Revista Pontinhos Ano LII, n.o 342, abr. 2012 Impressão Braille em volume único Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Divisão de Imprensa Braille Diretora-geral Maria Odete Santos Duarte Fundador da Pontinhos Prof. Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro -- RJ CEP: 22290-240 Tel: (21) 3478-4458 Fax: (21) 3478-4459 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~, -- 2012 -- País rico é país sem pobreza

Comissão editorial Claudia Lucia Lessa Paschoal Vitor Alberto da Silva Marques Maria Cecília Guimarães Coelho Ana Paula Pacheco da Silva Leonardo Raja Gabaglia Colaboração Ana Paula Souza Almeida Sandra Lucia Diniz Ribeiro Revista quadrimestral publicada conforme Lei n.o 9.610, de 19/02/1998 e Normas técnicas para produção de textos em Braille, MEC/SEESP, 2006. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille em: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ?~ itemid=381~,

¨ I Sumário SEÇÃO INFANTIL A VOVÓ CONTA HISTÓRIAS Convite :::::::::::::::::::: 1 Você sabia... Páscoa :::::: 2 CURIOSIDADES Ai, que frio! :::::::::::::: 7 Qual foi o maior tubarão que já existiu? ::::::::::: 17 Aerossol *versus* Roll-on :::::::::::::::::: 21 Xô acne! Como acabar com as espinhas ::::::::::::::: 25 Tribos digitais :::::::::::: 30 HISTORIANDO Diário do descobrimento :::: 34

SEÇÃO JUVENIL NARRANDO A HISTÓRIA Como era a higiene no palácio de Versalhes no século 17? :::::::::::: 45 LEITURA INTERESSANTE Nosso cérebro chegou ao limite :::::::::::::::::::: 53 NOSSO BRASIL D. Pedro III o Imperador que não existiu ::::::::::::::::::: 58 CONHECENDO O MUNDO Tesouros da tribo :::::::::: 64 TESTE Você se dá bem com seus pais? ::::::::::::::::::::: 73 <1> SEÇÃO INFANTIL A VOVÓ CONTA HISTÓRIAS Convite Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam. Como a água do rio que é água sempre nova.

Como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia? Fonte: PAES, José Paulo. *Põem as palavras para brincar*. São Paulo: Ática, 2005. P. 1 :::::::::::::::::::::::: <2> Você sabia... Páscoa No último mês de abril comemoramos a Páscoa. Dez coisas sobre Páscoa Saiba mais sobre a data mais doce do ano inteiro! 1. Na Ucrânia, uma das tradições da festa é pintar ovos de verdade para dar de presente. Suas cores e desenhos têm significados especiais. Essa arte chama-se *pysanka*. A decoração é feita com cera de abelha e tintas coloridas. Os desenhos homenageiam a pessoa que vai ganhar o ovinho. 2. Na Europa, a tradição de comemorar a Páscoa teve início com rituais antigos que marcavam o início da primavera e o renascimento da natureza. 3. Na China, realiza-se uma festa religiosa nessa mesma época do ano chamada *Ching- -Ming*. É uma data importante quando os antepassados são homenageados. Há muitos séculos os chineses ofereciam ovos de verdade como presente. Para dar um colorido especial, eles embrulhavam os ovos em cascas de cebola e os cozinhavam junto com beterrabas. Parece maluquice, mas funciona! 4. O ovo é símbolo de vida desde a Antiguidade. Na Idade Média, alguns povos acreditavam que o mundo havia surgido dentro de um ovo. Hoje, o maior ovo de Páscoa do mundo é de metal e tem 9 metros de altura. Ele foi feito em 1975, no Canadá. 5. Nos Estados Unidos, é costume brincar de caça ao ovo de Páscoa. Os pais escondem os ovos e as crianças têm de encontrá-los. 6. Uma lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dar aos filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho teria passado correndo. E daí veio a fama de o coelho entregar os ovos. 7. Entre os anos 1885 e 1917, a família imperial russa trocava ovos de Páscoa feitos de ouro e prata decorados com lindas pedras preciosas. Hoje, em outros países do hemisfério norte, como a Escócia, é comum brincar com ovos cozidos na Páscoa. Uma das diversões é rolar os ovos ladeira abaixo. O ovo vencedor é o que consegue rolar mais longe sem quebrar. <3> 8. Na Suécia e em outros países da Escandinávia, as crianças se vestem de bruxos na Quinta-feira Santa ou na véspera da Páscoa e visitam os vizinhos deixando um cartão e esperando receber doces em troca. 9. O coelhinho foi escolhido como um dos símbolos da Páscoa. Por ter sempre um monte de filhotes, representa a fertilidade. 10. Para os cristãos, a Páscoa simboliza a ressurreição de Jesus. Já os judeus chamam a festa de *Pessach* e comemoram a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, que ocorreu na Idade Antiga. Brinde! Descubra como se diz "Feliz Páscoa" em outros idiomas: • Inglês: "Happy Easter" • Espanhol: "Feliz Pascua" • Italiano: "Buona Pasqua" • Francês: "Joyeuses Pâques" • Alemão: "Frohe Ostern" • Grego: "Kalo Paska" • Chinês: "Fouai hwo gie quai Le" • Croata: "Sretun Uskrs" • Tcheco: "Vesele Vanoce" Fonte: *RECREIO ONLINE. Você sabia... Páscoa*. São Paulo: Abril: 2012. Disponível em: ~,http:ÿÿwww.recreio.com.brÿ~ licao-de-casaÿvoce-sabiapascoa~, Acesso em: 16 abr. 2012 õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <4>

CURIOSIDADES Ai, que frio! Por que as temperaturas sempre caem no mês de junho? Como se forma a neve? O que muda no nosso corpo durante o inverno? Embarque com a gente nessa viagem divertida rumo a uma porção de descobertas. Nosso destino? O friiiio! Em períodos específicos do ano, estamos acostumadas a perceber sempre o mesmo tipo de clima, que é justamente o que marca as quatro estações. Lá por janeiro, no verão, normalmente faz um calor danado. Já em março, refresca, por causa da chegada do outono. Em junho, dá-lhe inverno e a gente só não vira sorvete porque se enche de roupas. Depois, logo em setembro, as coisas começam a mudar novamente e, com a primavera, um sol ainda meio tímido e preguiçoso dá o ar da graça. A explicação para as diferenças de temperatura, ao longo do ano, é bastante fácil de entender: como você sabe, a Terra gira em torno do Sol. E a gente gira com ela. Então, quando o lado do planeta em que moramos fica mais perto do astro rei, sentimos aquele calorzinho gostoso. Porém, quando começamos a ficar um pouco mais distantes, já bate um frio de rachar! E é sempre assim: quando um polo da Terra está em pleno verão, o outro está mergulhado no mais rigoroso inverno. Tudo culpa dos movimentos do nosso planeta, que, assim como você, não para quieto um minuto! E tudo muda Quando a temperatura cai, o nosso organismo, que é uma máquina pra lá de inteligente, ajusta todas as suas funções para dar conta de nos manter aquecidas. Veja só alguns exemplos do que está acontecendo aí do lado de dentro do seu corpo, agorinha mesmo: • Olhos: eles ressecam e podem até ficar irritados no inverno, como resultado da diminuição da umidade ambiente. Afinal, essa é estação do ano em que há um <5> índice menor de evaporação de água na natureza e, consequentemente, é menor a frequência de chuvas. • Mãos e pés: as extremidades do nosso corpo ficam mais geladas do que nunca! Quando estamos expostas à temperaturas abaixo de 15°C, o sangue trata de se concentrar mais, para garantir que as regiões que abrigam os nossos órgãos vitais estejam sempre bem quentinhas, como a cabeça (onde está o cérebro) e a parte central do corpo (onde ficam o coração, os rins, os pulmões e o intestino). Como consequência, diminui a circulação sanguínea nas outras partes do corpo, que acabam saindo no prejuízo.

