esse gênero iniciou o sucesso pelo Brasil no começo dos anos 1990, sendo um estilo que usa *samplers* e baterias eletrônicas. Nos anos 2000, perdia a popularidade, mas novos artistas, como Perlla e MC Leozinho, surgiam com esse estilo. Atualmente, Anitta e Naldo Benny são destaques. Funk proibidão -- O “proibidão” é considerado um subgênero que fala da violência, tráfico de drogas, sendo pouco divulgado fora das favelas. Este tipo trata de assuntos ligados à marginalidade (como nomes de morros, chefes de tráfico, gente da comunidade que foi morta por policiais etc.), causando assim uma perseguição a seus composi- tores. Os rappers do funk proibidão, geralmente, usavam toucas ninjas com as quais escondiam o rosto e não assinavam as composições, mesmo que parte da comunidade soubesse até quem as compôs. Nesta categoria de funk proibidão, estão também composições que exaltam as façanhas de determinadas facções criminosas, sendo a maioria destas cantadas basicamente por pessoas ligadas ao tráfico e não pela comunidade. MC Mr. Catra é considerado um dos expoentes do funk proibidão. Várias de suas composições foram incluídas nas coletâneas piratas "Proibidão do rap", por suas músicas enaltecerem facções criminosas do Rio de Janeiro e ainda versarem sobre problemas de sua comunidade. Entre suas composições mais divulgadas estão "Cachorro", referindo-se à polícia militar. De acordo com Catra, o crime faz parte da cultura da favela e estar, segundo ele, relatando uma realidade não quer dizer fazer apologia ao tráfico. Funk ostentação -- O funk ostentação, também conhecido como paulista, é um estilo brasileiro surgido em 2008 na cidade de São Paulo, atingindo proporções nacionais em 2011. Os temas desse gênero são embasados no consumo e ostentação, e alguns assuntos são: bebidas, mulheres, dinheiro, carros de luxo, conquista de sonhos. MC Guimê é o grande

exemplo de artista do funk ostentação. Fontes de consulta: ~,http:ÿÿwww.dicionariompb.~ com.brÿfunkÿdados-~ artisticos~, ~,http:ÿÿcomplexodofunk.~ com.brÿsiteÿ2014ÿ03ÿ29ÿ~ origem-funk-e-sua-~ evolucaoÿ~, Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura Interessante Acreditar e agir Um viajante caminhava perto de um grande rio pensando numa maneira segura de chegar até o outro lado. Mas seus pensamentos acabaram interrompidos pela voz de um senhor já idoso. Era um barqueiro, que perguntou: -- Posso ajudá-lo a atravessar? O viajante ficou olhando aquele barco pequeno, com dois remos de madeira de carvalho, muito gasto pelo tempo, e que tinha algo escrito em cada remo. Ao entrar no barco ele conseguiu ler as palavras escritas nos remos. Em um deles se lia a palavra “acreditar” e, no outro, estava escrito “agir”. Curioso, o viajante perguntou: -- Por que essas duas palavras estão escritas em cada remo? O barqueiro continuou calado, mas pegou o remo no qual estava escrito “acreditar” e remou com toda força. O barco começou a dar voltas sem sair do lugar. Em seguida, ele pegou apenas o remo em que estava escrito “agir” e remou com toda a força. Novamente o barco girou em sentido contrário, sem ir adiante. Finalmente o velho barqueiro, segurando os remos, movimentou os dois ao mesmo tempo e, aí sim, o barco, impulsionado por ambos os lados, conseguiu navegar, chegando tranquilamente à outra margem. Então, o barqueiro falou para o viajante: -- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso utilizar os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: “agir e acre- ditar”. Lição de vida: O barco é a nossa vida. Para atingirmos os nossos objetivos, precisamos acreditar e agir. Reme com firmeza e atravesse com

segurança para alcançar a sua vitória! Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ showdoclovismonteiro.comÿ~ acreditar.htm~, Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente Consumismo infantil Tempo de ser criança Existem várias maneiras de cuidar do planeta em que vivemos. Uma delas é buscar alternativas para o consumo em excesso. Afinal, levante a mão quem nunca foi às compras como opção de lazer. Mas será que é preciso sempre consumir para se divertir? Vocês já ouviram falar em consumo sustentável? A seguir, as nossas dicas de atividades divertidas e simples para fugir de programas caros para o bolso e para o meio ambiente. Vamos invadir as ruas de brincadeiras? Que tal desligarmos um pouco a tevê, a internet e sairmos para a rua em espaços divertidos para brincar? Além de não gastar quase nada, um passeio na praça ou no parque pode nos ajudar a fazer novos amigos e aprender brincadeiras diferentes. A cidade é nossa! Portanto, devemos invadir as ruas ocupando os espaços públicos com brincadeiras e alegria, mas lembrando sempre de cuidar do que é de todos então... nada de lixo na rua!

