õieieieieieieieieieieieieieieo õ PONTINHOS o õ o õ Ano LII -- n.o 340 o õ julho-setembro de 2011 o õ Instituto o õ Benjamin Constant o õ Diretora-Geral do IBC o õ Sra. Maria Odete o õ Santos Duarte o õ Fundador de Pontinhos o õ Prof. Renato o õ M. G. Malcher o õ Responsável por o õ Pontinhos o õ Kate Q. Costa o õ Imprensa Braille o õ do IBC o õ o õ Av. Pasteur, 350-368 o õ Urca, Rio de Janeiro, o õ RJ -- Brasil o õ 22290-240 o õ Tel.: (21) 3478-4457 o õ o õ País Rico É País o õ sem Pobreza o õ*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?o Sumário Seção Infantil A Vovó Conta Histórias: O Nariz do Palhaço ::::::::::::::: 1 Por que o Linguado é um Peixe tão Fi- ninho? ::::::::::::::::: 4 O Lobo e a Cabra :::: 8 Divertimentos: O que É, o que É? ::: 9 Só Rindo ::::::::::::: 12 Vamos Aprender: Cada Letrinha Começa uma Palavrinha :::::::: 13 Para você Recitar: O Cavalinho Branco :::::::::::::::: 14 Zoologando: Os Golfinhos ::::::::: 15 Historiando: Ciclopes :::::::::::::: 19 Seção Juvenil Narrando a História: 1854 -- Sobe! :::::::: 20 Quais Eram os Passa- tempos dos Egípcios? ::::::::::::: 22 Quem Foram os Druidas? :::::::::::::: 26 Dançar para Comu- nicar :::::::::::::::::: 27 Conhecendo nossos Escritores: Joaquim Maria Machado de Assis :::::::::::::: 31 O Reino das Borbo- letas ::::::::::::::::: 33 Não custa Saber :::::::: 38 Breve História do Chiclete :::::::::::::: 39 Nosso Brasil: Centro Cultural do São Francisco :::::::: 41 O Trem da Morte ::::::: 43 Curiosidades :::::::::::: 45 O Canto das Baleias em Alto-Mar :::::::::: 47 Ecoando: Água Tratada ::::::::: 51 Quem Financia a ONU? ::::::::::::::::: 54 Conhecendo o Mundo: Butão ::::::::::::::::: 56 Vlad III :::::::::::::: 59 Ameno e Instrutivo: Saiba o que São Fósseis ::::::::::::::: 62 Tatuagem :::::::::::::::: 64 Importância da Leitura ::::::::::::::: 68 É Útil Saber: Amor Incon- dicional ::::::::::::::: 69 O Folclore da Região Norte ::::::::::::::::: 72 Brasil, um País com Nome de Árvore ::::::: 74 O Dicionário Esclarece ::::::::::::: 77 Fontes de Pesquisa ::::: 78 Ao Leitor :::::::::::::: 79 ¨ :::::::::: Seção Infantil A Vovó conta Histórias O Nariz do Palhaço Certa vez, instalado numa cidade grande, o Circo Bagunça Benfeita dava mais um espetáculo. -- Mocotó, é a sua vez de entrar no picadeiro! A criançada está esperando você! Era a voz de Lambari, chamando o palhaço para fazer suas estripulias de sempre. Mocotó suspirou fundo, escovou as pontas dos sapatos de bico fino, ajeitou o elástico da cintura e respondeu: -- Já estou indo... já estou indo... Mocotó deu dois passos, mas parou. -- Ué, onde está meu nariz de bola vermelha? Sem saber onde estava seu nariz de bola vermelha, Mocotó voltou ao camarim reclamando: -- Palhaço sem nariz de palhaço não é palhaço! Que é que eu faço sem nariz de palhaço? Como não tinha ninguém no camarim, o palhaço pôs-se a procurar seu nariz. Meteu a mão dentro do baú do mágico Zé Gogó e puxou três dúzias de coelhos, sete lenços coloridos, oito guarda-chuvas, quatro pombos, quinze dúzias de flores, três pares de meias, duas cuecas e... nenhum nariz de bola vermelha de palhaço. Procura que procura e nada de achar. Ele deu uma olhada geral no camarim: roupas penduradas, perucas, bolas, armação de ferro, palmatória, cadeiras, espelho, tudo, menos seu nariz de bola vermelha. -- Só falta olhar na caixinha do Domador de Pulgas... mas não sei se devo mexer com as pulgas... esses bichos... De novo o grito do dono do circo: -- Ei, Mocotó, o pessoal não aguenta mais esperar! Mocotó nem respondeu. Apavorado, quase chorando, aproximou-se da caixa de pulgas e espiou pelo buraquinho. As pulgas, danadas, brincalhonas, foram logo fazendo gozação com o palhaço: -- Palhaço boboca, nariz de pipoca! Palhaço boboca, nariz de pipoca! Mocotó até gostou da brincadeira e pensou: -- Se elas disseram que eu tenho nariz de pipoca, é porque eu tenho, ora bolas!. Ele deu meia-volta no corpo e foi em direção ao espelho do camarim. Surpresa! -- E não é que o meu nariz de bola vermelha está em cima do meu nariz de verdade? Satisfeito, Mocotó não esperou o dono do circo chamá-lo outra vez. Botou um grande sorriso preto e branco embaixo do nariz de bola vermelha e entrou no picadeiro, gritando: -- Hoje tem espetáculo? E a plateia alegre respondeu em coro: -- Tem, sim senhor! ¨*** Por que o Linguado é um Peixe tão Fininho? Há muito tempo vivia no oceano um peixinho que adorava fazer perguntas: -- Será que existe alguma coisa além do mar e dos peixes? De que tamanho é o oceano? De onde vem toda essa água?. Os outros peixes ficavam atrapalhados com tantas perguntas. Mas, um dia, o peixinho encontrou um peixe sábio: -- O oceano é IMENSO! -- ele contou -- mas também existem rios e riachos, onde se podem ver as duas margens ao mesmo tempo. No oceano, isso é impossível... A água dos rios vem do céu e da terra. A que vem da terra brota das fontes. É uma coisa incrível: a água sai do chão como se fosse uma flor. Desde esse dia, o peixinho cismou que queria ver uma fonte. Os outros peixes zombavam dele: -- Você é doido, nunca vai conseguir chegar lá. A água dos rios não tem sal, você vai morrer se tentar. Mas o nosso peixinho era teimoso e curioso. Ele nadou, nadou, atravessando o oceano. A viagem durou tanto tempo que ele foi crescendo e ficando mais gorducho! A paisagem também foi mudando pouco a pouco. Um dia, ele perguntou a um cardume, que passava como encontrar o caminho. -- Basta seguir a gente! -- responderam os peixes. Ele tinha perguntado aos salmões. Eles conhecem bem o caminho, porque sobem o rio todos os anos. Nadar contra a correnteza não é fácil. É preciso lutar contra a força da água. O peixinho quase sufocou várias vezes. Felizmente, os salmões arranjaram um lugar para ele no elevador de peixes. Mesmo assim, parecia que a viagem nunca ia acabar. O peixinho fazia bolhas e pensava: -- Esta água aqui é muito sem graça, não tem sal! Mas não faz mal, estou chegando perto e daqui a pouco vou ver a fonte". De repente, ele pulou de alegria. Acabava de ver duas margens ao mesmo tempo. -- O peixe sábio tinha razão! -- ele disse. Então, ele encontrou uma truta e perguntou a ela: -- O que é aquilo na margem do rio? -- Preste atenção. É um pescador. Tome cuidado com seu anzol. Se ele fisgar você, adeus fonte... O peixinho se desviou e seguiu seu caminho. À medida que ele continuava, o rio ia ficando mais estreito e raso. Logo sua barriga estava raspando nas pedras do fundo. -- Deve estar quase chegando! -- ele pensou. Então, para não raspar no fundo, o peixinho encolheu a barriga, se esticou e foi ficando tão fino quanto conseguiu. Passou até vários dias sem comer. Queria ficar cada vez mais achatado. E foi assim que o peixinho gorducho ficou... bem fininho. E conseguiu, enfim, chegar ao lugar maravilhoso onde a água brota da terra como se fosse uma flor. Ele passou bastante tempo escutando o barulhinho da fonte. Depois, todo contente, voltou para o oceano. Desde esse dia, mesmo comendo muito, o nosso peixinho nunca mais engordou. Dizem que foi buscando a fonte que o linguado se tornou um peixe bem achatado e fininho! ¨*** O lobo e a cabra Um lobo viu uma cabra pastando no alto de um rochedo. Como não podia chegar até ela, ele lhe disse: -- Desça, senhora cabra, aqui o pasto é melhor e há mais comida! A cabra, que já conhecia a esperteza do lobo, respondeu: -- O senhor pensa que sou tola? Bem sei que está preocupado apenas com seu próprio alimento! Moral: Duvide dos conselhos dos inimigos. ¨:::::::::: Divertimentos O que É, o que É? 1. O que o tomate foi fazer no banco? R: Tirar um extrato. 