äoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäo ä o ä PONTINHOS o ä o ä Ano Xll -- n.o 313 o ä Julho-Dezembro o ä de 2002 o ä Instituto o ä Benjamin Constant o ä Diretor-Geral o ä do IBC o ä Prof. Carmelino o ä Souza Vieira o ä Fundador de Pontinhos o ä Prof. Renato o ä M. G. Malcher o ä Responsável por o ä Pontinhos o ä Kate Q. Costa o ä Impresso na o ä Imprensa Braille o ä do IBC o ä Av. Pasteur, 350-cfh, o ä Urca, Rio de Janeiro, o ä RJ -- Brasil o ä CEP 22290-bdj o ä tel.: (0xxba) 2543-aaai o ä ramal 145 o ä o äoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäoäo

SUMÁRIO Seção Infantil A Vovó Conta Histórias: A Boneca de Mariana ,,,,,,,,,,,,,,, 1 Como Nasceram as Cataratas ,,,,,,,,,,,,, 3 O Ladrão e o Cão ,,,, 5 Divertimentos: O que É, o que É? ,,,,, 5 Só Rindo ,,,,,,,,,,,,, 9 Vamos Aprender: Os Dentes ,,,,,,,,,,,, 11 Para você Recitar: Brinquedos ,,,,,,,,,,,, 12 Zoologando: Lobo-Marsupial ,,,,,,, 13 Historiando: O Terrível ,,,,,,,,,,, 14 Seção Juvenil O Vovô narra a História: Os Incas ,,,,,,,,,,,,, 17 O Telégrafo Entra na Linha ,,,,,,,,,,,,,, 21 Conhecendo nossos Escritores ,,,,,,,,,,,, 23 Tal Pai, tal Filho ,,,, 24 Bisões ,,,,,,,,,,,,,,,,,, 27 Nosso Brasil: A Cidade Fantasma ,, 29 Receita de Vida ,,,,,,,, 31 Uma Cidade ao Som de Mozart ,,,,,,,,,,,,, 32 Curiosidades ,,,,,,,,,,,, 34 Deus não tem cestas de Lixo ,,,,,,,,,,,,,,, 36 Ecoando: O Planeta Azul ,,,,,, 38 Vermes com Idéias ,,,,,, 40 A História da Pizza ,,, 42 Conhecendo o Mundo: Marvão ,,,,,,,,,,,,,,,, 43 Sabratha, a Cidade Esquecida ,,,,,,,,,,,,, 44 Quem Criou a Coca-Cola? ,,,,,,,,,,, 45 Ameno e Instrutivo: A História da Bússola ,,,,,,,,,,,,,,, 46 A Pérola Negra ,,,,,, 47 Por que um navio tão pesado não afunda? ,,,,,,,,,,,,,,,, 48 Animais Sagrados ,,,,,,, 48 O Vaticano ,,,,,,,,,,,,, 50 É Útil Saber: Declaração dos Direitos Humanos ,,,,, 51 Perfil de Mulheres do Egito Antigo ,,,,, 52 Tem tudo a Ver ,,,,,,, 54 Conserve a sua Saúde ,,,,,,,,,,,,,,,,, 55 O Livro ,,,,,,,,,,,,,, 56 Tiradentes, Martir da Independência ,,,,,, 58 O Mundo Encantado de um Palhaço ,,,,,,,,, 61 Escravidão no Brasil ,,,,,,,,,,,,,,,, 61 Diálogo ,,,,,,,,,,,,,,, 63 O Meio Ambiente ,,,,, 66 Amigo ,,,,,,,,,,,,,,,,, 67 Dia do Selo ,,,,,,,,,, 68 Estudante ,,,,,,,,,,,,, 70 Presente para o Papai ,,,,,,,,,,,,,,,,, 71 Seres Encantados que Desembarcaram no Brasil ,,,,,,,,,,,,,,,, 72 Independência do Brasil ,,,,,,,,,,,,,,,, 75 O Instituto Benjamin Constant ,,,,,,,,,,,,,, 77 Infância ,,,,,,,,,,,,,, 80 As Primeiras Universidades ,,,,,,,,, 81 A Conversa das Palavras ,,,,,,,,,,,,,, 83 A Língua ,,,,,,,,,,,, 85 Meu Brasil ,,,,,,,,,,, 87 Como Surgiu o Natal ,,,,,,,,,,,,,,,,, 87 Amor à Primeira Vista ,,,,,,,,,,,,,,,,, 89 Fontes de Pesquisa ,,,,, 93 O Dicionário Esclarece ,,,,,,,,,,,,, 94 ::::::::::

Seção Infantil A Vovó Conta Histórias: A Boneca de Mariana Então vovó começou a abrir os seus baús e de dentro deles foi tirando umas caixas grandes, de dentro das caixas umas caixas menorezinhas, e as caixinhas eram todas cobertas de papel brilhante, uns cheios de estrelinhas, outros cheios de bolinhas e outros coloridos. E, de dentro de cada caixa, de cada caixinha e de cada baú, foram saindo os guardados da vovó: fazendas transparentes e rendadas, colares de miçangas, galões dourados, botões de cristal... Novelos de seda, pedrarias coloridas, plumas de avestruz... E uma cabeleira de cabelos loiros e sapatinhos de cetim, e tanta, tanta coisa linda e diferente, que Mariana achou que o baú de vovó Neném mais parecia o baú de uma fada! Com a caixinha de pinturas, vovó retocou o rosto da boneca que foi ficando tão bonito que parecia novo. E pôs na cabeça a cabeleira de cachos sedosos e dourados que ela tinha encontrado no baú. E das mãos mágicas da vovó começou a sair uma porção de maravilhas: vestido brilhante, capa de lantejoulas, sapati- nhos bordados, coroinha de princesa. Enquanto ia trabalhando, vovó Neném ia conversando sobre aquelas coisas que ela gostava tanto de conversar, de como é importante guardar as coisas e conservá-las e usá-las de novo, mas, desta vez, Mariana não estava achando nada chato, pelo contrário! Ela agora estava entendendo tudinho que a vovó dizia. Quando a boneca ficou pronta, Mariana bateu palmas. -- Puxa, vovó! Você é uma fada! *** Como Nasceram as Cataratas Os índios Caingangue, que habitavam as margens do rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por Mboi, um deus que tinha forma de uma serpente gigantesca e era fi- lho de Tupã, o rei dos deuses. O morubixaba dessa tribo chamado Igobi, tinha uma fi- lha, Naipi, tão bonita e graciosa que as águas do rio paravam quando a jovem nele se mirava. Devido à sua beleza, Naipi ia ser consagrada ao deus Mboi, passando então a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caingangue um jovem guerreiro, belo como o sol, chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou. No dia em que foi anunciada a festa de consagração da bela índia ao deus-serpente, enquanto o morubixaba e o pajé da tribo embriagavam-se com cauim e os guerreiros dançavam alegremente, Tarobá fugiu com Naipi, numa canoa, que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando Mboi soube da fuga dos dois jovens, ficou furioso. Penetrou, então nas en- tranhas da terra e, retorcendo seu corpo gigantesco, produziu na rocha uma enorme fenda, que deu origem a uma catarata. Envolvida pelas águas dessa imensa cachoeira, a canoa dos índios fugitivos caiu de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada numa das rochas centrais da cachoeira, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas. E Tarobá foi convertido numa árvore situada à beira do abismo e inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa árvore, acha-se a entrada da gruta, de onde o monstro vingativo e cruel vigia eternamente as suas duas vítimas. *** O ladrão e o Cão Um ladrão entrou de noite numa casa. Um cão que lá havia, começou a ladrar; para que se calasse, o homem deu- -lhe um pedaço de pão. Então o cão disse-lhe: "Por que você me dá este pão? Para me obsequiar ou para me enganar? Se você matar e roubar o meu amo e a sua família, mesmo que me dê agora pão, logo terei que morrer de fome, e então me convém mais ladrar e acordá-los que comer o pedaço de pão que me oferece." Muitos arriscam a vida por um insignificante benefício. Devem causar suspeitas os favores dos malvados. :::::::::: Divertimentos: O que É, o que É? 1) Quantas espécies de animais Moisés pôs na arca? R. Nenhuma, pois a arca era de Noé. 2) O que dá cruzar um papagaio com uma girafa? R. Um "alto falante". 3) Um pai deu 9 centavos para uma filha e 6 para a outra. Que horas são? R. 15 para as duas. 4) Que cão pula mais alto que um adulto? R. O "cão guru". 5) O que tem mão, mas não tem braço? R. A rua. 6) O pato estava numa rampa e botou um ovo. O ovo subiu ou desceu? R. Pato não bota ovo. 7) Três pessoas estão em um carro conversível, quando, de repente, ele cai num rio. Por que só 2 pessoas molham o cabelo? R. Porque uma era careca. 8) O que uma parede disse para outra? R. Te encontro ali no canto. 9) O que um dedo do pé disse para o outro dedo? R. Disfarça, tem um cal- canhar nos seguindo. 10) Por que é que o elefante é grande, cinzento e enrugado? R. Porque, se fosse branco, pequeno e redondo, seria uma aspirina. 11) O que o ponteiro grande do relógio disse para o ponteiro pequeno? R. Juízo, hein! Te vejo daqui a uma hora. 12) Qual o cereal predileto dos vampiros? R. Aveia 13) Por que é que os porcos não gostam dos mecânicos? R. Porque eles vivem apertando as porcas. 14) Qual é a diferença entre a namorada tímida e a chata? R. A tímida pega na mão e a chata pega no pé. 15) Qual é a diferença entre a motocicleta e o vaso sanitário? R. Na motocicleta, você senta para correr; no vaso sanitário, você corre para sentar. 16) Qual é a diferença entre a mentira e um jogador de basquete? R. A mentira tem pernas curtas. 17) O que é que a mão esquerda pode pegar e a mão direita não pode? R. O cotovelo direito. 18) Qual é a diferença entre uma confeitaria e um leque furado? R. É que na confeitaria tem bananada e o leque furado não abana nada. 19) Por que o gato mia para a lua e a lua não responde? R. Porque Astro-no-mia! 20) O que é que tem 3 letras, dessas 3 letras você pode tirar 2 nomes de mulher e ainda vão sobrar 5 letras? R. O ovo, ele tem 3 le- tras; dele tiro a clara e a gema e sobra a casca,