Ganhou, doou! Para que os armários não fiquem cheios de coisas guardadas que não usamos mais e ocupam muito espaço, que tal fazer um combinado? Para cada brinquedo ou roupa nova que ganhar ou comprar, que tal doar aquilo que ficou antigo para outras crianças? E o mais legal é que para o novo dono, tudo será novo de novo! Vale experimentar porque essa moda pode pegar! Eu quero ou eu preciso? Vocês já pararam para pensar de onde vem a nossa vontade de comprar alguma coisa? Será que tudo que é anunciado na tevê nos interessa de verdade ou é um desejo passageiro? E, por último, será que precisamos de todas essas coisas e podemos comprar tudo o que queremos? Por isso, que tal combinar primeiro o que vamos ou se vamos comprar antes de ir passear num shopping ou supermercado? Assim ninguém fica triste; pais ou crianças. Outra ideia bacana é fazer uma economia junto com nossos pais para comprar algo que queremos muito ou escolher uma data bem especial para este presente. Desligue os botões e entre em contato com a natureza Praias, bosques, trilhas, lagos, rios. Tudo isso existe em nossas vidas, mas parece esquecido. Que tal se passar por um detetive e redescobrir espaços ao ar livre para brincar? A curiosidade e a imaginação podem nos levar a lugares nunca antes experimentados ou vividos. Muitas vezes é preciso desligar os botões da tevê, da internet e dos jogos eletrônicos para descobrir novidades da natureza e da nossa imaginação. Sabia que lanches mais saudáveis podem gerar menos lixo? Sabia que podemos escolher nossos lanches de maneira mais saudável e que não deixe tanto lixo? Frutas, sucos naturais e sanduíches feitos em casa são uma boa opção para a nossa saúde e para a natureza. Uma boa ideia é tentar escolher nossos lanches não só pelos personagens que estão nas embalagens, mas pelas coisas boas que esses alimentos podem trazer para nossa saúde. Usar lancheiras ou potinhos também contribui para diminuir o lixo. Peça ajuda para seus pais!

Trocar pode ser mais divertido do que comprar... Vocês sabiam que crianças de outros lugares e países adoram trocar coisas em feiras? Muitas vezes famílias ou grupos de amigos organizam feiras de troca em espaços públicos como praças, igrejas ou parques. É muito simples: basta escolher um tema -- roupas, material escolar, jogos, brinquedos, sapatos -- e levar aquilo que não usamos ou não gostamos mais para trocar por outros itens. A única regra é querer trocar. E tudo isso pode ficar mais divertido se cada participante levar um prato com comidinhas gostosas. Topam?

Vamos tentar fazer um final mais feliz para as embalagens? Quase tudo o que compramos hoje vem dentro de uma embalagem que pode ser caixa, garrafa, saquinho ou lata. E para onde vão todas essas caixas? Para o lixo! Agora, será que não podemos dar um destino mais feliz para elas? Claro! Uma sugestão é separar as embalagens pelo seu material (plástico, vidro, papel e metal) antes de jogarmos no lixo, pois assim elas poderão ser recicladas e transformadas em coisas novas. Podemos também reutilizar as embalagens: caixas, por exemplo, podem ser úteis depois de va-