2. O que o advogado do frango foi fazer na delegacia? R: Soltar a franga. 3. Quem é que casa, mas continua solteiro? R: O padre. 4. O que é um pontinho vermelho pulando na feira? R: Um caqui-pererê 5. O que o micróbio filho com frio disse para o micróbio pai? R: Me cobrio 6. Do que se deve encher um barril para que ele fique mais leve? R: De furos 7: Com qual planta o jardineiro deve tomar cuidado? R: Com a planta do pé. 8. Qual a maior injustiça do Natal? R: O peru morre e a missa é do galo. 9. Quem nasce no rio, vive no rio, morre no rio, mas só se molha se quiser? R: O carioca. 10. Você sabe o que é que não sai nunca da cabeça das pessoas? R: O cérebro 11. Como se faz para ganhar um chokito? R: Coloque o dedito na tomadita. 12. O que é uma molécula? R: Uma menina muito sa- peca. 13. Havia cinco patos na beira do rio. Um caçador deu um tiro e matou um. quantos ficaram? R: Um só. O resto saiu voando. 14. Qual é o mar que gosta de bater nos pregos? R: Martelo. 15. Um homem está montando um presépio. Qual é o nome deste homem? R: Armando Nascimento de Jesus. 16. Sabe como um surfista pede socorro sem usar consoantes? R: Ó o auê aííí ô. 17. O elefante está de um lado do rio e quer atravessar para o outro, mas a ponte está quebrada. Como ele chegará do outro lado? R: Molhado. 18. De qual animal o vampiro gosta? R: Girafa. 19. Quais são as vacas mais musculosas? R: As malhadas. 20. Por que o urso polar não come pinguins? R: Porque o urso polar

vive no Polo Norte e os pinguins no Polo Sul. ¨ *** Só Rindo Irmão burro Dois meninos conversam no recreio: -- Meus irmãozinhos gêmeos são superinteligentes. Imagine que eles sabem até dizer os próprios nomes de trás para a frente. -- Que maravilha! E como eles se chamam? -- pergunta o outro, curioso. -- Ana e Otto. Se um cão bater à tua porta, não abras. Não é cão, que cão não bate. Uma galinha diz a outra durante a Páscoa: -- Eu não entendo como os coelhos conseguem botar ovos de chocolate?! A criança na hora do lanche: -- Papai, eu não gosto deste queijo cheio de buracos. E o pai: -- Então come só o queijo e deixa os buracos no canto do prato. ¨:::::::::: Vamos Aprender Cada Letrinha Começa uma Palavrinha Com A escrevo amor. Com B bola de cor. Com C eu tenho corpo, cara e coração. Com D ao meu dispor escrevo dado e dor. Com E eu sinto emoção! Com F falo flor. Com G eu grito gol. Com H de haver, eu posso harmonizar. Com I desejo ir. Com J volto já. Com L tenho luar. Com M escrevo mão, mamãe, manjericão. Com N digo não e o verbo nascer. Com O eu posso olhar. Com P paparicar Com Q eu quero querer. Com R posso rir. Com S sapoti. Com T Tamanduá. Com U Urubupungá. Com V juro que vi. Com X faço xixi. No fim o Z da zebra. ¨:::::::::: Para você Recitar O Cavalinho Branco Cecília Meireles À tarde, o cavalinho branco está muito cansado: mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado. O cavalo sacode a crina loura e comprida e nas verdes ervas atira sua branca vida. Seu relincho estremece as raízes e ele ensina aos ventos a alegria de sentir livres seus movimentos. Trabalhou todo o dia, tanto! Desde a madrugada! Descansa entre as flores, cavalinho branco, de crina dourada! ¨:::::::::: Zoologando Os Golfinhos Os golfinhos são fascinantes mamíferos aquáticos: além da desenvoltura no nado, dos saltos incríveis, podem aprender altos truques e realizar divertidas acrobacias. Nas praias brasileiras nadam várias espécies de golfinhos. Uma delas já virou símbolo da Baía de Guanabara. Mas os rios do norte do Brasil, da bacia amazônica, abrigam espécies muito particulares de golfinhos, como o boto-vermelho e o tucuxi, ambos ameaçados de extinção. Baleias e golfinhos são mamíferos aquáticos que recebem o nome geral de cetáceo, palavra formada por duas outras: a latina cetus, que significa grande animal marinho, e a grega ketos, que quer dizer monstro marinho. O boto-vermelho e o tucuxi são os únicos cetáceos de água doce do Novo Mundo. Vivem na bacia amazônica e quase exclusivamente nas mesmas áreas. Alimentam-se basicamente de peixes, mas não chegam a brigar por causa de comida: cada um deles prefere uma espécie e um tamanho diferente de peixe. O boto-vermelho é o maior golfinho de água doce do mundo. Pode medir 2 metros e 80 centímetros e pesar 180 quilos. A nadadeira do dorso de um boto-vermelho é baixa e tem forma de quilha de barco. As nadadeiras peitorais são largas e grandes, capazes de produzir movimentos circulares para frente e para trás. Como tem um "pescoço" que lhe permite movimentar a cabeça, para cima, para baixo e para os lados, e como seu corpo é bastante flexível, o boto-vermelho pode nadar entre as árvores das florestas alagadas da Amazônia, os igapós, e fazer manobras em águas bastante rasas, capturando o peixe com um simples movimento lateral de cabeça sem precisar deslocar o corpo todo. A cor do boto varia desde o cinza-escuro até uma tonalidade rosada. Daí o nome popular de boto-vermelho ou boto-cor- -de-rosa. Muitos têm o ventre e a parte lateral do corpo cor-de-rosa, mas o dorso é cinza ou malhado. Aparentemente a cor varia com a idade: nascem cinza-escuros; quando vão envelhecendo, e de acordo com o tipo de água em que vivem, ficam cada vez mais rosados. Os botos têm hábitos solitários. De vez em quando são vistos em grupos de dois, mãe e filhote. Às vezes reúnem-se em grupos de 15 a 30. Tendem a atacar presas solitárias que vivem no fundo do rio ou as que vivem em cardumes temporários. Os alimentos preferidos são pescadas, peixes lisos em geral, bagres e bacus, todos com tamanho entre dez e 80 centímetros. O tucuxi é um dos menores golfinhos do mundo. O maior que já encontramos em nossas pesquisas media um metro e 52 centímetros e pesava 55 quilos. Ele tem cor de chumbo no dorso e rosada no ventre. Como todas as outras espécies de golfinhos de água doce do Velho Mundo, o boto e o tucuxi também estão ameaçados. Primeiro por causa da pesca desmedida, pois as redes e as malhadeiras lançadas aos rios acabam capturando botos e tucuxis. ¨:::::::::: Historiando Ciclopes Os ciclopes eram figuras mitológicas na Grécia Antiga. Os gregos acreditavam na existência destes monstros gigantes de apenas um olho. A palavra deriva do grego, onde kylos significa círculo e ops, olho. Acredita-se que a origem destas figuras mitológicas esteja relacionada com esqueletos de crânios de elefantes encontrados pelos gregos. Como no crânio do animal havia um orifício grande e