que tem 5 letras. *** Só Rindo A Briga na Escola O menino chega em casa cheio de arranhões, com um olho roxo e a roupa em farrapos. A mãe fica assustadíssima com a cena: -- Foi um garoto grande da escola que cismou comigo e me cobriu de pancada -- explica Joãozinho. -- Que brutamontes covarde! -- revolta-se a mãe. -- Se você encontrá-lo amanhã, poderá reconhecê-lo, filho? -- Claro que sim, mãe, sem dúvida! A orelha dele está aqui no meu bolso... Aluno esperto A professora: -- Juquinha, qual é o mês mais curto do ano? -- É maio, professora! -- Que besteira é essa? Você não sabe que maio tem 31 dias, meu filho? -- Sei, sim, senhora. Mas também só tem quatro letras... O cachorrinho do louco No hospício, o louco anda pelo pátio com uma escova de dentes amarrada por uma cordinha. Um enfermeiro passa e ironiza: -- Como vai o cachorrinho, colega? -- Que cachorrinho? Não está vendo que isso é uma escova de dentes com uma cordinha amarrada? -- Nossa! Até que você não é tão louco... -- se surpreende o enfermeiro, que se afasta para comemorar o fato com o diretor. -- Boa, Totó! Enganamos ele direitinho! A aula do Juquinha Aula de Química na escola e a professora se vira para o Juquinha, que, por incrível que pareça, gosta da matéria: -- O que acontece com um pedaço de ferro exposto ao ar livre, Juquinha? -- Se oxida, fessora. -- Muito bem. E o que a- contece com um pedaço de ouro nas mesmas condições? -- Some na hora! :::::::::: Vamos Aprender: Os Dentes Devemos os nossos dentes Zelar com o maior rigor Ser com eles negligentes, Causa sempre dissabor. Deles tudo se remova Que os possa prejudicar, Limpando-os com água e escova Pela manhã e ao deitar. E toda atenção é pouca No cuidá-los muito bem Se entra a vida pela boca Entra a moléstia também. A cárie apenas começa Não se dê parte de fraco, Vá ao dentista depressa Que sempre a cárie é "um buraco". Dos dentes mantendo o asseio Podemos ficar contentes Pois quase não receio De chorar de dor de dentes. :::::::::: Para você Recitar Brinquedos (Elza Beatriz) Eu fiz de papel dobrado Um barquinho e naveguei. Fiz um chapéu de soldado E soldadinho, marchei. Fiz avião, fiz estrela Embarquei dentro, voei. Agora fiz um brinquedo, o melhor que já brinquei, guardei num papel dobrado o primeiro namorado.

O seu nome eu inventei... :::::::::: Zoologando Lobo-Marsupial Sou o lobo-marsupial, também chamado lobo-da- -tasmânia. Tenho o corpo alongado, cabeça de cachorro, orelhas retas, pernas curtas e cauda longa e larga. Sou o maior dos marsupiais carnívoros. Tenho 1 metro de comprimento e minha cauda mede 50 centímetros. Meu pêlo é cinza, com 16 faixas transversais negras, e minha cauda é coberta de pêlos macios. Sou um animal de hábitos noturnos, evitando a luz do dia, por causa dos meus olhos que são muito sensíveis. À noite é que saio para caçar insetos, pequenos roedores e moluscos. Caço sozinho ou em bando. Não consigo viver em Jardins Zoológicos. O último lobo-marsupial vivendo em cativeiro, morreu em 1933 no Zoológico de Hobart, na Tasmânia. Somos poucos hoje em dia e para que não acabassem conosco de uma vez, uma vasta zona da Tasmânia, habitada por nós, foi colocada sob proteção especial. :::::::::: Historiando O Terrível Assim que ele nasceu resolveram que ele ia ser um galo de briga tão, tão ganhador de todo mundo, tão terrível, que o melhor era ele se chamar Terrível de uma vez e pronto. Porque no galinheiro onde morava era assim mesmo: mal os pintinhos nasciam, os donos do galinheiro já resolviam o que é que cada um ia ser: -- Você vai botar ovo. -- Você vai ser tomador-de- -conta-de-galinha. -- Você vai ser galo de briga. -- Você vai pra panela. E não adiantava nada os pintinhos quererem ser outra coisa: os donos é que resol- viam tudo, e quem não gostou que gostasse. Terrível tinha um primo chamado Afonso. Os dois eram enturmados que só vendo, batiam cada papo bom mesmo! Quando os donos viram aquilo, pronto: separaram os dois. E disseram: -- Galo de briga não pode gostar de ninguém. Galo de briga só pode gostar de brigar. Terrível foi crescendo, foi crescendo, ficou grande. E os donos todo o dia treinando ele pra brigar. Mas quanto mais treinavam o Terrível, mais o Terrível ia ficando com uma vontade danada de se apaixonar. Porque ele era assim: gostava demais de curtir a vida. O problema é que botavam ele pra brigar, e todo o mundo sabe que briga é o tipo da coisa que não combina com curtição. Até que um dia ele se apaixonou por uma franguinha que era uma graça. E aí aconteceu o seguinte: na hora de brigar ele começava a pensar nela; em vez de atacar o inimigo ele desenhava no chão um coração. Os donos ficaram furiosos e trancavam o Terrível num galinheiro de parede bem alta. Não dava mais pra ele ver a namorada, não dava pra ver mais ninguém. Depois trouxeram um outro galo que também estava treinando pra ser galo, de briga, e deixaram os dois juntos: era pra eles brigarem bastante. Mas o Terrível foi logo achando que o outro galo era legal, e então deu um vôo, roubou uma meia de mulher que 'tava pendurada no varal, rasgou um pedaço, encheu de folha de pena de tudo que encontrou, amarrou com o outro pedaço e fez uma bola. Em vez de brigar, os dois foram jogar

futebol. :::::::::: Seção Juvenil O Vovô Narra a História Os Incas Há quase 700 anos, quando se fixaram no vale de Cuzco, os incas eram um povo modesto, quase nômades. Pouco a pouco, acostumaram-se a viver no vale de Cuzco. Isso tudo aconteceu lá pelo ano de 1400 e tal. O chefe dos incas, na época, chamava-se Pachucutec. Com o tempo, todos os povos andinos passaram a ver os incas como protetores, quase deuses. E o chefe dos incas era considerado um deus. Para que tudo funcionasse bem, era preciso uma organização perfeita. Em primeiro lugar, organizar a contabilidade: contar as pessoas de cada comunidade, saber quantos trabalhadores podiam ser requisitados sem prejudicar a al- deia, contar os impostos, os sacos de batata, as lhamas, os grãos de milho... Os incas inventaram um modo curioso de contar, usando uns cordões com nozinhos coloridos. O número dependia do tipo de nó e da cor. Poucos sabiam manejá- -los, sendo alguns incas especialmente treinados para esse fim. Os incas trataram também de expandir a sua língua, o quí- chua. Não acabaram com a língua dos outros, mas procuraram ensinar a sua para os chefes das comunidades e aldeias do império e suas famílias. O quíchua tornou-se, entre todas, a língua principal. Como controlavam um vasto território, os incas tinham de desenvolver bons esquemas de comunicação. Daí construírem pontes e estradas. E nas es- tradas colocavam postos de vigia (tambos), que também funcionavam como armazéns. Em cada tambo, havia um _chasqui, funcionário muito importante do império. Era uma espécie de "correio" dos incas. Os chasquis viviam correndo de um lado para o outro, levando as notícias mais importantes ao conhecimento das autoridades imperiais. Eram verdadeiros atletas, capazes de fazer uma notícia da costa chegar a Cuzco em apenas dois dias. Os povos do império amavam o inca, mas também tinham muito medo dele. A pena mais temida era a deportação da al- deia, aplicada em caso de rebeldia ou desobediência. O inca mandava tirar a aldeia de seu lugar de origem e fixá-la bem longe. Era uma punição terrível, não só pelo abandono do solo e do clima aos quais a comunidade estava habituada, mas porque a terra de cada aldeia era sagrada. Era ali que habitavam os seus deuses, os espíritos dos antepassados. O filho do sol -- O poder do inca era total. Mais que um rei, o grande inca era um deus. Nas escolas de Cuzco, os professores costumavam contar uma lenda muito interessante. Diziam que, antes dos incas, tudo era só Pobreza e desordem. Todos passavam fome e viviam mal. Foi então que o Sol resolveu enviar um de seus filhos e uma de suas fi- lhas para dar lei aos homens e ensiná-los a cultivar os cam- pos. Tido como filho do Sol, o grande inca era alvo de muita devoção e homenagem. Ninguém podia tocá-lo e nem sequer olhá-lo de frente. Ele jamais usava a mesma roupa duas vezes, e dizem que, se a sujasse um tiquinho, trocava-a na mesma hora. O grande inca tinha numerosos privilégios. Também suas diversas esposas e seu bata- lhão de filhos viviam nababescamente. Os melhores artesãos das aldeias eram levados para residir em Cuzco, a fim de trabalhar para o inca e seus familiares. Faziam roupas belíssimas e jóias encantadoras de ouro e de prata. Mas se viam o inca como um deus, filho do principal deus, o todo-poderoso Sol, os incas não aboliram os outros deuses e cultos da região dos Andes. As crenças dos povos dominados foram preservadas, assim como o culto que devotavam a seus antepassados em rochas, cavernas e lagos. Tudo isso acabou de repente. O império inca, que contava com milhões de pessoas e vários milhares de soldados, deixou-se vencer por pouco mais de 200 espanhóis que u- savam armas mortais. *** O Telégrafo Entra na Linha Nenhuma invenção encolheu o mundo de forma tão espetacular quanto o telégrafo elétrico, capaz de levar mensagens através de continentes e mares a 25 mil quilômetros