zias. Crie, invente, use de novo! Fonte: ~,http:ÿÿ~ criancaeconsumo.org.brÿwp-~ contentÿuploadsÿ2014ÿ05ÿ~ Consumismo-Infantil.pdf~, Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tome Nota ENEM 2015 A edição 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) vai oferecer atendimento diferenciado para mais de 153 mil inscritos, sendo 61.216 a pessoas com deficiência, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O atendimento especializado oferece a pessoas com deficiências físicas ou mentais condições para fazer o exame dentro de suas limitações. Dos 61.216 candidatos que solicitaram esse tipo de atendimento, 20.917 eram pessoas com deficiência física, e 10.940 com baixa visão. Também haverá atendimento, na época de aplicação do exame, a pessoas que não poderão fazer as provas com os outros candidatos. São 91.972 solicitações, entre elas 70.762 pessoas que guardam o sábado por motivos religiosos, e 10.611 lactantes. Os auxílios disponibilizados para cada público são: provas em braille; provas com letras ampliadas (fonte de tamanho 18) e figuras ampliadas; provas com letras superampliadas (fonte de tamanho 24) e figuras ampliadas; tradutor-intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras); guia-intérprete para pessoa com surdocegueira; auxílio para leitura; auxílio para transcrição; leitura labial; sala de fácil acesso e mobiliário acessível. O participante que declarou, no ato da inscrição, ser pessoa com deficiência ou ter outra condição especial, conforme Decretos n.o 3.298, de 20/12/1999, e n.o 5.296, de 02/12/2004, poderá solicitar o Tempo Adicional, de até 60 minutos, em cada dia de realização do Exame, mediante requerimento específico disponível em sala de provas. Você sabia? A Portaria MEC n.o 1.010, de 10/05/2006, autoriza o uso do soroban a pessoas com deficiência vi-

sual, em concursos públicos, vestibulares e outros exames. P: Quando será a aplicação das provas do Enem 2015? R: Nos dias 24 e 25 de outubro de 2015. Os portões serão fechados às 13 h, horário oficial de Brasília-DF, em todas as unidades da Federação. A aplicação das provas começará às 13 h 30 min. P: Como serão as provas do Enem 2015? R: Serão quatro provas objetivas, contendo, cada uma, 45 questões de múltipla escolha, e uma redação. P: Quais são as áreas de conhecimento e componentes curriculares avaliados no Enem? R: Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Geografia, Filosofia e Sociologia); Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Química, Física e Biologia); Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação (Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira -- Inglês ou Espanhol, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação); Matemática e suas Tecnologias (Matemá- tica). P: Quando será cada prova e qual sua duração? R: No sábado, primeiro dia, serão realizadas as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, serão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, e Redação com duração de 5 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. Fontes com alterações: ~,http:ÿÿoglobo.globo.comÿ~ sociedadeÿeducacaoÿenem-~ 2015-153-mil-inscritos-~ vao-receber-atendimento-~ especial-16419624~, ~,http:ÿÿdownload.inep.gov.~ brÿeducacao{-basicaÿenemÿ~ editalÿ2015ÿedital{-enem{-~ 2015.pdf~, ~,http:ÿÿenem.inep.gov.brÿ~ duvidas-frequentes.html~, Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Segunda fase Diego Donadones de Souza Lopes Data de nascimento: 26/02/1991 Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma: 801 Frase preferida: “Eu sou capaz de fazer as coisas impossíveis da vida.” Nosso amor O machado corta a lenha Com a maior facilidade Mas não há coisa nesse mundo Que corte o nosso amor. Nome: José Luiz Perdigão Maia Data de nascimento: 25/03/1999

Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma: 902 Tô na tua Olho nos seus olhos, procurando traços daquilo que eu acho que estão nos meus. No fundo dos seus olhos, vou tentando achar chances de realizar esse tal sonho meu. Sonho meu que me consome. Sonho meu consumidor. Acordado ou dormindo, eu sonho com meu amor. A distância me atormenta, me atormenta com querer. Nem sabe como é difícil ficar longe de você. Quando perto, pega fogo, pega fogo, fica quente. Nem sei explicar, menina, efeito que dá na gente. Olho nos seus olhos, procurando traços daquilo que eu acho que estão nos meus. No fundo dos seus olhos, vou tentando achar chances de realizar esse tal sonho meu. Nos seus olhos, olho com olhar de sonhador, sonhador que sonha. Com o sonho do seu amor. Sonhador que sonha o mesmo sonho que eu. Sonha! Que tu sonhes, assim como sonho eu. Eu que te olho. Eu, o sonhador, que nesse momento olha nos olhos do meu amor.

Nome: Lucas Batista de Oliveira Data de nascimento: 17/03/1995 Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma: 902 O rei sem coroa Eu tinha tudo e vivia em uma casa como se fosse um palácio; minhas palavras transformavam leis, mas faltava algo. Na minha visão, eu não tinha nada e procurava a morte em caminhos fechados. Esse era eu. Tirando minha dor, tudo volta ao normal. Tenho a coragem e a calma de um rei, todos queriam ser como eu sou, ninguém sabia que eu sou infeliz, vivendo em casa como se fosse um palácio. Dentro dela, eu era intocável, fora dela, era um palhaço. Muda só de data, mas continua assim, vazia e sem nada, só mais uma casa. Revisado por Karine Vieira Pereira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tirinhas A tira de jornal ou tirinha, como é mais conhecida, é um gênero textual que surgiu nos Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação de passatempos. O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" de jornal. Estrutura-se em enunciados curtos e traz um conteúdo em que predomina a crítica, com humor, a modos de comportamento, valores, sentimentos, destacando-se, portanto, nessa

