õieieieieieieieieieieieieieieo õ o õ PONTINHOS o õ o õ Ano XLIX -- n.o 329 o õ outubro-dezembro de 2008 o õ Instituto o õ Benjamin Constant o õ Diretora-Geral do IBC o õ Sra. Érica Deslandes o õ Magno Oliveira o õ Fundador de Pontinhos o õ Prof. Renato o õ M. G. Malcher o õ Responsável por o õ Pontinhos o õ Kate Q. Costa o õ Imprensa Braille o õ do IBC o õ o õ Av. Pasteur, 350-368 o õ Urca, Rio de Janeiro, o õ RJ -- Brasil o õ 22290-240 o õ tel.: (21) 3478-4457 o õ o õ Brasil um País de Todos o õ*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?o Sumário Seção Infantil A Vovó Conta Histórias O Sapo e a Flor :::: 1 Lendas Brasileiras ::: 5 O Camponês e a Vinha ::::::::::::::::: 7 Divertimentos: O que É, o que É? ::: 8 Só Rindo ::::::::::::: 11 Vamos Aprender: A Origem do Compu- tador :::::::::::::::::: 14 Para você Recitar: A de Amar :::::::::::: 14 Zoologando: O Pingüim :::::::::::: 15 Historiando: A Menina e o Pássaro Encantado ::::::::::::: 17 Seção Juvenil Narrando a História: Quem Inventou as Fábulas ::::::::::::::: 24 Os Vikings ::::::::::: 25 Conhecendo nossos Escritores: Viajante das Letras :::::::::::::::: 30 Em Busca da Boneca Ideal ::::::::::::::::: 33 Não custa Saber: Crase ::::::::::::::::: 35 Aves de Bicos Longos :::::::::::::::: 36 Nosso Brasil: Santa Catarina ::::::: 38 A Paisagem Comparti- lhada :::::::::::::::::: 42 Curiosidades :::::::::::: 46 O Trabalho da Borbo- leta ::::::::::::::::::: 48 A Vila de Itaúnas ::::: 50 Ecoando: E este Lixo que não Some? ::::::::::::::::: 52 Museu da Bíblia :::::::: 53 Ameno e Instrutivo: Por bem ou por Mal ::::::::::::::::::: 54 De Frente para a Antártica ::::::::::::: 56 É Útil Saber: Pedido de Uma Criança aos seus Pais ::::::::: 59 Como Surgiram os Aviões :::::::::::::::: 62 Cinema Brasileiro :::: 63 Direito à Terra :::::: 64 Magno Gesto :::::::::: 67 A História do Quarto Rei Mago ::::::::::::: 73 O Dicionário Esclarece ::::::::::::: 75 Fontes de Pesquisa ::::: 77 Ao Leitor :::::::::::::: 77 :::::::::: A Vovó Conta Histórias O Sapo e a Flor Marlene B. Cerviglieri Numa floresta muito grande e cheia de bichos, habitavam várias famílias de animais, desde insetos até mesmo leões com suas leoas e filhotes. Todos cuidavam de suas vidas e da comida também. Os macacos eram os mais alegres, pois estavam sempre brincando e pulando de galho em galho, como se fosse uma festa. Os pássaros regiam a orquestra, pois entre tantos gritinhos, urros e barulhos dos bichos, pareciam mesmo uma grande orquestra. Estava um dia o sapo tomando o seu banho de sol, quando ouviu que lhe dirigiam a palavra. Logo abriu seus olhinhos procurando quem com ele estaria falando! Eis que vê uma linda flor cor-de-rosa cheia de pintinhas... E assim estava ela dizendo: -- Nossa! que coisa mais feia! Nunca vi um bicho tão feio! Que boca tão grande, que pele tão grossa... Parece até uma pedra, aí parado, sem valor nenhum. Ainda bem que sou formosa, colorida e até perfumada. Que triste seria ser um sapo!!! O sapo, que tudo ouvia, ficou muito triste, pois sempre que via a flor, pensava: -- Que linda flor, tão perfumada, que cores lindas, alegram a floresta! Mas agora a flor havia se mostrado, dizendo tudo aquilo do sapo. De repente surge o gafanhoto saltitante e vê a flor, mas não o sapo. A flor, quando o percebeu, ficou tremendo em seu frágil caule. -- Meu Deus, que faço agora? Vocês sabem que o gafanhoto gosta de comer as pétalas de qualquer flor que encontre, e ela seria assim sua sobremesa... O sapo, quietinho, quietinho, não se mexeu, e quando o gafanhoto se aproximou da flor, nhac... O alcançou com sua língua. A flor, que já havia se fechado, pensando que iria morrer, abriu-se novamente, não acreditando no que havia acontecido. Mas dona árvore, que desde o início a tudo assistia, falou muito energicamente e brava lá do seu canto: -- Pois é, dona flor, veja como as aparências enganam. Tenho certeza de que a senhora gostaria mais do elegante e magrinho gafanhoto. No entanto, veja como ele teria sido tão mau com a senhora! Às vezes pensamos e dizemos coisas sobre nossos semelhantes que não são verdadeiras. Precisamos tomar muito cuidado com o que falamos, sabe por quê? -- Não -- dizia a flor ainda tremendo de susto. -- Todos nós somos diferentes, de formas diferentes, e até pensamos diferente. Você sabe que existem também outras formas de se falar? -- Não. Não sabia -- disse a flor, espantada com a sabedoria da árvore. -- Pois então minha pequena, da próxima vez que for falar com alguém, pense antes, pois este alguém poderia ser você. Agora agradeça ao seu amigo sapo o favor que ele lhe fez, e também conte aos outros o que aprendeu aqui hoje. Com sua vozinha fraca a flor disse ao sapo: -- Meu amigo, você é realmente, amigo. Agradeço-lhe ter-me salvado do gafanhoto e prometo que nunca mais falarei de ninguém. Aprendi a lição que dona árvore me ensinou. Todos os bichos que estavam assistindo, bateram palmas. E assim, amiguinhos, aqui fica a lição: somos todos iguais. Existem bons e maus, mas podemos escolher de que lado vamos ficar... ¨*** Lendas Brasileiras Caipora É um mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas. É um anão de cabelos vermelhos com pêlos e dentes verdes. Como protetor das árvores e dos animais, costuma punir os agressores da natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte. Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe do Mato, Curupira e Caapora. Para os índios guaranis, ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um porco-do-mato. Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: “Aqui há certo demônio, a quem os índios chamam de Curupira, que os ataca muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante.” Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras penas, esteiras e cobertores. De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deverá levar um rolo de fumo para agradá-lo no caso de cruzar com ele. ¨*** O Camponês e a Vinha -- O fazendeiro gosta muito de mim, pensou a vinha enquanto o camponês sustentava-a com um grande número de estacas e apoiava todos os seus galhos com outros suportes. -- preciso recompensá-lo com minhas uvas. Então a vinha pôs-se a trabalhar com diligência e produziu uma linda safra de uvas. Após a colheita, porém, o fazendeiro, subitamente retirou todos os apoios e estacas e empilhou-os num canto. Sem mais nada que a sustentasse, a pobre vinha caiu ao chão. O fazendeiro cortou as estacas com a machadinha, levou-as para casa e atirou-as na lareira. Então a vinha percebeu que o fazendeiro não ligava absolutamente para ela. Só cuidara dela enquanto lhe interessava. ¨:::::::::: Divertimentos O que É, o que É? 1. O que é que pega mal para o noivo receber no altar? R: O bolo da noiva. 