PONTINHOS Ano LV, n.o 349, Abril/Junho de 2014 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada na Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4458 E-mail: ~,pontinhos@ibc.~ gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~,

Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito

¨ I Diretora-Geral do IBC Maria Odete Santos Duarte Comissão Editorial Ana Paula Pacheco da Silva João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Maria Cecília Guimarães Coelho Vitor Alberto da Silva Marques Colaboração Daniele de Souza Pereira Eduarda Bayma Milfont Marlene Maria da Cunha Paula Rianelli Paulo Felicíssimo Ferreira Transcrição conforme as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006. Distribuição gratuita consoante a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de Setembro de 1949.

Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~ brÿ?itemid=381~,

¨ III Sumário Seção Infantil Cantigas de roda :::::::: 1 Trava-línguas ::::::::::: 2 Cordel :::::::::::::::::: 4 Histórias para Ler e Contar A Dificuldade e a Felicidade :::::::::::: 6 Quem tem medo do ridículo? :::::::::::::: 8 Seção Juvenil Caça-palavras ::::::::::: 13 Você Sabia? :::::::::::: 15 Vamos Rir? ::::::::::::: 31 Historiando Pelo esporte, Mandela uniu negros e brancos na África do Sul ::::: 33

Leitura Interessante Abrindo a porta ::::::::: 40 Cuidando do Corpo e da Mente Tempo de mudanças ::::::: 42 Tome Nota Direito ::::::::::::::::: 50 Espaço do Leitor ::::::: 60 Vocabulário ::::::::::::: 61 Seção Infantil Cantigas de roda A canoa virou Pois deixaram ela virar Foi por causa de [fulana] Que não soube remar. Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Eu tirava [fulana] do fundo do mar. Siri pra cá Siri pra lá [fulana] é bela E quer casar. ~,http:ÿÿwww.qdivertido.com.~ brÿvercantiga.php?codigo=~ 15#kixzz2wog3vGQV~, Um, dois, feijão com arroz Um, dois, Feijão com arroz; Três, quatro, Feijão no prato; Cinco, seis, Feijão inglês; Sete, oito, Comer biscoito; Nove, dez, Comer pastéis. Fonte: ~,http:ÿÿletras.mus.~ brÿtemas-diversosÿ689493ÿ~, :::::::::::::::::::::::: Trava-línguas Paralelepípedo Disseram que na minha rua Tem paralelepípedo feito De paralelogramos. Seis paralelogramos Tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos Tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia Tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia É uma paralelogramolândia?

Constantinopla Se o bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplatanilizar, não haveria desconstantinoplatanilizador que a desconstantinoplatanilizaria desconstantinoplatanilizadoramente. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ mensagenscomamor.comÿ~ trava{-lingua.htm~, O padre Pedro tem um prato de prata. Iara amarrará a arara rara de Araraquara. Um prato de trigo para um tigre. Dois pratos de trigo para dois tigres. Três pratos de trigo para três tigres. Quatro pratos de trigo para quatro tigres. Colaboração da leitora Ana Paula Silva de Arruda. :::::::::::::::::::::::: Cordel Preservação F.C Se o mundo é uma bola Nós somos os jogadores São o sol e as estrelas Poderosos refletores E a fauna e a flora Nossos fiéis torcedores E o nosso uniforme São colares e cocar E a nossa estratégia É não poluir o ar Somos campeões na terra Nas montanhas e no mar Nossas traves não têm redes Todos jogam na defesa Evitamos o ataque À nossa mãe natureza Não existe impedimento Pra quem gosta de beleza Nossa posição é firme Nosso chute é certeiro A partida é pela paz Seja aqui ou no estrangeiro Nosso hino preferido É o Nacional Brasileiro Faça você também parte Dessa equipe de sucesso Sua força em união É o preço do ingresso Sejamos nós os juízes Pela ordem e progresso Fonte: ~,http:ÿÿtarciocosta.~ com.brÿindex.php?option=~ com{-content&task=~ view&id=234&Itemid=45~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Histórias para Ler e Contar A dificuldade e a felicidade A Felicidade se encontrou com a Dificuldade e falou: "Você atrapalha a minha existência." A Dificuldade, muito difícil que era, em vez de responder, criou um caso: colocou dez pedras enormes no caminho da Felicidade. A Felicidade, que já estava com as asas meio tortas de tanto levar pedrada, pulou uma, duas, três, quatro, cinco... e quando chegou na sexta, ufa! Descansou e reclamou um pouco: "Você não me deixa passar, saia do meu caminho!" Então a Dificuldade, chatinha e difícil que era, continuou calada e colocou mais doze pedras no caminho da Felicidade, que puxou outra vez a alavanca da determinação e começou a pular: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete... ufa! Na hora da oitava, se deitou e pensou: "Estou cansada. Por que ela não sai do meu caminho?!" Aí... a Dificuldade colocou mais catorze pedras enormes na estrada. A Felicidade levantou-se, determinada e séria, e começou a pular: uma, duas, três, quatro, cinco, seis... exausta, chegou a pular treze pedras, e quando já estava quase na última, ops! Deu de cara de novo com a Dificuldade: "O que é isto, não acredito! Outra vez você no meu caminho?" A Felicidade não vacilou. Respirou fundo, sorriu e alavancou a força necessária para pular a última pedra. A Dificuldade ficou parada, olhando, e disse apenas: "Eu existo para que você me vença, não para impedir a sua passagem." A Felicidade então prosseguiu mais feliz: sabia agora como pular as pedras que iria encontrar pela estrada muito, muito longa. Fonte: *A dificuldade e a felicidade*. In: Fábulas Tortas. FRATE, Dilea. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007. :::::::::::::::::::::::: Quem tem medo do ridículo? Todo mundo tem seus medos: de escuro ou de furacão, de cachorro ou de galinha, de polícia ou de ladrão. Mas o medo mais terrível é de fazer, de repente, um papel muito ridículo no meio de toda gente. Ridículo dá mais medo do que cair de avião, do que dar trombada em poste, do que tiro de canhão. Dá mais medo que fantasma, mais medo até de dentista; mais que cair de cabeça, que trombar com terrorista! Imagine ir numa festa com a turma lá da escola. Sua mãe bota em você Sua roupa mais frajola... Calça comprida, sapato, cabelo bem penteado, camisa com colarinho, e um paletó alinhado! Quando chega, você vê a turma de jeans rasgado! De camiseta e boné, e tênis bem desbotado... É coisa de apavorar. A vida da gente estraga... Dá vontade de matar! Que mico que a gente paga!