composição, códigos verbais e não-verbais. Fontes com alterações: ~,http:ÿÿcronicasdeprofessor.~ blogspot.com.brÿ2013ÿ03ÿ~ genero-textual-tirinha.~ html~, ~,https:ÿÿpt.wikipedia.orgÿ~ wikiÿTira{-de{-banda{-~ desenhada~, Mafalda “Rápido amigos! Acontece que se não começarmos a mudar o Mundo, depois é o Mundo que muda a gente!” A frase que você acabou de ler foi dita pela personagem Mafalda em uma das tirinhas de seu criador, o cartunista Quino. Essa frase nos dá uma ideia de como pensa a menina argentina mais esperta das Américas. Seu comportamento inquieto e suas perguntas politizadas demonstram seu espírito anticonformista e revolucionário, características que fizeram de Mafalda um ícone dos anos 70, conhecida e admirada em todo mundo. Mafalda nasceu no ano de 1962 e faria sua estreia no mundo publicitário como “garota-propaganda” de uma marca de eletrodomésticos. Acontece que a propaganda não foi veiculada, mas o desenho da menina de laço de fita vermelho no cabelo foi guardado por Quino e, em 29 de setembro de 1964, ganhou vida nas páginas da revista *Leoplán*. Não demorou muito para que o trabalho do cartunista fosse notado e, em 1965, Mafalda ganhou projeção e espaço no jornal *Mundo*, diário da capital argentina, Buenos Aires. O discurso politizado de Mafalda sobre temas pertinentes à época, não só na Argentina como em todo mundo, fez de Quino um dos mais importantes humoristas gráficos do país e uma das dez personalidades argentinas mais conhecidas em todo mundo no século XX. O reconhecimento da relevância social e cultural da tira fez com que ela ganhasse sobrevida mesmo após a falência do jornal que a publicava. O sucesso já estava consolidado e, a partir de 1967, o semanário *Siete Dias Ilustrados* passou a publicar o trabalho de Quino. Mas diante da exigência editorial de que as tirinhas fossem entregues com antecedência, em 1973, Mafalda deixou de ser produzida, já que seria impossível que, através da menina, Quino continuasse a comentar assuntos do dia a dia, característica principal da personagem. Foram nove anos de intensa produção, que rendeu para o mundo um acervo riquíssimo de uma das mais interessantes tirinhas do universo gráfico. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ mundoeducacao.comÿredacaoÿ~ 50-anos-mafalda.htm~, Tirinha em quatro quadrinhos Quadrinho 1 -- Mafalda e Felipe estão no pátio da escola. Felipe diz: “Estou supercontente com a minha professora! É uma mulher boazinha, simpática... Sei lá... Extraordinária!” Quadrinho 2 -- Mafalda comenta: “Sorte sua, porque a gente tem que ver a professora todos os dias...” Quadrinho 3 -- Ela continua: “... E todas as semanas... E todos os meses do ano inteiro!” Quadrinho 4 -- Felipe: “Que velha insuportável!” Tirinha em quatro quadrinhos Quadrinho 1 -- Um homem caminha segurando um cartaz onde está escrito: “Não funciona.” Sentada na calçada, Mafalda o observa. Quadrinho 2 -- Mafalda levanta e segue o homem. Quadrinho 3 -- O homem cola o cartaz em um telefone público. Quadrinho 4 -- Mafalda pensa: “Achei que ele ia pendurar na humanidade.” Tirinha em três quadrinhos Quadrinho 1 -- Mafalda, em casa, grita: “Mãe!” Quadrinho 2 -- E ouve a resposta ao longe: “O quê?” Quadrinho 3 -- Mafalda diz: “Nada, só queria ter certeza de que ainda há uma boa