• Pele: é só dar uma bobeada e ela fica ressecada! O problema é consequência da diminuição na produção da gordura que recobre todo o nosso corpo. No inverno, as glândulas sebáceas responsáveis por formar esse manto protetor trabalham devagar, quase parando. Para ajudar, o pouco de substância gordurosa que elas ainda fazem acaba sendo removido durante o banho, por causa do tempo prolongado que passamos debaixo da água quente. E tem mais: como sentimos menos sede e, consequentemente, bebemos menos água, corremos o risco de ficar desidratadas. E aí já viu: não há pele macia que resista! • Nariz: já reparou como fica mais difícil respirar no friozão? Isso porque o nariz tem de trabalhar dobrado nessa época do ano. Além de puxar e filtrar o ar (por meio dos pelos), ele ainda precisa aquecer o ventinho que chega carregando o oxigênio, antes de mandá-lo para o interior do corpo. Daí, como o ar é mais frio no inverno, leva mais tempo para deixá-lo na temperatura ideal. • Boca: tem coisa mais divertida do que produzir aquele vaporzinho d'água, uma espécie de nuvem de gotas bem pequenas que sai pela boca, nos dias frios? O que acontece é que, durante o ano todo, os pulmões expelem um vapor quentinho pela respiração. Mas ele passa batido nas demais estações. Já no inverno, por causa do frio, esse vapor se condensa do lado de fora da boca, gerando partículas um pouco mais densas, que a gente consegue ver. <6> • Barriga: uma fome louca toma conta de você nos dias frios? Não pense que é a única! Segundo os especialistas, estamos liberadas para consumir algumas calorias a mais do que o normal durante todo o inverno. Acontece o seguinte: com as temperaturas baixas, o nosso organismo também queima as gordurinhas mais rapidamente, para nos manter aquecidas. Quando a temperatura está em cerca de 10°C, por exemplo, a queima calórica aumenta quase 30%. Nessas condições, estaríamos liberadas para ingerir por volta de 20% a mais de calorias, todo santo dia. • Xixi: você já se perguntou por que vamos ao banheiro toda hora, se normalmente tomamos menos água no inverno? Pois saiba que a mudança é uma resposta do corpo às circunstâncias do ambiente. Pensa: se transpiramos menos, por onde vão sair os resíduos que não servem mais ao organismo e que só podem ser eliminados quando diluídos em água? Se você respondeu que é pela urina, está coberta de razão!

Tira-dúvidas Por que não neva no meu quintal? Tudo porque o nosso inverno não é suficientemente gelado, como acontece em algumas regiões da Europa, por exemplo. Afinal, a neve é um fenômeno meteorológico muito especial, ela só se forma quando as temperaturas caem bastante, atingindo por volta de 0°C. O que dá origem àqueles simpáticos floquinhos é o encontro das partículas de água transportadas pelo vento nas nuvens altas, com uma camada de ar muito, mas muito fria mesmo. No choque, as pequenas gotinhas acabam congeladas. Posso tomar sorvete no frio? Se tiver coragem, por que não? Afinal, ninguém pega gripe de tomar gelado. A doença é transmitida por um vírus que está no ar e que nos ataca, principalmente, pelo contato com as mãos de quem já está contaminado. <7> Bebês sentem mais frio do que os adultos? Sim, já que o mecanismo de regulação da temperatura do organismo, nos pititicos, é mais lento. Traduzindo: o corpo deles demora mais para se adequar às mudanças do clima. Dá pra morrer de frio? Ô se dá! E nem precisa ir ao Polo Norte, sabia? Se ficar de bobeira por um tempão, aí na sua casa, sem casaco explosta a uma temperatura abaixo de 17°C, já estará correndo o risco de sofrer uma hipotermia, choque térmico causado pelo contato com o frio do lado de fora, que o corpo, do lado de dentro, não consegue compensar. Isso leva a alterações nos

batimentos cardíacos e pode, sim, ser fatal. Por que os cobertores esquentam? Primeiro, uma novidade: cobertores não esquentam coisíssima nenhuma. Quem faz todo o trabalho é o nosso organismo, que produz calor sem parar. O cobertor, a manta ou o edredom só impedem que esse calor se dissipe no ambiente, mantendo-o bem juntinho do corpo. É verdade que pessoas gordas sentem menos frio? Ahan. Isso porque a gordura funciona como uma espécie de isolante térmico, diminuindo a sensação de frio. Tomar friagem faz mal? Sim, senhorita, como diria a sua avó! Qualquer mudança brusca de temperatura nos deixa mais vulneráveis ao ataque de vírus e bactérias e, dessa forma, corremos um risco maior de adoecer. Por isso, não me vá sair sem blusa, hein, menina?! CONSULTORIA: Geslie Coelho, professora de ciências naturais e autora de livros didáticos de ciências pela Editora Moderna, e Guia dos Curiosos (~,www.guiadoscuriosos.com.~ br~,). <8> Fonte: TREVISAN, Rita; URNHANI, Rafael. Ai que frio! [s.l]: Guia dos curiosos, 2009. Disponível em: ~,http:ÿÿatrevidinha.uol.com.~ brÿatrevidinhaÿbeleza-idolosÿ~ 75ÿartigo177094-1.asp~, Acesso em: 15 mar. 2012. :::::::::::::::::::::::: <9>

Qual o maior tubarão que já existiu? O megalodon, que chegava a 20 m e 100 toneladas. O dono da mordida mais potente do mundo animal teria surgido há mais de 23 milhões de anos e sido extinto há cerca de 1,5 milhão de anos. Ele destruía as presas com dentes de até 19 cm, que, atualmente, servem para os cientistas estimarem sua aparência. Os dentes fossilizados do megalodon se mantiveram preservados por serem numerosos -- eram cerca de 300, espalhados em uma boca de até 2 m -- e pela troca constante da dentição do tubarão. Restos encontrados em lugares tão distantes quanto EUA e Austrália sugerem que ele nadava e caçava no mundo inteiro.