central (espaço da tromba), os gregos podem ter acreditado que eram de monstros gigantes de um olho só. No poema épico grego "A Odisseia", aparece a figura do ciclope Polifemo, que é alimentado pelo herói grego Odisseu (Ulisses). ¨:::::::::: Seção Juvenil Narrando a História 1854 -- Sobe! De cartola e barba bem aparada, lá estava um mecânico sem grandes perspectivas, aos 42 anos, de pé na plataforma. Ela estava sendo içada por uma corda enrolada num cilindro, sobre a multidão de espectadores de uma feira de Nova Iorque em 1854. De repente, Elisha Graves Otis mandou que cortassem a corda. A multidão engoliu em seco. A plataforma caiu alguns centímetros e estancou. Otis tirou a cartola e gritou: "Tudo bem, meus senhores, tudo bem!" Assim nasceu a metrópole e seus arranha-céus. Ao desenhar a mola que engatava dentes de ferro em entalhes dos trilhos-guias quando a tensão do cabo afrouxava, Otis criou o primeiro elevador de segurança. Pena que morresse sete anos depois devendo 3 mil dólares e sem ver sua invenção mudar a cena urbana do planeta. Seu símbolo máximo é o Empire State Building: 10 milhões de tijolos, 6.400 janelas e 102 andares, que se podem ver de 80 quilômetros mar adentro -- e escalar em poucos minutos. ¨ ***

Quais Eram os Passatempos dos Egípcios? A riqueza e a qualidade de vida, proporcionadas pelo rio Nilo aos habitantes das suas margens, fizeram dos egípcios uma das maiores civilizações da História. As evidências reunidas até hoje sobre o dia-a-dia dessa sociedade indicam que, no seu apogeu, entre 1550 e 1196 a.C, as pessoas passavam grande parte do tempo em atividades de lazer. Alguns exemplos de jogos foram encontrados em desenhos nas tumbas de Saqqara e continuam sendo jogados até hoje, como o handball. Jogos de tabuleiro também eram famosos entre a população. A maioria das atividades era praticada por membros da mesma família. Diferentemente dos gregos e dos romanos, os egípcios não se envolveram tanto em passatempos públicos, como ir a teatros ou estádios. Por isso, parte de sua contribuição foi para a ciência, com práticas médicas avançadas para seu tempo. Eram mestres em anatomia humana e na cura de ferimentos e doenças, experiências adquiridas por meio da mumificação. Além disso, os egípcios são responsáveis pela criação dos cosméticos. Mulheres e homens passavam algumas horas do dia se dedicando à fabricação de perfumes e maquiagens. O casamento e a família eram valores não muito diferentes daqueles que conhecemos hoje. Para os egípcios, o casamento era considerado um laço sagrado. Durante muito tempo acreditou-se que os homens podiam ter várias mulheres. Com exceção dos reis, isso não era verdade entre os homens comuns, que se casavam uma segunda vez somente se sua primeira mulher não tivesse condições de engravidar. As famílias eram grandes, com 8 a 12 filhos. Cada um tinha um papel definido. O pai trabalhava o dia todo para o sustento dos filhos. Nas famílias menores, a mãe era responsável por tudo o que acontecia dentro de casa. Nas casas mais ricas, servas eram pagas para ajudar a cozinhar e limpar. As crianças também ajudavam no trabalho de casa, principalmente as filhas. Os meninos eram educados para o trabalho, pois a sociedade exigia que se casassem cedo. Acredita-se que os egípcios tenham inventado a harpa por volta de 3100 a.C. Ao lado da flauta, ela é um dos instrumentos mais antigos da história. Apesar de ser mencionada na maioria das traduções da Bí- blia, a "harpa bíblica" era, na verdade, uma cítara, um tipo de lira com dez cordas. As harpas fabricadas por egípcios continuaram a evoluir em diferentes regiões do mundo. O instrumento só começou a ter sons diferentes para cada corda na segunda metade do século XVII. Em 1700, um mecanismo foi desenvolvido para permitir que um pedal fosse conectado à harpa, o que a deixou parecida com o instrumento que vemos hoje nas orquestras. As mulheres eram livres para procurar emprego fora de casa. Algumas trabalhavam como dançarinas nos templos e durante os festivais. As servas jovens apresentavam-se junto com ginastas e malabaristas, enquanto os músicos tocavam. Muitas mulheres também trabalhavam como empregadas e babás para famílias mais ricas. Aquelas que tinham condições de estudar, se tornavam médicas. Outras abriam pequenos negócios, como perfumarias e lojas de tecido. Tais atividades aumentavam a renda familiar e contribuíam para o desenvolvimento da sociedade. ¨ *** Quem Foram os Druidas? "Consta que faziam julgamentos, decretavam penas e até promoviam sacrifícios humanos entre os celtas", diz o historiador Edgard Leite, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Esse povo habitou a Europa ocidental até ser dominado pelos romanos, no século I a.C. Os druidas eram seus sacerdotes. A principal fonte de informações sobre eles é o imperador romano Júlio César. Segundo César, alguns tinham muito prestígio e eram considerados intermediários entre o mundo dos deuses e o dos homens. Suas reuniões, cercadas de mistério, aconteciam nas florestas. Ali trocavam saberes. Os romanos, e mais tarde os cristãos, os combateram vigorosamente. Na Gália, eles foram dizimados nos primeiros anos de nossa era. Na Irlanda, mais ou menos na mesma época, perderam suas funções religiosas e viraram poetas, historiadores ou juízes. Mas Edgard Leite acredita que a tradição céltica não se perdeu totalmente após a cristianização. "Uma prova disso é a presença do druida Merlin na saga britânica do Rei Arthur, personagem lendário que teria vivido entre os séculos V e VI." ¨::::::::: Dançar para Comunicar Homem pré-histórico começou a se expressar bailando. A dança foi registrada nas cavernas tão logo o homem desenvolveu as suas primeiras expressões artísticas. Podemos estipular, então, que, entre 10 mil e 8 mil a.C, já dançávamos, provavelmente para evocar as forças da natureza. "Antes de qualquer linguagem estruturada, havia apenas o corpo. A não ser o alimento do outro já era um bom motivo para não ficar parado", diz Fredyson Cunha, doutorando em dança pela Unicamp. A evolução para coreografias sofisticadas e conceituais se deu juntamente com os passos da humanidade. Mas, apesar das alterações, a comunhão nunca deixou de estar presente. Tribos primitivas, evocações divinas, salões de baile, grupos modernos -- a essência da dança sempre foi a comunicação e a integração. Dança Medieval -- As danças populares sobrevivem na Idade Média. Entre as mais famosas, estavam a Estampie, que era um tipo de sapateado, e o Saltarello, bem saltitante. Eram práticas populares, mas também estavam nos salões das cortes medievais. Com as reformas na Igreja, as danças começaram a ser banidas dos cultos religiosos. Dançando na Chuva -- Os registros mais antigos da dança estão nas pinturas rupestres, que mostram organizações em forma de círculos e filas. Dançava-se para celebrar e estabelecer uma comunhão com os demais. Havia danças de guerra, caça, fecundidade, funerárias e purificadoras. O homem pré-histórico imitava a natureza. Os Deuses se Divertem -- Na Antiguidade grega, os primeiros grupos de dança se formam em homenagem ao deus Dionísio. O ato também fazia parte de cultos religiosos, eventos militares e festividades. Quando as Olimpíadas chegavam ao fim, as mulheres, que não podiam participar dos jogos, se inseriam dançando nas últimas cerimônias. Clássico de Importação -- Surgido no Renascimento italiano, o balé era um passatempo para a corte. Quando Catarina de Medici se muda para a França, leva com ela artistas que misturam dança, teatro e música. O primeiro balé considerado obra é de 1581. Por volta de 1669, os teatros passam a incorporar a dança clássica. Samba -- O batuque e a ginga dos passistas, tonto homens como mulheres, que mexem os pés rapidamente e se utilizam do equilíbrio corporal, são a prova de nossa ascendência africana. Estudiosos afirmam que essa dança se derivou do jongo. ¨ ::::::::::