palavra que continua em vigor.” õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Teste Você consegue ficar sem celular? 1. Mesmo quando está com pressa, o que não deixa de fazer antes de sair de casa? a) Dar uma olhada se trancou a porta. b) Checar se pegou mesmo o celular. c) Colocar o celular num lugar da bolsa ou da mochila em que consiga ouvir se ele tocar. 2. Durante uma viagem de carro, como você se distrai? a) Curte a música do rádio do carro ou conversa com seus pais e irmãos. b) Ouve música no celular. c) Fica o tempo todo mexendo no celular. 3. O que você faz antes de dormir? a) Lê uma história legal. b) Vê televisão e confere o celular ao mesmo tempo. c) Coloca o celular para carregar. Assim tem certeza de que não irá faltar bateria no dia seguinte. 4. Em que momentos, você fica mais tempo de olho no celular? a) Quando chega da escola. b) Quando fica sozinho no seu quarto. c) Todo o tempo que puder. 5. Passar um dia inteiro num lugar onde não existe sinal de telefone nem de internet seria: a) Legal para brincar bastante. b) Bem chato. c) Terrível! 6. De que forma você mais se comunica com seus amigos? a) Pessoalmente, como na escola. b) Pelo telefone. c) Com aplicativos de celular para trocar mensagens. 7. Imagine que sobrou dinheiro da sua mesada. O que você faz com ele? a) Vai comer na sua lanchonete preferida. b) Compra uma capinha de celular nova. c) Guarda para comprar um modelo novinho de celular. 8. Se vai fazer um passeio em outra cidade, como tira fotos dos locais visitados? a) Com uma câmera digital. b) Sempre com o celular.

c) Com o celular, ainda usa aplicativos cheios de filtros e outros recursos bem legais. 9. Você precisa anotar uma informação importante, antes que se esqueça dela. Então: a) Usa papel e caneta. b) Usa o bloco de notas do celular. c) Abre um aplicativo no celular e guarda a informação com outros dados que já estão armazenados. 10. O que nunca falta na sua mochila? a) Balas e chocolates. b) Seu celular. c) Celular, carregador de celular e uma bateria ex- terna.

11. Você está na casa de um amigo e a bateria do seu celular acaba. E agora? a) Tudo bem! Quando chegar em casa, você coloca para carregar. b) Pede para usar uma tomada e carregar o aparelho. c) Nem pergunta se pode e põe o celular para carregar na primeira tomada que encontrar. E aí? Se marcou mais A Parece que você viveria bem sem celular -- às vezes, talvez até se esqueça da existência dele. Não se apegar ao aparelho é legal, mas lembre-se de que ele é útil e pode facilitar a vida.

Se marcou mais B Apesar do sofrimento, você ficaria sem o celular, mas apenas por um tempo. Você curte o aparelho, no entanto não chegou ao nível de se desesperar se a bateria acabar ou o celular quebrar. Se marcou mais C Ficar longe do celular é terrível para você, que está sempre checando se chegou uma nova mensagem e vive ligado em aplicativos legais. Celulares são mesmo muito úteis, mas tome cuidado para não exagerar e ficar o tempo todo só de olho nele! Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 790 -- maio de 2015. Revisado por Karine Vieira Pereira Espaço do Leitor Naquela noite Era noite quando João desceu as escuras escadas em direção à garagem de seu prédio. Entrou no carro e tentou ligar, mas estranhamente este não pegava. Insistiu umas dez vezes até que o veículo ligou, e ele pôde, assim, dar sua partida para o destino daquela noite. O homem dirigiu por uma estrada barrenta e deserta, onde ele mal conseguia enxergar. A macabra estrada era longa, e o cenário do vento, balançando as árvores que existiam em ambos os lados, deixava aquela trilha cada vez mais sombria à medida que o carro avançava. Estava praticamente na metade da estrada quando o carro morreu de repente. Desesperado, João tentou ligar o carro, mas eis que este não quis nem dar a partida. Achando tudo muito estranho, o homem saiu do carro e começou a... Começaria a verificar o motor, porque afinal estava tudo escuro. Acendeu os faróis traseiros e tratou de tentar enxergar o causador do problema. Mexeu para lá, mexeu para cá, quando, repentinamente, os faróis se apagaram. João começou a ficar com raiva; o que estaria acontecendo? Entrou no carro, deu três socos no painel até que os faróis voltaram a acender e, com o celular, ele foi verificar o que estava causando problemas em seu carro. Futucou pra lá, futucou pra cá e... Nada. Novamente os faróis se apagaram, e o celular em sua mão já indicava bateria fraca: “Não é possível!”, pensou ele, entrando no carro e batendo a porta. Meteu a chave, rodou e... Nada. Depois de quase quinze minutos ali tentando, teve a impressão de ter ouvido algo se mexer na parte de trás do carro. Era como se alguém estivesse agachado atrás do banco, se ajeitando com cuidado para não fazer barulho. João começava a ficar com medo daquela situação perturbadora: seu carro estava estranho desde o momento em que ele saíra de casa e morrera no meio do caminho misteriosamente. Seu celular estava descarregado, não tinha nem como chamar reforço, e os faróis apagavam sozinhos. Agora... Parecia haver mais alguém ali com ele, um ser de quem ele nem fazia ideia. O que ele iria fazer naquela estrada estranha à metade da qual nem havia chegado? No escuro, sem bateria, o que iria fazer? Tentou ligar o carro outra vez, mas não teve resultado algum. Foi quando começou a ouvir uma respiração ofegante na parte de trás do carro, no mesmo canto onde ele ouvira o barulho pela primeira vez. -- Quem está aí? Após a pergunta, ouviu como se alguém tivesse batido levemente no vidro do carro, como se quisesse chamar-lhe a atenção, mas para ele o que pouco importava era descobrir quem estaria ali. Será que isso seria uma boa ideia? Enquanto decidia se seria uma boa ideia ou não, o ser misterioso se mexia atrás do banco; parecia estar se levantando, e João não tinha muito tempo. Quando o ser estava praticamente respirando em seu ouvido, ele abriu a porta do carro e saiu correndo imediatamente pelo escuro, sem direção alguma; queria se livrar do ser ou o que diabos poderia estar no carro com ele naquele momento. Correu, correu, correu até desaparecer em meio à escuridão, e o carro ficou lá, aberto, parado, no mesmo lugar, totalmente vazio! Quando o dia amanheceu, a manchete nos jornais era a seguinte: "Homem desaparece misteriosamente na noite passada e, até agora, só o carro foi encontrado, e nenhum pertence foi levado!" A notícia repercutiu por dias, semanas, meses, e João nunca foi encontrado. Detetives experientes foram contratados pela família de João, mas ninguém nunca descobriu, nem fazia