por segundo. Não admira que Samuel F. B. Morse, ao inaugurar sua primeira linha telegráfica, entre Washington e Baltimore, tenha lançado mão de uma expressão bíblica: "O que Deus tem feito!" O telégrafo de Morse, revelado em 1838, não foi o primeiro desses mecanismos. Os ingleses William Cooke e Charles Wheatstone tinham apresentado no ano anterior um modelo que usava agulhas para soletrar palavras. O invento de Morse era, de longe, o mais prático. O remetente a- penas pressionava uma tecla na linguagem de pontos e traços que eram automaticamente marcados sobre o papel no outro lado da linha. O aparelho e o código de Morse tornaram-se padrões internacionais. Samuel F. B. Morse (1791-ahgb) Quando voltava de navio para os Estados Unidos, de uma temporada de estudos de arte na Europa, Samuel F. B. Morse participou de uma conversa sobre o eletromagneto. Assim surgiu a idéia do telégrafo. Cinco anos depois, em 1837, ele demonstrou o invento, enviando sinais através de 500 metros de fio. Em 1844, quando transmitiu em código Morse, de Washington para Baltimore, a famosa frase bíblica, não havia mais dúvida de que Morse, influente pintor e editor além de inventor, tinha criado um meio revolucionário de comunicação. *** Conhecendo nossos Escritores Jorge Leal Amado de Faria (1912-bjja), baiano, nasceu na Fazenda Auricídia, no Município de Itabuna. Formou-se em Direito, mas não exerceu a profissão. Foi deputado federal por São Paulo (1945) e declaradamente assumiu o papel de comunista convicto, sendo, inclusive, exilado em diversas fases da sua vida. Foi um dos maiores escritores que o Brasil já teve, consagrado mundialmente. Além de prêmios e troféus, fez da arte de escrever a sua profissão, vivendo exclusivamente de direitos autorais. Publicou livros em 46 países e os teve traduzidos em 36 idiomas. Faleceu dia 6 de agosto de 2001 em Salvador. Principais obras: O País do Carnaval (1931); Jubiabá (1935); Terras do sem Fim (1943); Gabriela, Cravo e Canela (1958); Dona Flor e seus Dois Maridos (1966); Tieta do Agreste (1977) e Navegação de Cabotagem (1992), etc. :::::::::: Tal Pai, tal Filho O surgimento das semelhanças com os pais e parentes e também das combinações de características que faz cada um de nós diferente dos outros, começa no momento em que as células reprodutoras do pai e da mãe se unem, no início da formação do novo ser. Cada uma dessas células reprodutoras -- a feminina e a masculina -- tem a mesma quantidade de uma substância chamada DNA (abreviação de ácido desoxirribonucleico). O DNA é responsável pela transmissão das chamadas características hereditárias, ou seja, que podem passar dos pais para os filhos. Você enxerga facilmente algumas dessas características, como a cor dos olhos e dos cabelos. Muitas outras, que não percebemos sem o uso de instrumentos ou testes, como o tipo de sangue, também são resultado do funcionamento do DNA nas nossas células. O DNA tam- bém é conhecido como material genético. Quando as células reprodutoras se unem, o DNA da célula que veio do pai, começa a funcionar juntamente com o DNA da célula que veio da mãe. De uma célula inicial, rapidamente vamos ter 2, 4, 8, 100, 1000''' milhões de células que formarão o novo ser! Todas as células do futuro bebê contêm tanto o DNA da mãe como o do pai. E o DNA que vem de um e de outro pode ser igual em alguns aspectos e diferente em outros. O pai determina algumas características do futuro filhote, o da mãe, outras. Além disso, muitas características do futuro filhote, o da mãe, outras. Além disso, muitas do novo ser são o resultado do funcionamento de ambos os DNA-s, ao mesmo tempo em todas as células do bebê. As células do bebê se multiplicam e vão mudando para formar todos os órgãos do seu corpo. Quando o bebê nasce, a com- binação de características que vêm do pai e da mãe já está pronta. Nem sempre dá para ver as semelhanças com os pais ou outros parentes logo nos primeiros meses. Muitas células do nosso corpo estão sem- pre se renovando. O ambiente em que o bebê vive, influencia o desenvolvimento dele o tempo todo, por exemplo, por meio da alimentação. Assim, a fisionomia da criança vai mudando à medida que ela cresce. Mais tarde é que pode acontecer de as pessoas olharem para você e dizerem: "Tal pai, tal fi- lho!" Mas agora você já sabe que também pode ser "tal mãe, tal filho!" ou "tal pai, tal filha!" ou "tal mãe, tal fi- lho"''' :::::::::: Bisões Quinhentos anos atrás, quando Colombo descobriu a América, eles eram mais de 60 milhões. Formavam manadas tão grandes que, quando se moviam, parecia que as planícies inteiras estavam se mexendo. Tinham, então, apenas dois predadores: os lobos e os índios. Mas ambos caçavam apenas para comer, e não matavam mais do que podiam consumir. Até que chegou o homem branco. Quando os americanos começaram sua marcha para o oeste, os bisões (erradamente confundidos com os búfalos africanos e assim chamados daí em diante) serviram primeiro como providencial fonte de alimento para os colonos. Depois, transformaram-se na principal arma dos caras-pálidas na guerra contra os peles-vermelhas: para acabar com os índios, bastava exterminar os bisões. A estratégia deu certo. As tribos das planícies viviam em total dependência das manadas. Migravam com elas. Carne, couro e ossos proporcionavam alimento, roupa, abrigo, armas. Símbolos de resistência e bravura, os bisões davam coragem aos guerreiros e eram reverenciados em rituais religiosos. Em 1846, autorizada por Washington, a matança começou. Caçadores contratados pelo governo dizimaram os rebanhos. Sem alimento, os índios morriam de fome. Em 1889, quando a última tribo _sioux se rendeu, havia em toda a América do Norte menos de 1.000 bisões! :::::::::: Nosso Brasil A Cidade Fantasma Biribiri, que fica num vale a 15 quilômetros de Diamantina, é uma cidade de mentirinha. Tem igreja, quadra de basquete, consultório médico, pensionato para moças, duas escolas, clube esportivo, 32 casas, tudo limpinho. Mas não tem habitantes. Não mora ninguém em Biribiri, a não ser duas famílias que cuidam da manutenção da cidade fantasma. Só uma coisa funciona como antigamente: a pequena hidrelétrica, que garante energia dia e noite. A igreja do século Xix, cuja fachada exibe um relógio presenteado pela família imperial, tem missa todo último domingo de cada mês para o povo da roça, gente que mora nos arredores. E só. A cidadezinha foi inaugurada em 1876 para abrigar os empregados da Fábrica de Tecidos de Biribiri, um projeto industrial que pretendia promover uma virada econômica depois do declínio do diamante. A fábrica, da qual hoje restam apenas o galpão e a usina hidrelétrica abastecida por uma represa, fechou em 1973 por causa da desativação do ramal ferroviário de Diamantina. Os herdeiros dos antigos empreendedores, que a- tualmente têm outras fábricas de tecido, resolveram preservar Biribiri como parte da memória familiar. Com evidente vocação turística, cercada de cachoeiras e emoldurada por montanhas e paredões de rochas avermelhadas, Biribiri cujo nome, em tupi- -guarani, significa buraco fundo -- deverá se transformar numa vila-pousada. Por enquanto não há infra-estrutura para o turismo, e as casas, que podem ser alugadas para fins de semana ou férias, têm apenas um fogão a lenha. :::::::::: Receita de Vida Ingredientes: -- Família (é aqui que tudo começa) -- Amigos (nunca deixe faltar) -- Raiva (se existir que seja pouca) -- Paciência (a maior pos- sível) -- Lágrimas (enxugue todas) -- Sorrisos (os mais varia- dos) -- Paz (em grande quantidade) -- Perdão (à vontade) -- Desafetos (se possível, nenhum) -- Esperança (não perca jamais) -- Coração (quanto maior, melhor) -- Amor (pode abusar) -- Carinho (essencial) Modo de preparar: -- Reúna a sua família e seus amigos. -- Esqueça os momentos de raiva e desespero passados. -- Se precisar, use toda a sua paciência. -- Enxugue as lágrimas e as substitua por sorrisos. -- Junte a paz e o perdão e ofereça a seus desafetos. -- Deixe a esperança crescer no seu coração. -- Nem sempre os ingredientes da vida são gostosos; portanto saiba misturar todos os temperos que ela oferece e faça dela um prato de raro sabor. :::::::::: Uma Cidade ao Som de Mozart Poucos lugares no mundo têm sua imagem tão ligada a uma personalidade quanto Salzburgo, na Áustria, a cidade onde nasceu Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores gênios da música clássica. Tudo na cidade gira em torno dele. O aeroporto chama-se Mozart e o melhor lugar para compras é a Mozartland. Você pode ficar no Hotel Mozart ou comer um _strudel num café com o mesmo nome. Tem bombom com o nome do compositor, assim como uma praça, com uma estátua em sua homenagem. Sem falar, é claro, no conservatório de música. Com