2. Sete vacas iam andando em fila indiana. Qual delas virou-se e disse: -- Estou vendo seis pares de chifres? R: Nenhuma. Vaca não fala. 3. Quantos patos são, quando há um pato entre dois patos, um pato atrás de dois patos e um pato à frente de dois patos? R: Três. 4. O que foi que a mamãe sardinha disse para o bebê sardinha quando passou um submarino? R: Veja! Uma lata de gente! 5. O que é que corre o mundo todo e entra em todas as casas sem pedir licença? R: Os raios solares. 6. De qual palavra com cinco letras pode-se tirar duas e ficar com uma? R: Pluma (Pl-uma) 7. Qual é a melhor coisa para se colocar em tortas? R: Os dentes. 8. O que é que tem vida somente quando é tocado por alguém? R: Instrumento musical. 9. O que é comprido e fino, trabalha no claro, tem um olho só e uma picada dolorosa? R: Agulha. 10. Quando é que pode um gato entrar no porão com quatro patas e sair com oito? R: Quando apanha um rato. 11. Três pássaros devoram, em três minutos, três moscas. Agora o problema: de quanto tempo precisam cem pássaros, para devorar cem moscas? R: Para devorar cem moscas, cem pássaros também precisam de apenas três minutos. 12. O que é tirado de você antes de o ter? R: Sua fotografia. 13 .Por que você parece ser duas pessoas quando perde a paciência? R: Porque fica fora de si. 14. O que é um bezerro depois de seis meses? R: Seis meses mais velho. 15. O que você tem de fazer, antes de desembarcar de um navio? R: Embarcar. 16. Qual o mês que tem 27 dias? R: Todos os meses. 17. Quando você chutaria um presente de Natal? R: Quando ganhasse uma bola de futebol. 18. O que é que sempre devolvemos, mas nunca pedimos? R: Agradecimentos. 19. Que instrumento musical lembra o dinheiro? R: A lira. 20. Uma ilha tem sete palmeiras e cada palmeira tem 1 coco. Quantos cocos tem na ilha? R: nenhum; palmeira não dá coco. ¨*** Só Rindo Papagaio -- A mudança foi toda colocada no caminhão, um desses de carroceria aberta, abarrotada de móveis e tralhas e, lá em cima de tudo, a gaiola com o papagaio. Mas a mudança devia estar mal-arrumada e as ruas eram muito esburacadas. Com o balanço, a gaiola caiu com o papagaio. Desceu todo mundo, acudiram o papagaio e botaram a gaiola lá em cima. Dali a pouco, o pobre coitado despenca outra vez. E outra vez. E mais outra, mil tombos. Aí o papagaio, já irritado, no último tombo, virou-se para o dono e disse: -- Faz o seguinte: me dá aí o endereço que eu vou a pé. Olhem sempre com respeito para as vacas, pois elas conseguem fazer o que nenhum sábio faz: transformar capim em leite! -- Esta noite não pude dormir com uma pulga morta na minha cama. -- Se estava morta, a pulga não podia incomodar. -- Ah! Se tu visses a parentalha que veio para o velório! O pulgo e a pulga ao saírem do cinema: -- Vamos de táxi? -- Não, vamos de cachorro mesmo. O professor de Educação Física diz ao professor de Física: -- Eu sou professor de Educação Física e você é professor de Física sem educação. Tito ganhou o prêmio no exame de História Natural. -- Que perguntaram a você? Indaga-lhe a mãe. -- Quantas patas tem o leão? Eu disse três. -- Três? E mesmo assim ganhou o prêmio? -- Por que não? Os outros disseram duas!... Naquele ano a seca foi tão

grande que as vacas deram leite em pó. ¨:::::::::: Vamos Aprender A Origem do Computador Em 1946, Eckert e Manclay inventaram o computador, que começou a ser utilizado por empresas. Muito tempo depois, em 1976, os americanos Steve Jobs e Steve Wozniak montaram o primeiro microcomputador -- computador pessoal. Hoje, esta máquina já faz parte da vida das pessoas de todas as idades e facilita nosso dia-a-dia no trabalho, na escola, na hora de se manter informado e até nos momentos de lazer, com jogos e brincadeiras. ¨:::::::::: Para você Recitar A de Amar Amar é a lição primeira e o primeiro aprendizado de dividir e somar. É a mãe trocando fraldas, aquecendo, amamentando, e depois dando palmadas no redondo do bumbum com mão de galinha choca que nunca machuca pinto. Amar é a lição primeira, e nem precisa estudar, amar se aprende em criança para depois se ensinar. ¨:::::::::: Zoologando O Pingüim Eu sou o pingüim imperador. Posso atingir 1,20 metro de altura e 40 quilos de peso. Sou uma ave marinha, mas não consigo voar. Nado e mergulho com a ajuda de asas em forma de barbatanas. Sou meio desajeitado ao andar sobre as patas. Também deslizo de barriga no chão. Na água é que eu me sinto bem. Aí chego a atingir a velocidade de 40 quilômetros por hora. Agora vou explicar para você como nos reproduzimos. É de um modo muito curioso. Somos as únicas aves capazes de reproduzir nesses lugares tão gelados da Antártida, onde o gelo e a neve chegam a atingir quatro mil metros de espessura. É outono. Minha companheira põe um ovo de 12,5 centímetros de comprimento, pesando 450 gramas e entrega-o para mim. Eu o seguro entre as patas e o coloco numa bolsa que tenho no abdômen. Assim, ele estará sempre quentinho. A minha companheira se afasta e mergulha no mar. Durante 64 dias, mantenho-me na mesma posição, encostado aos vizinhos da minha colônia para não desanimar. Fico sem comer, por isso perco 45 por cento do meu peso. A mãe volta no tempo em que a cria sai do ovo. Toma conta do bebê e dá-lhe a primeira refeição. Enquanto eu vou me aquecer no mar, pescar moluscos e peixinhos. O pequenino cresce rapidamente. Ambos cuidamos dele e o ensinamos a nadar. Agora já estou mudando as penas e a minha manta negra se renova de azul e amarelo. Continuamos nesse lugar isolado e sempre igual. Só pela cor do mar é que compreendemos que o outono está chegando outra vez. ¨:::::::::: Historiando A Menina e o Pássaro Encantado Rubem Alves Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais. Era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades... Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão. -- Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que eu vi, como presente para você... E assim ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira até que ela adormecia e sonhava que voava nas asas do pássaro. Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça. -- Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes. E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre. Mas chegava sempre uma hora de tristeza. -- Tenho que ir, ele dizia. -- Por favor, não vá, fico tão triste, terei saudade e vou chorar... -- Eu também terei saudades, dizia o pássaro. Eu também vou chorar. Mas eu vou lhe contar um segredo: As plantas precisam de água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios... E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza na espera da volta, que faz com que as penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudades. Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar. Assim ele partiu. A menina sozinha chorava de tristeza à noite imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma idéia malvada. -- Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre. Nunca mais terei saudades e ficarei feliz. Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Finalmente ele chegou maravilhoso com suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz. Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro. -- Ah! Menina... Que é que você fez... Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias... Sem a saudade, o amor irá embora... A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando e o pássaro ia ficando diferente. Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio; deixou de cantar. Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo... Até que não mais agüentou. Abriu a porta da gaiola. -- Pode ir pássaro, volte quando quiser... -- Obrigado, menina. Eu tenho que partir, preciso partir para que a saudade chegue e tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente. Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita e se enfeitará para me esperar... E partiu. Voou que voou para lugares distantes. A menina contava os dias, e cada dia que passava, a saudade crescia. -- Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo... E ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos. -- Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje! Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro. Porque em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar ele haveria de voltar. Ah! Mundo maravilhoso que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama... E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento. -- Quem sabe ele voltará amanhã... E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro. ¨:::::::::: Seção Juvenil Narrando a História Quem Inventou as Fábulas As fábulas, "O lobo e o cordeiro" e "O galo e a raposa", foi um contador de histórias chamado Esopo. Ele viveu na Grécia antiga muitos séculos antes de Cristo nascer. Esopo era um escravo inteligente que contava histórias muito bem. Entre as histórias que ele criou estão "O lobo e o cordeiro" e "O galo e a raposa". "O lobo e o cordeiro" retrata uma questão que sempre existiu e preocupou as pessoas de todas as épocas: a questão do poder injusto, do uso da força física. Já "O galo e a raposa" mostra outra situação: fracos que, através da inteligência e da esperteza, são capazes de vencer alguém fisicamente mais forte. Quando uma história é muito bem escrita e fala de um assunto que é do interesse de todas as pessoas, ela é capaz de atravessar os séculos e, assim, se tornar universal. Por isso estas duas fábulas ultrapassaram a época em que foram escritas e chegaram até nós. ¨*** Os Vikings A Noruega é lembrada por ser o lar de um povo conquistador e aventureiro -- Bárbaros e temidos, os vikings habitaram essas terras escandinavas por muitos séculos, praticamente de 790 até o ano de 1066. O espírito aventureiro, a valentia e a determinação do povo, eram conhecidos por toda a Europa. Esses intrépidos guerreiros e mercadores desbravaram mares e seguiram até a Ásia; alguns, até o continente americano. Eles colonizaram também parte da Normandia, as ilhas de Orkney, Shetland, Hébridas e a ilha de Man, que serviu de ponto de apoio durante mais de 200 anos para suas expedições. Os vikings pescavam, criavam gado e lavravam a pequena área cultivável durante os meses de primavera e verão. Mas isto não era suficiente para sustentá-los. Foi assim que surgiu a saga marítima do povo. Exímios nos desenhos de barcos, eles acabaram desenvolvendo a vela, o que permitia que navegassem a mais de dez nós por hora, verdadeira proeza na época. Os barcos de guerra eram flexíveis e finos, mas os de comércio tinham o casco bojudo e espaço para mercadorias. Essas temidas embarcações deslizavam pelas ondas do Mar do Norte e depois para as áreas mais longínquas. Com o fundo raso, os barcos podiam penetrar por rios e chegar bem perto da praia. Também eram leves o suficiente para serem carregados para a terra e guardados em locais seguros. Para se protegerem do ataque inimigo, muitas aldeias vikings ficavam encravadas ao longo dos extensos fiordes, que por si sós já eram verdadeiras barreiras naturais. Conhecendo os gigantescos fiordes, é possível entender a inteligente estratégia adotada por esse povo. Ao longo de toda costa da Noruega, existem vários fiordes que entram continente adentro formando, principalmente no inverno, barreiras quase intransponíveis. Embora chamados de bárbaros, escavações realizadas na Inglaterra, Suécia e Noruega revelam que os vikings eram um povo desenvolvido. Eram também exímios artesãos e politicamente organizados, além de bons armadores. No século XIX, em Oslo, foram descobertas embarcações de vikings repletas de utensílios e objetos que revelaram um pouco mais da vida cotidiana desse povo. Um dos barcos, o Oseberg, abrigava os corpos de duas mulheres, além de pratos, vasos, roupas, ossos de cavalo e jóias. Os vikings acreditavam que depois de mortos seriam levados por valquírias -- figuras mitológicas -- para a Via Láctea, um lugar ideal. Mais barcos foram descobertos e estão hoje em exposição no Museu das Embarcações Vikings, que fica na capital norueguesa. Os guerreiros nórdicos entraram para a História entre 793 a 1100 d.C., período em que efetuaram longos ataques em diversos pontos da Europa. Na época, sua cultura já estava bem estabelecida, o que leva muitos pesquisadores a buscar as origens vikings, muitos séculos antes de Cristo. Evidências arqueológicas demonstram que os primeiros nórdicos foram nômades que viviam de caça, pesca e colheita temporária, ao longo das costas e dos lagos. Com a passagem