Clima pesado Predador dominou os mares por 20 milhões de anos, mas não resistiu ao resfriamento do planeta. Restos imortais O esqueleto dos tubarões é feito de cartilagem, que se deteriora facilmente. O que sobra para os arqueólogos são os pedaços mais duros, como a parte central da medula. Pela contagem dos anéis marcados nos discos que formam a medula, dá para estimar o tempo de vida do megalodon. Máquina de matar A boca do megalodon tinha cinco fileiras de dentes afiados e serrilhados, que estraçalhavam a carne da presa. Com um modelo computadorizado da cabeça do gigante, pesquisadores australianos

estimaram a força da mordida entre 11 e 18 toneladas, suficiente para esmagar um carro. <10> Tratamento dentário Remontar a mandíbula com dentes fossilizados é a principal forma de calcular as dimensões do animal. De acordo com uma fórmula criada por pesquisadores norte-americanos, um dente de 16,5 cm seria compatível com um tubarão de 15,6 m de comprimento, equivalente a quatro carros enfileirados. A maior mandíbula reconstituída de megalodon mede 3,35 m de largura por 2,74 m de altura. Hora da janta As presas favoritas eram baleias -- pequenas (como o Cetotherium) ou bem maiores que ele próprio. Segundo Venâncio Guedes de Azevedo, do Instituto Oceanográfico da USP, o método de ataque do bichão consistia em comer as nadadeiras da presa e depois esperar que ela enfraquecesse. Tamanho documentado O megalodon se parecia com o tubarão-branco, mas com focinho curto, olhos fundos e barbatanas largas. Media entre 12 e 16 m, da cabeça à cauda, mas algumas estimativas indicam um gigante de até 20 m. Para comparar, o tubarão-branco mede apenas 6 m, equivalente ao tamanho de um filhote de megalodon. Os espanta-tubarões A escassez de comida e a concorrência com predadores de grande porte, como a orca (8 m) e a baleia-azul (30 m) -- que também atacavam seus filhotes -- deram início à extinção dos megalodons. O esfriamento do planeta, há cerca de 2,5 milhões de anos, teria vitimado os últimos animais da espécie, que viviam melhor em águas mais quentes. Fonte: ROMERO, Luiz. Qual foi o maior tubarão que já existiu? *Mundo estranho*, São Paulo, n.o 119, dez. 2011, p. 32-33. Monstro dos mares. :::::::::::::::::::::::: <11> Aerossol *versus* Roll-on Qual a diferença? Você sabe a diferença entre os desodorantes aerossol e roll-on? A gente vai explicar tim-tim por tim-tim para você poder escolher seu favorito e ficar livre do terrível cê-cê! Praticidade Aerossol: As embalagens são grandes porque esse tipo de desodorante precisa de um gás para

o uso e por isso faz um barulhinho na hora da aplicação. Roll-on: As embalagens são pequenas e cabem no nécessaire com facilidade. A textura do produto é cremosa e não faz nenhum barulho na hora da aplicação. Preço Aerossol: Embalagens de 100 g custam em média a partir de R$8,90. Roll-on: Embalagens de 80 g têm preço a partir de R$3,60. Duração Aerossol: Apesar de ter uma fórmula antitranspirante, a aplicação em forma de gás não permite misturas de ingredientes muito sofisticados, pelo gás ser inflamável. Ou seja, a duração do produto fica comprometida. Roll-on: Tem na fórmula o zircônio, um ingrediente que superpotencializa a ação antitranspirante. Ele tem uma duração maior, pois o produto forma uma película protetora nas axilas e é liberado de pouquinho ao longo do dia. Manchas na roupa Aerossol: O aerossol espalha partículas na aplicação e, por isso, às vezes, aparece na axila um pó branco -- que não mancha. É só passar um pouco de água que some tudo na mesma hora. Roll-on: Se for aplicado em excesso e formar uma camada grossa de creme sobre a pele, pode manchar a roupa. <12> Higiene Aerossol: Como a aplicação é feita à distância da axila, o produto não corre o risco de ser contaminado por bactérias. Roll-on: O atrito entre o frasco e a axila pode contaminar o produto com bactérias e prejudicar a eficácia do desodorante.

Agressão à pele Aerossol: Pode causar irritação em peles muito sensíveis, já que os jatos secos do produto têm grande quantidade de álcool e micropartículas de talco, que podem entupir e inflamar as glândulas da axila. Roll-on: A fórmula em creme costuma ter ingredientes que hidratam as axilas, que não irritam peles sensíveis e recém-depiladas. Evite versões com álcool. Meio ambiente Aerossol: Um dos componentes do desodorante aerossol é o clorofluorcarbono (CFC). Esse gás com nome superestranho destrói as moléculas que formam a camada de ozônio e contribui para a elevação da temperatura na Terra. Roll-on: O gás CFC (clorofluorcarbono) não faz parte da composição do desodorante roll-on, ou seja, a fórmula não

é prejudicial para o meio ambiente. Fonte: FERRARI, Sarah. Aerossol *versus* Roll-on. [s.l]: Guia dos curiosos, 2009. Disponível em: ~,http:ÿÿatrevidinha.uol.com.~ brÿatrevidinhaÿbeleza-idolosÿ~ 85ÿartigo214759-1.asp~, Acesso em 29 fev. 2012. :::::::::::::::::::::::: <13> Xô acne! Como acabar com as espinhas É tiro e queda: é só você ter uma balada no fim de semana que na sexta-feira aparece uma espinha bem no meio da sua testa! E aí não adianta chorar, tem que esperar a bendita ter a boa vontade de sair (acelerando o processo com um pouco de gel secativo, claro).

Para se livrar de vez dessas chatinhas, o dermatologista Fernando Bezerra fez uma listinha com dicas que vão deixar sua pele lisinha como bumbum de nenê! 1. Lave o rosto apenas pela manhã, com um sabonete próprio para seu tipo de pele. Lave bem e certifique-se de que a pele ficou bem limpa. Lavar o rosto em excesso aumenta a oleosidade da pele e causa irritações. 2. Nunca cutuque as espinhas. Elas causam lesões na pele que podem deixar marcas. 3. Como a acne está relacionada ao excesso de oleosidade, evite alimentos calóricos. 4. Nunca saia ao sol sem protetor solar. Essa dica vale para todo mundo, mas é especial para quem tem acne porque as espinhas podem se tornar manchas que são muito difíceis de desaparecer. Vale também para quem tem acne nas costas!

5. Fuja de receitas caseiras. Nem sempre elas dão certo com todos os tipos de pele e podem desencadear uma alergia que vão deixar sua pele ainda pior! 6. Uma limpeza de pele malfeita pode prejudicar seu rosto para sempre! Por isso, sempre vá a profissionais de sua confiança. O ideal é procurar um dermatologista. 7. Meninas com pele negra devem ter os mesmos cuidados, porém este tipo de pele é mais resistente ao aparecimento de infecções. Fique ligada! <14> Curiosidades: • Passar pasta de dente no rosto realmente seca espinha, mas não é legal usar por ter substâncias químicas que não são ideais para a pele. Vale a pena investir em géis secativos para as situações de emergência.

• Teoricamente, comer chocolate pode influenciar o aumento da acne, mas somente em grandes quantidades. O ideal é ter uma alimentação balanceada e evitar comidas gordurosas, como doces e frituras. • Pele com acne não é sinal de pele suja, apesar do aspecto gorduroso que fica na pele. Existem diversos fatores que causam espinhas, como problemas hormonais, que não estão relacionados à sujeira. • Acne não é contagiosa. • Espremer as espinhas não ajuda a acabar com a acne. Segundo o Dr. Fernando Bezerra, espremer as espinhas só traz cicatrizes que vão durar a vida toda. • É possível tratar as cicatrizes de acne com tratamentos que estimulam a renovação da epiderme, como *peelings*, mas esses tratamentos costumam ser bem caros. O ideal é sempre evitar que as marquinhas surjam.