tantas referências ao filho ilustre, Salzburgo só poderia ser uma meca de música clássica. E, de fato, a cidade respira música o ano todo; há sempre um acorde de sinfonia ou ópera de Mozart pairando no ar. No verão, acontece o Festival de Salzburgo, o mais importante evento de música clássica do planeta, que reúne verdadeiros virtuosos em consertos, em palácios, igrejas e parques. Mas mesmo quem não é apaixonado por esse gênero musical, vai gostar de Salzburgo. Encravada aos pés dos Alpes, ela é cercada por colinas verdejantes e cortada por um rio de águas calmas, o Salzach. E nesse cenário de cinema, você pode caminhar num bairro medieval, a Cidade Velha, que ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Passear por suas ruelas é como voltar no tempo. Um tem- po em que a música de clássicos como Mozart ainda estava para ser inventada. :::::::::: Curiosidades -- O verdadeiro ovo de Colombo -- É muito conhecida a história que diz que Colombo, quando propunha a viagem que resultou no descobrimento da América, foi desafiado pelos nobres espanhóis, que diziam que aquilo era tão difícil como pôr um ovo em pé. Ele o fez, que- brando a parte de baixo do ovo. Mas dizem que na cidade chinesa de Chunking, uma vez por ano, no dia da entrada da primavera, seus habitantes divertem-se colocando ovos em pé. Quem viu, diz que eles o fazem sem quebrar a casca nem usar truques, apenas com muita concentração. *** Acessório imprescindível -- A primeira escova usada para limpar os dentes, apareceu na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo. Foi em 1938 que a Du Pont desenvolveu as cerdas de náilon usadas hoje em dia. *** A Floresta Amazônica tem em torno de 5,5 milhões de quilômetros quadrados. É a maior floresta tropical úmida do planeta e a mais rica em biodiversidade. *** Quem inventou o lápis? -- O primeiro lápis surgiu no século Xvii: era uma massa preparada com argila e grafite, misturada com água. Em 1839, o alemão Johann Faber criou uma máquina para fabricar os lápis com capa de madeira, do jeito que conhecemos até hoje. :::::::::: Deus não Tem Cestas de Lixo Recentemente, num quarto de hotel em Tóquio, li a história que se segue: Havia um chinês, cuja esposa disse ao marido: "Gostaria de ganhar um casaco novo." O marido perguntou-lhe: "E o que você fará do casaco ve- lho?" Ela respondeu: "Farei dele uma colcha." Ele continuou: "E o que fará da colcha velha?" Disse ela: "Vou transformá-la em fronhas." Ele insistiu: "O que fará você das fronhas velhas?" Ela replicou: "Farei novos panos de limpeza." Perguntou ele: "E que fará dos velhos panos de limpeza?" Ela respondeu: "Amarrá- -los-ei a um cabo e terei um esfregão." Ele ainda indagou: "O que você fará do velho esfregão?" E ela: "eu o reduzirei a pedacinhos, misturarei esses pedacinhos com cimento e, com essa massa, na primavera, taparei os buracos de nossa cabana." Ele, afinal, concordou: "Está bem. Eu lhe darei um casaco novo!" Se um oriental pode achar uma boa aplicação e um bom uso para tudo -- o que Deus pode fazer? Deus não tem cestas de lixo. Ele tem um propósito para cada lugar e cada pessoa debaixo do sol. Floresça onde

você está. :::::::::: Ecoando O Planeta Azul Menino que mora num planeta azul feito a cauda de um cometa quer se corresponder com alguém de outra galáxia. Neste planeta onde o menino mora as coisas não vão tão bem assim: o azul está ficando desbo- tado e os homens brincam de guerra. É só apertar um botão que o planeta Terra vai pelos ares... Então o menino procura com urgência alguém de outra galáxia para trocarem selos, figu- rinhas e esperanças. Habitante de outra galáxia aceita corresponder-se com o menino do planeta azul. O mundo deste habitante é todo feito de vento e cheira a jasmim. Não há fome nem guerra, e nas tardes perfumadas as pessoas passeiam de mãos dadas e costumam rir à toa. Nesta galáxia ninguém faz a morte, ela acontece naturalmente, como o sono depois da festa. Os habitantes não mentem e por isso os seus olhos brilham como riachos. O habitante da outra galá- xia aceita trocar selos e figu- rinhas e pede ao menino que encha os bolsos de espe- ranças, e não só os bolsos, mas também as mãos, e os cabelos, a voz, o cora- ção, que a doença do planeta azul

ainda tem solução. :::::::::: Vermes com Idéias Para mim, a borboleta ensina a lição mais maravilhosa e importante que nós, seres humanos, temos que aprender. Vocês todos conhecem a sua história. Agora é uma bela borboleta, mas não foi sempre uma borboleta, de forma alguma. Começou a vida, e viveu o que lhe pareceu um tempo enorme, como verme -- e nem um tipo muito importante de verme -- o que chamamos de humilde lagarta. Ora, a vida de uma lagarta é tristemente limitada, na verdade pode ser tomada como o tipo e o símbolo da restrição. Ela vive numa folha verde na floresta e isso é praticamente tudo o que conhece. Então, um belo dia, algo acontece. A pequena lagarta descobre coisas estranhas ocorrendo dentro de si. Por algum motivo, a velha folha verde não está mais parecendo suficiente. Ela começa a se sentir insatisfeita. Fica melancólica e descontente, porém -- e esta é a questão vital -- é um descontentamento divino. Ela não fica resmungando e se queixando para as outras lagartas, dizendo "a natureza está toda errada, odeio esta vida, nunca vou passar de um verme, antes não tivesse nascido." Não, ela está descontente, mas é um descontentamento divino. Sente necessidade de uma vida maior, melhor e mais interessante. O instinto lhe diz que onde existe o verdadeiro desejo tem que haver a realização, porque "onde existe vontade, dá-se um jeito." E, então, a coisa maravi- lhosa acontece. Aos poucos, o verme desaparece e surge a borboleta, linda, graciosa, dotada de asas -- e em vez de ficar rastejando sobre os limites de uma folha, ela se eleva acima das árvores, acima da própria floresta -- livre, sem restrições, podendo ir aonde quiser, ver o mundo, a- quecer-se ao sol, ser, na realidade, o seu verdadeiro Eu... :::::::::: A História da Pizza A história da pizza começou há seis mil anos com o povo egípcio. Acredita-se que foram os primeiros a misturar farinha com água. Algumas pessoas afirmam que seus criadores foram os gregos, que preparavam uma massa à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico, e assavam em tijolos quentes. A novidade chegou à península da Etrúria, na Itália, e servia de alimento aos pobres do sul do país. Os napolitanos começaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao meio e devorada como um sanduíche. Os mais ricos colocavam queijo, pedaços de lingüiça ou ovos por cima do alimento. No século Xvi a delícia passou a ser apreciada na corte de Nápoles e, em pouco tempo, se espalhou pelo mundo todo com centenas de coberturas. A primeira pizza redonda foi criada em 1889 pelo italiano Raffaele Sposito e foi servida à rai- nha Margherita, enfeitada com as cores da bandeira italiana: queijo (branco), manjericão (verde) e tomate (vermelho). :::::::::: Conhecendo o Mundo Marvão A mais de 800 metros de altura, Marvão lembra um daqueles mosteiros gregos do Monte Athos aonde só se podia chegar metido em cestos puxados a corda, com o abismo aos pés'''. Marvão, localizada a 865 metros de altura na Serra de São Mamede, entre Portugal e Espanha, foi cenário de uma guerra civil em 1833. Muralhas de pedra cercam o povoado onde existe um grandioso castelo construído no século Xiii. *** Sabratha, a Cidade Esquecida Pressionada pela ONU por causa de ações terroristas praticadas na Europa e nos EUA, a Líbia praticamente está fora dos roteiros turísticos. Uma pena, porque esse país conserva ruínas espetaculares, construídas antes da era cristã -- muitas declaradas patrimônio da humanidade. É o caso da pouco conhecida Sabratha, cidade à beira do Mediterrâneo e a 60 quilômetros da capital, Trípoli. No passado, controlada pelo Império Romano, foi um dos mais importantes postos comerciais de toda a região. Hoje, o que mais chama a atenção ali é o antigo teatro, um monumento construído há 2.000 anos por grandes artistas romanos daquela época. :::::::::: Quem Criou a Coca-Cola? O farmacêutico americano John Styth Pemberton (1831-1888) inventou um tônico à base de álcool e folhas de coca, o _French _Wine _Coca. Tempos depois, preparou um xarope de folhas de coca com extrato da noz de cola, que escravos vindos da África usavam como antídoto contra ressaca e cansaço. Como o gosto era amargo, Pemberton juntou ingredientes até chegar a um xarope escuro e de gosto agradável. Em 8 de maio de 1886, começou a vender o preparado na farmácia, contra ânsia de vômito. Misturou água carbonatada ao xarope e expandiu a distribuição. Seu sócio, Frank Robinson, batizou o produto de Coca-Cola. ::::::::::