Conhecendo nossos Escritores Joaquim Maria Machado de Assis Nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839 e morreu na mesma cidade em 29 de setembro de 1908. Descendente de um negro e uma portuguesa, cresceu numa casa simples no morro do Livramento, na então capital do país, em pleno período escravocrata. Autodidata, se tornou fluente em alemão, francês e inglês só para poder ler os escritores clássicos que mais admirava. Antes dos 15 anos, escreveu num jornal seu primeiro trabalho literário, o soneto "À Ilma. Sra. D. P. J. A." Aos 16, foi contratado pela Imprensa Nacional como tipógrafo e aos 19 já colaborava com várias publicações. Além de jornalista, foi tradutor, crítico, contista, cronista, poeta, dramaturgo e romancista. Machado se casou em 1870 com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novaes, seu grande amor e companheira até o fim da vida. Depois de casado, morou na rua do Cosme Velho, no tradicional bairro de mesmo nome. Por causa desse endereço, ganhou o apelido de Bruxo do Cosme Velho, uma homenagem de Carlos Drummond de Andrade no poema "A um bruxo, com amor". Em 1873, iniciou a carreira de burocrata e funcionário público, o que garantiu seu sustento até a morte. Sua obra literária abrange quase todos os gêneros -- seu primeiro livro publicado foi uma coletânea de poesias românticas. Em 1887, junto aos maiores nomes da literatura de então, como Rui Barbosa, Olavo Bilac e Joaquim Nabuco, fundou a Academia Brasileira de Letras -- tornando-se depois seu presidente perpétuo. Era igualmente admirado pela corte e pelo povo. Quando morreu, uma multidão acompanhou seu velório. Por semanas, os cariocas lotaram a rua do Cosme Velho, prestando reverências e homenagens a ele e a seu trabalho. Para o crítico inglês Harold Bloom, um dos mais respeitados do mundo, Machado é o maior escritor em língua portuguesa de todos os tempos e um dos grandes autores que a humanidade já produziu. ¨::::::::: No Reino das Borboletas À beira de um charco, formosa borboleta, fulgurando ao crepúsculo, pousou sobre um ninho de larvas e falou para as pequeninas lagartas, atônitas: -- Não temais! Sou eu... uma vossa irmã de raça!... Venho para comunicar-vos esperança. Nem sempre permanecereis coladas à erva do pântano! Tende calma, fortaleza, paciência!... Esforçai-vos por não sucumbir aos golpes da ventania que, de quando em quando, varre a paisagem. Esperai! Depois do sono que vos aguarda, acordareis com asas de puro arminho, refletindo o esplendor solar... Então, não mais vos arrastareis, presas ao solo úmido e triste. Adquirireis preciosa visão da vida! Subireis muito alto e vosso alimento será o néctar das flores... Viajareis deslumbradas, contemplando o mundo, sob novo prisma!... Observareis o sapo que nos persegue, castigado pela serpente que o destrói, e vereis a serpente que fascina o sapo, fustigada pelas armas do homem!... Enquanto a mensageira se entregava a ligeira pausa de repouso, ouviam-se exclamações admirativas: -- Ah! não posso crer no que vejo! -- Que misteriosa e bela criatura!... -- Será uma fada milagrosa? -- Nada possui de comum conosco... Irradiando o suave aroma do jardim em que se demorara, a linda visitante sorriu e continuou: -- Não vos confieis à incredulidade! Não sou uma fada celeste! Minhas asas são parte integrante da nova forma que a Natureza vos reserva. Ontem, vivia convosco; amanhã, vivereis comigo! Equilibrar-vos-eis no imenso espaço, desferindo voos sublimes à plena luz! Liberadas do chavascal, elevar-vos-eis, felizes! Conhecereis a beleza das copas floridas e o saboroso licor das pétalas perfumadas, a delícia da altura e a largueza do firmamento!... Logo após, lançando carinhoso olhar à família alvoroçada, distendeu o corpo colorido e, volitando, graciosa, desapareceu. Nisso chega ao ninho a lagarta mais velha do grupo, que andava ausente, e, ouvindo as entusiásticas referências das companheiras mais jovens, ordenou, irritada: -- Calem-se e escutem! Tudo isso é insensatez... Mentiras, divagações... Fujamos aos sonhos e aos desvarios. Nunca teremos asas. Ninguém deve filosofar... Somos lagartas, nada mais que lagartas. Sejamos práticas, no imediatismo da própria vida. Esqueçam-se de pretensos seres alados que não existem. Desçam do delírio da imaginação para as realidades do ventre! Abandonaremos este lugar, amanhã. Encontrei a horta que procurávamos... Será nossa propriedade. Nossa fortuna está no pé de couve que passaremos a habitar. Devorar-lhe-emos todas as folhas... Precisamos simplesmente comer, porque, depois, será o sono, a morte e o nada... nada mais... Calaram-se as larvas, desencantadas. Caiu a noite e, em meio à sombra, a lagarta-chefe adormeceu, sem despertar no outro dia. Estava ela completamente imóvel. As irmãs, preocupadas, observavam curiosas o fenômeno e puseram-se na expectativa. Findo algum tempo, com infinito assombro, repararam que a orgulhosa e descrente orientadora se metamorfoseara numa veludosa falena, voejante e leve... Anotando a lição breve e simples, creio que há muitos pontos de contato entre o reino dos homens e o reino das borboletas. ¨:::::::::: Não custa Saber Indelicadeza -- "A moça não aceitou a sobremesa, alegando que já estava de buxo cheio." Além da grosseria, pois uma moça educada jamais deve se expressar desta maneira, a palavra buxo está mal-empregada. Observe: bucho -- estômago, barriga, ventre, abdômen; buxo -- vegetal, nome de uma planta. Período correto: A moça não aceitou a sobremesa, alegando que já estava de bucho cheio. companhia desagradável -- "Os amigos reclamam da adolescente, pois a consideram muito massante. A menina vai acabar ficando sozinha, pois ninguém aguenta uma pessoa massante (enfadonha), e a palavra está grafada erradamente (é com ç e não com ss). Não seja, você também, maçante com os seus amigos. Período correto: Os amigos reclamam da adolescente, pois a consideram muito maçante. Curiosidade -- Há polissemia quando uma palavra tem diversos sentidos. Por exemplo, há cabo de vassoura, cabo patente das Forças Armadas e cabo acidente geográfico. ¨:::::::::: Breve História do Chiclete