• Cuidado: se você tiver espinhas em grande quantidade, é melhor procurar um dermatologista. Você pode estar com uma alteração hormonal mais grave e precisar de tratamento com remédios. A rede pública de saúde conta com profissionais que atendem à população gratuitamente. Não deixe a acne povoar sua pele nunca mais! Fonte: BARBARINI, Karen. Xô acne! Como acabar com as espinhas. [s.l]: Todateen, 2012. Disponível em: ~,http:ÿÿtodateen.uol.com.brÿ~ toda-diva-belezaÿxo-acne-como-~ acabar-com-as-espinhas~, Acesso em 15 mar 2012. :::::::::::::::::::::::: <15>

Tribos digitais Estudo americano divide usuários de tecnologia em 3 grupos. Descubra de qual você faz parte. A empresa americana de pesquisa *Amdocs* entrevistou 4.700 homens e mulheres de 14 países para saber como eles usavam redes sociais e *gadgets*. A pedido da instituição, o antropólogo italiano Massimiliano Mollona, atualmente professor do *Goldsmiths College*, em Londres, analisou as respostas. Ele descobriu que a forma com que nos comportamos com nossos *gadgets* e mundos virtuais se tornou uma espécie de distintivo digital que nos divide em 3 principais tribos: centauros, ciborgues e caubóis do espaço. As diferenças variam especialmente de acordo com sexo, idade e lugar onde se vive. "Eu me defino como um centauro. Uso a tecnologia como uma ferramenta e não faço questão de estar antenado com todas as novidades.", diz Mollona. Conheça cada uma das comunidades e descubra qual é a sua. Cada um do seu jeito Confira os 3 perfis de consumidores de web e gadgets. • Ciborgues Adoram celular. Usam o aparelho o tempo todo, seja para resolver problemas de trabalho ou contatar familiares e amigos. Preferem modelos recém-lançados e com o maior número possível de recursos, em especial um bom acesso a internet. Quando estão online, navegam por mídias sociais e se divertem com joguinhos. Em geral, são homens de 18 a 34 anos que vivem na América Latina e países emergentes da Ásia, como Cingapura, Vietnã e Tailândia.

• Centauros Usam a tecnologia exclusivamente para a vida profissional e preferem conversar pessoalmente com amigos e família. Não fazem questão de ter o <16> último modelo de telefone. E não acham problema algum ter um celular pré-pago. O importante mesmo é ter controle sobre gastos. Fora do trabalho não são de ficar navegando: usam a internet apenas para o necessário. Em sua maioria são mulheres de 34 a 55 anos, moradoras da Europa, Austrália e Nova Zelândia. • Caubóis do espaço São os mais imprevisíveis. Trocam de telefone celular e de provedor de internet frequentemente. Algumas vezes para se adaptar a novos modelos de aparelho, outras para encontrar planos mais baratos. Não usam a tecnologia para expandir a rede profissional ou pessoal, mas de forma pragmática, para solucionar problemas urgentes. Em sua maioria são homens com mais de 55 anos. Encontrados especialmente na América do Norte. Fonte: CORDEIRO, Thiago. Tribos digitais. *Galileu*, São Paulo, n.o 243, out 2011, p. 16-17. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <17>

HISTORIANDO Diário do Descobrimento Achamos tudo sobre a viagem de 1500 que levou ao Brasil. Um antigo diário foi encontrado enterrado na areia da praia. Pertenceu a um garoto chamado Martim [saiba mais sobre ele no final dessa matéria], um grumete (descubra o que é isso no final desta matéria) de 11 anos que fazia parte da esquadra de Pedro Álvares Cabral. Leia e descubra como foi essa viagem. 8 de março de 1500, domingo Lisboa está em festa. A cidade inteira veio ao porto da praia do Restelo para assistir a partida da nossa esquadra. É a maior de todas que já saiu daqui de Portugal. São 3 caravelas e 10 naus e mais de 1.500 passageiros. Para um simples grumete, até que tive sorte. Estou na Capitânia, a nau de Pedro Álvares Cabral, o comandante da frota. Ele é um nobre. O rei Dom Manuel veio em pessoa despedir-se dele. Daqui do convés do navio posso ver o povo lá embaixo cantando e dançando ao som das gaitas e dos pandeiros. É bonito, mas não vejo a hora de partir! Sei que a viagem vai ser longa, mas quem não gosta de uma aventura? 9 de março, segunda-feira Até que enfim, zarpamos. Nosso destino são as Índias para buscar cravo, canela, pimenta e outras especiarias. Não tive tempo nem de respirar. Mal o navio desatracou, já me deram um balde e um escovão. Passei o dia esfregando todo o convés. Vida dura a de um grumete! Acabava de limpar e já estava tudo sujo de novo. Também, com tanta gente nesse navio! Aqui tem passageiros de todos os tipos, portugueses, árabes, indianos, soldados, astrônomos, frades franciscanos e até alguns degredados mal-encarados que só vão fazer a viagem de ida. Ainda bem! <18> 12 de março, quinta-feira Até aqui tudo ótimo. Não encontramos nenhum desses monstros do mar que os marinheiros tanto falam. Navegamos a uma velocidade de 4,8 nós, o que equivale a 11 quilômetros por hora. As nossas embarcações são as mais modernas e mais velozes do mundo. Os espanhóis e os ingleses devem estar morrendo de inveja. A única coisa que não está legal é ouvir minha barriga roncando de fome. Não aguento mais comer biscoito. É tudo o que me dão. Se pelo menos eles não fossem tão duros! E pensar que bem aqui ao lado está a nave de mantimentos! Lá dentro tem galinhas-d'Angola, batata, bacalhau... Mas essas delícias

são apenas para o alto comando da esquadra. 14 de março, sábado Hoje vimos terra! Eram as ilhas Canárias. Ouvi o piloto dizer que isso significa que estávamos já a 1.500 quilômetros da Europa. A frota passou pertinho da costa, mas não paramos. Logo depois, enfrentamos a primeira calmaria da viagem. De repente, os ventos pararam de soprar e as velas ficaram imóveis. A velocidade caiu para 2 nós, ou seja, quatro quilômetros por hora. De noite, Cabral mandou chamar alguns dos comandantes dos outros barcos para decidirem o que fazer. Eu e os demais grumetes fomos chamados também. Ficamos segurando as tochas de fogo para iluminar enquanto eles estudavam as cartas náuticas e pensavam num jeito de contornar a situação. Já tinham