¨ Outra coisa que apavora, que nos dá muita aflição, é em dia de sabatina não sabermos a lição... A gente em frente da classe, com uma cara de bocó... Sem saber coisa nenhuma... Ridículo de dar dó! Mas às vezes dá mais medo de saber uma lição que a classe inteira não sabe. Você banca o caretão! E veja se não dá medo, de vez em quando, na escola, todo mundo está falando, não está dando a menor bola... No meio do barulhão de repente a gente fala. E neste mesmo momento a classe inteira se cala. Sua voz sai esquisita, com um jeito muito infeliz, e quase sempre é besteira aquilo que a gente diz. Quando a gente está com a turma, e a mãe da gente aparece, às vezes é o maior mico, que a gente paga e não esquece! A gente gosta do irmão! Ainda mais pequeninho. Mas, às vezes, dá vergonha, carregar nosso irmãozinho! No meio de uma conversa, causa grande sofrimento, não conseguir segurar, soltar um pum barulhento... Soltar pum é natural que qualquer pessoa faz. Mas conforme a situação é ridículo demais! Se pensarmos um bocado, chegamos à conclusão que ridículos são todos: depende da ocasião! Por isso, cada um de nós será ridículo quando ficar muito preocupado com o que os outros estão pensando! Fonte: *Quem tem medo do ridículo?* ROCHA. Ruth. São Paulo: Moderna, 2012. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Seção Juvenil Caça-palavras Desafio 1: Localize os seguintes animais: jacaré, capivara, anta, cotia, boto, quati, tucano, jaguatirica, onça, tamanduá e arara. Lembre-se de que a busca pode ser realizada tanto na vertical quanto na horizontal. xtgantavbxtwec uuiddnklssarra ccvquatibvtafp oaklçlswwauçki tnaqonçawqqlkv iorghdfjkllssa auaertbototfrr garhjacarélwna çraçsaafkçknff dáajaguatirica datamanduásdfe Desafio 2: Localize as profissões: cientista, coveiro, secretário, médico, ator, compositor, policial, professor, arquiteto, eletricista, taxista, atleta, lavrador e zelador (esta última, na diagonal). Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal (nas duas direções) e verticalmente (nos dois sentidos). rodarvalatsixat cohprofessorwyg ahdoncccedlprbp rfdamomoccinozo tdealvnnrixbtcl eqnlpekteeehiji iatftizatnijsoc rdianrbdátrvoci ovsiiodoriojpia rotaefxrisbumdl bgatsrsrotiioéf raueatletayzcmv rdatsicirteledc uojkfmotetiuqra hwmcwdelegadobo õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Você Sabia? A Noruega guarda uma coleção de sementes de todas as partes do mundo Um cofre pode guardar joias, barras de ouro, dinheiro vivo e o que mais? Alguém aí disse sementes?! Pois é verdade! Na gelada Noruega, fica o Banco Internacional das Sementes de Svalbard, também conhecido como "cofre do fim do mundo" ou "arca de Noé das sementes", por guardar sementes de espécies vegetais do mundo inteiro, especialmente de plantas que servem como alimento. Se há sementes de plantas nativas do Brasil lá? É claro! Como todo cofre que se preze, o local é uma estrutura equipada com portas de aço blindado, detectores de movimento e câmeras. Ele fica escondido em um túnel de 120 metros de comprimento, escavado em rochas geladas, a 70 metros de profundidade, onde a temperatura é de 18 graus centígrados... Negativos! Nesta profundidade, as sementes estão protegidas contra radiação e as características contidas no seu DNA são mantidas intactas. Todo esse aparato de segurança também mantém o cofre a salvo de inundações, explosões nucleares, terremotos e, até mesmo, de possíveis quedas de asteroides. E se faltar energia? Boa pergunta! O solo do local, conhecido entre os pesquisadores como *permafrost*, que em português significa "permanentemente congelado", não deixa que a temperatura aumente muito dentro do cofre, atingindo, no máximo, três graus centígrados negativos. Essa temperatura é suficiente para conservar as sementes -- por até 200 anos! -- em condições de germinar quando descongeladas. Assim, nas montanhas geladas da remota ilha de Svalbard, na Noruega, as principais fontes vegetais do mundo estão protegidas, pois o cofre é capaz de guardar milhões de amostras de sementes de todas as espécies cultivadas pelo ser humano. Quando a capacidade máxima for atingida, ele será lacrado e hibernará no gelo como um urso-polar. O cofre de sementes tem a função de ser uma despensa garantida para a humanidade. Afinal, no futuro, em caso de acidentes, guerras ou catástrofes naturais que dificultem a sobrevivência na Terra por falta de alimentos, as pessoas poderão ter acesso a essas sementes e cultivá-las.