Polêmico desde os maias mexicanos, já foi considerado prejudicial à saúde e serviu de símbolo de contestação na década de 60. Estudiosos defendem que a goma de mascar estimula a inteligência, além de disfarçar o mau hálito e diminuir a ansiedade. De forma engajada ou não, o fato é que o chiclete pegou. Virou tema de música, gíria, mania de famosos, de crianças e adultos no mundo todo. Só no Brasil, são vendidos cerca de 18 milhões de unidades por dia. Suecos encontraram um pedaço de goma que trazia marcas de dentes de uma mulher primitiva. Gregos mastigavam a goma da árvore mástiche para tentar curar doenças e o mau hálito. Os maias, no México, mascavam o látex da árvore sapotizeiro e o chamavam de chi- cle. Ele deixava a boca úmida durante as viagens mas o hábito de mascar não era bem visto por todos. O lenhador John Bacon Curtis ferveu, cortou e embalou a resina de um abeto, a árvore de Natal. Mesmo sem sabor, o produto fez sucesso e inaugurou a produção comercial do chiclete. O fotógrafo novaiorquino Thomas Adams Jr. sovou uma massa de látex de sapotizeiro e criou uma goma sabor alcaçuz, vendida a 1 centavo em farmácias. Foi o início da gigantesca Adams. ¨:::::::::: Nosso Brasil Centro Cultural do São Francisco Lélia Coelho Frota No Centro Cultural do São Francisco há o Convento de Santo Antônio, que foi fundado pelos franciscanos em 1589, no século do desco- brimento do Brasil. Durante os 200 anos seguintes, foram sendo feitas ali uma capela, a Igreja de São Francisco e outra igreja, a da Ordem Terceira. E ainda um horto, isto é, um jardim, que tem uma fonte esculpida na pedra, até hoje inteirinha lá. Essas construções foram aparecendo como uma família que cresce e se dá bem, umas perto das outras, feitas pela mão e pelo trabalho duro de índios, negros e brancos. À medida que o tempo foi passando, os prédios foram precisando de consertos, restauros. E quem orientou esse restauro foi o Patrimônio Histórico (SPHAN), que existe desde 1937, e em 1952 tombou essa verdadeira cidadinha. E tombar, ao contrário do que parece a palavra, não é deixar cair, mas sim segurar firme esses prédios bonitos, preservar. Esta cidadinha de arte e natureza ficou fechada quase 16 anos, e só há bem pouco tempo, em 1990, acabou de ser salva. Durante a semana, é cobrado ingresso dos turistas e visitantes em geral, com exceção das escolas. Com esse dinheiro tem sido comprado todo o material de limpeza e conservação do bonito conjunto do período colonial, em estilo barroco, que com o seu horto, chega a ter perto de oito mil metros quadrados. Assim, com praticamente pouquíssimo gasto, o Centro apresenta atividades cada vez melhores e variadas -- concertos, representações folclóricas, teatro, exposições de arte sacra -- além de possuir a maior e mais bonita coleção de arte popular do Brasil. Graças à Operação Salvamento, esse patrimônio foi salvo e está sendo passado para a responsabilidade de novas gerações da gente brasileira. ¨:::::::::: O Trem da Morte É como é chamado o trem que faz a rota entre as cidades bolivianas de Puerto Quijarro, na fronteira com o Brasil, e Santa Cruz de la Sierra. Espécie de rito de iniciação de todo mochileiro que se preze, o comboio cobre parte do trajeto que vai do Brasil à cidade inca de Machu Picchu, no Peru. Porém, ao contrário do que parece, seu nome não vem do fato de ele fazer um percurso cheio de perigos, como desfiladeiros, pontes prestes a cair e bandoleiros mal-encarados. O apelido nasceu no século passado, quando a composição foi usada para transportar leprosos, doentes e corpos das vítimas de uma grave epidemia de febre amarela que se abateu sobre a região de Santa Cruz. Além disso, naquela época, a ferrovia não estava em suas melhores condições e descarrilamentos eram comuns, o que contribuiu para reforçar a má fama do trem. Bom, mas chega de falatório. Prepare a mochila, e bem-vindo a bordo! ¨:::::::::: Curiosidades Animais -- A maneira mais fácil de diferenciar um animal carnívoro de um herbívoro é verificando os seus olhos. Os carnívoros (cachorros, leões) possuem os olhos na parte da frente da cabeça, o que facilita a localização do alimento. Já os herbívoros (aves, coelhos) possuem os olhos do lado da cabeça para perceber a aproximação de um possível predador. O milho é um portento da natureza. Afora ser alimento precioso, dele se obtêm muitos produtos, desde a cola fina, usada em selos e envelopes, ao óleo comestível. Do milho pode-se extrair matéria-prima para fabricar tintas, tecidos, papel, substitutos da borracha, sabão, álcool e até pólvora sem fumaça. Sabe quantos fios de cabelo fazem parte de nosso couro cabeludo? Normalmente uma pessoa possui de 120 a 150 mil fios de cabelos. Ele cresce cerca de 20 centímetros por ano, sendo que no verão e à noite ele cresce mais rápido do que no inverno e durante o dia. A cada três dias um fio é substituído por outro que nasce no mesmo poro. O hormônio masculino chamado Testosterona estimula a secreção da glândula sebácea onde o fio está ligado, diminuindo assim sua vida média e acentuando a queda. É por isso que os homens são quem mais passam pelo problema de calvície. Os cabelos são tão firmes na cabeça, que suportariam um peso de 80 quilos e uma trança poderia aguentar até 300 quilos. Na antiguidade, os egípcios tentavam evitar a calvície aplicando uma mistura de gordura de leão, hipopótamo, jacaré, cabrito e cobra diretamente no couro cabeludo. ¨:::::::::: O Canto das Baleias em Alto-Mar Durante séculos, baleeiros miraram o horizonte no litoral Sul da Bahia em busca dos esguichos das baleias jubarte, de cuja caça dependia boa parte da economia local. Hoje em dia, seus descendentes continuam a procurar os sinais da presença desses enormes animais na região. A diferença é que agora, em vez de arpões, só flashes das câmeras fotográficas dos turistas são disparados em direção aos cetáceos, que povoam a costa brasileira entre junho e novembro. O litoral Sul da Bahia é um dos principais polos de avistamento de baleias do país. Suas águas calmas e aquecidas e a proteção natural oferecida pelos arrecifes de Abrolhos são os principais atrativos para a maioria das nove mil jubartes que saem das ilhas George do Sul e Sand- wich do Sul (há 4,5 mil quilômetros de distância, próximas à Antártica) para acasalarem e terem seus filhotes. Batizada de caramuru -- a embarcação usada para vê-las -- possui hidrofone, microfone colocado na água para captar sons, entre eles, o famoso canto das jubartes. Utilizado também em pesquisas científicas, o instrumento alcança um raio de até cinco quilômetros. É um dos momentos mais emocionantes do passeio. A sensação é impressionante. Com o motor desligado, o silêncio do alto-mar é quebrado por uma melodia digna dos maiores compositores da Viena do século XVIII. As jubartes são conhecidas também como baleias-cantoras e emitem sons dotados de uma complexidade única no reino animal. Há quem diga que foram elas que inspiraram as lendas sobre os cantos das sereias. Com o hidrofone, escuta-se