resolvido dormir quando o vento voltou. Lá vamos nós de novo! 17 de março, terça-feira Cabral não está bem de saúde. Sente tremores e dor de cabeça. Muita gente está doente no barco. Também com tanta sujeira, ratos e baratas... Isso para não falar dos piolhos. Nós, os grumetes, estamos sempre limpando tudo, mas pouco adianta. A água para beber fica guardada em barris de madeira e está sempre contaminada. Os marujos passam mais tempo no banheiro do que cuidando do barco. 22 de março, domingo Depois de vários dias navegando, vimos terra mais uma vez. Eram as Ilhas de Cabo Verde. A marujada se animou, mas Cabral não deu ordem para descer do navio. Ele melhorou, mas anda misterioso. O bom de ser grumete é <19> que ninguém presta atenção na gente. Foi por isso que ouvi uma conversa de Cabral com o piloto ontem à noite. Ele disse que há terras virgens mais adiante e que o verdadeiro motivo da viagem é esse e não as Índias. Chamou o tal lugar de Terra dos Papagaios. Pediu que o piloto guardasse segredo e que a partir de agora navegasse no rumo sudoeste. 23 de março, segunda-feira Hoje pela manhã aconteceu um grande mistério. A nau de Vasco de Ataíde desapareceu sem nenhum motivo para isso. O mar estava calmo e o sol brilhava. Como pode uma embarcação desaparecer assim da vista de todo mundo? Nela estavam 150 homens. Os marinheiros do Capitânia estão assustados. Já falam que isso foi coisa de alguma serpente do mar gigante ou algum outro monstro. Muitos acham que o melhor é voltar a Portugal. À noite, Cabral chamou seus comandantes, que vieram em botes até o Capitânia. Nós ficamos iluminando a reunião enquanto o escrivão Pero Vaz de Caminha anotava tudo. Eles desistiram de procurar por Vasco Ataíde. Amanhã seguiremos adiante. 1º de abril, quarta-feira Há vários dias que só vemos céu e mar. Todos começam a se aborrecer e muitos ficam enjoados. Pior que os frades franciscanos proíbem os jogos a bordo e mandam os marinheiros jogarem seus baralhos no mar. Também estão proibidos os livros de aventuras do rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda. Como tenho trabalho de sobra, nem vejo o tempo passar. Será que vamos mesmo achar a tal de Terra dos Papagaios?

21 de abril, terça-feira Depois de tantos dias no mar, vimos os primeiros sinais de terra. Eram plantas que boiavam com as ondas e que os marinheiros chamam de botelho e de rabo-de-asno. Depois disso, todos os passageiros do Capitânia ganharam um novo ânimo. Já faz 45 dias que estamos nesse barco e ninguém aguenta mais. <20> 22 de abril, quarta-feira Hoje, a primeira coisa que vimos foi um bando de aves chamadas de fura-buchos. Olhando para os seus bicos finos e pontudos, não duvidei que fossem capazes de furar os nossos e cobri a barriga com as mãos. De repente, alguém gritou a todo pulmão: "Terra à vista!" Corremos todos para o convés

e vimos surgir na linha do horizonte um monte arredondado. Em homenagem à Páscoa, que tinha acontecido dias atrás, Cabral batizou o monte de Pascoal. Não é que ele tinha mesmo razão? Havia uma terra desconhecida ao sul do Equador... 23 de abril, quinta-feira Hoje de manhãzinha ancoramos perto da foz de um rio. Cabral deu ordem para que o comandante Nicolau Coelho fosse fazer o reconhecimento da terra. Mal ele pisou o solo, apareceram alguns habitantes do lugar. Eram homens morenos e andavam nus. Estavam armados de arcos e flechas, mas foram muito gentis. Presentearam o comandante com colares de conta e cocares de penas. Estou gostando daqui. Decidi enterrar

esse diário na areia antes de seguirmos viagem. Queria muito contar nossa aventura. Quem sabe alguém leia essas páginas no futuro? :::::::::::::::::::::::: O que é um grumete? Durante a época das grandes navegações, muitas crianças trabalhavam nos navios portugueses como grumetes. Era assim que os aprendizes de marinheiro eram chamados. Vinham de famílias pobres e faziam o trabalho pesado do navio. Costumavam ser maltratados pela tripulação e recebiam duros castigos por qualquer motivo.

!::::::::::::::::::::::::::::ÿ l Martim é um personagem _ l inventado, mas os _ l fatos anotados em seu _ l diário são verdadeiros. _ h::::::::::::::::::::::::::::j Fonte: Recreio online. Diários do descobrimento. São Paulo: Abril, 2012. Disponível em: ~,http:ÿÿrecreionline.abril.~ com.brÿlicao-de-casaÿrecreio-~ -encontra-antigo-diario-da-~ -viagem-que-levou-ao-~ -descobrimento-do-brasil~, Acesso em 29 fev. 2012 õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <21>

SEÇÃO JUVENIL NARRANDO HISTÓRIAS Como era a higiene no palácio de Versalhes no século 17? Na época, os cuidados com a limpeza eram precários na Europa. Até mesmo o Palácio de Versalhes tinha a fama de ser imundo habitado por moradores que não tinham higiene. Sem saneamento básico, a população vivia em meio a sujeira e animais peçonhentos. E essa condição também foi uma das causadoras da pandemia de peste bubônica, ou Peste Negra, como ficou conhecida. Anteriormente, a doença, transmitida pela picada de pulga, dizimou um terço da população europeia, entre realeza e plebe, no século 14. Antes considerada um castigo de Deus, a peste trouxe o conceito de higiene pessoal ao mundo e, a passos lentos, mudou hábitos até formar as pessoas limpas e cheirosas que conhecemos hoje. Vivendo na sujeira: Os hábitos de uma sociedade que fugia do banho. • Água dá doença: As casas de banho, muito comuns na Europa Medieval, foram fechadas durante o predomínio do cristianismo por incentivar atos de luxúria. Na época também foi difundido que a sujeira era benéfica à saúde -- teoria aprovada pela comunidade médica, que acreditava que a água abria os poros e deixava os indivíduos vulneráveis à doença.

!:::::::::::::::::::::::::::::ÿ l Até mesmo Luis XIV _ l fugia do banho, se _ l lavando apenas quando _ l o médico recomendava. _ l Ele se limpava com um _ l pano com água, álcool _ l ou saliva. _ h:::::::::::::::::::::::::::::j • Banho familiar: Para ser considerado limpo, bastava lavar as mãos e o rosto. O banho de corpo inteiro era realizado quando muito, uma vez por ano. Nessa ocasião, a família inteira se banhava no mesmo barril e com a mesma água -- começando pelo pai, que era seguido pela mulher e pelos filhos, do mais velho ao mais novo. <22> • Bafo de onça: Sem escova de dente ou pasta, as pessoas costumavam esfregar dentes e gengivas com panos, utilizando

misturas de ervas para amenizar o mau hálito. Enxaguar a boca com água gelada ajudava a liberar o muco; mastigar aipo ou casca de cidra cortava o bafo e almíscar e folhas de louro funcionavam como antisséptico. • Esponja de imundice: As roupas só eram trocadas quando estavam muito sujas e infestadas de pulgas, percevejos e traças. Eram feitas de linho, que absorvia o sebo junto com a transpiração, deixando o corpo purificado. Portanto, trocando de roupa, não era necessário tomar banho. Limpar as partes expostas (face, pescoço, mãos e braços) já era suficiente. • Sai, fedor: Tanto em Versalhes como nas casas comuns, os quartos eram varridos com uma espécie de vassoura de bambu, que só tirava o grosso da sujeira. Eram sempre úmidos e