Ameno e Instrutivo: História da Bússola Os antigos foram os primeiros a descobrir que determinadas rochas especiais (magnetita), encontradas na crosta terrestre, eram capazes de atrair o ferro. Essas pedras, quando suspensas, ficam sempre indicando uma determinada direção. Elas são verdadeiros ímãs naturais. Os pedaços de magnetita pendurados por um fio, foram chamados de "pedras guias," tendo sido usados pelos chineses há mais de 2.000 anos como bússola para viagens nos desertos. Também os marinheiros, há quase 600 anos, usaram bússolas primitivas, feitas de ímãs naturais, nos seus primeiros descobrimentos marítimos. Hoje, o homem pode produzir ímãs artificiais e, conseqüentemente, bússolas com maior precisão. *** A Pérola negra A pérola negra pode ser gerada pela mesma ostra que fa- brica a branca? Não. Cada uma das jóias é obra de um molusco diferente -- e a chamada pérola negra não tem necessariamente a cor preta. "Na verdade, todas as que são fabricadas pela ostra Pinctada margaritífera, ou do lábio preto, recebem esse nome." Elas podem ser verde-esmeralda, cor de cobre, azuis e, é claro, pretas. As pérolas mais comuns, cuja cor varia entre o dourado e o bege, são obras de duas espécies: Pinctada maxima e Pinctada martensis. De cada 100 pérolas produzidas na natureza, apenas uma é negra. Independentemente da cor, elas são formadas dentro da concha por camadas de nácar, uma mistura de cálcio e carbono. O que interfere na coloração é a forma como os cristais de nácar se organizam para formar a esfera. Cada uma das duas espécies produz uma disposição atômica diferente. *** Por que um navio tão pesado não afunda? Navios flutuam porque são construídos com partes ocas no interior, que os deixam com densidade muito menor do que a da água. O peso do navio é inferior ao volume de água descolada, o que estabelece um estado de pressões que cria uma força de empuxo que mantém o barco flutuando. :::::::::: Animais Sagrados A adoração que as pessoas sentem por bichos, não é de hoje. Em muitas culturas antigas, os animais eram considerados deuses. Os egípcios, por exemplo, tinham tanta fascinação pelos gatos, que quando um bichano morria era mumificado antes de ser enterrado. E não era só isso. Com os gatos ia uma refeição completa de ratos também mumificados. Quer mais? Seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Exagero? Não. Na Índia, as vacas são consideradas animais sagrados. Se alguém maltratar alguma mimosa, pode ser linchado ou ir para a cadeia! Veja agora algumas histórias desses animais-deuses''' Os hindus respeitam tanto as vacas, que são capazes de dar a própria comida para as pobrezinhas não passarem fome. Como existem muitas delas soltas pela Índia, freqüentemente causam problemas no trânsito. Mas nem pense em importunar uma vaca que está tirando um cochilo no meio de uma estrada. É crime! Nos McDonald's indianos, o _hamburguer de carne bovina teve de ser substituído pelo de carne de carneiro. No deserto do Atacama, no Chile, sapos e lagartos foram adotados como deuses pela civilização Tiwanaku e depois pelos Incas. Eles eram animais sagrados, associados como bichos de estimação. Na Índia, os macacos ainda são muito respeitados. Hanuman, o deus-macaco, teria descido à Terra para ajudar o príncipe Rama a salvar sua esposa do rei-demônio Ravana. Assim, passou a ser adorado pelos hindus. :::::::::: O Vaticano Além de ser o centro do catolicismo, o Vaticano, uma cidade-estado situada dentro do perímetro urbano de Roma, guarda nos cofres e no complexo de museus, diversas obras de arte inspiradas no cristianismo, assim como peças elaboradas por antigas civilizações. A segurança de suas unidades é feita pela Guarda Suíça descendente dos antigos mercenários contratados para defender o papa. Seus inte- grantes passam por uma criteriosa seleção e, para serem aprovados, precisam provar que são suíços e católicos. Nas proximidades do Vaticano estão lojas especializadas em artigos eclesiásticos. :::::::::: É Útil Saber: Declaração dos Direitos Humanos Um dia uma porção de pessoas se reuniram. Elas vinham de lugares diferentes e eram, elas mesmas, diferentes entre si. Havia homens e mulheres; suas peles, seus cabelos e seus olhos tinham cores diferentes, assim como diferentes eram o formato de seus corpos e de seus rostos. Vinham de países ricos e pobres, de lugares quentes ou frios. Vinham de reinados e de repúblicas. Falavam muitas línguas. Acreditavam em diferentes deuses. Alguns dos países que elas representavam tinham acabado de sair de uma guerra terrível, que tinha deixado muitas cidades destruídas, um número enorme de mortos, muita gente sem lar e sem família. Muitas pessoas tinham sido maltratadas e mortas por causa de sua religião, de sua raça e de suas opiniões políticas. Então elas escreveram um papel; neste documento, elas fizeram um resumo dos direitos que todos os seres humanos têm e que devem ser respeitados por todos os povos. Este documento é chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos. (Dia da Paz -- 1º de janeiro) *** Perfil de Mulheres do Egito Antigo Pouco se sabe sobre os hábitos das mulheres do antigo Egito, apesar de imagens femininas aparecerem mais fre- qüentemente na arte egípcia do que em qualquer outra forma de expressão artística antiga. Os textos e artefatos antigos também registram informações sobre mulheres que a maioria dos arqueólogos desprezou. O material está disponível há muito tempo, mas os arqueólogos, que tradicionalmente estiveram mais preocupados com a história política, não o olharam a partir do ponto de vista feminino. Há três mil anos, os principais papéis desempenhados pelas mulheres na sociedade egípcia eram os de dona de casa e mãe. Pequenas estatuetas de mulheres grávidas eram usadas como oferendas de fertilidade. As mulheres podiam herdar propriedades e controlar seus bens, participar de negócios e de rituais religiosos, mas o homem dominava a estrutura social. O artesanato da época denuncia uma atitude que pode ser chamada de machista. (Dia Internacional da Mulher -- 8 de março) *** Tem tudo a Ver (José Elias) A poesia tem tudo a ver com tua dor e alegria, com as cores, as formas, os cheiros, os sabores e a música do mundo. A poesia tem tudo a ver com o sorriso da criança o diálogo dos namorados as lágrimas diante da morte os olhos pedindo pão. A poesia tem tudo a ver com a plumagem, o vôo e o canto, a veloz acrobacia dos peixes, as cores todas do arco-íris, o ritmo dos rios e cachoeiras, o brilho da lua, do sol e das estrelas, a explosão em verde, em flores e frutos. A poesia -- é só abrir os olhos e ver -- tem tudo a ver com tudo. (Dia da Poesia -- 14 de março) *** Conserve a sua saúde No Dia Mundial da Saúde foi uma festa. Todos os alunos ficaram na frente da escola distribuindo os folhetos. Para fazê-los os alunos reaproveitaram sacos de papel, recortando-os e escrevendo frases sobre a conservação da saúde: Lave bem os alimentos antes de comê-los; filtre ou ferva a água antes de bebê-la; evite os tóxicos; tome vacinas; conheça e previna doenças. Muitas pessoas que passavam na rua, ao lerem o que estava escrito, diziam: -- Boa idéia a de vocês. Parabéns! É importante saber o que fazer para prevenir doenças. (Dia Mundial da Saúde -- 7 de abril) *** O Livro O livro, do jeito que nós conhecemos, impresso em papel, apareceu no século Xv, quando Johann Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis. Essa invenção foi uma verdadeira revolução. Pelo fato de ser muito mais barato, o livro impresso pôde alcançar muitíssimo mais gente em todas as partes do mundo. O livro popularizado modificou a educação, democratizou a informação e o conhecimento. Mas antes de ter a forma que tem hoje, o livro já existia. Na verdade, desde que o homem é homem, quer dizer, há mais ou menos um milhão de anos, ele vem deixando marcas de sua passagem pelo mundo. De fato, a partir da invenção da escrita é que começaram a aparecer os primeiros documentos escritos e os primeiros livros. Naturalmente, a forma que os livros assumiram dependia dos materiais e dos instrumentos que cada povo tinha à sua disposição; e eram livros muito diferentes dos atuais. Quando se escrevia sobre barro, madeira, metal, ossos e bambu, materiais rígidos que não podiam ser dobrados, os livros eram feitos de lâminas ou placas separadas. Os materiais flexíveis, como tecido, papiro, couro, en- trecasca de árvores e final- mente papel, permitiam outras soluções, como as dobras e os rolos. Mas foi a invenção de Gutenberg que realmente abriu o caminho para a popularização do livro, para o desenvolvimento da imprensa e para a democratização da educação. O livro tem sido, durante os últimos séculos, o instrumento mais importante do desenvolvimento intelectual e