para os períodos do bronze e ferro, esses povos tornaram-se mais sofisticados, aumentando os centros rurais. Enquanto na Europa continental ocorriam grandes conflitos após o fim do Império Romano, nas terras escandinavas a ampliação da agricultura gerou uma forte estabilidade social e política, gerando uma explosão demográfica que deu origem à expansão territorial. Nessa época surgiu o termo “viking”, cuja origem ainda é controversa. Acredita-se que venha da palavra anglo-saxônica “wic” (acampamento), com o sentido de “guerreiro armado”. Apesar do que sugere o nome, os vikings não foram apenas piratas, mas também importantes comerciantes, artistas e colonizadores. ¨::::::::: Conhecendo nossos Escritores Viajante das Letras Excetuadas as raríssimas vezes em que escapou para Petrópolis ou Nova Friburgo, Machado de Assis nunca viajou. Passou a vida inteira no Rio de Janeiro, de onde não saía nem arrastado. Durante a juventude, tinha um motivo claro para isso: falta de dinheiro. Mulato, filho de um pintor de paredes e de uma lavadeira, Machado preferia gastar seus escassos vinténs em livros. Mas, mesmo depois dos 40 anos, já escritor consagrado e bem de vida, ele continuou um sedentário convicto. Seja pela índole metódica, pela saúde frágil ou pelo medo de voltar do exterior com “sotaque espiritual”, recusou incontáveis convites para ir à Europa e manteve, até o fim da vida, uma rotina inalterável. O leitor agradece. A imagem que hoje fazemos do Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX seria infinitamente mais pobre se ele tivesse ambientado seus textos em outras paragens. Não há uma rua importante, um bairro, um logradouro ou evento, digno de nota em sua época que ele não mencione. O teatro São Pedro, as cantoras líricas, o Hotel Pharoux, a rua do Ouvidor, os bairros da Glória, de Botafogo e do Flamengo, entre uma série de outras, são referências recorrentes que fixaram na mentalidade coletiva a anatomia da capital brasileira do Segundo Reinado. É bem verdade que a periferia carioca só aparece de relance. E que não há descrições detalhadas de paisagens em sua obra. Mas, como afirma o jornalista Luciano Trigo no livro "O Viajante Imóvel" -- Editora Record --, o Rio de Janeiro não é apenas o cenário dos textos, mas também um dos personagens mais queridos do autor. Pudera. A maioria dos artistas viaja para se sentir estrangeiro. Machado não precisava disso. Sabia reinventar seu olhar e imprimir, a tudo que escrevia, o frescor e o estranhamento de quem vê pela primeira vez. Obras: "A Mão e a Luva", "Casa Velha", "Dom casmurro", "Esaú e Jacó", "Iaiá Garcia", "Memorial de Aires", "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Contos Fluminenses", "Páginas Recolhidas", "Várias Histórias", "Contos", "Discursos", "Advertência", "Carta a Quintino Bocaiúva", "Carta ao Autor", "Desencantos", "Lição de Botânica", "Não Consultes Médico", "O Caminho da Porta", "O Protocolo", "Quase Ministro", "Tu, só tu, puro amor", "Suplício de uma Mulher". ¨:::::::::: Em Busca da Boneca Ideal Do século XVIII, quando as bonecas começaram a ser fabricadas em grandes quantidades, até meados do século XX, quando o plástico e a borracha passaram a ser usados na produção desses brinquedos, muitos outros materiais foram utilizados para confeccionar bonecas, que nem sempre duravam muito nas mãos das crianças. As bonecas de *biscuit*, por exemplo, quebravam-se com facilidade; as de cera, se derretiam; as de massa, rachavam; as de celulóide, podiam pegar fogo facilmente, e as de pano e madeira eram muito feias. Foi graças ao plástico e à borracha, materiais mais resistentes e fáceis de modelar, que as crianças ganharam bonecas mais bonitas e puderam brincar sem medo de destruí-las, afastando o risco de uma bronca. Há 40 anos, usando plástico e borracha, uma fábrica de brinquedos produziu o primeiro modelo da boneca que se tornaria a mais famosa da história. Soberana absoluta do reino das bonecas, se todo o um bilhão de Barbies já fabricadas dessem as mãos, dariam nada menos que seis voltas ao redor da Terra. Dá para imaginar? ¨:::::::::: Não custa Saber Crase Se você quer saber com mais rapidez se deve “ir *à* ou *a* algum lugar”, use o seguinte "macete": Antes de “ir”, VOLTE. Se você VOLTA DA, significa que há artigo: “você vai à”. Se você VOLTA DE, significa que não há artigo: “você vai a”. “Você volta DA Bahia.” -- “Você vai *à* Bahia.” “Você volta DE Brasília.” -- “Você vai *a* Brasília.” “Vou *à* China.” -- igual volto DA China. “Vou *a* Israel.” -- igual volto DE Israel. “Vou *à* Paraíba.” -- igual volto DA Paraíba. “Vou *a* Goiás.“ -- igual volto DE Goiás. “Vou *a* Curitiba.” -- igual volto DE Curitiba. “Vou *à* progressista Curitiba.” -- igual volto DA progressista Curitiba. “Vou *à* Barra da Tijuca.” -- igual volto DA Barra da Tijuca. “Vou *a* Copacabana.” -- igual volto DE Copacabana. ¨:::::::::: Aves de Bicos Longos A parte inferior do bico do pelicano australiano *Pelecanus conspicillatus*, parece uma bolsa de couro. Ela tem capacidade de armazenar até 13 litros de água. Mas essa bolsa não é usada como "depósito". A principal função do superbico é servir como uma espécie de rede dentro d'água, na hora que o pelicano vai pescar. Como a parte inferior do bico tem uma área bem grande, isso facilita a captura dos peixes. Depois que pega seu almoço, o pelicano abre um pouco o bico para deixar a água escorrer. Em seguida, movimentando a cabeça, o bico e o pescoço, o pássaro ajeita o peixe de forma que a cabeça deste fique apontada para a sua garganta. Depois, é só engolir. Tucano Apesar de grande -- cerca de 20 centímetros --, o bico do tucano só pesa 25 gramas. Mesmo assim ele é muito resistente, pois tem várias camadas de queratina, uma proteína presente também nas nossas unhas e cabelos. O pouco peso do bico é por causa da sua estrutura. Ele é formado por uma espécie de espuma rígida intercalada por espaços ocos que deixam o bico leve. Flamingo Na hora de pescar, o flamingo mergulha a cabeça dentro d'água, deixando-a virada pra baixo. Nesta posição, ele movimenta a parte inferior do bico para cima e para baixo. O abre e fecha da parte inferior do bico, bombeia água contra a mandíbula superior, que está cheia de lamelas. Essas pequenas membranas, que parecem cílios, retêm os alimentos na boca do flamingo. ¨:::::::::: Nosso Brasil Santa Catarina Conhecer as belezas naturais de Santa Catarina é um programa