O feijão com arroz dos brasileiros, por exemplo, já está garantido. Essas sementes, entre outras da nossa terra, foram enviadas para a Noruega pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). É a parte brasileira no cofre vegetal! Fonte: Revista *Ciência Hoje das Crianças* -- setembro de 2013. :::::::::::::::::::::::: Animais criativos Você sabia que os macacos usam objetos e que os crocodilos fazem armadilhas para caçar? Muitos animais usam ferramentas -- calma, ninguém está falando de um bicho com alicate e martelo nas patas. Quando um biólogo diz que um animal usa ferramentas, quer dizer que, de alguma forma, ele se aproveita de objetos para desempenhar alguma tarefa, assim como nós. Criar ferramentas requer muita inteligência, por isso os cientistas ficam surpresos quando descobrem que um animal tem essa capacidade. Os chimpanzés estão entre os animais mais astutos da natureza e faz muito tempo que os pesquisadores já sabem que eles usam ferramentas. Já viram chimpanzés até usando bengala feita de graveto! Animais bem diferentes de nós também podem fazer uso de objetos. É o caso dos crocodilos! Recentemente, os biólogos observaram que esse réptil é capaz de fazer armadilhas para capturar sua refeição. Quando veem galhos boiando na água, os crocodilos mergulham por debaixo deles e os usam para esconder a ponta de seu focinho, que fica um pouquinho para fora. As aves que passam por perto veem os galhos e se aproximam para pegá-los, pois são um bom material para construir ninhos. Mal sabem elas que caíram numa armadilha! Ao pousarem, o crocodilo abre o bocão e dá seu bote. "Por muito tempo as pessoas pensaram que os crocodilos eram bobos, burros e enfadonhos, mas eles são muito mais inteligentes do que pensávamos", diz o biólogo Vladimir Dinets, da Universidade do Tenesse (Estados Unidos). O pesquisador foi o primeiro a observar as armadilhas, quando passeava de barco em um lago na Índia. "Eles podem ficar paradinhos por horas, submersos, esperando uma garça".

Fauna genial Existem muitos outros animais tão inteligentes quanto o crocodilo. O macaco-prego, que vive nas matas do Brasil, já foi visto usando varetas para pegar lagartos e insetos escondidos em tocas. Ele também usa pedras para quebrar frutos e até para cavar o solo em busca de raízes e tubérculos suculentos para comer. Entre as aves, as ferramentas também não são novidade. Pesquisadores ingleses descobriram que os corvos da Nova Caledônia conseguem criar suas próprias ferramentas quando precisam. Para ver isso, eles fizeram uma experiência: colocaram um corvo em uma gaiola com alguns arames e deixaram sua comida em um pote mais fundo que seu bico. A ave só conseguiria pegar o alimento se o pescasse com o arame, e foi isso que ela fez -- dobrou o arame com o bico e o usou para pegar a comida. Será que você no lugar dela teria tido a mesma ideia? Fonte: ~,http:ÿÿchc.~ cienciahoje.uol.com.brÿ~ animais-criativosÿ~, :::::::::::::::::::::::: A origem do *Rugby* Tudo começou no ano de 1823, quando uma escola na cidade inglesa de *Rugby* começou a desenvolver uma forma de jogar própria, que viria a se tornar um novo esporte. No ano de 1871, surgia a *Rugby Football Union*, primeira entidade a regular o novo esporte. E em 1886, nasce a *International Rugby Football Board*, para criar