com cheiro de suor e a roupa de cama raramente era trocada. Para amenizar o cheiro, substâncias odoríficas eram queimadas antes da hora de dormir. • Lá vai água!: As necessidades fisiológicas, feitas em penicos que ficavam nos quartos, eram constantemente despejadas pelas janelas, podendo atingir qualquer desavisado que passasse no local na hora errada. A limpeza íntima era feita com folhas de sabugo de milho ou com a mão mesmo. • Madeixas sebosas: Fios oleosos eram sinônimos de cabelos saudáveis e brilhantes, por isso ninguém tinha o costume de lavar a cabeça. A infestação de piolhos era frequente e caçar os bichos na cabeça do outro era quase como um passatempo familiar. Em ocasiões especiais, os

cortesãos e a realeza utilizavam perucas para dar uma aparência de limpeza. • Faz no chão mesmo: Quartos com banheiros, fossas e sistemas de drenagem não eram comuns até o século 19. As pessoas faziam as necessidades em qualquer canto da rua e, no Palácio de Versalhes, não era diferente: os corredores e os jardins eram verdadeiros depósitos de dejetos. • Produzidas no *make*: Se hoje a indústria de cosméticos fatura milhões é graças às mulheres fedidas daquela época. No final do século 16, surge o <23> pó de arroz, que servia para mascarar as imperfeições do rosto -- incluindo feridas causadas pela falta de higiene. Esponjas perfumadas eram colocadas nas axilas e nas partes íntimas e

pastas de ervas eram aplicadas sobre a pele para mascarar o mau cheiro. !::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l Para dar a luz, as camas _ l eram forradas com lençóis _ l velhos e sujos. Na época,_ l cerca de um terço das _ l crianças morria antes de _ l completar um ano. _ h::::::::::::::::::::::::::::::j !::::::::::::::::::::::::::::ÿ l Um decreto de 1715 _ l dizia que as fezes _ l deveriam ser retiradas _ l dos corredores uma vez _ l por semana -- o que _ l significa que o _ l recolhimento era _ l menos frequente. _ h::::::::::::::::::::::::::::j Consultoria: Marta Pimenta Veloso, pesquisadora e professora da Escola de Saúde Pública da Fiocruz; Rafael de Abreu Meciano e Cintia da Silva Yamanaka, do Centro de Memória de Saúde Pública da USP; Mary Del Priore, historiadora. Fonte: HIRATA, Giselle. Como era a higiene no palácio de Versalhes no século 17? *Mundo Estranho*, São Paulo, n.o 117, Nov. 2011, p. 40-41. Imundice Real. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <24>

LEITURA INTERESSANTE Nosso cérebro chegou ao limite Se nossa inteligência continuasse aumentando, começaríamos a tirar energia de outros órgãos que garantem a nossa sobrevivência. Nossa espécie passou os últimos 150 mil anos melhorando o cérebro. Foi o que garantiu que fossem criadas as pirâmides, ônibus espaciais, tratados de filosofia, computadores. Mas uma pesquisa recém-publicada por uma equipe da Universidade de Cambridge, com base em um mapeamento de centenas de pessoas, reforçou uma tese recorrente na neurociência: a de que nossa inteligência chegou a seu limite. Os estudos ainda devem prosseguir para confirmá-la, mas este trabalho, soma-

do aos que vinham sendo realizados nos últimos anos, não deixa margem para muitas dúvidas. Se evoluísse ainda mais, nosso sistema nervoso passaria a consumir energia e oxigênio a tal ponto que atrapalharia o funcionamento do resto do organismo -- e isso nunca vai acontecer porque nos inviabilizaria como espécie. Depois de uma longa evolução, que faz de nós mais inteligentes do que os seres humanos da Antiguidade, nos últimos 200 anos chegamos ao limite da inteligência. O cérebro humano tem a capacidade de nos tornar altamente adaptáveis a situações e ambientes. Ele nos ajuda a sobreviver em lugares hostis e de mudanças bruscas. Também nos permite fazer planos, resolver problemas e pensar estrategicamente. Para dar conta dessas tarefas, ele mantém uma vasta rede de neurônios.

A sintonia deste sistema é mantida por centenas de células, que ficam localizadas em diferentes lugares do cérebro e oscilam de forma sincronizada. Ao longo do tempo, essas células responsáveis pela sincronia da rede cerebral foram surgindo em nódulos intermediários, que garantem que a informação chegue a todos os pontos do corpo sem distorções. Tal evolução nos permitiu aumentar a velocidade das conexões, pensar mais rápido ou lembrar mais coisas sem fazer crescer demais o consumo energético. Mas até isso tem um limite. <25> Depois de uma tarefa escolar muito difícil, uma leitura árdua ou um jogo de memória complexo, você não se sente cansado? É natural. Este processo cerebral demanda uma grande quantidade de energia e oxigênio. É impossível otimizá-lo a ponto de zerar o consumo energético. E existe um

nível em que não é mais funcional alimentar o cérebro. Afinal, o organismo também precisa realizar outras tarefas vitais, como digestão e respiração. Existe no nosso corpo uma espécie de balança comercial de energia. O custo mínimo não nos deixa muito inteligentes, enquanto que o investimento máximo custa caro demais para o organismo. Em nossa história evolutiva, caminhamos para melhorar nossas conexões cerebrais, mas há um momento em que o custo para manter o sistema nervoso causaria uma pane nos outros órgãos. Ou seja: chegamos a um ponto em que ser ainda mais esperto significa ter um organismo que vai funcionar mal. A evolução de nossa inteligência tinha um preço que, até agora, valia a pena pagar. Essa situação mudou. Vamos

nos manter no nível atual, que já é bastante alto. Fonte: BULLMORE, Ed. Nosso cérebro chegou ao limite. *Galileu*, São Paulo, n.o 243, out 2011, p. 95. Ed Bullmore é neurocientista e professor de psiquiatria da Universidade de Cambridge, Inglaterra. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <26>

NOSSO BRASIL D. Pedro III o Imperador que não existiu Conheça o neto de D. Pedro II que não herdou o trono por causa da proclamação da República. Ele era o neto preferido de D. Pedro II e forte candidato ao trono brasileiro. Até que certos acontecimentos destruíram o seu sonho de ser imperador do Brasil, como a proclamação da República, realizada em 15 de novembro de 1889. Desde então, esquecido, esse personagem da História pouco aparece nos livros sobre a família imperial. Para quem ainda não o conhece, porém, apresentamos Pedro de Alcântara Augusto Luís Maria Rafael Gonzaga de Saxe-Coburgo e Bragança: o -- ufa! -- "quase" terceiro imperador do Brasil.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1866, Pedro Augusto era o primeiro filho da princesa Leopoldina, a filha mais nova de D. Pedro II. O imperador tinha muita afeição por esse neto, o mais parecido fisicamente com ele, e depositava enorme esperança de que o menino o substituísse no futuro. Para tanto, orientava-o e verificava pessoalmente sua educação. "D. Pedro II, até o fim da vida, amparou o neto que adorava. Ele era um rapaz belíssimo, adorado pelo povo do Rio de Janeiro, que fazia fila à porta de sua casa para vê-lo entrar e sair a cavalo", diz a historiadora Mary Del Priori, autora do livro *O Príncipe Maldito*, da Editora Objetiva, que conta a história de Pedro Augusto e do Brasil da época.