espiritual do homem, e da sua possibilidade de aprender e progredir. Através do livro viaja-se para o passado e para o futuro. Conhecem-se o pensamento e a fantasia de outras pessoas e de outros povos. Aprende-se nos livros a co- nhecer a ciência, a apreciar a arte e a avaliar o que é certo e o que é errado. (Dia do livro -- 18 de abril) *** Tiradentes, Mártir da Independência Como um dentista tornou-se um dos líderes da Inconfidência mineira. Dia 21 de abril, comemora-se o Dia de Tiradentes, mártir da independência e patrono cívico da nação brasileira. Nascido em 1746, em Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier ganhou o apelido de Tiradentes por trabalhar como dentista. Foi tropeiro, mascate e alferes. Em 1781, tornou-se comandante da patrulha do Caminho Novo, que conduzia ao Rio de Janeiro e por onde se escoavam o ouro e os diamantes ex- traídos na capitania. As constantes viagens à capital, aumentaram seu interesse pelas idéias dos filósofos franceses e dos revolucionários americanos. A idéia de uma revolução libertadora amadureceu na cabeça de Tiradentes, à medida que tomou consciência da necessidade de emancipação do país, pois a opressão e a exploração portuguesas eram cada vez maiores. As notícias dos movimentos de independência pelo mundo, tiveram uma grande repercussão no Brasil, principalmente em Minas, que sofria com uma queda em sua produção de ouro ao mesmo tempo em que era obrigada a pagar um imposto altíssimo. Foi nesse clima que surgiu um movimento de libertação formado por um pequeno grupo de intelectuais e militares de Minas (do qual Tiradentes fazia parte) que resolveu fazer um levante contra Portugal -- a Inconfidência Mineira. Mas os planos fracassaram por causa da denúncia de Joaquim Silvério dos Reis, um dos participantes do levante. O grupo foi todo preso e julgado, mas apenas Tiradentes, o mais pobre de todos, foi condenado à morte pela forca e, posteriormente, esquartejado para servir de exemplo. A execução ocorreu em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro. (Tiradentes -- 21 de abril) *** O Mundo Encantado de um Palhaço (Sullivan e Massadas) Eu conheço um palhaço Que entregou seu coração Fez da vida uma festa E do amor uma canção Sua cara tem pintura Uma bola no nariz Sua vida é uma aventura De fazer o mundo feliz Quem quiser encontrar o amor Siga sempre os seus passos Se quiser acabar com a dor Ele tem um abraço Eu conheço um palhaço Que alegrou meu coração Transformou a minha vida Numa doce emoção (Dia do Artista Circense -- 27 de abril) *** Escravidão no Brasil A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho em que o indivíduo é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, leiloado ou confiscado. Legal- mente, o escravo não tinha direitos: não podia possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas podia ser castigado e punido. Durante mais de três séculos, a escravidão foi a forma de trabalho predominante na sociedade brasileira, que foi a última nação a extingui-la. Os negros eram capturados na África e trazidos à força para a América, em grandes navios, em condições miseráveis e desumanas. Muitos morriam durante a viagem, vítimas de doenças, maus-tratos e fome. Os escravos que sobreviviam à travessia, eram logo separados do seu grupo lingüístico e cultural africano e misturados com outros de diversas tribos para que não pudessem se comunicar. Além de não ter nenhum direito, os escravos conviviam com a violência e a humilhação em seu dia-a-dia. A minoria branca, a classe dominante socialmente, justificava essa condição através de idéias religiosas e racistas, que afirmavam sua superioridade e seus privilégios. As diferenças étnicas funcionavam como barreiras sociais. Na sociedade colonial, eram vistos como símbolo do poder dos senhores, cuja importância social era avaliada pelo número de escravos que possuíam. (Abolição da Escravatura -- 13 de maio) *** Diálogo Uma criança pronta para nascer perguntou, a Deus: -- Disseram-me que estarei sendo enviado à Terra ama- nhã''' Como vou viver lá, sendo que sou pequeno e indefeso? E Deus respondeu: -- Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você. -- Mas, me diga -- diz a criança. Aqui no céu não faço nada além de sorrir e cantar, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá? Deus: -- Seu anjo cantará e sorrirá para você. A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor de seu anjo e será feliz. Criança: -- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam? Deus: -- Com paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar. Criança: -- E o que farei quando sentir saudades e quiser falar com você? Deus: -- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar. Criança: -- Eu ouvi dizer que na Terra há homens maus. Quem vai me proteger? Deus: -- Seu anjo o defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida. Criança: -- Mas eu serei sempre triste porque não te verei mais! Deus: -- Seu anjo sempre lhe falará sobre mim, lhe ensinará a maneira de vir a mim e eu estarei sempre dentro de você. (Neste momento havia muita paz no céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas) Criança: -- Oh, Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo. E Deus respondeu: -- Você chamará seu anjo de''' Mãe! (Dia das mães -- 2º domingo de maio) *** O Meio Ambiente Que tal saber a origem do Dia do Meio Ambiente? A data ganhou mais destaque após um grande acidente ocorrido na França, em 1967, com o pe- troleiro Torrey Canion. A partir daí, o debate sobre a relação do homem com a natureza ganhou proporção internacional e a ecologia transformou-se em uma preocupação mundial. O problema é sério e depende da contribuição de cada um de nós. Precisamos cuidar dos pequenos detalhes. Quem já não se irritou ao ver uma pessoa mal-educada jogando papel pela janela do carro, ou deixando latinha de refrigerante largada na areia da praia? Nosso planeta precisa ser cuidado com amor. A Natureza depende de nós. Se nada for feito, nos próximos 100 anos, veremos uma transformação nada desejável em nosso planeta. É preciso preservar a natureza, entender que água não foi feita para se desperdiçar, preservar as matas e cuidar de nossos animais com respeito e carinho. Um bom começo é entender que defender o planeta é dever de cada cidadão. Transforme isso em uma filosofia de vida. Afinal, você sonha com um futuro verde e feliz ou prefere contribuir para que a Terra se transforme em um lugar escuro, poluído, desmatado'''? (Dia do Meio Ambiente -- 5 de junho) *** Amigo Pelas vezes que me perdi e você me achou, pelas vezes que entristeci e você me alegrou, pelos erros que cometi e você perdoou, pelas lágrimas que derramei e você enxugou, eu lhe agradeço! Pelas vezes que me enfureci e você me acalmou, pelas vezes que lhe ofendi e você me relevou, pelas vezes que me afastei e você me chamou, pelas vezes que quase caí e você me salvou, eu lhe agradeço! Eu lhe agradeço por esta chance de ir em frente, de ser feliz! Humildemente eu lhe agradeço, por estar vivo, por existir! Eu lhe agradeço pela esperança, pelo infinito do seu amor! Fique comigo no meu caminho. Por este instante estar aqui -- eu lhe agradeço! Obs.: Amigo, nada quero lhe pedir, mas sim agradecer por você existir. (Dia Internacional do Amigo -- 20 de julho) *** História do Selo O serviço de entrega de correspondência é muito antigo. Há documentos que mostram que o sistema de correio (a pé ou a cavalo) foi utilizado por muitos povos antigos. Mas a criação do selo é bem mais recente. Com o objetivo de criar uma forma prática de pagamento para o envio de cartas, o inglês Rowland Hill propôs, em 1840, que as tarifas fossem pagas exclusivamente pelos remetentes e que esse pagamento fosse confirmado por meio de um comprovante colado ao envelope. No dia 6 de maio de 1840, as agências postais inglesas venderam os primeiros selos adesivos, que custavam muito barato e permitiam que se enviasse uma carta comum para qualquer ponto da Inglaterra. A uniformização da tarifa constituiu-se um sucesso e provocou um grande aumento na correspondência. Em 1839, haviam sido expedidos 78 milhões de cartas na Inglaterra; em 1840, depois da criação do selo e da tarifa única, o total de correspondência atingiu a casa dos 170 milhões de cartas. O sucesso da idéia provocou o interesse de outros países. E coube ao Brasil, em 1843, ser o segundo país do mundo a criar um selo nacional, o famoso "olho-de-boi", nome popular dado ao nosso primeiro selo em virtude do seu desenho. Hoje, um autêntico "olho-de-boi" vale uma fortuna por sua raridade. (Dia do Selo -- 1º de agosto) *** Estudante Tal como a comida que se ingere sem se ter fome faz mal à saúde, também o estudo sem interesse confunde a memória e a impede de assimilar aquilo que absorve. (Leonardo da Vinci) (Dia do Estudante -- 11 de agosto) *** Presente para o Papai (Vilma de Macedo Souza) Se eu pudesse subir lá no céu e buscar Aquela estrelinha sempre a brilhar Se eu pudesse fazer das nuvens papel E meu presente embrulhar''' Se eu pudesse tecer com um raio de sol Um barbantinho e tudo amarrar Seria tão pouco a te oferecer Comparado ao amor que estás sempre a me dar Oh! Papai, como eu sou feliz! És para mim o pai que sempre eu quis. Oh! Papai eu peço a Deus Sejam de paz todos os dias teus''' (Dia do Papai -- 2º Domingo de Agosto) ***