ideia do que teria acontecido a ele naquela noite... Fonte: Texto enviado por Thainá de Lima Costa, ex-aluna do Instituto Benjamin Constant, nascida em 09/12/1996, Rio de Janeiro-RJ. Estuda atualmente no Colégio Pedro II de Realengo (Rio de Janeiro). Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vocabulário -- A Anticonformista: adj. Que se opõe ao conformismo. Aspirante: s. f. Pessoa que aspira a alguma coisa, iniciante em uma carreira. -- C Campesina: s. f. Camponesa, trabalhadora do campo. Cepo: s. m. Pedaço de tronco de árvore. Chamariz: s. m. Algo que desperta atenção. -- D Decadente: adj. 2g. Que está em declínio, queda. Discurso engajado: Discurso compromissado com determinada causa ou ideia. Dispersos: adj. Desprovidos de ordem, desordenados. Dispneia: s. f. Falta de ar. -- E Epopeia: s. f. Sucessão de eventos extraordinários e ações gloriosas, capazes de provocar admiração. Escracho: s. m. Ação ou resultado de escrachar; ridicularizar, desmoralizar.

-- G Glamourizado: adj. Tornado charmoso, encantador. -- I Ícone: s. m. Personagem que, por sua fama, torna-se representativa das ideias e atitudes de seu tempo. Indústria fonográfica: É o conjunto das empresas especializadas em gravação e distribuição de mídia sonora. -- J Jorge Turco: Comunidade localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, em Rocha Miranda. -- L Lactante: s. f. Mulher que amamenta.

-- M Mobiliário: s. m. Conjunto de móveis de um ambiente. -- N Negritude: s. f. Sentimento de orgulho e valorização acerca da cultura negra. Ninfeta: s. f. Menina que incita o desejo sexual. -- P Parco: adj. Econômico, pouco, pequeno. Peco: adj. rabugento, idiota. Pertinentes: adj. 2g. Pertencentes, próprios. Plebeia: s. f. Aquela que pertencia à plebe, camada popular da sociedade; pessoa sem título de nobreza. -- R Relevância: s. f. Impor- tância.

-- S Samplear: v. Gravar sons utilizando um *sampler*, dispositivo eletrônico que grava e armazena digitalmente sons de vozes ou instrumentos, podendo alterá-los de diversas maneiras. Sublime: adj. 2g. Perfeita, extraordinária, incom- parável. Revisado por Karine Vieira Pereira õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Transcrição: Fernanda Hélen Souza de Figueiredo Revisão Braille: João Batista Alvarenga