imperdível para qualquer turista, seja ele brasileiro ou não, mas visitar as suas fortalezas, já é uma outra história. Mais precisamente, uma História do Brasil. Construído no século XVIII para consolidar o domínio português no sul do país, o sistema defensivo da ilha tem atrativos que vão além das construções características do período, com suas arcadas e torres. Visitar as fortalezas é fazer uma viagem ao passado e aprender mais sobre o pró- prio país. As construções mais significativas são as fortalezas de Santa Cruz do Anhatomirim, Santo Antonio de Ratones e São José da Ponta Grossa, que formavam o triângulo defensivo da Barra Norte da ilha, um dos mais importantes marcos históricos catarinenses. Durante muitos anos, as fortalezas estiveram abandonadas. A partir da década de 80, começaram a ser restauradas e revitalizadas pela Universidade Federal de Santa Catarina, num trabalho meticuloso, que conta com a assessoria técnica do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional. O projeto de revitalização, intitulado “Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina”, acabou transformando as construções em fortes atrativos turísticos de Florianópolis. Desde que começaram a ser restauradas, as fortalezas já receberam a visita de milhares de pessoas. A Fortaleza de Santa Cruz é a maior delas e possui traços da arquitetura renascentista. De lá se avistam as ilhas do Arvoredo, de Ratones e de Santa Catarina, com as praias do Norte, além de outras duas fortalezas. As arcadas do quartel de tropa, com suas linhas orientais, se destacam na construção. No local há guias universitários para orientar os turistas, lojinha de souvenirs, restaurante e lanchonete. Outra fortaleza que merece uma visita é a de Santo Antonio de Ratones, guarnecida por uma encosta e voltada para o mar. O aqueduto, a fonte d'água e a portada merecem um olhar mais atento. A própria ilha onde está localizada a fortaleza, reúne fortes atrativos. Ela é cortada por uma trilha ecológica de 1.075 metros. Ao percorrê-la, o visitante tem a chance de encontrar animais e plantas carac- terísticas da Mata Atlântica. O acesso à Ilha de Ratones, uma reserva natural que pode ser vista da Praia do Sambaqui, é feito por escunas. A fortaleza pode ser visitada diariamente, das 9 às 17 h. A terceira fortaleza recuperada, a de São José da Ponta Grossa, é aberta durante todo o ano, das 9 às 20 h. Seu conjunto arquitetônico é circundado por espessas muralhas e emoldurado pela beleza dos costões da Praia do Forte. A casa do comandante, uma construção de dois pavimentos, abriga também o paiol da pólvora. Uma mostra de achados arqueológicos e uma oficina de bilros fazem parte do roteiro. ¨:::::::::: A Paisagem Compartilhada Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever, ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água, enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela, que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira quando esta voltou, o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem... Moral da história: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar. “O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.” ¨:::::::::: Curiosidades Pelo que um estudo realizado na Universidade de Barcelona, na Espanha, detectou, ratos conseguem distinguir idiomas. O teste consistia em condicionar os roedores a pressionar um botão quando ouviam uma frase em holandês. Ao ouvir outra frase no mesmo idioma, eles ainda cumpriam a tarefa. Mas paravam no caso de uma língua muito diferente, como o japonês. ¨ *** A Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, tem 8,5 milhões de livros -- o oitavo maior acervo do mundo. Entre tantas obras, a mais antiga é a Bíblia de Mogúncia. Impressa em pergaminho em 1462, foi recentemente avaliada em 1 milhão de dólares. Dos 60 exemplares da obra que existem em todo o mundo, dois estão na Biblioteca Nacional. ¨ *** A maior formiga do planeta é brasileira. Trata-se da *tocandira*, que habita o Estado de Goiás. Ela mede quatro centímetros e tem uma ferroada tão doída que virou rito de passagem para índios locais. Quando um menino se tornava um guerreiro, era obrigado a colocar a mão numa luva cheia de tocandiras. ¨ *** As cores cintilantes das asas das borboletas têm uma função: produzir lampejos que ofuscam os olhos das aves, seus predadores, e atrapalhar a caçada. Em geral, as fêmeas voam mais alto e não são tão coloridas quanto os machos para não chamar a atenção. ¨:::::::::: O Trabalho da Borboleta Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e ficou observando a borboleta por várias horas se esforçando para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que havia ido o mais longe que podia, e não conseguiria ir mais adiante. Então o homem decidiu ajudar a borboleta e pegou uma tesoura cortando o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo como Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. Eu pedi Força... E Deus me deu Dificuldades para me fazer forte. Eu pedi Sabedoria... E Deus me deu Problemas para resolver. ¨:::::::::: A Vila de Itaúnas As atuais dunas de Itaúnas, no município de Conceição da Barra, no Espírito Santo, escondem, não uma cidade, mas um povoado -- a pró- pria vila original de Itaúnas. Ela começou a ser soterrada na década de 50 e foi paulatinamente sumindo até ser riscada do mapa em meados da década de 70. À medida que a areia avançava sobre as casas, impulsionada por uma ventania constante, os antigos moradores foram se mudando para o outro lado do rio Itaúnas. Atualmente só se pode notar a presença da velha vila de pescadores quando um vento mais forte descobre temporariamente a ruína da cruz da Igreja de São Sebastião e outras construções mais elevadas. As dunas, que chegam a 30 metros de altura, viraram atração turística, mas são fruto de séculos a fio de desmatamento da Mata Atlântica que funcionava como uma barreira natural contra a fúria dos ventos oceânicos. ¨:::::::::: Ecoando E este Lixo que não Some? O tempo médio que algumas coisas levam para se decompor na natureza: Fralda descartável comum: 450 anos. Chiclete: 5 anos. Tampinhas de garrafa: 150 anos. Latas de aço: 10 anos. Palito de fósforo: 6 a 12 meses. Pneus: Indeterminado. Casca de frutas: 3 meses. Ponta de cigarro: 5 anos. Meia de nylon: 30 anos. Jornais: De 2 a 6 semanas. Pilhas: Até 500 anos. Vidro: Indeterminado. Isopor: Indeterminado.