uma série de regras a serem adotadas. As regras do *Rugby* foram mudando ao longo do tempo. Entre as novidades, estavam a redução de 20 para 15 jogadores em cada equipe, no ano de 1877, a contagem de pontos, e a entrada da bola oval. A entrada da disciplina nos Jogos Olímpicos tinha um grande incentivador: o Barão de Coubertin, admirador da ética e do espírito de equipe do esporte. E o *Rugby* entrou no programa na edição de 1900, em Paris, com vitória dos donos da casa. A saída do Barão de Coubertin da Presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1925, significaria a retirada do *Rugby* dos Jogos. Neste período, fora do programa olímpico, o esporte começou a ganhar força e popularidade. Em 1994, a Federação Internacional de *Rugby* (IRB, em inglês) foi oficialmente reconhecida pelo COI, e no ano seguinte o esporte passou a ser profissional, exatamente cem anos depois de a primeira liga ser criada, na Inglaterra. Em 2009, uma assembleia do COI decidiu pelo retorno do esporte ao programa olímpico na edição de 2016. Mas a modalidade a ser disputada no Rio de Janeiro será o *Rugby* com sete jogadores de cada lado, ou *Rugby Sevens*, bastante popular pelo mundo. A bola A bola de *rugby* é de formato oval, de couro ou de material sintético apropriado. Ela pode ser tratada de modo a torná-la resistente à água e facilitar a aderência. Seu comprimento varia de 28,0 a 30,0 cm, com uma circunferência total de 74,0 a 77,0 cm, e de seção transversal de 58,0 a 62,0 cm, sua pressão deve estar entre 65,71 e 68,75 kPa, tendo assim, entre 410 a 460 gramas. Bolas menores podem ser utilizadas para jogadores mais novos. O campo O campo é de formato retangular, tem comprimento máximo de 144 metros e largura máxima de 70 metros, e não há um mínimo determinado. A superfície é preferencialmente de grama, mas também pode ser areia, barro, neve ou grama artificial. O jogo pode ser sobre a neve, desde que a neve e a superfície subjacente sejam seguras para tal. Não é permitido jogar-se em uma su-

perfície dura permanente como concreto ou asfalto. A linha que marca o início do *in-goal* (área de validação) é considerada parte dele. As linhas laterais são consideradas fora de campo. Caso um atleta em posse da bola toque na linha lateral é considerado que a bola saiu do campo. O equipamento No *rugby*, são usadas apenas proteções flexíveis, feitas geralmente de tecido, espuma ou borracha. Algumas delas são obrigatórias. Chuteira -- Utilizam-se chuteiras exclusivas do desporto, com travas maiores. *Shoulder pad* -- Espécie de colete com partes amaciadas. Existem modelos que protegem os ombros, o abdômen, o peitoral, as costas e o bíceps, ou apenas algumas dessas partes. O uso é feito por debaixo da camisa, então o protetor não é visto pelas pessoas. Boqueira -- Proteção para os dentes. Sendo mais comum apenas a proteção única (apenas para os dentes superiores), pois não atrapalha a respiração, nem a comunicação entre os jogadores. *Scrum cap* -- Espécie de capacete com partes amaciadas para proteger o crânio de impactos de pequena e média força. Seu principal uso é de proteção para as orelhas, evitando o atrito dessas e possível deformação das mesmas. As regras do *rugby* õo Cada partida de *rugby* tem duração de 80 minutos, sendo esses divididos em dois tempos de 40 minutos,

excluindo prorrogações e outros prolongamentos; õo No jogo de *rugby*, há três ou quatro árbitros. Entretanto, cabe apenas a um conduzir o jogo; õo Só é permitido passar a bola com as mãos para os lados ou para trás. Para conduzir a bola para frente, os jogadores devem usar apenas os pés; õo É permitido que dois ou mais jogadores se unam para bloquear o jogador adversário que tenha a posse da bola e tomá-la. Essa tática é chamada de *maul*; õo As formas de se cobrarem penalidades são: o *punt*, que consiste em um chute para frente; o *scrum*, que consiste no confronto entre os jogadores de ambas as linhas avançadas; o *run*, que consiste na corrida com a bola, e o pênalti;

õo No *rugby*, existem dois tipos de cartões: o amarelo, que expulsa o jogador por 10 minutos, e o vermelho, que expulsa o jogador definitivamente da partida; õo A equipe vencedora é aquela que conseguir marcar mais pontos. Objetivo e pontuação Existem quatro formas de se pontuar no *rugby*, sendo elas o objetivo do jogo. *Try* (ensaio) -- Quando o jogador consegue apoiar a bola no chão dentro do chamado *in-goal* (área de validação), isto é, atrás da linha das traves (do gol). Vale 5 pontos. Conversão -- Após um *try*, a equipe que pontuou tem direito a um chute a gol valendo 2 pontos. O chute é dado a partir de um ponto em uma reta que passe pelo local onde foi feito o *try* e seja perpendicular à linha de fundo. A bola deve passar sobre a trave horizontal e entre as traves verticais. Chute de Penalidade (Penal) -- Faltas graves podem ser punidas com um chute de penalidade. O time que recebeu a falta pode optar por um chute do local onde a falta foi cometida. A bola deve ser apoiada no chão para o chute ser efetuado. A bola deve passar sobre a trave horizontal e entre as traves verticais. Vale 3 pontos. *Drop goal* (pontapé de ressalto) -- Em qualquer momento da partida, um jogador pode efetuar um chute a gol, que vale 3 pontos. Antes de ser chutada, a bola deve obrigatoriamente tocar o solo. A bola deve passar sobre a trave