Nascimento inesperado O neto predileto do imperador cresceu cercado de carinho e expectativas. Afinal, somente se a filha mais velha de D. Pedro II, Isabel, sua tia, tivesse um menino, Pedro Augusto teria a coroa ameaçada. Isso porque, pela ordem de sucessão, o filho de Isabel é quem deveria ser o terceiro imperador do Brasil. A princesa, porém, ainda não tinha um herdeiro, mesmo estando casada há dez anos com o Conde D'Eu. <27> A história, porém, mudou com o anúncio da gravidez de Isabel. Depois de muito tempo casada, ela teve, finalmente, um filho, que representava uma grande ameaça aos sonhos de Pedro Augusto. Mesmo à sombra do primo, porém, o neto predileto de D. Pedro II cresceu com fortes expectativas de, no futuro, governar o Brasil. Tanto é que foi educado nos melhores colégios e se formou em engenharia.

Já adulto, Pedro Augusto começou a se envolver com assuntos políticos, mantendo a esperança de herdar o trono. Ele era inteligente e admirado por todos. Mas o Brasil passava por grandes mudanças. O país estava dividido. Fatos como a abolição da escravidão e a ideia de que o Brasil não devia mais ser comandado por um imperador -- e sim por representantes eleitos pelo povo, transformando-se numa República -- ameaçavam e aumentavam a pressão sobre a família imperial. Doente e esquecido Em 1889, de fato, a República acabou sendo instaurada no Brasil, apesar de muitos conflitos. Com isso, a família imperial teve que partir para a Europa. Junto com ela, seguiu Pedro Augusto, o "quase" terceiro imperador do Brasil. Em meio a tantos acontecimentos, ele adoeceu e enlouqueceu. De volta à Áustria, após longos tratamentos na Europa, foi internado em um manicômio, onde morreu, em 1934, aos 68 anos, longe do sonho de um dia ser o terceiro imperador do Brasil. Por que será, porém, que o neto preferido de D. Pedro II quase não é mencionado quando o assunto é a época em que o Brasil foi um império? "A história explica a razão: os monarquistas -- isto é, as pessoas que defendiam que o Brasil devia continuar a ser uma monarquia, sendo governado por um imperador -- nunca quiseram que viessem à tona as tensões dentro da família imperial. Como falar em Pedro Augusto é falar de loucura e traição, no entender de alguns, isso mancharia a ideia de uma família impecável, sem ódios ou outros sentimentos comuns às famílias normais", conta Mary Del Priori. De fato, a história de Pedro Augusto é diferente da maioria dos contos de fadas, em que príncipes e princesas vivem felizes para sempre. Mas conhecê-la, ainda mais às vésperas de mais um aniversário da proclamação da <28> República, é algo importante. Afinal, se ele tivesse realizado o seu sonho, certamente você gostaria de saber quem foi o terceiro imperador do Brasil, não é? Fonte: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. D. Pedro III, o Imperador que não existiu. Rio de Janeiro: Ciência Hoje, 2012. Disponível em: ~,http:ÿÿchc.cienciahoje.uol.~ com.brÿd-pedro-iii-o-~ imperador-que-nao-existiuÿ~, Acesso em 29 fev 2012. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <29>

CONHECENDO O MUNDO Tesouros da tribo Dia 19 de abril é Dia do Índio, e se você já está quebrando a cabeça pra pensar como vai fazer aquele trabalho sobre o assunto, que tal mergulhar mais fundo na cultura desse povo? O risco de acabar se apaixonando é grande. Basta olhar as imensas diferenças entre a cultura deles e a nossa com bastante respeito e zero de preconceito. Pronta para começar? Todo mês de abril é a mesma coisa: na escola, nos programas de TV, na internet e em mais uma porção de lugares, os índios passam a ser assunto quase que obrigatório. Afinal, o dia 19 é a data especialmente reservada no calendário para comemorar a existência desse povo, que já estava aqui quando os portugueses chegaram e "descobriram" o Brasil. Mesmo com o passar dos anos, muitas tribos ainda mantêm vivos seus costumes e seus rituais, que são pra lá de interessantes. Hoje em dia, muitos índios têm até acesso à tecnologia: assistem a novelas, escrevem em blogs, trocam e-mails com gente de todo canto e até batem papo no celular. E ainda usam toda essa tecnologia para divulgar a cultura do seu povo. Legal, né? Pai de todos Você já deve ter ouvido falar que toda nação indígena tem um pajé, certo? Pois bem: ele é tipo o pai de todos, o membro mais velho da família e a quem todos respeitam pela sua sabedoria. O pajé é, ao mesmo tempo, o médico e o líder religioso, que ensina as tradições para as crianças e realiza as cerimônias de casamento, por exemplo. Pajé, na verdade, é um termo da língua tupi. Outros povos até usam nomes diferentes para designar esse líder. Na tribo dos maraguás, o pajé é conhecido como *malyli* e, entre os saretés, é o *painy*. <30> Ele é o cara! O cacique é outra figura importante entre os indígenas e é como se fosse o presidente, o líder que toma as decisões e que é muito respeitado por todos. Do mesmo modo que o pajé, em cada tribo ele recebe um nome diferente. Na língua dos maraguás, por exemplo, o cacique é conhecido como *tuxawa*. Ah! E tem mais: uma vez *tuxawa*, sempre *tuxawa*. Isso porque, nas nações indígenas, não rola essa história de votação. Ele só será substituído no posto quando bater as botas. Ou quando virar estrela. Ou quando for dessa para melhor, como queira.

Ô, lá em casa! As casas dos índios, chamadas de ocas, são feitas de pau a pique. Elas são construídas apenas com taipas, uma mistura de barro sustentado por pedaços de madeira, e depois são cobertas com palhas ou folhas grandes de árvores, como as da palmeira. E as moradias são coletivas, ou seja, todo mundo mora junto, como uma grande família, e divide tudo: as redes pra dormir, o lugar de brincar, a cozinha... Os únicos objetos pessoais são os instrumentos de trabalho, como arcos, flechas e machados. Pense nisso antes de reclamar de dividir o quarto com sua irmã. Emprego pra quê? Acredita que não existe essa história de emprego, chefe, nem de salário na sociedade indígena? Eles trabalham, sim, mas de um jeito diferente. Na verdade, eles dividem as tarefas diárias de acordo com o sexo e a idade. As mulheres, por exemplo, cozinham, fazem as panelas com barro e argila, cuidam das crianças, plantam e colhem os alimentos e também são responsáveis por pintar os corpos dos homens. Já os homens vão à caça, pescam e, quando têm algum ritual, eles é que dançam, enquanto elas cantam. Já os curumins, os indiozinhos, acompanham os pais nos trabalhos e vão aprendendo sobre as suas responsabilidades desde muito cedo. <31> Trabalho NOTA 10 Para ajudá-la a fazer com vontade o seu trabalho sobre os índios e garantir um notão, existem vários sites de pesquisa que oferecem muitas informações interessantes e são superconfiáveis: ~,escritoresindigenas.blogspot.~ com~, ~,www.aldeiaguaranisapukai.~ org.br~, ~,www.museudoindio.org.br~, ~,www.portalkaingang.org~, ~,www.proyanomami.org.br~, Depois de juntar bastante informação, que tal pensar em formas diferentes de apresentar o que descobriu para o professor e para os colegas? Algumas ideias: • Você e seus amigos podem representar diferentes povos indígenas e até tentar reunir objetos que caracterizem cada um deles. • Também podem usar pinturas como as dos índios no rosto ou trajes típicos feitos de papel ou tecido, que imitem os originais. • Na medida do possível, ilustre o trabalho com fotos. O professor vai adorar saber que você fez mais do que ele pediu. E, no fundo, tudo isso pode ser bem divertido. Não é mesmo?