Seres encantados que Desembarcaram no Brasil Por volta do século Xv, quando os portugueses começaram suas viagens em busca de novas terras para explorar riquezas, eles levavam um bocado de coisas em suas embarcações. Afinal, as viagens eram longas e eles precisavam estar preparados para passar muito tempo no mar. Claro que nenhum lobisomem ou mula-sem-cabeça foram vistos circulando entre os tripulantes das caravelas, mas, com toda a certeza, eles estavam lá. Calma, não se trata de uma história de terror. Quero dizer que toda vez que vamos a algum lugar e encontramos pessoas diferentes, a gente conversa, troca informações, ensina e aprende coisas. Quando fazemos isso, acabamos adquirindo hábitos e costumes de outras pessoas. Logo, isso aconteceu com os portugueses, quando eles resolveram viajar. Além de objetos pessoais, ferramentas, instrumentos de navegação e alimentos, eles levavam na bagagem tudo o que conheciam e acreditavam. E foi assim que a mula-sem- -cabeça e o lobisomem chegaram ao Brasil-- na bagagem cultural que é formada, como já vimos, pelo conjunto de coisas que a gente sabe, que a gente ensina e que aprende. Em Portugal, há 500 anos, um monte de gente acreditava em lobisomem e em mula-sem-cabeça, e parte dessa gente veio para o Brasil. Aqui, os portugueses começaram a contar histórias de sua terra e de sua bagagem cultural, tiraram também ou- tros seres fantásticos como: sereias, sacis, velhos-do-saco, bruxas, fadas, bicho-papão, papa-figos e muitos mais, que aqui assustaram e, ao mesmo tempo, embalaram o sono de muitas crianças. Os negros, trazidos da África pelos portugueses para serem escravos, além de muita tristeza e saudade de sua terra natal, trouxeram, também, inúmeras histórias. Aliás, como eles foram capturados e obrigados a deixar sua terra, não tiveram condições de arrumar seus pertences para a viagem. Mas ninguém pôde proibi-los de trazer suas crenças, suas histórias, seus hábitos e seus costumes, ou seja, a tal bagagem cultural. Na imaginação dos viajantes, livres ou escravizados, veio toda sorte de crenças, mitos e lendas que aqui, em solo fértil, brotou e proliferou por todo o território. Com os africanos vieram _quibungo, _chibamba e as histórias de animais. Aí, você pode perguntar: e as histórias dos índios que já estavam aqui? Eu diria que os lobisomens e os _quibungos encontraram-se com mapinguaris, caiporas, curupiras e passaram a conviver em harmonia nas florestas e na imaginação dos brasileiros que iam nascendo neste novo território, da mistura de europeus, africanos e índios. Heródoto, historiador grego, conta que na Grécia Antiga havia um rei de nome Licaon, que tentou matar Zeus, o deus dos deuses, e, como punição, este o transformou em um lobo. Em outras histórias, Licaon teria servido carne humana para Zeus e, por isso, foi transformado em lobo. Essas e outras lendas foram contadas e recontadas por vários povos e a crença no lobisomem foi sendo difundida em vários países. (Dia do Folclore -- 22 de agosto) *** Independência do Brasil No dia 7 de setembro é comemorado o Dia da Independência. Você sabe como o Brasil se tornou uma nação independente de Portugal? Depois de sair de Portugal, para fugir das invasões do imperador francês Napoleão Bonaparte, a família real se instalou no Brasil. A colônia passou por várias transformações para se adequar à presença do rei. Uma das mais importantes foi a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas, com que o Brasil deixou de ser obrigado a comercializar só com a metrópole. Além disso, os ideais de liberdade, pregados pela Revolução Francesa, pela Independência dos EUA e revoltas populares como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana, também foram decisivos. A elite brasileira passou a pressionar o príncipe-regente para proclamar a independência. Dom Pedro I convoca uma Assembléia Constituinte. Portugal anula a convocação, ameaça enviar tropas e exige o retorno imediato do príncipe-regente. Quando soube das exigências da metrópole, enquanto viajava de Santos para São Paulo, Dom Pedro I gritou às margens do rio Ipiranga: "Independência ou morte!" O Brasil foi o único país da América que adotou a monarquia como regime após a independência, para garantir a unidade do território. (Dia da Independência -- 7 de setembro) *** O Instituto Benjamin Constant O Instituto Benjamin Constant teve sua construção iniciada em 1872, quando o Imperador Dom Pedro Ii ofereceu ao Imperial Instituto dos Meninos Cegos, que funcionava no bairro da Saúde desde 1854, um terreno de sua propriedade, na Praia da Saudade, ao lado do Hospício (hoje Reitoria da UFRJ). Este grande e imponente e- difício, construído em estilo neoclássico, foi projetado pelo arquiteto Bittencourt da Silva, ocupando uma área de 63 mil metros quadrados. A fachada principal do prédio apresenta uma belíssima escadaria em cantaria, encimada por majestosas colunas jônicas, acentuando assim a ornamentação do pórtico. O Imperador considerava a construção do edifício, uma obra de relevância. Por esta razão, o lançamento da pedra fundamental, contou com a presença da família imperial. Como curiosidade, vale também dizer que o Instituto recebeu o nome de Benjamin Constant em homenagem a Benjamin Constant Botelho de Magalhães, que era o diretor do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, quando do período das obras, tendo ocupado o cargo por 20 anos; e que Xavier Sigaud, que dá seu nome à rua situada ao lado, foi um médico francês e o primeiro diretor do Instituto. No dia 17 de setembro o Instituto Benjamin Constant (IBC) completa mais um ano de existência. O IBC foi a primeira instituição de educação especial do Brasil e a primeira escola de cegos da América Latina. Atualmente o Instituto Benjamin Constant é um centro de referência no Brasil e no exterior nas questões vinculadas às pessoas portadoras de deficiência da visão, estendendo suas atividades pelo atendimento das necessidades acadêmicas, médicas, reabilitacionais, profissionais, culturais, esportivas e de lazer da pessoa cega e portadora de baixa visão. (Aniversário do IBC -- 17 de setembro) ***

Infância (Carlos Drummond de Andrade) Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acabava mais. No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala -- e nunca se esqueceu chamava para o café. Café preto que nem a preta velha Café gostoso Café bom. Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: -- Psiu''' Não acorde o menino. Para o berço onde pousou um mosquito. E dava um suspiro''' que fundo! Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda. E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. (Dia da Criança -- 12 de outubro) *** As Primeiras Universidades A universidade moderna é um santuário para os cultos e instruídos, local onde os sábios transmitem conhecimentos à geração seguinte. Sempre foi assim: a primeira universidade foi fundada não só para estudantes, mas também por eles. Os centros de saber são antigos -- escolas de filosofia na Grécia, medicina na Índia, literatura e arte na China. A universidade de hoje -- uma instituição secular que confere graus, com pelo menos uma escola profissional anexa -- surgiu em Bolonha, Itália, em 1088. Primeiro, a faculdade de direito: os estudiosos debruçaram-se sobre o direito romano, adaptando-o às necessidades da época -- con- tribuição vital para a organização da sociedade européia. Depois, o reconhecimento da própria instituição. Quando os senhorios bolo- nheses ameaçaram aumentar os aluguéis, os protestos dos estudantes em 1158 levaram o imperador Frederico Barbarossa a protegê-los contra a exploração. Os alunos também faziam os professores assinar contratos para dar aulas sobre determinados assuntos -- e prometer que ficariam na escola até o final do período. Logo os professores precisaram de licença para ensinar e nascia a verdadeira universidade. Aqueles exaltados do século Xii não poderiam imaginar o que fundavam. No final daquele século, a Universidade de Paris deitava raízes e, não muito tempo depois, Oxford estava de pé. Hoje, em todo mundo, é nas universidades que os jovens descobrem