horizontal e entre as traves verticais. Fontes: ~,http:ÿÿwww.rio2016.comÿ~ os-jogosÿolimpicosÿ~ esportesÿrugby~, ~,http:ÿÿregrasdoesporte.~ com.brÿcomo-se-joga-rugby-~ regras-posicoes-e-~ curiosidades.html~, ~,http:ÿÿamaru.blog.comÿ~ como-se-jogaÿ~, e ~,http:ÿÿwww.portaldorugby.~ com.brÿentenda-o-rugbyÿ~ guia-para-iniciantes~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos Rir? Um papagaio desesperado O policial atendeu a um pedido nada comum de socorro: -- Por favor, mandem alguém urgente. Entrou um gato em casa! -- Mas como assim? Um gato em casa? Você não quer dizer um ladrão? -- Não! Estou falando de um gato e ele está vindo em minha direção! -- Mas o que tem de mais um gato? -- Ele vai me matar! E a culpa será sua! -- Quem está falando? -- O papagaio, bolas! O que é, o que é: Quando é falsa, traz felicidade? R: Má notícia. É verde, mas não é capim; é branco, mas não é algodão; é vermelho, mas não é sangue; é preto, mas não é carvão? R: Melancia. Quebra quando se come? R: O jejum. Quando se perde, nunca mais se encontra? R: O tempo. O travesseiro disse para a galinha? R: Tenho pena de você. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando Pelo esporte, Mandela uniu negros e brancos na África do Sul Uma nação que ficou quase 50 anos (1948-1994) segregada pelo regime chamado *apartheid* -- que permitiu que a minoria branca se mantivesse no poder e isolasse as outras etnias da vida política do país -- se viu unida, novamente, por ocasião de um evento esportivo, a Copa do Mundo de *Rugby*. A África do Sul estava marcada para sediar o principal torneio de *rugby* do mundo, um ano depois que Mandela foi eleito presidente. O contexto da África do Sul em 1995, porém, ainda contradizia os ideais do novo líder sul-africano. O preconceito entre brancos e negros ainda predominava nas ruas, e havia até mesmo a tensão de que, a qualquer momento, uma guerra racial pudesse acontecer. Mandela viu em um dos esportes mais praticados no país a grande oportunidade de unir a nação inteira pelo mesmo objetivo. E usou a própria seleção do país para isso. No time que disputou a Copa do Mundo de *Rugby* e que, historicamente, era formada somente por jogadores brancos, houve um integrante negro que ajudou Mandela a trazer todas as raças juntas na torcida pela equipe nacional. O resultado foi o histórico e inédito título do torneio. Antes disso, a equipe sul-africana era proibida de participar da competição por causa do *apartheid*. E logo na primeira participação, jogando em casa e com o apoio de todas as suas raças, a África do Sul venceu a grande favorita Nova Zelândia na prorrogação por 15 a 12 e levantou o troféu. O feito da seleção sul-africana teve grande participação do líder Nelson Mandela e entrou para a história como símbolo da unificação do país. O presidente, inclusive, sempre acreditou no esporte como uma forma de unir as pessoas e participou de outras importantes conquistas da África do Sul. "O esporte tem o poder de mudar o mundo. Tem o poder de inspirar, tem o poder de unir as pessoas de um jeito que poucas coisas conseguem", dizia. Em 1996, ele viu a Copa Africana de Nações ser realizada em solo sul-africano -- após desistência do Quênia -- e, mais uma vez, participou de uma conquista marcante no país, vendo a África do Sul ser campeã do principal torneio de futebol do continente. Mandela foi quem entregou o troféu à equipe. Alguns anos depois, Nelson Mandela participou da campanha para levar a Copa do Mundo -- agora a de futebol -- à África do Sul e foi aclamado pela multidão que lotou o Soccer City em Johanesburgo no dia da final do Mundial de 2010 -- sua última aparição em público. Com a morte do ícone da luta contra o *apartheid*, Nelson Mandela, alguns dos principais nomes do esporte pres-