perfeitamente, na maioria dos casos. E o que se ouve são "promessas de amor". Quem canta são os machos na tentativa de chamar a atenção das fêmeas. Como em geral os adultos estão lá para acasalar, é muito comum ouvirmos esses sons. Só não acontece mesmo quando estão mãe e filhote sozinhos ou não podemos desligar o motor. Este último caso só ocorre quando o mar está muito agitado e não é prudente deixar o barco em ponto morto. As jubartes são dóceis e curiosas. Não são violentas, mas isso não significa que não sejam perigosas. São grandes e fortes e qualquer movimento mais brusco pode causar um acidente. Por isso, é necessário respeitar as normas de segurança, que existem para proteger as baleias e os humanos Só percebemos o quanto essas normas são importantes quando começamos a nos aproximar das jubartes. Na idade adulta, elas medem, em média, 14 metros de comprimento e pesam 25 toneladas, mas algumas podem chegar a 16 metros e até 40 toneladas. Os filhotes já nascem com 4,5 metros e quase 1 tonelada. Além de grandes, são realmente curiosas e se aproximam mesmo dos barcos. Em alguns casos, por baixo do casco, provocando um misto de excitação e apreensão. Além dos esguichos, outra forma prática de identificar a localização dos bichos é pela superfície da água, que fica mais lisa no ponto onde elas afundam. Isso ajuda a tripulação, formada na maioria por marinheiros locais, e acostumada ao comportamento das jubartes, a apontar onde elas aparecerão. Se a sorte estiver a favor, é possível também ver uma profusão de golfinhos, que acompanham as baleias numa interessante parceria entre mamíferos aquáticos. Ainda que não sejam os protagonistas deste espetáculo, a presença deles garante, ao menos, performances mais acrobáticas. ¨::::::::::: Ecoando Água Tratada Os egípcios logo perceberam que a fervura era um eficiente método de purificação -- Essencial para os seres vivos, a água é ao mesmo tempo responsável pela disseminação de muitas doenças entre os homens, algumas até fatais. Cientes desse paradoxo, os habitantes do antigo Egito desenvolveram princípios básicos que foram usados durante séculos por vários povos para deixar a água pura. O principal deles era a fervura, ainda hoje um jeito seguro de garantir a potabilidade da água. Os líderes recomendavam que o líquido fosse fervido sobre o fogo, esquentado sob o sol ou aquecido com um pedaço de ferro em brasa mergulhado dentro do recipiente com a água. Métodos semelhantes estão relatados em manuscritos sânscritos que datam de cerca de 4 mil anos atrás. Em Roma, no século I a.C, o arquiteto Marcus Vitruvius Pollio, autor do livro "De Architectura", levantou questões sobre a distribuição dela. Se a bebida era vital para os homens, pensou, era preciso levá-la limpa até as casas e as fontes pú- blicas, onde os mais pobres se abasteciam com baldes. Vitruvius, então, se preocupou com a qualidade dos canos. Para ele, o ideal era que fossem feitos com cerâmica, em vez de chumbo, para diminuir o risco de a água ser contaminada por metais pesados. O primeiro tratamento de água em massa foi realizado em Londres. Em 1829, os britânicos desenvolveram um sistema de filtragem para captar água do rio Tâmisa. Os técnicos arquitetaram camas de areia dispostas em camadas. Quando a água escorria por esse sistema, os grãos dos primeiros estratos retinham as impurezas e o líquido chegava limpo ao término do processo. A atenção à pureza foi redobrada quando se confirmou, no meio do século XIX, que a bebida transmitia a cólera. O tratamento tornou-se obrigatório nas cidades. Uma das técnicas mais comuns passou a ser a adição de cloro para deixá-la pronta para o consumo. Nos lares, os filtros, mais acessíveis a partir do começo do século XX, se tornaram grandes aliados na purificação. Atualmente, a água da torneira, além de matar a sede, ganhou também a função de prevenir as cáries devido ao acréscimo de flúor. ¨:::::::::: Quem Financia a ONU? Promover ajuda humanitária aos povos, defender os direitos humanos e o meio ambiente, estimular o desenvolvimento e reduzir a pobreza. Tudo isso tentando manter a paz na Terra entre os homens, que às vezes não têm boa vontade. Essas são as principais funções da Organização das Nações Unidas -- ONU. Mas como a instituição, formada por órgãos afiliados em todos os continentes, consegue trabalhar bem há mais de 50 anos? Grande parte desse orçamento vai para as operações de paz. O valor que cada país envia é definido pelo nível econômico, o lugar que ocupa na economia mundial e sua capacidade de pagar. Assim, nações ricas pagam mais. Os Estados Unidos, maior doador, aplicam 1,7 bilhão por ano. Entre os 192 países reconhecidos pela comunidade internacional, somente Taiwan e o Vaticano não são membros da ONU. ¨ ::::::::::

Conhecendo o Mundo Butão Tão novo, tão velho. Eis o Butão, um dos menores e mais isolados países do mundo, encravado na Cordilheira do Himalaia, entre a China e a {índia. O Butão é velho porque representa, sob muitos aspectos, a porção da Ásia que ainda vive na Idade Média. Há, por exemplo, um decreto real -- o regime monárquico impera desde o princípio do século XX -- que impede a construção de casas ou o uso de roupas fora dos moldes tradicionais. Esse apego às raízes perpetuou um país repleto de mosteiros budistas e fortalezas seculares distribuídas por colinas cortadas por rios translúcidos. É como se fosse o Nepal do século XVIII. Um lugar onde a ingenuidade do povo segue tão intacta quanto os traços arquitetônicos ou os floridos bosques de rododendro, a árvore típica. A preservação desses patrimônios se deve também à rigidez das normas que regulam a entrada de turistas no país. As principais são o limite do número de visitantes, as altas tarifas -- 200 dólares por dia de permanência -- e a exigência de viagens em grupos organizados por agências. E é exatamente aí, nas restrições e no apego às origens, que se encontra o novo Butão: aquele que quase ninguém conhece. Aberto ao turismo há poucos anos, o Butão ainda é um destino quase desconhecido dos ocidentais. Você sabe de alguém que já foi à Thimphu, a capital? Ou que visitou o dzong -- como são chamadas as fortalezas locais -- do vilarejo de Lingshi? Sim, o Butão é restrito, não recebe mais do que 3 mil pessoas por ano. E é exatamente isso que o torna fascinante -- especialmente agora, no início da primavera no Hemisfério Norte. É nessa época que acontece uma das maiores celebrações do Butão, na cidade de Paro. É o Tsechu, um festival típico da seita budista drukpa, que atrai toda a população dos arredores na última semana de março e na primeira de abril. Com seus melhores trajes tradicionais, todos dançam e cantam nas ruas. Os monásticos vestem máscaras e exaltam nas letras das músicas, episódios da vida de Padmasambhava, um monge do século IX reverenciado como santo até hoje. As danças e roupas do Tsechu são proibidas no vizinho Tibet, com o qual o Butão tem uma longa trajetória de desavenças. Os próprios dzongs foram construídos para