Sacos e copos plásticos: De 200 a 450 anos. ¨:::::::::: Museu da Bíblia Revista Planeta São Paulo ganhou um novo espaço cultural. Trata-se do Museu da Bíblia, que reúne cerca de três mil títulos, entre bíblias e partes do texto bíblico em mais de 200 idiomas. De seu acervo constam algumas preciosidades, como a Bíblia Vulgata, de 1600; a primeira Bíblia em língua portuguesa em volume único, datada de 1819; e várias miniaturas, incluindo o menor livro do mundo. Resultado de uma parceria entre a Sociedade Bíblica do Brasil e a Prefeitura Municipal de Barueri, o empreendimento está instalado em uma área de 900 metros quadrados,

onde estão distribuídos dez espaços de exposição. ¨::::::::: Ameno e Instrutivo Por bem ou por Mal Como são demarcadas as fronteiras de um país? Cada caso é um caso. O princípio básico do estabelecimento de fronteiras, deriva do antigo estatuto romano do *uti possidetis*, que quer dizer posse efetiva. Em bom português, todo território que um determinado povo ocupa e mantém é dele. Os limites dessa ocupação geralmente são barreiras naturais, como rios e montanhas --, daí os mapas serem sempre recortados. É o caso do rio Iguaçu, que separa a cidade brasileira de Foz do Iguaçu da paraguaia *Ciudad del Este*. Os problemas começam quando dois povos diferentes disputam a mesma região. Ou quando a população de um país se estabelece na área vizinha. Aí só há duas soluções: negociar ou partir pra ignorância. “Dois terços das guerras do mundo se devem a questões de fronteira”, diz o cientista político Brás de Araújo, da Universidade de São Paulo. Mas nem tudo termina em sangue. “Às vezes um país adquire as terras em litígio do vizinho”, afirma Araújo. Isso aconteceu com o Acre, que no começo do século XX pertencia à Bolívia, mas era ocupado por brasileiros. O Barão do Rio Branco, na época chanceler do Brasil, propôs a compra da região disputada em 1903. O acordo incluía a construção de uma ferrovia que fosse do rio Madeira, no Brasil, até o rio Mamoré, na Bolívia. A ferrovia Madeira -- Mamoré, funcionou

de 1912 até 1972, quando foi desativada. ¨::::::::: De frente para a Antártica Revista Terra Olhava para o céu e via o mar. Olhava para o mar e via o céu. O horizonte mudava em segundos. O vento zunia. Ondas de mais de 10 metros de altura estouravam no casco do Ms. Ryndam. O transatlântico chacoalhava como se fosse um barquinho de papel. Tentava fixar meu olhar em qualquer coisa. Mas o navio subia nas ondas e despencava na água. Na manhã seguinte, uma se- qüência de silvos longuíssimos me acordou. O navio já não chacoalhava. Saí para o passadiço e tudo que podia ver era uma névoa espessa e muitíssimo clara. Navegávamos nas águas frias e densas do planeta, a Antártica -- e também extraordinariamente férteis. À frente, um mar de *icebergs* nos esperava. Em janeiro, pleno verão, quando quase não há noite na região, as placas de gelo começam a se desprender do continente e a se quebrar em pedaços menores que tomam seu caminho até as águas mais quentes, antes de, finalmente, se derreter. A neblina cedeu. Dava para ver os primeiros blocos de gelo surgindo no horizonte. Dirigi-me à proa, já tomada por outros passageiros. Eu conseguia enxergar um ponto branco vindo em direção ao navio. Em duas horas, ele tomou forma: uma verdadeira catedral gótica, completamente alva. Em pouco tempo, pedaços de gelo com os formatos mais inusitados passavam ao largo. Uns tinham em cima, verdadeiras piscinas de água de cor turquesa; outros eram massas lisas e compactas. Algumas vezes, os pedaços flutuantes se rompiam em impacto que quebrava magistralmente o silêncio branco da Antártica. Além de formas impensáveis, os *icebergs* tinham cores surpreendentes. Um branco de incontáveis nuances. Depois, passam blocos azuis -- provavelmante os mais antigos e mais condensados. Também há os que têm coloração rosa, em geral por acúmulo de detritos orgânicos ou minerais. A Antártica é um grande deserto congelado. O interior do continente é mais seco que o Saara. A atmosfera fria, limpa e seca da região, garante condições de observação que, em alguns aspectos, se assemelham às do próprio espaço. À noite, o Ms. Ryndam ficava semi-apagado. O silêncio era completo. Até o vento dava trégua. O gelo não se quebrava. Nada além de escuridão e estrelas cadentes. E ainda dizem que a Antártica é branca! ¨::::::::: É Útil Saber Pedido de Uma Criança aos Seus Pais Não tenham medo, sejam firmes comigo. Prefiro assim, faz com que eu me sinta seguro. Não me estraguem, sei que não devo ter tudo o que peço. Só estou experimentando vocês. Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado. Não me corrijam com raiva nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais, se me falarem com calma e em particular. Não me protejam das conseqüências de meus erros. Às vezes eu preciso aprender sobre caminho mais áspero. Não sejam irritantes ao me corrigir. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem. Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se de que isto me deixará profundamente desapontado. Não ponham à prova minha honestidade. Sou facilmente levado a fantasiar histórias. Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastará Dele. Não desconversem quando faço perguntas. Senão serei levado a procurar respostas na rua, todas as vezes que não as tiver em casa. Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu. Não me digam simplesmente que os meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los. Não digam que não conseguem me controlar. Eu me julgarei então mais forte do que vocês. Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem que eu tenho o meu pró- prio modo de ser. Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto vai criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância. Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo. Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu pareça não estar aprendendo, insistam com amor e energia. Insistam através do exemplo e, no futuro, verão em mim o fruto que plantaram. "Dia da Criança -- 12 de Outubro" ¨*** Como Surgiram os Aviões Voar com aparelhos mais pesados do que o ar era um sonho que Leonardo da Vinci tentava transformar em realidade. No fim do século XV, ele já havia fabricado tipos engenhosos de helicópteros, aviões e pára-quedas. A partir do século XIX, Lilienthal e os irmãos Wright fizeram experiências de vôo planado. Os aeroplanos, desprovidos de motor, conseguiram fazer evoluções aéreas durante alguns minutos. A palavra avião foi usada pela primeira vez em 1897 por Clément Ader. Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont realizou o primeiro vôo de avião. Muitas pessoas assistiram a esse vôo. Antes da primeira guerra mundial, ninguém imaginava a importância que as máquinas voadoras teriam. Depois da guerra, em que os aviões foram bastante utilizados, a indústria aeronáutica cresceu. Hoje, a aviação conta com imensos aviões de passageiros que circulam pelos ares de todo o mundo. "Dia da Aviação -- 23 de Outubro" ¨*** Cinema Brasileiro O cinema foi uma das grandes invenções contemporâneas. Os primeiros filmes mudos eram como as peças teatrais dos tempos passados: a ação se passava num único cenário e a câmera não se movia. Os primeiros artistas do cinema mudo gesticulavam exageradamente e faziam caretas para que os espectadores pudessem entender o assunto. Hoje, o cinema permite que os espectadores revivam o passado ou sejam os heróis de aventuras emocionantes e fantásticas. A necessidade que as pessoas sentem de esquecer as dificuldades do dia-a-dia foi um dos motivos para o rápido crescimento da indústria cinematográfica. -- Vamos ter de repetir a cena mais uma vez! -- De novo? Ontem passaram a manhã inteira filmando a mesma cena. Esse diretor nunca está satisfeito... "Dia do Cinema Brasileiro -- 5 de Novembro" ¨*** Direito à Terra Dia 30 de novembro é o Dia da Reforma Agrária. O homem vive reivindicando seu direito à terra, que pode ser um pedaço de chão para morar, plantar e sobreviver com o que ela produz, ou servir de ex- ploração para se ter lucro. A luta pela propriedade e pela divisão da terra, já provocou e ainda provoca muitas discussões, não só aqui no Brasil, como em outros países. Na História, camponeses, burgueses e aristocratas feudais, sempre brigaram por este direito. Estas questões ainda não tiveram uma solução definitiva em nosso país e existem conflitos em que os confrontos ainda são muitas vezes resolvidos com muita violência. Ser um proprietário de terras pode significar ter um lote individual, que pode ser mantido em um sistema de cooperativa entre várias famílias. Mas uma boa quantidade de terras pode ser propriedade de uma só pessoa e aí é chamada de latifúndio e o proprietário é conhecido como latifundiário. De acordo com o § #,o Art. 1º da lei 4.504, de 30 de novembro de 1964, Estatuto da Terra, temos: “Considera-se Reforma Agrária o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade.” Esse tipo de reforma pode acontecer de três formas: 1. Melhorar socialmente a condição de vida das pessoas envolvidas. 2. Tornar aquela sociedade mais igualitária, fazendo uma distribuição mais eqüitativa da terra. 3. Propiciar maior aproveitamento econômico de uma região e da renda agrícola, ou mesmo ter os dois propósitos ao mesmo tempo. "Dia da Reforma Agrária -- 30 de Novembro" ¨ ***

Magno Gesto Fábio Henrique Ramos Em 1981 eu participava de um grupo de jovens que percorria, aos domingos, as ruas do Bairro Jardim América, em Belo Horizonte, pedindo, de casa em casa, algum mantimento, que doávamos a famílias necessitadas. Éramos uns cinco ou seis, rapazes e moças, que levantavam cedo e se uniam num trabalho modesto, mas pleno de experiências enriquecedoras. Reuníamo-nos na garagem da casa de uma senhora muito querida, fundadora do grupo, e fazíamos uma singela prece antes de sairmos às ruas. Os percursos eram alternados, de forma a nunca passarmos na mesma rua mais de uma vez ao mês, evitando sobrecarregar as famílias doadoras. Íamos de casa em casa, dos dois lados da rua, tocando a campainha e pedindo qualquer doação em gêneros não perecíveis. Nos prédios, o trabalho era enormemente dificultado pelo interfone, pois as pessoas dizem não, com muita facilidade, quando não estão de frente com quem pede. Vozes mal-humoradas ou indiferentes, simplesmente diziam não haver nada em casa naquele dia. O amigo Tuim, irreverente, costumava responder de imediato: -- E o que vocês vão almoçar hoje? Infelizmente víamos enormes espigões surgirem a cada dia, tomando o lugar das casas e distanciando-nos dos moradores e do contato olho no olho, quando é bem mais difícil recusar um auxílio modesto. Havíamos convencionado pedir em todas as casas, mesmo nas mais pobres, pois a oportunidade de doação deveria ser estendida a todos, indistintamente. Nesses lares simples jamais ouvíamos alguma recusa e recebíamos caixas de fósforos, sabão em barra ou sacos de feijão ou farinha, já abertos, amarrados com barbante. Mas dizer que não havia nada, isso não acontecia. Numa oportunidade, tive o prazer de assistir a um maravilhoso exemplo de desapego e renúncia. Bati na porta de uma casa velha, cujo reboco caía por falta de reforma de há muito necessitada. Ouvi passos