taram homenagens ao líder sul- -africano. Da Costa do Sauípe, na Bahia, o presidente da Fifa, Joseph Blatter saudou aquele a quem chamou de "um dos maiores líderes do seu tempo”. "Ele foi homenageado e ovacionado por uma multidão em 11 de junho de 2010, no estádio Soccer City de Johannesburgo, antes do jogo de abertura. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Para ele, ver a Copa do Mundo na África do Sul foi o sonho que virou realidade", escreveu o dirigente em nota oficial. "Com Nelson Mandela compartilho a profunda convicção de que o futebol tem o poder de unir o ser humano de forma pacífica e amistosa, expressando valores sociais e educativos como numa escola da vida", acrescentou. Pelé também se manifestou via *Twitter*. "Nelson Mandela foi uma das maiores influências na minha vida. Vamos todos nós continuar seu legado com propósito e paixão." Outra lenda do esporte, o ex-boxeador Muhammad Ali, também se comoveu com a morte de Nelson Mandela. O ex- -lutador, que é considerado um símbolo para os afro-americanos por ter se recusado a lutar na Guerra do Vietnã -- ele foi obrigado a ficar fora do esporte por três anos pela recusa --, tinha Madiba como ídolo e lamentou muito a perda do ícone sul-africano. "Sua vida foi cheia de propósitos e esperança, para si mesmo, para seu país e para o mundo. Inspirou outros a alcançar o que parecia impossível e os impulsionou a romper as barreiras que os detinham mental, física, social e economicamente", disse, por meio de comunicado. Joost van der Westhuizen, que jogou a Copa do Mundo de *Rugby* de 1995 pela África do Sul, usou a mesma rede social para enviar as condolências à família Mandela: "Um dia triste para o nosso país. Descanse em paz, Madiba. Minhas condolências para familiares e amigos." Membros do time de *rugby* atual também prestaram sua homenagem. Bryan Gary Habana, jogador da seleção sul-africana, agradeceu pela "inspiração e esperança" deixadas por Mandela. "Que seu legado fique para sempre", completou. Fonte: ~,http:ÿÿwww.bbc.co.~ ukÿportugueseÿnoticiasÿ~ 2013ÿ12ÿ131206{-~ mandela{-esporte{-rm.shtml~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura Interessante Abrindo a porta Num país em guerra, havia um rei que causava espanto: Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro no outro, na qual haviam gravadas figuras de caveiras. Nesta sala, ele os fazia ficar em círculo, e então dizia: -- Vocês podem escolher: morrerem flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e, por mim, lá serem trancados. Todos os que por ali passavam escolhiam ser mortos pelos arqueiros. Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe: -- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta? -- Diga, soldado. -- O que havia por trás da assustadora porta? -- Vá e veja. O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que, à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo à liberdade. O soldado admirado, apenas olha o rei, que diz: -- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta. Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos? Abra a porta dos seus so-

nhos, corra atrás deles e não os deixe ficar só na imaginação. Fonte: Jornal *Momento Psy* -- n.o 51 -- Rio de Janeiro, novembro/ /dezembro/janeiro, 2013/2014. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente Tempo de mudanças Aquela fase da vida em que não se é mais criança nem adulto é conhecida como adolescência, caracterizada por transformações físicas e emocionais em meninos e meninas. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente considera criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária entre 12 e 18 anos de idade. A puberdade é a sua fase inicial e varia dos 10 aos 13 anos para as meninas, e dos 12 aos 14 anos para os meninos. Para desvendar os mistérios desse período repleto de insatisfações, rebeldia, lágrimas, risos, mas também de muito amor e compreensão, conversamos com a psicóloga de São Paulo, Márcia Helena Andréa. P: Quais são as principais transformações físicas e emocionais que acontecem no corpo e no cérebro do adolescente? R: Durante a puberdade, os meninos passam por mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pelos pubianos, crescimento do pênis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo de adão e a primeira ejaculação. Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação, desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pelos na região pubiana e nas axilas e crescimento da região da bacia. Os hormônios podem influenciar diretamente o comportamento dos adolescentes, que podem variar rapidamente em relação ao humor. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são os mais comuns. As amizades são importantes e dão a eles a sensação de fazer parte de um grupo com interesses comuns. P: Quais são os principais aspectos dessa fase? R: A instabilidade e a contradição. Elas representam imaturidade, impulsividade e demonstram que o indivíduo não tem confiança em si. Por isso, os adolescentes procuram adaptar-se à nova situação. Possuem um interesse pelo sexo oposto, pelo cinema, por atividades sociais, raciocínio (lógico e abstrato) aguçado, capacidade de concentração e aprendizado, disposição para correr riscos, maximizando os relacionamentos sociais. São mudanças importantes que trazem ao adolescente momentos de reflexões, decisões e escolhas para sua vida até a fase adulta. Costumo dizer que a adolescência é uma fase nova na vida: "Não sou criança. Não sou adulto. Sou folha nova na Árvore do Tempo!". P: Por que adolescentes adoram se trancar no quarto? R: É uma fase de descobertas, de errar e consertar sozinho para aprender com os erros, fazer suas próprias opções sem a interferência do adulto. A busca do novo faz com que o adolescente se afaste do que é familiar (ambiente e pessoas), além de querer rever suas questões emocionais solitariamente. P: Por que eles se apaixonam loucamente em um dia e odeiam no instante seguinte a mesma pessoa ou um objeto anteriormente desejado? R: O desenvolvimento físico e mental acontece muito rápido e gera uma sensação de falta de equilíbrio, resultando em sentimentos e emoções contraditórias, tais como amor e ódio, temor e esperança. Além da impulsividade e falta de discernimento na escolha do parceiro, que levam a muitas paixões, pouco duradouras, mas necessárias para confirmar suas escolhas. P: O que faz com que gostem tanto de adrenalina? R: A busca pelo prazer, necessidade de emoção, novidades, música alta, esportes radicais, sem muita responsabilidade com as consequências, pois estão em processo de amadurecimento. P: Por que parece que o lema deles é "viver quebrando regras"? R: A adolescência é a fase da experimentação e das pequenas transgressões. Os jovens precisam errar para aprender por meio das vivências, para saber até onde podem ir e quando devem parar. Descobrem seus próprios valores, limites, e aprendem, dessa forma, a tomar decisões e se realmente as regras são sensatas ou derivam de imposições equivocadas. P: Por que se afastam dos pais nessa fase da vida? R: Pelo desejo de independência, pelo processo de descobrir sua personalidade, capacidades e metas. Os adolescentes querem ser respeitados pelo que são e, na busca pela independência, tendem a resistir ao "paternalismo" dos pais. Estes representam as normas, regras e culturas as quais eles ainda estão questionando se querem ou não para sua vida. P: Por que se esquecem de tantas coisas, como ligar para casa e avisar que vão se atrasar, por exemplo? R: Porque ainda não são valores interiorizados, que não têm a mesma conotação que têm para os adultos. P: Por que sentem tanto tédio e tanto mau humor? R: Em decorrência das mudanças hormonais. P: Por que a adolescência é uma fase tão marcante e inesquecível? R: Porque marca a transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-se pela reorganização do indivíduo em diversos níveis -- físico, mental e social. Representa um processo de lapidação no tempo e a descoberta de suas próprias características, comportamentos, capacidades e competências. Enfim, possibilita um encontro em diversos momentos no grande prazer de estar em sua própria companhia. P: Quais são suas dicas de autoconhecimento para que garotos e garotas passem por essa fase da vida com mais tranquilidade? õo Minimize as oscilações de humor queimando energia, com a prática de alguma atividade física. õo Organize seu tempo, assuma responsabilidades com comprometimento. õo Saiba dizer não de vez em quando. Tenha foco, ritmo. õo Exercite a paciência e alegre-se com as conquistas. õo Valorize suas próprias opiniões, mas considere as das pessoas que convivem com você.