barrar as incursões tibetanas. Conta-se que as flechas butanesas eram temidas pelas hordas inimigas, dada à destreza dos atiradores. Ainda hoje, o arco-e-flecha é o esporte principal do Butão, o que não é de se estranhar nesse lugar congelado no tempo. ¨:::::::::: Vlad III (1431-1476) A sanguinária vida de um nobre tão cruel que inspirou a criação de um dos mais famosos monstros da literatura e do cinema -- o príncipe Vlad III nasceu na cidade de Sighisoara, numa região central da Europa central chamada Transilvânia. Sua família pertencia a uma ordem religiosa cristã que tinha uma dura missão: barrar o avanço na Europa dos muçulmanos do Império Otomano. O ódio de Vlad por esses inimigos cresceu durante a adolescência, quando ele chegou a viver vários anos como refém dos turcos-otomanos. No cativeiro, ele aprendeu o com- portamento e os costumes dos muçulmanos. Após a morte do pai em 1447, Vlad III virou rei da Valáquia -- região que, junto com a Transilvânia e a Moldávia, formariam a Romênia no futuro. A Valáquia estava cercada ao sul pelo poderoso Império Otomano e a oeste pelo forte reino da Hungria. Durante seu reinado, Vlad usou o terror para rechaçar o avanço otomano. Com frequência, mandava empalar -- atravessar com uma estaca -- os rivais derrotados nas batalhas. Por isso ganhou o nome de Vlad Tepes -- "empalador" em romeno. A brutalidade de Vlad era lendária. Dizem que certa vez ele teria deixado uma moeda de ouro no meio de uma cidade. Com medo de suas terríveis punições -- que incluíam até enterrar gente viva! -- ninguém ousou roubar a moeda durante seu reinado. Até a nobreza da Valáquia viveu o terror nas mãos dele. Para se vingar de nobres que haviam traído seu pai, Vlad os convidou para um banquete. Em segredo, emitiu documentos ordenando o assassinato deles por empalamento após a festa. A ordem religiosa dos Vlad era a Ordem do Dragão. Por isso, ele adotou o sobrenome de Draculea "filho do dragão". O nome e a história sanguinária de Vlad III inspiraram o escritor irlandês Bram Stoker a lançar, em 1897, um certo livro chamado Drácula.... Que fim levou? -- Em 1476, o homem que deu origem ao maior vampiro da ficção foi decapitado em uma floresta na Valáquia após uma batalha contra os velhos rivais muçulmanos. ¨:::::::::: Ameno e Instrutivo Saiba o que São Fósseis Fósseis são restos de seres vivos que viraram pedra. Eles são a melhor maneira que temos para contar a história da vida no planeta. Podem ser comparados a pergaminhos antigos usados pelos "historiadores da vida" ou paleontólogos para estudar essa história. Estudando fósseis é possível entender o formato dos seres vivos e como eles se modificaram com o tempo. A formação de fósseis é lenta. O fóssil começa a se formar quando o ser vivo morre e começa a entrar em decomposição. Há partes do corpo que são "duras" e mais difíceis de se decomporem: os ossos, no caso de muitos animais, a concha, no caso de outros. Através dos poros desses ossos ou conchas, começam a se infiltrar líquidos com sais minerais. Essas substâncias podem se cristalizar, tomando a forma sólida. Ao longo dos anos, uma rocha inteira pode ser criada por sais mineirais em torno de um osso. Essa rocha preserva a forma desse osso praticamente intacta. Nem sempre são completos os fósseis encontrados ou escavados. Às vezes são apenas pistas, através das quais os paleontólogos tentam reconstituir o ser vivo. Fósseis são conhecidos desde a Antiguidade, mas o primeiro a perceber sua importância foi o artista e cientista italiano Leonardo da Vinci (1452-1519). A paleontologia, porém, só se estabeleceu como ciência no século XIX. Mas não é só ela que se beneficia do estudo dos fósseis: a arqueologia, que estuda as civilizações, também. ¨:::::::::: Tatuagem A tatuagem já foi usada para identificar bandidos e enfeitar poderosos; para juntar tribos e afugentar inimigos; para mostrar preferências e esconder imperfeições. O que não mudou quase nada foi a técnica de aplicação de tinta na pele. Passados mais de 4 mil anos, ela ainda é feita por meio de agulhas que perfuram a derme. Perseguida em vários momentos da história, a prática foi banida por decreto papal no século VIII e na Nova Iorque do século XX. Apesar disso, é difícil encontrar quem nunca tenha pensado em fazer uma. Há mais de 2.400 anos -- Múmias encontradas nas montanhas de Altais, na Sibéria, apresentam ombros tatuados com animais, reais e imaginários; egípcias, como a Amunet, possuem traços e inscrições na região do abdome. Entre 509 e 27 a. C. -- Os imperadores romanos determinam que, para não serem confundidos com súditos mais bem afortunados, prisioneiros e escravos sejam tatuados. 787 -- Sob a alegação de ser coisa do demônio, o papa Adriano I proíbe as pessoas de se tatuarem. Entre os séculos XV e XVII -- Durante a invasão da Bósnia e Herzegovina pelos turcos-otomanos, os católicos tatuavam cruzes como forma de evitar ter de rezar para Alá. 1600 -- Com o fim das guerras feudais no Japão, os serviços dos samurais tornaram-se desnecessários. Surge, então, a yakuza, a máfia japonesa. 1769 -- Em expedição à Polinésia, o navegador inglês James Cook nota a tradição local de marcar o corpo com tinta. Na língua local, chamam isso de "tatao" 1831-1836 -- A bordo do HMS Beagle, Charles Darwin registra que a maioria dos povos do planeta conheciam ou utilizavam algum tipo de tatuagem. 1891 -- O americano Samuel O'Reily patenteia a máquina de tatuar. Trata-se de uma adaptação de uma invenção de Thomas Edison. 1928 -- Em Chicago, um caminhão com peles tatuadas é roubado. A coleção pertencia a Masaichi Fukushi, médico japonês que estudava como a tatuagem ajudava a preservar a pele. 1942 -- Durante a Segunda Guerra, os nazistas tatuavam um número no corpo dos judeus para identificá-los como prisioneiros nos campos de concentração. 1959 -- Chega ao Brasil o dinamarquês Knud Gegersen, o primeiro tatuador profissional a atuar por aqui. 1961 -- Depois de um surto de hepatite B, a Secretaria da Saúde de Nova Iorque proíbe a realização de novas tatuagens na cidade. 1999 -- A empresa de brinquedos Mattel lança Barbie Butterfly Art, boneca que

vinha com uma tatuagem lavável. ¨:::::::::: Importância da Leitura Veja o que dizem o MEC (Ministério da Educação) e outros órgãos da Educação. Permite ao homem se comunicar e aprender. Estimula o senso crítico na criança e faz com que ela tenha um melhor rendimento na escola. Amplia o conhecimento de mundo. Aumenta o vocabulário da criança e também do adulto. Facilita a escrita. Desenvolve a criatividade e a imaginação. É um agente de transformação social do país, pois quem lê mais, tem mais acesso à informação e, portanto, é mais capaz de emitir opiniões. ¨ ::::::::::