ecoarem lá dentro e, em segundos, um garoto atendeu. Expliquei o que era e ele saiu a chamar o pai. Como deixou a porta aberta, dei uma espiada lá dentro e observei que não havia um único móvel, ali, nem mesmo uma cadeira. O som do homem caminhando em minha direção, sobre as tábuas do piso, era ampliado devido à ausência de objetos que o absorvessem. Ele tinha o aspecto abatido e vestia uma roupa surrada, mas muito limpa. Outras duas crianças surgiram, e as três rodearam o pai, prestando atenção na nossa conversa. -- Ô rapaz, eu estou desempregado há dois anos -- disse ele -- e as coisas não estão muito fáceis por aqui. Mas é para quem estes mantimentos? -- Para famílias muito carentes. O desemprego está geral e aumenta a cada dia o número de necessitados. Mas o senhor não precisa doar nada, estou vendo que... -- Olha, eu tenho dado um jeito e de fome ainda não morremos. Tenho um arroz com casca, que nos vem mantendo. Ô menino, vai buscar o saco! E o garoto maior foi correndo e voltou arrastando um saco de linhagem, com uns dois palmos de arroz dentro. O pai pegou uma lata de óleo vazia, que lá estava, encheu-a e a derramou dentro de um pacote de papel. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, entregou-me o quilo de arroz, dizendo: -- Não é muito, mas vai matar a fome de alguém em situação pior que a minha. Os olhinhos dos meninos brilhavam e seus lábios esboçavam leve sorriso, aprovando o gesto do pai. Coloquei a prenda preciosa junto aos demais alimentos, já recolhidos por mim naquela manhã, e saí em direção à rua, incapaz de dizer uma palavra. Ao chegarmos de volta à garagem e fazermos o levantamento do que ganháramos, concluímos que a manhã havia sido generosa conosco. Os cinco estavam suados e cansados, mas uns oitenta quilos de alimentos foram recolhidos. Agradecemos a Deus, comovidos. Então, contei aos colegas sobre o “quilo de arroz”. O Luiz, amoroso, sugeriu que déssemos um destino diferente à produção daquele dia, doando tudo àquela família. Acatamos por unanimidade a sugestão. Enquanto eles, em mais um grande esforço, levavam os alimentos, dirigi-me a minha casa, refletindo sobre as leis divinas e sua simplicidade. Estava tudo tão claro! O valor de nossas doações, não depende do peso ou da quantidade, mas do que elas representam para nós. Quanto maior o gesto de renúncia, maior a doação. Aquele pai de família havia doado grande parte do que lhe restava de patrimônio e já começava, no mesmo dia, a receber de volta, multiplicado, o benefício feito. "Dia da Bondade -- 20 de Dezembro" ¨ ***

A História do Quarto Rei Mago “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emmanuel, que traduzido é: Deus conosco.” (Mateus 1:23ã A história do quarto Rei Mago, que também viu a estrela, mas sempre chegava atrasado aos lugares onde Jesus poderia estar, porque pobres e miseráveis pediam sua ajuda pelo caminho. Depois de trinta anos seguindo Jesus, o Rei chegou a Jerusalém. Mas era tarde demais... O menino já se transformara em homem e estava sendo crucificado. O Rei havia comprado pérolas para Cristo, mas precisou vender quase todas para ajudar as pessoas que encontrou em seu caminho. Sobrou uma pérola, mas o Salvador já estava morto. “Falhei na missão da minha vida”, pensou o Rei. Neste momento escutou uma voz: -- Ao contrário do que pensas, tu me encontraste durante toda a tua vida: "Tive fome, e me deste de comer; estava nu, e me vestiste." Obrigado por tantos presentes de amor... Que não somente no Natal, mas em toda a sua vida, você possa presentear todas as pessoas ao seu redor com amor, carinho e atenção. Deus se alegra com manifestações de ternura. Vamos dar motivos de alegria ao Senhor... Natal de Paz sobre a Terra! Ano Novo cheio de amor ao próximo! "Dia de Natal -- 25 de Dezembro" ¨ ::::::::::

O Dicionário Esclarece Agraciados -- que recebem condecorações. Anglo-saxônicos -- povos germânicos que invadiram a Inglaterra entre os séculos V e VI, e lá se fixaram. Aqueduto -- canal, galeria ou encanamento largo destinado a conduzir água de um lugar para outro. Bilro -- peça de madeira semelhante ao fuso para fazer rendas em almofadas. Chapinhavam -- andavam na água ou lama. Convencionado -- combinado; ajustado. Costão -- costa desabrigada e sem enseada. Dunas -- montes de areia formados pela ação do vento. Equitativa -- reta; justa; igualitária. Escunas -- embarcações pequenas de dois mastros e velas. Exímios -- ótimos; excelentes; insignes. Fluido -- designação genérica de qualquer líquido ou gás. Gladiadores -- combatentes que lutavam nos circos de Roma. Intrépidos -- audazes; corajosos; destemidos. Irreverente -- com falta de reverência; indelicado; grosseiro. Litígio -- questão; pendência; disputa; demanda. Lupa -- microscópio simples ou lente. Manuseados -- movidos com as mãos. Paulatinamente -- feito pouco a pouco; vagarosamente; gradativamente. Pormenor -- particularidade; minúcia. Propiciar -- tornar favorável. Tênue -- delgado; sutil; frágil; débil. ¨:::::::::: Fontes de Pesquisa Folheto do Lar Irmão Francisco Jornal do Brasil Jornal O Dia Jornal O Globo Livro Viajando Através da História Revista Amiguinho Revista Aventura na História Revista Caminhos da Terra Revista O Planeta Revista Reformador Revista Superinteressante Revista Veja Revista Viagem e Turismo ¨:::::::::: Ao Leitor Solicitamos aos leitores de Pontinhos abaixo mencionados, que nos enviem seus endereços completos, para evitar que suas revistas voltem.

Favor verificar se estão retidas no correio. Delegacia de Ensino S. João da Boa Vista Dimaranje José Moraes Marlene Ribeiro Freire Oswaldo Abrão Avelino Caldeiras ¨ ::::::::::