• Outra opção é fazer um videozinho e filmar os participantes apresentando uma espécie de telejornal, em que o assunto é o Dia do Índio. • Tocar trechos de músicas indígenas, antes da apresentação, também é uma boa ideia de quebrar o gelo e chamar a atenção da galera para o que você vai mostrar. Você, índia! Eu, índia também! Agora, se você acha que os índios não têm nadinha a ver com a nossa cultura, espere até ouvir essa: como eles foram os primeiros habitantes do Brasil, a maioria das famílias do nosso país, quando começou, trazia algum tipo de mistura de raças, geralmente entre os índios, os europeus e os africanos. Daí, se procurar bem, é possível que quase todo mundo tenha, mesmo que lá <32> longe, um ou outro parente que usa cocar e penacho na cabeça. Além disso, mesmo não convivendo com os índios, muitas coisas do nosso dia a dia foram influenciadas por eles. Duvida? Vai me dizer que você nunca dormiu numa rede? Ou que não fica com água na boca quando alguém aparece ao seu lado comendo milho, mandioca, farinha e tapioca? Todas essas influências vêm dos índios! E tem mais: o nosso idioma também assimilou muito da cultura indígena, principalmente dos tupis. Carioca, por exemplo, vem de *kari* ("branco") e oca ("casa"), ou seja, "casa de branco". Maracanã, samambaia, guaraná, paçoca, perereca, pipoca e jabuticaba também têm origem na língua indígena. Curioso, né? Quem deu as dicas: Eliane Potiguara, escritora de origem potiguara; Marcondes Secundino, antropólogo, coordenador do Núcleo de Estudos Indígenas (NEIN/CGES), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e Yaguarê Yamã, escritor de origem maraguá, autor do livro Kurumi Guaré no Coração da Amazônia (editora FTD). Fonte: TREVISAN, Rita; PESSOA, Giovanna. Tesouros da Tribo. Ilustrador Leonardo Conceição. [s.l] Guia dos curiosos, 2009. Disponível em: ~,http:ÿÿatrevidinha.uol.com.~ brÿatrevidinhaÿbeleza-idolosÿ~ 84ÿartigo212866-1.asp~, Aceso em 15 mar. 2012. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <33>

TESTE Você se dá bem com seus pais? A relação de vocês é tranquila como um lago ou tempestuosa como um furacão? Você e seus pais discutem... a) Raramente. b) Mais ou menos três vezes por semana. c) Pelo menos três vezes por dia. d) O tempo todo: discutir é o meu passatempo favorito. Quando vocês brigam, você procura fazer as pazes a) Imediatamente. b) Após algumas horas. c) Após dias de cara amarrada fazendo beiço. d) Fazer as pazes? Você deve estar brincando.

Sair para almoçar com meus pais é ... a) Uma maneira formidável de passar o dia. b) Uma ótima oportunidade de comer bem. c) Um tédio total. d) Trágico, uma tortura, tormento puro. Para você seus pais são... a) Dois amigos. b) Seus pais mesmo. c) Dois antiquados. d) Duas pessoas que você procura evitar sempre que possível. Se os seus pais convidam você para sair com eles você responde: a) "Dez, estou nessa!" <33> b) "Não posso, tenho muitas lições para fazer." (uma mentirinha inocente) c) "Vocês estão brincando, né?" d) "Nunca!"

No aniversário do seu pai ou da sua mãe você ... a) Passa um bom tempo tentando encontrar o presente ideal. b) Compra alguma coisa de última hora. c) Não tem muito dinheiro, então nada de presente. d) Faz de conta que esqueceu. Se você está com um problema, o que você faz? a) A primeira coisa é pedir um conselho para seus pais. b) Você fala com seus amigos e também com seus pais. c) Você não fala dessas coisas com eles. d) Você faz de tudo para que seus pais não fiquem sabendo. ::::::::::::::::::::::::

Seu perfil Se você tem mais respostas "A": Velejando em águas tranquilas! Você e seus pais se dão muito bem. Você se diverte quando estão juntos e tem plena confiança neles. Você sempre tem muitos assuntos para conversar e sempre dão boas risadas: você é uma felizarda! Mais cedo ou mais tarde, porém vocês vão acabar enfrentando "mau tempo" e, como você não está acostumada com isso, pode acabar se magoando além da conta. Mas não se preocupe, uma relação como a de vocês sobrevive até mesmo a um maremoto. Se você tem mais respostas "B": Ligue os motores! Tirando alguns pequenos conflitos de vez em quando, você e seus pais se dão bem. No fundo, você gostaria de se sentir mais à vontade para compartilhar a sua vida com eles. Por causa disso, às vezes, você não <35> consegue realmente trocar ideias e dizer o que pensa para eles. Você quer ter uma relação mais espontânea com seus pais, uma relação sem problemas. Bem, você tem olhado o tanque de combustível? Quanto tempo você tem passado com eles ultimamente? Se você dedicar mais tempo e energia à sua relação com seus pais, logo você vai ver que ela vai crescer e se desenvolver a todo vapor! Se você tem mais respostas "C": Pegue os remos e ... força! A sua relação com seus pais está definitivamente à deriva. Existem duas explicações possíveis. Ou você mesma está sacudindo o barco e enchendo-o de água ao ser inflexível, ou seus pais tem que soltar a âncora e se modernizar. Quase sempre, a causa é uma combinação dessas duas explicações. Talvez eles não sejam modernos e de mente aberta, mas talvez você também esteja exagerando. Não critique tanto seus pais: aceite-os como são e pare de nadar contra a maré. A vida vai ficar muito mais fácil se você aprender a acompanhar a corrente. Se você tem mais respostas "D": Salve-se quem puder! Vocês brigam o tempo todo. Você e sua família estão em águas turbulentas. O vento e a tempestade estão arrastando vocês para o fundo, e você precisa de um colete salva-vidas agora mesmo! Todos enfrentamos mau tempo de vez em quando, mas esse temporal que tomou conta de sua casa está ficando insuportável. Será que você não está ficando mareada também? Chegou a hora de traçar um novo rumo: afinal de contas, vocês estão todos no mesmo barco. Se ele afundar, todos afundam juntos. Vocês vão ter que se esforçar para não naufragar, mas pode apostar que vale a pena. Fonte: *100 magias para conviver bem com seus pais*. Eldebra: Rio Grande do Sul, 2003. p. 48-52. Os livros secretos. ISBN 853600643-9 õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da obra