É Útil Saber Amor Incondicional O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta: "Cachorrinhos à venda". Esse tipo de anúncio sempre atrai as crianças, e logo um menininho apareceu na loja perguntando: -- Qual o preço dos cachorrinhos? O dono respondeu: -- Entre 30 e 50 reais. O menininho colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas: -- Só tenho 2 reais e 37 centavos. Posso vê-los?. O homem sorriu e assobiou. De trás da loja saiu sua cachorra correndo seguida por cinco cachorrinhos. Um dos cachorrinhos estava ficando consideravelmente para trás. O menininho imediatamente apontou o cachorrinho que estava mancando. -- O que aconteceu com esse cachorrinho??? -- perguntou. O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nascera, o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida. O menininho se emocionou e exclamou: -- Este é o cachorrinho que eu quero comprar! E o homem respondeu: -- Não, você não vai comprar este cachorro; se você realmente o quer, eu lhe dou de presente. E o menininho não gostou, e olhando direto nos olhos do homem lhe disse: -- Eu não quero que você me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros cachorrinhos, e eu pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus 2 reais e 37 centavos e a cada mês darei 50 centavos até que o tenha pago por completo. O homem respondeu: -- Você não quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cachorrinhos. O menininho se agachou e levantou a perna de sua calça para mostrar sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um grande aparato de metal. Olhou de novo para o homem e lhe disse: -- Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda. O homem estava agora envergonhado e seus olhos se encheram de lágrimas... sorriu e disse: -- Filho, só espero que cada um destes cachorrinhos tenha um dono como você. Moral da história: Na vida não importa como somos, mas que alguém o aprecie pelo que você é, e o aceite e o ame incondicionalmente. Um verdadeiro amigo é aquele que chega quando o resto do mundo já se foi. Dia do Amigo -- 20 de julho. ¨*** O Folclore da Região Norte Quais são os tipos humanos da Região Norte? Devido às atividades econômicas praticadas na Região Norte, surgiram tipos humanos que são próprios dessa região. Os principais tipos humanos são: o seringueiro, o castanheiro, o pescador, o vaqueiro. O seringueiro extrai o látex para fabricar a borracha. O castanheiro coleta a castanha-do-pará. O pescador trabalha nos rios da região. O vaqueiro cuida do gado. Como é o folclore da Região Norte? As atividades econômicas, os costumes, as crenças, as tradições dos habitantes da Região Norte estão representados nas manifestações do seu folclore. O folclore da Região Norte é rico e variado. Ele sofreu a influência do índio, primeiro habitante da região. As principais manifestações folclóricas são: Danças: carimbó, marujada, etc. Festas: Festa do Círio de Nazaré, em Belém, festas indígenas, etc. Artesanato: cerâmica marajoara, cuia de tacacá, máscaras indígenas, esculturas em madeira, etc. Arte plumaria: enfeites de penas e plumas, feitos pelos índios. Lendas: do Uirapuru, da Cobra-Grande, da Vitória-Régia, das Amazonas, etc. Pratos típicos: pato no tucupi, caldeirada de tucunaré, tacacá, etc. Dia do Folclore -- 22 de agosto. ¨*** Brasil, um País com Nome de Árvore O pau-brasil, árvore assim chamada por conter uma substância avermelhada (a brasilina), cujo pigmento era muito valorizado no mercado externo, foi a primeira árvore a ser considerada, em 1534, "madeira de lei", isto é, não poderia ser comercializada sem licença. Mesmo assim, o corte clandestino continuou a ponto de D. Maria I, em 1795, determinar, através de um alvará, que "o corte de paus reais e madeiras de lei só poderia ser efetuado para construção de embarcações". Uma carta régia de 1799 oficializou o termo "madeira protegida por lei", hoje corriqueiro e um pouco deturpado, pois deixou de ter esse significado para significar madeira de boa qualidade. Muitos séculos se passaram e muitas destruições e desmatamentos aconteceram. Mas a consciência ecológica foi surgindo e tomando força. Hoje existem vários órgãos responsáveis pela preservação das nossas florestas. Se, por um lado, a preservação vai de vento em popa, o conhecimento já nem tanto. Num bairro privilegiado como a Gávea, por exemplo, onde várias ruas têm nomes de árvores, poucas são as pessoas que conseguem distinguir um oiti de uma acácia, um cedro de um jequitibá. Uma visita ao Jardim Botânico, que vai fazer 200 anos, é uma boa aula. Lá, além de nos familiarizarmos com uma flora tão diversificada, podemos ficar sabendo de histórias interessantes, como a da jaqueira plantada por frei Leandro em 1825, a árvore mais antiga da cidade; podemos conhecer a sumaúma, chamada pelos índios de "mãe das árvores" devido ao seu grande porte. Famoso também é o jequitibá, conhecido como "gigante da floresta", que chega a atingir 50 metros de altura, Sua madeira tem uso diversificado, que vai da construção civil a cabos de ferramenta, e suas propriedades medicinais impressionaram ninguém menos que o cientista Albert Einstein, que ao visitar o Jardim Botânico, em 1926, depois de ouvir do então diretor Pacheco Leão as maravilhosas propriedades da árvore, abraçou o seu tronco e beijou suas raízes. Dia da árvore -- 21 de setembro. ¨:::::::::: O Dicionário Esclarece acoplado -- encaixado caótica -- confusa; desordena- da controvérsia -- polêmica; discussão criacionismo -- é uma crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural deslizes -- deslizamento; escorregadura; quebra do bom procedimento engajou-se -- aliciou-se; alistou-se entranhas -- a parte interior e mais profunda da terra e do mar estribo -- um dos quatro ossinhos do ouvido interno hermético -- completamente fechado interage -- que age com outra pessoa, animal ou coisa intuiu -- pressentiu peculiar -- atributo particular de uma pessoa ou coisa pilhagens -- furtos praticados pelas tropas que ocupam cidades conquistadas em combate pomos -- frutos precursor -- pioneiro; que vai adiante rebento -- descendente temático -- relativo ao tema de uma composição, sobre o qual o aluno deve escrever ¨:::::::::: Fontes de Pesquisa Jornal A Folha Jornal de Bairro -- Gávea Jornal O Dia Jornal O Extra Jornal O Reformador O Guia dos Curiosos Revista Aventuras na História Revista Ciência Hoje Revista do Globo Revista dos Curiosos Revista Galileu Revista Mundo Estranho Revista Seleções Revista Superinteressante Tudo -- O Livro do Conhecimento ¨:::::::::: Ao Leitor Solicitamos aos leitores de Pontinhos abaixo mencionados, que nos enviem seus endereços completos, para evitar que suas revistas voltem. Favor verificar se estão retidas no correio. Anderson Dias da Fonseca Antônio Carlos Correa Saraiva Biblioteca Pública Presidente Castelo Bran- co -- PE Carolina Fontoura da Mota Danielle Silva Oliveira EMEF Álvaro de Castro Mattos -- ES Escola Estadual Castelo Branco -- (Casca- vel) PR Fernando Sevane Nunção Dias Florinda Esteves Vaz Geraldo Feitosa da Silva Gilson Ribeiro da Silva Gilvaneide Lucas Glauco Antonio Sauri João Lisboa Santos Cruz José Alto Nuniz Filho José Gilson de Oliveira Luzia Maria Almeida dos Santos Maria Claudiana de Sá Rubens de Souza Junior Simone Jordan Telma Maria de Souza