õo Autocontrole é imprescindível, seja nas emoções, com o que come ou bebe, etc. õo Experimente a vida. Ela é uma grande troca! õo Aprenda a ser livre respeitando seus limites e vivendo em equilíbrio. Fonte: Revista *Ponto de Encontro* -- edição 6 -- Dezembro 2013/ /Janeiro/2014. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tome Nota Direito É a ciência que cuida da aplicação das normas jurídicas vigentes em um país, para organizar as relações entre indivíduos e grupos na sociedade. Zelar pela harmonia e pela correção das relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público é a função do bacharel em direito. Para isso, ele analisa as disputas e os conflitos com base no que está estabelecido na Constituição e regulamentado pelas leis, defendendo os interesses do cliente em diversos campos. Resolve litígios que envolvem indivíduos ou empregados e empregadores. Há duas carreiras distintas para esse bacharel: ele pode atuar como advogado ou seguir a carreira jurídica, trabalhando como advogado público, juiz, promotor de Justiça ou delegado de polícia. Para ser advogado é preciso passar em exame da OAB. Já o candidato a juiz, promotor ou delegado de polícia tem de prestar concurso público. Para se tornar juiz, é necessário ter ainda dois anos de inscrição na OAB como advogado.

O difícil exame da OAB Para exercer a profissão de advogado é preciso ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Há duas provas: uma com questões objetivas, de caráter eliminatório, e outra prática-profissional, composta por uma redação de peça profissional e por questões práticas, sob a forma de situações-problema. Segundo a FGV Projetos, responsável pela aplicação do exame, apenas 18,5% dos candidatos inscritos nas provas ocorridas entre 2010 e 2012 foram aprovados na primeira vez que prestaram o exame. Nesse período, a OAB registrou 892.709 inscrições, sendo 361.110 de candidatos diferentes. Nunca falta trabalho para estes bacharéis. Estão especialmente em alta o direito ambiental, de tecnologia da informação, que lida com questões relacionadas à internet, direito imobiliário e propriedade intelectual. "A área ambiental carece de advogados com uma visão mais ampla e estratégica. Para posicionar-se melhor nesse mercado, não basta focar só na legislação, mas é preciso também ter noção de gestão e de questões técnicas ambientais", diz Cassia Nakano Hirai, coordenadora de Prática Jurídica da Direito GV. Igualmente promissora é a área de mercado de capitais que apresentou estagnação com a crise de 2008, mas voltou a crescer em 2012. Também tem destaque o direito internacional. Na carreira pública, um nicho em alta é a defensoria pública, voltada para o atendimento da população carente. As parcerias público-privadas (PPP), incentivadas pelo governo federal, também aquecem o mercado para o advogado especialista em contratos públicos. Salário inicial -- R$2.100,00. Fonte: Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Curso O curso de graduação é generalista e enfatiza as ciências humanas. Os três primeiros anos são essencialmente teóricos, com aulas de português, sociologia, teoria do estado e economia, além de matérias específicas do Direito: civil, constitucional, penal, comercial e medicina legal. Nos trabalhos práticos, o aluno atua como juiz ou advogado em simulações de julgamentos. Em geral, a carreira e a especialização a ser obtida numa pós-graduação começam a ser definidas no quinto ano, na escolha das disciplinas de formação específica. São obrigatórios o estágio e uma monografia para obter o diploma. O curso de Direito tem duração média de 5 anos. O que você pode fazer Arbitragem internacional -- Resolver disputas comerciais, fiscais e aduaneiras entre países ou empresas e instituições de diversas nacionalidades. Direito civil -- Representar interesses individuais e particulares em ações referentes a propriedade e posse de bens, questões familiares, como divórcios e heranças, ou transações de locação, compra e venda. Pode especializar-se em: direito das pessoas, dos bens, dos fatos jurídicos, de família, das coisas, das obrigações e das sucessões. Direito administrativo -- Aplicar a legislação que regulamenta os órgãos e poderes públicos em sua relação com a sociedade. Direito ambiental -- Trabalhar em ONGs e empresas, lidando com questões que envolvam a relação do homem com o meio ambiente, como a deterioração da natureza provocada pelas atividades de uma indústria. Direito comercial -- Intermediar as relações jurídicas no comércio. Aplicar as legislações federal, estaduais e municipais na abertura, no