a si mesmos e suas vocações. (Dia do Mestre -- 15 de outubro) *** A Conversa das Palavras Um dia as palavras resolveram conversar''' Fizeram uma grande reunião onde cada palavra foi contar a sua significação e o começo foi uma confusão. Muitas palavras queriam ser as primeiras a falar. Eram justamente aquelas mais fáceis de se explicar. A palavra Bola era uma delas e foi logo dizendo: -- Às vezes sou grande, às vezes sou pequena. Me chutam com os pés, me atiram com as mãos. Sou sempre redonda, sempre sou diversão. E aí veio a palavra Peixe: -- Vivo dentro da água e por isso tenho que nadar. Nunca ninguém me ensinou, nunca tive de treinar. A palavra Livro veio logo depois e foi também falando: -- Conto muitas histórias para quem quiser me ler. Conto histórias que acontece- ram e outras que podem acontecer. Tem cofres que guardam jóias, tem cofres que guardam dinhei- ro. Eu sou um cofre inventado para o pensamento ficar guar- dado. A palavra Amizade desse jeito se explicou: -- Não deixo ninguém ficar sozinho. Esta é minha função. Sou como cimento que junta os tijolos, sou como a manteiga juntando o pão. Quando me perguntam: -- Amizade, você acaba? Respondo sempre que não, se eu for bem cuidada. Houve também discussões. Foi o caso da palavra Amanhecer que queria a todo custo mudar para Desanoitecer. (Dia da Cultura -- 5 de novembro) *** A Língua Para passar de ano na escola, ler este texto ou escrever uma carta, você teve de aprender vinte e seis letras. Se fosse na China a situação seria bem mais complicada. Você teria de conhecer pelo menos cinco mil desenhos que compõem o _Kanji -- o alfabeto chinês. Aprender a ler e escrever esta língua é como brincar de carta enigmática. As palavras são formadas pela com- binação de desenhos estilizados -- ideogramas. Agora, uma charada: o que é, o que é que mais se fala no mundo? É o chinês. Sim, porque a China é o país mais populoso do planeta. Mas quase a metade da população chinesa fala _pequinês (não o cachorro, mas o nome da língua falada na capital, Pequim). O português fica em oitavo lugar. É ainda a segunda colocada em maior vocabulário: tem umas quatrocentas mil palavras. Muitas são de origem estrangeira, adotadas pelos portugueses em suas viagens. Álcool, elixir e alambique, por exemplo, são palavras vindas do árabe; já guerra e bloco vêm do alemão. (Dia da Alfabetização -- 14 de novembro) ***

Meu Brasil Meu Brasil, pátria ditosa, de gloriosas tradições, és gentil e graciosa. Mais que todas as nações. Teus encantos sedutores, levarás ao mundo inteiro, transformados em favores, porque Deus é brasileiro. Vou cruzar de Leste a Oeste, este imenso céu de anil, Desde as plagas do Nordeste aos rincões do meu Brasil. (Dia da Proclamação da República -- 15 de novembro) *** Como Surgiu o Natal O Natal é a data mais conhecida e festejada do mundo. É o momento em que a solidariedade e a generosidade dos espíritos afloram. No Natal, celebramos a vida e a presença das pessoas mais queridas ao nosso lado. Por isso, o ato de presentear se reveste de um significado tão especial. É a oportunidade de cada um de nós demonstrar, simbolicamente, o afeto que sentimos pelos que nos cercam. Mas a data, tão arraigada nos nossos costumes, reserva uma história pouco conhecida. Ao contrário do que pensamos, 25 de dezembro não é exatamente a data em que Jesus Cristo nasceu (na verdade, o dia preciso nunca foi estabelecido). Somente a partir de 337 anos d.C. é que o Natal passou a ser comemorado no dia em que hoje o celebramos. Até então, tentou-se festejar o nascimento em várias datas: 6 de janeiro, 25 de março e 20 de maio. Por algum tempo, os romanos comemoraram tanto o nascimento quanto o batismo de Cristo no dia 6 de janeiro. Depois, os cálculos foram refeitos e passou-se a encarar o dia 20 de maio como a data mais aproximada do nascimento de Jesus. Maio, no Hemisfério Norte, é plena primavera. E foi nessa estação, segundo alguns relatos, que os pastores, cuidando do seu rebanho, começaram a anunciar a chegada do filho de Deus. No século Iv, porém, a Igreja decidiu fazer uma revisão da data e passou a adotar o 25 de dezembro como o dia a ser comemorado. Ela tentava se contrapor aos ritos pagãos que persistiam a despeito da oposição dos cristãos. Exatamente nesse dia era comemorado o nascimento do Deus-Sol, Mithra, cultuado em grandes paradas e festejos que culminavam na troca de presentes. (Natal -- 25 de dezembro) :::::::::: Amor à primeira Vista Era uma vez''' Um garoto que tinha nascido com uma doença que sem cura. Aos 17 anos soube que podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob os cuidados constantes de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria com- prar um CD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse: -- Esse aqui. -- Quer que embrulhe para presente? Perguntou a garota sorrindo ainda mais, e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina. Daquele dia em diante, todas as tardes, voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no quarto, sem nem abrir. Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e, assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou muito a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias, comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo. No dia seguinte, o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: -- Então, você não sabe? Faleceu essa manhã. Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito sur- presa com a quantidade de CD-s, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: -- Você é muito simpático; não quer me convidar para sair? Eu adoraria. Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz. Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde! Essa mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a pouco, ir mudando o mundo. Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito. Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo! :::::::::: Fontes de Pesquisa Lendas e Mitos do Brasil Fábulas de La Fontaine Jornal O Dia Jornal O Fluminense Jornal O Globo Revista de Yoga Revista Viagem e Turismo Livro "Classificados Poético" Revista Kid Livro "A Cinderela das Bonecas" JBM Jornal "A Folha de São Paulo" Coleção Revista Recreio Revista Seleções Jornal da Urca :::::::::: O Dicionário Esclarece abolir -- acabar; extinguir absorvemos -- embebemos; sorvemos; consumimos absorvida -- sorvida adequar -- moldar; acomodar; igualar (uma coisa a outra) afinidade -- coincidência de gostos ou sentimentos anexa -- junta; liga; reúne ânsia -- aflição; desejo ardente perturbação causada pela incerteza antídoto -- contraveneno argila -- espécie de barro branco arraigada -- enraizada; afer- rada assimilar -- incorporar; iden- tificar-se com biodiversidade -- variedades de vida de vegetais e ani- mais biombo -- compartimento desar- mável de pano ou madeira campeava -- andava no campo a cavalo à procura de ani- mais capturados -- presos; seguros cauim -- espécie de bebida preparada pelos índios com milho e mandioca mastigados charada -- linguagem obscura; adivinhação charme -- encanto; magia clamar -- bradar; reclamar; gritar comprovante -- prova; documen- to consagração -- aprovação; tor- nar sagrado culminavam -- alteavam; eleva- vam; atingiam o cume dissabor -- desgosto; mágoa; contrariedade; desprazer elite -- escol; nata; fina flor empuxo -- impelir com violên- cia; impulso; repelão enclave -- território ou terreno encravado dentro de outro genético -- relativo à gené- tica genética -- ciência que estuda a hereditariedade e sua evo- lução nos seres vivos ímãs -- coisas que atraem; óxidos magnéticos de ferro que os atraem ingere -- engole lhamas -- animais ruminantes originário do Peru, país da América do Sul magnetita -- mineral marsupial -- animal mamífero caracterizado por uma espé- cie de bolsa que as fêmeas têm por baixo do ventre e onde trazem os filhos en- quanto os amamentam mítico -- relativo a mito; fabuloso mito -- fato; passagem dos tempos fabulosos; coisa inacreditável; sem realidade morubixaba -- chefe temporal das tribos indígenas brasi- leiras negligentes -- descuidados; desleixados; frouxos nômades -- que não têm habita- ção certa; sem habitação fi- xa notabilizaria -- sobressairia; tornar-se-ia famoso persistiram -- duraram; perse- veraram plagas -- regiões. privilégios -- vantagens con- cedidas a alguém com exclu- são de outros e contra o di- reito comum rincões -- lugares natais; lu- gares muito abrigados, cer- cados de matos ou rios ritual -- cerimonial; relativo a ritos santuário -- templo; capela; lugar consagrado pela reli- gião similaridade -- semelhança teólogo -- aquele que é versa- do acerca das coisas divinas _tours -- giros; circuitos vital -- relativo à vida; essencial ::::::::::