funcionamento e no encerramento de estabelecimentos comerciais. Direito da tecnologia da informação -- Analisar as questões jurídicas ligadas ao uso da informática e às relações entre usuários, agentes e fornecedores, como provedores de internet, empresas de *softwares*, bancos e lojas virtuais, entre outros. Direito do consumidor -- Aplicar as normas que concedem aos cidadãos direitos perante fornecedores de bens e serviços. Direito contratual -- Representar pessoas físicas ou jurídicas na elaboração e na assinatura de contratos de compra e venda de bens ou serviços. Direito de propriedade intelectual -- Preservar e defender os direitos de autores sobre sua obra e protegê-los de roubos e falsificações. Direito penal ou criminal -- Preparar e apresentar a defesa ou acusação em ações referentes a crimes ou contravenções contra pessoas físicas ou jurídicas. Direito trabalhista e previdenciário -- Representar pessoas ou empresas em disputas entre empregado e empregador, questões sindicais ou de previdência social. Direito tributário -- Cuidar de princípios e normas relativos à arrecadação de impostos e taxas, obrigações tributárias e atribuições dos órgãos fiscalizadores. Advocacia pública -- Defender cidadãos que não podem pagar processos judiciais. Atuar como procurador municipal, estadual ou da união, representando seus interesses, zelando pela legalidade dos atos do poder executivo em ações como licitações e concorrências públicas. Delegacia de polícia -- Elaborar inquéritos policiais, chefiar investigações e emitir documentos públicos. Magistratura -- Julgar processos e expedir mandados de prisão, de busca ou apreensão. O juiz federal julga causas de interesse da união que envolvam tributos federais e previdência social. O juiz da justiça comum decide conflitos entre pessoas físicas, jurídicas e o poder público que não digam respeito à união, como questões de família e de tributos estaduais e municipais. Ministério público -- Defender os interesses da sociedade perante o juiz, promover ações penais, apurar responsabilidades e fiscalizar o cumprimento das leis. O promotor de justiça representa os interesses dos portadores de deficiência e dos ausentes, tutela direito da criança, do adolescente e da família e ocupa-se das causas sociais, como defesa do ambiente, dos direitos do consumidor e do patrimônio cultural e histórico. Como procurador da justiça, o bacharel exerce essas mesmas funções, só que em tribunais. Fonte: ~,http:ÿÿguiadoestudante.~ abril.com.brÿprofissoesÿ~ ciencias-humanas-sociaisÿ~ direito-690186.shtml~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor O relógio O dia tem vinte e quatro horas Menina, perdes o tempo, se para agir, tu demoras; Se o relógio está parado, dá-lhe corda para andar; Pois sem o tempo marcado, tudo pode se atrasar; O relógio marca as horas; Marca a vida, o coração;

Para, para, reloginho! Coração, não pares não. Colaboração da leitora Luzia Paulinelli õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vocabulário Adentrar: v. Entrar, penetrar. *Apartheid*: Significa "vidas separadas" em africano. Foi uma política de discriminação racial propagada por uma minoria branca, durante grande parte do século XX, na África do Sul, proibindo aos negros os direitos sociais, econômicos e políticos. Astutos: adj. pl. Aqueles que têm habilidade para enganar de forma sutil.

Condolências: s. f. pl. Manifestação de pesar pelo falecimento de alguém. Contravenção: s. f. Ação ou resultado de infringir, de desrespeitar lei, norma, regra, etc. Deterioração: s. f. Ato ou processo de destruição. Disputas aduaneiras: Disputa sobre direitos de importação e exportação. Enfadonhos: adj. pl. Cansativos, chatos, monótonos e sem graça. kPa: É uma unidade de pressão, chamada KiloPascal; 1 Kpa é igual a 1.000 Pascal. Esta é a pressão causada por 10 cm de coluna de água. Licitação: s. f. Escolha de fornecedores de bens e/ou serviços para órgãos públicos. Litígios: s. m. pl. São as pendências pertinentes a uma ação. São as discordâncias entre as partes -- autor e réu -- que compõem um processo judicial. Monografia: s. f. Trabalho escrito apresentado para a conclusão de curso. Pós-graduação: Formação superior e acadêmica destinada àqueles que já terminaram o curso de graduação. Sabatina: s. f. Recapitulação do conteúdo semanal de uma disciplina escolar. Suculentos: adj. m. pl. Saborosos, apetitosos. Subjacente: adj. 2g. Aquilo que está por baixo. Tutelar: v. Ato de cuidar dos direitos civis de alguém, segundo as determinações legais. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra