SUMÁRIO Seção Infantil A Vovó Conta Histórias: A Boneca de Mariana ,,,,,,,,,,,,,,, 1 Como Nasceram as Cataratas ,,,,,,,,,,,,, 3 O Ladrão e o Cão ,,,, 5 Divertimentos: O que É, o que É? ,,,,, 5 Só Rindo ,,,,,,,,,,,,, 9 Vamos Aprender: Os Dentes ,,,,,,,,,,,, 11 Para você Recitar: Brinquedos ,,,,,,,,,,,, 12 Zoologando: Lobo-Marsupial ,,,,,,, 13 Historiando: O Terrível ,,,,,,,,,,, 14 Seção Juvenil O Vovô narra a História: Os Incas ,,,,,,,,,,,,, 17 O Telégrafo Entra na Linha ,,,,,,,,,,,,,, 21 Conhecendo nossos Escritores ,,,,,,,,,,,, 23 Tal Pai, tal Filho ,,,, 24 Bisões ,,,,,,,,,,,,,,,,,, 27 Nosso Brasil: A Cidade Fantasma ,, 29 Receita de Vida ,,,,,,,, 31 Uma Cidade ao Som de Mozart ,,,,,,,,,,,,, 32 Curiosidades ,,,,,,,,,,,, 34 Deus não tem cestas de Lixo ,,,,,,,,,,,,,,, 36 Ecoando: O Planeta Azul ,,,,,, 38 Vermes com Idéias ,,,,,, 40 A História da Pizza ,,, 42 Conhecendo o Mundo: Marvão ,,,,,,,,,,,,,,,, 43 Sabratha, a Cidade Esquecida ,,,,,,,,,,,,, 44 Quem Criou a Coca-Cola? ,,,,,,,,,,, 45 Ameno e Instrutivo: A História da Bússola ,,,,,,,,,,,,,,, 46 A Pérola Negra ,,,,,, 47 Por que um navio tão pesado não afunda? ,,,,,,,,,,,,,,,, 48 Animais Sagrados ,,,,,,, 48 O Vaticano ,,,,,,,,,,,,, 50 É Útil Saber: Declaração dos Direitos Humanos ,,,,, 51 Perfil de Mulheres do Egito Antigo ,,,,, 52 Tem tudo a Ver ,,,,,,, 54 Conserve a sua Saúde ,,,,,,,,,,,,,,,,, 55 O Livro ,,,,,,,,,,,,,, 56 Tiradentes, Martir da Independência ,,,,,, 58 O Mundo Encantado de um Palhaço ,,,,,,,,, 61 Escravidão no Brasil ,,,,,,,,,,,,,,,, 61 Diálogo ,,,,,,,,,,,,,,, 63 O Meio Ambiente ,,,,, 66 Amigo ,,,,,,,,,,,,,,,,, 67 Dia do Selo ,,,,,,,,,, 68 Estudante ,,,,,,,,,,,,, 70 Presente para o Papai ,,,,,,,,,,,,,,,,, 71 Seres Encantados que Desembarcaram no Brasil ,,,,,,,,,,,,,,,, 72 Independência do Brasil ,,,,,,,,,,,,,,,, 75 O Instituto Benjamin Constant ,,,,,,,,,,,,,, 77 Infância ,,,,,,,,,,,,,, 80 As Primeiras Universidades ,,,,,,,,, 81 A Conversa das Palavras ,,,,,,,,,,,,,, 83 A Língua ,,,,,,,,,,,, 85 Meu Brasil ,,,,,,,,,,, 87 Como Surgiu o Natal ,,,,,,,,,,,,,,,,, 87 Amor à Primeira Vista ,,,,,,,,,,,,,,,,, 89 Fontes de Pesquisa ,,,,, 93 O Dicionário Esclarece ,,,,,,,,,,,,, 94 ::::::::::
que tem 5 letras.
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Só Rindo
A Briga na Escola
O menino chega em casa cheio de arranhões, com um olho roxo e a roupa em
farrapos. A mãe fica assustadíssima com a cena:
-- Foi um garoto grande da escola que cismou comigo e me cobriu
de pancada -- explica Joãozinho.
-- Que brutamontes covarde! -- revolta-se a mãe. -- Se você encontrá-lo
amanhã, poderá reconhecê-lo, filho?
-- Claro que sim, mãe, sem dúvida! A orelha dele está aqui no meu
bolso...
Aluno esperto
A professora:
-- Juquinha, qual é o mês mais curto do ano?
-- É maio, professora!
-- Que besteira é essa?
Você não sabe que maio tem 31 dias, meu filho?
-- Sei, sim, senhora. Mas também só tem quatro letras...
O cachorrinho do louco
No hospício, o louco anda pelo pátio com uma escova de dentes amarrada
por uma cordinha. Um enfermeiro passa e ironiza:
-- Como vai o cachorrinho, colega?
-- Que cachorrinho?
Não está vendo que isso é uma escova de dentes com uma cordinha amarrada?
-- Nossa! Até que você não é tão louco... -- se surpreende o enfermeiro,
que se afasta para comemorar o fato com o diretor.
-- Boa, Totó! Enganamos ele direitinho!
A aula do Juquinha
Aula de Química na escola e a professora se vira para o Juquinha,
que, por incrível que pareça, gosta da matéria:
-- O que acontece com um pedaço de ferro exposto ao ar livre, Juquinha?
-- Se oxida, fessora.
-- Muito bem. E o que a-
contece com um pedaço de ouro nas mesmas condições?
-- Some na hora!
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Vamos Aprender:
Os Dentes
Devemos os nossos dentes
Zelar com o maior rigor
Ser com eles negligentes,
Causa sempre dissabor.
Deles tudo se remova
Que os possa prejudicar,
Limpando-os com água e
escova
Pela manhã e ao deitar.
E toda atenção é pouca
No cuidá-los muito bem
Se entra a vida pela boca
Entra a moléstia também.
A cárie apenas começa
Não se dê parte de fraco,
Vá ao dentista depressa
Que sempre a cárie é
"um buraco".
Dos dentes mantendo o
asseio
Podemos ficar contentes
Pois quase não receio
De chorar de dor de dentes.
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Para você Recitar
Brinquedos
(Elza Beatriz)
Eu fiz de papel dobrado
Um barquinho e naveguei.
Fiz um chapéu de soldado
E soldadinho, marchei.
Fiz avião, fiz estrela
Embarquei dentro, voei.
Agora fiz um brinquedo,
o melhor que já brinquei,
guardei num papel dobrado
o primeiro namorado.
O seu nome eu inventei...
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Zoologando
Lobo-Marsupial
Sou o lobo-marsupial, também chamado lobo-da-
-tasmânia. Tenho o corpo alongado, cabeça de cachorro, orelhas retas,
pernas curtas e cauda longa e larga.
Sou o maior dos marsupiais carnívoros. Tenho 1 metro de comprimento
e minha cauda mede 50 centímetros. Meu pêlo é cinza, com 16 faixas
transversais negras, e minha cauda é coberta de pêlos macios.
Sou um animal de hábitos noturnos, evitando a luz do dia, por causa
dos meus olhos que são muito sensíveis. À noite é que saio para caçar
insetos, pequenos roedores e moluscos. Caço sozinho ou em bando.
Não consigo viver em Jardins Zoológicos. O último lobo-marsupial
vivendo em cativeiro, morreu em 1933 no Zoológico de Hobart, na Tasmânia.
Somos poucos hoje em dia e para que não acabassem conosco de uma
vez, uma vasta zona da Tasmânia, habitada por nós, foi colocada sob
proteção especial.
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Historiando
O Terrível
Assim que ele nasceu resolveram que ele ia ser um galo de briga tão,
tão ganhador de todo mundo, tão terrível, que o melhor era ele se chamar
Terrível de uma vez e pronto.
Porque no galinheiro onde morava era assim mesmo: mal os pintinhos
nasciam, os donos do galinheiro já resolviam o que é que cada um ia
ser:
-- Você vai botar ovo.
-- Você vai ser tomador-de-
-conta-de-galinha.
-- Você vai ser galo de briga.
-- Você vai pra panela.
E não adiantava nada os pintinhos quererem ser outra coisa: os donos
é que resol-
viam tudo, e quem não gostou que gostasse.
Terrível tinha um primo chamado Afonso. Os dois eram enturmados que
só vendo, batiam cada papo bom mesmo! Quando os donos viram aquilo,
pronto: separaram os dois. E disseram:
-- Galo de briga não pode gostar de ninguém. Galo de briga só pode
gostar de brigar.
Terrível foi crescendo, foi crescendo, ficou grande. E os donos todo
o dia treinando ele pra brigar. Mas quanto mais treinavam o Terrível,
mais o Terrível ia ficando com uma vontade danada de se apaixonar.
Porque ele era assim: gostava demais de curtir a vida. O problema é
que botavam ele pra brigar, e todo o mundo sabe que briga é o tipo
da coisa que não combina com curtição.
Até que um dia ele se apaixonou por uma franguinha que era uma graça.
E aí aconteceu o seguinte: na hora de brigar ele começava a pensar
nela; em vez de atacar o inimigo ele desenhava no chão um coração.
Os donos ficaram furiosos e trancavam o Terrível num galinheiro de
parede bem alta. Não dava mais pra ele ver a namorada, não dava pra
ver mais ninguém. Depois trouxeram um outro galo que também estava
treinando pra ser galo, de briga, e deixaram os dois juntos: era pra
eles brigarem bastante.
Mas o Terrível foi logo achando que o outro galo era legal, e então
deu um vôo, roubou uma meia de mulher que 'tava pendurada no varal,
rasgou um pedaço, encheu de folha de pena de tudo que encontrou, amarrou
com o outro pedaço e fez uma bola. Em vez de brigar, os dois foram jogar
futebol.
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Seção Juvenil
O Vovô Narra a História
Os Incas
Há quase 700 anos, quando se fixaram no vale de Cuzco, os incas eram
um povo modesto, quase nômades.
Pouco a pouco, acostumaram-se a viver no vale de Cuzco.
Isso tudo aconteceu lá pelo ano de 1400 e tal. O chefe dos incas,
na época, chamava-se Pachucutec.
Com o tempo, todos os povos andinos passaram a ver os incas como
protetores, quase deuses. E o chefe dos incas era considerado um deus.
Para que tudo funcionasse bem, era preciso uma organização perfeita.
Em primeiro lugar, organizar a contabilidade: contar as pessoas de
cada comunidade, saber quantos trabalhadores podiam ser requisitados
sem prejudicar a al-
deia, contar os impostos, os sacos de batata, as
lhamas, os grãos de milho... Os incas inventaram um modo curioso de
contar, usando uns cordões com nozinhos coloridos.
O número dependia do tipo de nó e da cor. Poucos sabiam manejá-
-los, sendo alguns incas especialmente treinados para esse fim.
Os incas trataram também de expandir a sua língua, o quí-
chua. Não acabaram com a língua dos outros, mas procuraram ensinar a sua
para os chefes das comunidades e aldeias do império e suas famílias. O
quíchua tornou-se, entre todas, a língua principal.
Como controlavam um vasto território, os incas tinham de desenvolver
bons esquemas de comunicação. Daí construírem pontes e estradas. E nas es-
tradas colocavam postos de vigia (tambos), que também
funcionavam como armazéns. Em cada tambo, havia um _chasqui, funcionário
muito importante do império. Era uma espécie de "correio" dos incas. Os
chasquis viviam correndo de um lado para o outro, levando as notícias mais
importantes ao conhecimento das autoridades imperiais. Eram verdadeiros
atletas, capazes de fazer uma notícia da costa chegar a Cuzco em apenas dois
dias.
Os povos do império amavam o inca, mas também tinham muito medo dele.
A pena mais temida era a deportação da al-
deia, aplicada em caso de rebeldia ou desobediência. O inca mandava tirar a
aldeia de seu lugar de origem e fixá-la bem longe. Era uma punição terrível,
não só pelo abandono do solo e do clima aos quais a comunidade estava
habituada, mas porque a terra de cada aldeia era sagrada. Era ali que
habitavam os seus deuses, os espíritos dos antepassados.
O filho do sol -- O poder do inca era total. Mais que um rei, o grande
inca era um deus. Nas escolas de Cuzco, os professores costumavam contar
uma lenda muito interessante. Diziam que, antes dos incas, tudo era
só
Pobreza e desordem. Todos passavam fome e viviam mal. Foi então que
o Sol resolveu enviar um de seus filhos e uma de suas fi-
lhas para dar lei aos homens e ensiná-los a cultivar os cam-
pos. Tido como filho do Sol, o grande inca era alvo de muita devoção e
homenagem.
Ninguém podia tocá-lo e nem sequer olhá-lo de frente. Ele jamais
usava a mesma roupa duas vezes, e dizem que, se a sujasse um tiquinho,
trocava-a na mesma hora.
O grande inca tinha numerosos privilégios. Também suas diversas esposas
e seu bata-
lhão de filhos viviam nababescamente. Os melhores artesãos
das aldeias eram levados para residir em Cuzco, a fim de trabalhar
para o inca e seus familiares. Faziam roupas belíssimas e jóias encantadoras
de ouro e de prata.
Mas se viam o inca como um deus, filho do principal deus, o todo-poderoso
Sol, os incas não aboliram os outros deuses e cultos da região
dos Andes. As crenças dos povos dominados foram preservadas, assim
como o culto que devotavam a seus antepassados em rochas, cavernas
e lagos.
Tudo isso acabou de repente. O império inca, que contava com milhões
de pessoas e vários milhares de soldados, deixou-se vencer por pouco
mais de 200 espanhóis que u-
savam armas mortais.
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O Telégrafo Entra na Linha
Nenhuma invenção encolheu o mundo de forma tão espetacular quanto
o telégrafo elétrico, capaz de levar mensagens através de continentes
e mares a 25 mil quilômetros por segundo. Não admira que Samuel F.
B. Morse, ao inaugurar sua primeira linha telegráfica, entre Washington
e Baltimore, tenha lançado mão de uma expressão bíblica: "O que Deus
tem feito!"
O telégrafo de Morse, revelado em 1838, não foi o primeiro desses
mecanismos. Os ingleses William Cooke e Charles Wheatstone tinham apresentado
no ano anterior um modelo que usava agulhas para soletrar palavras.
O invento de Morse era, de longe, o mais prático. O remetente a-
penas pressionava uma tecla na linguagem de pontos e traços que eram
automaticamente marcados sobre o papel no outro lado da linha. O aparelho e o código
de Morse tornaram-se padrões internacionais.
Samuel F. B. Morse
(1791-ahgb)
Quando voltava de navio para os Estados Unidos, de uma temporada
de estudos de arte na Europa, Samuel F. B. Morse participou de uma
conversa sobre o eletromagneto. Assim surgiu a idéia do telégrafo.
Cinco anos depois, em 1837, ele demonstrou o invento, enviando sinais através
de 500 metros de fio. Em 1844, quando transmitiu em código Morse, de
Washington para Baltimore, a famosa frase bíblica, não havia mais dúvida
de que Morse, influente pintor e editor além de inventor, tinha criado um
meio revolucionário de comunicação.
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Conhecendo nossos Escritores
Jorge Leal Amado de
Faria (1912-bjja), baiano, nasceu na Fazenda Auricídia, no Município de
Itabuna.
Formou-se em Direito, mas não exerceu a profissão. Foi deputado federal
por São Paulo (1945) e declaradamente assumiu o papel de comunista
convicto, sendo, inclusive, exilado em diversas fases da sua vida. Foi um dos
maiores escritores que o Brasil já teve, consagrado mundialmente. Além de
prêmios e troféus, fez da arte de escrever a sua profissão, vivendo
exclusivamente de direitos autorais. Publicou livros em 46 países e os teve
traduzidos em 36 idiomas. Faleceu dia 6 de agosto de 2001 em Salvador.
Principais obras: O País do Carnaval (1931); Jubiabá (1935); Terras
do sem Fim (1943); Gabriela, Cravo e Canela (1958); Dona Flor e seus
Dois Maridos (1966); Tieta do Agreste (1977) e Navegação de Cabotagem (1992), etc.
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Tal Pai, tal Filho
O surgimento das semelhanças com os pais e parentes e também das
combinações de características que faz cada um de nós diferente dos
outros, começa no momento em que as células reprodutoras do pai e da
mãe se unem, no início da formação do novo ser. Cada uma dessas células
reprodutoras -- a feminina e a masculina -- tem a mesma quantidade
de uma substância chamada DNA (abreviação de ácido desoxirribonucleico).
O DNA é responsável pela transmissão das chamadas características
hereditárias, ou seja, que podem passar dos pais para os filhos. Você
enxerga facilmente algumas dessas características, como a cor dos olhos
e dos cabelos. Muitas outras, que não percebemos sem o uso de instrumentos
ou testes, como o tipo de sangue, também são resultado do funcionamento
do DNA nas nossas células. O DNA tam-
bém é conhecido como material genético. Quando as células reprodutoras se
unem, o DNA da célula que veio do pai, começa a funcionar juntamente com o
DNA da célula que veio da mãe. De uma célula inicial, rapidamente vamos ter
2, 4, 8, 100, 1000''' milhões de células que formarão o novo ser!
Todas as células do futuro bebê contêm tanto o DNA da mãe como o
do pai. E o DNA que vem de um e de outro pode ser igual em alguns aspectos
e diferente em outros. O pai determina algumas características do futuro
filhote, o da mãe, outras. Além disso, muitas características do futuro
filhote, o da mãe, outras. Além disso, muitas do novo ser são o resultado do
funcionamento de ambos os DNA-s, ao mesmo tempo em todas as células do bebê.
As células do bebê se multiplicam e vão mudando para formar todos os órgãos
do seu corpo.
Quando o bebê nasce, a com-
binação de características que vêm do pai e da mãe já está pronta. Nem
sempre dá para ver as semelhanças com os pais ou outros parentes logo nos
primeiros meses. Muitas células do nosso corpo estão sem-
pre se renovando. O ambiente em que o bebê vive, influencia o desenvolvimento
dele o tempo todo, por exemplo, por meio da alimentação. Assim, a fisionomia
da criança vai mudando à medida que ela cresce. Mais tarde é que pode
acontecer de as pessoas olharem para você e dizerem: "Tal pai, tal fi-
lho!" Mas agora você já sabe que também pode ser "tal mãe, tal filho!" ou
"tal pai, tal filha!" ou "tal mãe, tal fi-
lho"'''
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Bisões
Quinhentos anos atrás, quando Colombo descobriu a América, eles eram
mais de 60 milhões. Formavam manadas tão grandes que, quando se moviam,
parecia que as planícies inteiras estavam se mexendo. Tinham, então,
apenas dois predadores: os lobos e os índios. Mas ambos caçavam apenas para
comer, e não matavam mais do que podiam consumir. Até que chegou o
homem branco.
Quando os americanos começaram sua marcha para o oeste, os bisões
(erradamente confundidos com os búfalos africanos e assim chamados
daí em diante) serviram primeiro como providencial fonte de alimento
para os colonos. Depois, transformaram-se na principal arma dos caras-pálidas
na guerra contra os peles-vermelhas: para acabar com os índios, bastava
exterminar os bisões.
A estratégia deu certo. As tribos das planícies viviam em total dependência
das manadas. Migravam com elas. Carne, couro e ossos proporcionavam
alimento, roupa, abrigo, armas. Símbolos de resistência e bravura,
os bisões davam coragem aos guerreiros e eram reverenciados em rituais
religiosos. Em 1846, autorizada por Washington, a matança começou.
Caçadores contratados pelo governo dizimaram os rebanhos. Sem alimento,
os índios morriam de fome. Em 1889, quando a última tribo _sioux se
rendeu, havia em toda a América do Norte menos de 1.000 bisões!
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Nosso Brasil
A Cidade Fantasma
Biribiri, que fica num vale a 15 quilômetros de Diamantina, é uma
cidade de mentirinha. Tem igreja, quadra de basquete, consultório médico,
pensionato para moças, duas escolas, clube esportivo, 32 casas, tudo
limpinho. Mas não tem habitantes. Não mora ninguém em Biribiri, a não
ser duas famílias que cuidam da manutenção da cidade fantasma.
Só uma coisa funciona como antigamente: a pequena hidrelétrica, que
garante energia dia e noite. A igreja do século Xix, cuja fachada exibe
um relógio presenteado pela família imperial, tem missa todo último
domingo de cada mês para o povo da roça, gente que mora nos arredores.
E só.
A cidadezinha foi inaugurada em 1876 para abrigar os empregados da
Fábrica de Tecidos de Biribiri, um projeto industrial que pretendia
promover uma virada econômica depois do declínio do diamante. A fábrica,
da qual hoje restam apenas o galpão e a usina hidrelétrica abastecida
por uma represa, fechou em 1973 por causa da desativação do ramal ferroviário
de Diamantina. Os herdeiros dos antigos empreendedores, que a-
tualmente têm outras fábricas de tecido, resolveram preservar Biribiri como
parte da memória familiar.
Com evidente vocação turística, cercada de cachoeiras e emoldurada
por montanhas e paredões de rochas avermelhadas, Biribiri cujo nome,
em tupi-
-guarani, significa buraco fundo -- deverá se transformar numa
vila-pousada. Por enquanto não há infra-estrutura para o turismo, e
as casas, que podem ser alugadas para fins de semana ou férias, têm
apenas um fogão a lenha.
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Receita de Vida
Ingredientes:
-- Família (é aqui que tudo
começa)
-- Amigos (nunca deixe
faltar)
-- Raiva (se existir que seja pouca)
-- Paciência (a maior pos-
sível)
-- Lágrimas (enxugue todas)
-- Sorrisos (os mais varia-
dos)
-- Paz (em grande quantidade)
-- Perdão (à vontade)
-- Desafetos (se possível,
nenhum)
-- Esperança (não perca
jamais)
-- Coração (quanto maior,
melhor)
-- Amor (pode abusar)
-- Carinho (essencial)
Modo de preparar:
-- Reúna a sua família e seus amigos.
-- Esqueça os momentos de raiva e desespero passados.
-- Se precisar, use toda a sua paciência.
-- Enxugue as lágrimas e as substitua por sorrisos.
-- Junte a paz e o perdão e ofereça a seus desafetos.
-- Deixe a esperança crescer no seu coração.
-- Nem sempre os ingredientes da vida são gostosos;
portanto saiba misturar todos os temperos que ela oferece
e faça dela um prato de raro sabor.
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Uma Cidade ao Som de
Mozart
Poucos lugares no mundo têm sua imagem tão ligada a uma personalidade quanto
Salzburgo, na Áustria, a cidade onde nasceu Wolfgang
Amadeus Mozart, um dos maiores gênios da música clássica. Tudo na cidade
gira em torno dele. O aeroporto chama-se Mozart e o melhor lugar para compras
é a Mozartland. Você pode ficar no Hotel Mozart ou comer um _strudel
num café com o mesmo nome. Tem bombom com o nome do compositor, assim
como uma praça, com uma estátua em sua homenagem. Sem falar, é claro,
no conservatório de música.
Com tantas referências ao filho ilustre, Salzburgo só poderia ser
uma meca de música clássica. E, de fato, a cidade respira música o
ano todo; há sempre um acorde de sinfonia ou ópera de Mozart pairando
no ar. No verão, acontece o Festival de
Salzburgo, o mais importante evento de música clássica do planeta, que reúne
verdadeiros virtuosos em consertos, em palácios, igrejas e parques.
Mas mesmo quem não é apaixonado por esse gênero musical, vai gostar
de Salzburgo. Encravada aos pés dos Alpes, ela é cercada por colinas
verdejantes e cortada por um rio de águas calmas, o Salzach. E nesse
cenário de cinema, você pode caminhar num bairro medieval, a Cidade
Velha, que ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Passear
por suas ruelas é como voltar no tempo. Um tem-
po em que a música de clássicos como Mozart ainda estava para ser inventada.
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Curiosidades
-- O verdadeiro ovo de
Colombo -- É muito conhecida a história que diz que
Colombo, quando propunha a viagem que resultou no descobrimento da América,
foi desafiado pelos nobres espanhóis, que diziam que aquilo era tão difícil
como pôr um ovo em pé. Ele o fez, que-
brando a parte de baixo do ovo. Mas dizem que na cidade chinesa de Chunking,
uma vez por ano, no dia da entrada da primavera, seus habitantes divertem-se
colocando ovos em pé. Quem viu, diz que eles o fazem sem quebrar a casca nem
usar truques, apenas com muita concentração.
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Acessório imprescindível -- A primeira escova usada para limpar os
dentes, apareceu na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com
pêlos de porco. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo.
Foi em 1938 que a Du Pont desenvolveu as cerdas de náilon usadas hoje
em dia.
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A Floresta Amazônica tem em torno de 5,5 milhões de quilômetros quadrados.
É a maior floresta tropical úmida do planeta e a mais rica em biodiversidade.
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Quem inventou o lápis? -- O primeiro lápis surgiu no século Xvii:
era uma massa preparada com argila e grafite, misturada com água. Em
1839, o alemão Johann Faber criou uma máquina para fabricar os lápis
com capa de madeira, do jeito que conhecemos até hoje.
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Deus não Tem
Cestas de Lixo
Recentemente, num quarto de hotel em Tóquio, li a história que se
segue:
Havia um chinês, cuja esposa disse ao marido: "Gostaria de ganhar
um casaco novo."
O marido perguntou-lhe: "E o que você fará do casaco ve-
lho?"
Ela respondeu: "Farei dele uma colcha."
Ele continuou: "E o que fará da colcha velha?"
Disse ela: "Vou transformá-la em fronhas."
Ele insistiu: "O que fará você das fronhas velhas?"
Ela replicou: "Farei novos panos de limpeza."
Perguntou ele: "E que fará dos velhos panos de limpeza?"
Ela respondeu: "Amarrá-
-los-ei a um cabo e terei um esfregão."
Ele ainda indagou: "O que você fará do velho esfregão?"
E ela: "eu o reduzirei a pedacinhos, misturarei esses pedacinhos
com cimento e, com essa massa, na primavera, taparei os buracos de
nossa cabana."
Ele, afinal, concordou: "Está bem. Eu lhe darei um casaco novo!"
Se um oriental pode achar uma boa aplicação e um bom uso para tudo
-- o que Deus pode fazer? Deus não tem cestas de lixo. Ele tem um propósito
para cada lugar e cada pessoa debaixo do sol. Floresça onde
você está.
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Ecoando
O Planeta Azul
Menino que mora num planeta
azul feito a cauda de um
cometa
quer se corresponder com
alguém de outra galáxia.
Neste planeta onde o menino
mora
as coisas não vão tão bem
assim:
o azul está ficando desbo-
tado
e os homens brincam de
guerra.
É só apertar um botão
que o planeta Terra vai
pelos ares...
Então o menino procura com
urgência
alguém de outra galáxia
para trocarem selos, figu-
rinhas e esperanças.
Habitante de outra galáxia
aceita corresponder-se com o
menino do planeta azul.
O mundo deste habitante é
todo
feito de vento e cheira a
jasmim.
Não há fome nem guerra,
e nas tardes perfumadas
as pessoas passeiam de mãos
dadas
e costumam rir à toa.
Nesta galáxia ninguém faz a
morte,
ela acontece naturalmente,
como o sono depois da festa.
Os habitantes não mentem
e por isso os seus olhos
brilham como riachos.
O habitante da outra galá-
xia
aceita trocar selos e figu-
rinhas
e pede ao menino
que encha os bolsos de espe-
ranças,
e não só os bolsos, mas
também as mãos,
e os cabelos, a voz, o cora-
ção,
que a doença do planeta azul
ainda tem solução.
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Vermes com Idéias
Para mim, a borboleta ensina a lição mais maravilhosa e importante
que nós, seres humanos, temos que aprender. Vocês todos conhecem a
sua história. Agora é uma bela borboleta, mas não foi sempre uma borboleta,
de forma alguma. Começou a vida, e viveu o que lhe pareceu um tempo enorme,
como verme -- e nem um tipo muito importante de verme -- o que chamamos
de humilde lagarta.
Ora, a vida de uma lagarta é tristemente limitada, na verdade pode
ser tomada como o tipo e o símbolo da restrição. Ela vive numa folha
verde na floresta e isso é praticamente tudo o que conhece.
Então, um belo dia, algo acontece. A pequena lagarta descobre coisas
estranhas ocorrendo dentro de si. Por algum motivo, a velha folha verde
não está mais parecendo suficiente. Ela começa a se sentir insatisfeita.
Fica melancólica e descontente, porém -- e esta é a questão vital --
é um descontentamento divino. Ela não fica resmungando e se queixando
para as outras lagartas, dizendo "a natureza está toda errada, odeio
esta vida, nunca vou passar de um verme, antes não tivesse nascido."
Não, ela está descontente, mas é um descontentamento divino. Sente
necessidade de uma vida maior, melhor e mais interessante. O instinto
lhe diz que onde existe o verdadeiro desejo tem que haver a realização,
porque "onde existe vontade, dá-se um jeito."
E, então, a coisa maravi-
lhosa acontece. Aos poucos, o verme desaparece e surge a borboleta, linda,
graciosa, dotada de asas -- e em vez de ficar rastejando sobre os limites de
uma folha, ela se eleva acima das árvores, acima da própria floresta -- livre,
sem restrições, podendo ir aonde quiser, ver o mundo, a-
quecer-se ao sol, ser, na realidade, o seu verdadeiro Eu...
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A História da Pizza
A história da pizza começou há seis mil anos com o povo egípcio.
Acredita-se que foram os primeiros a misturar farinha com água. Algumas
pessoas afirmam que seus criadores foram os gregos, que preparavam
uma massa à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico, e assavam
em tijolos quentes. A novidade chegou à península da Etrúria, na Itália,
e servia de alimento aos pobres do sul do país. Os napolitanos começaram
a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao
meio e devorada como um sanduíche. Os mais ricos colocavam queijo,
pedaços de lingüiça ou ovos por cima do alimento. No século Xvi a delícia
passou a ser apreciada na corte de Nápoles e, em pouco tempo, se espalhou
pelo mundo todo com centenas de coberturas. A primeira pizza redonda
foi criada em 1889 pelo italiano Raffaele Sposito e foi servida à rai-
nha Margherita, enfeitada com as cores da bandeira italiana: queijo
(branco), manjericão (verde) e tomate (vermelho).
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Conhecendo o Mundo
Marvão
A mais de 800 metros de altura, Marvão lembra um daqueles mosteiros
gregos do Monte Athos aonde só se podia chegar metido em cestos puxados
a corda, com o abismo aos pés'''. Marvão, localizada a 865 metros
de altura na Serra de São Mamede, entre Portugal e Espanha, foi cenário
de uma guerra civil em 1833. Muralhas de pedra cercam o povoado onde
existe um grandioso castelo construído no século Xiii.
***
Sabratha, a Cidade
Esquecida
Pressionada pela ONU por causa de ações terroristas praticadas na
Europa e nos EUA, a Líbia praticamente está fora dos roteiros turísticos.
Uma pena, porque esse país conserva ruínas espetaculares, construídas
antes da era cristã -- muitas declaradas patrimônio da humanidade.
É o caso da pouco conhecida Sabratha, cidade à beira do Mediterrâneo
e a 60 quilômetros da capital, Trípoli. No passado, controlada pelo
Império Romano, foi um dos mais importantes postos comerciais de toda
a região. Hoje, o que mais chama a atenção ali é o antigo teatro, um
monumento construído há 2.000 anos por grandes artistas romanos daquela
época.
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Quem Criou a Coca-Cola?
O farmacêutico americano John Styth Pemberton (1831-1888) inventou
um tônico à base de álcool e folhas de coca, o _French _Wine _Coca.
Tempos depois, preparou um xarope de folhas de coca com extrato da
noz de cola, que escravos vindos da África usavam como antídoto contra
ressaca e cansaço. Como o gosto era amargo, Pemberton juntou ingredientes até
chegar a um xarope escuro e de gosto agradável. Em 8 de maio de 1886,
começou a vender o preparado na farmácia, contra ânsia de vômito. Misturou
água carbonatada ao xarope e expandiu a distribuição. Seu sócio, Frank
Robinson, batizou o produto de Coca-Cola.
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Ameno e Instrutivo:
História da Bússola
Os antigos foram os primeiros a descobrir que determinadas rochas
especiais (magnetita), encontradas na crosta terrestre, eram capazes de
atrair o ferro. Essas pedras, quando suspensas, ficam sempre indicando uma
determinada direção. Elas são verdadeiros ímãs naturais.
Os pedaços de magnetita pendurados por um fio, foram chamados de "pedras
guias," tendo sido usados pelos chineses há mais de 2.000 anos como
bússola para viagens nos desertos.
Também os marinheiros, há quase 600 anos, usaram bússolas primitivas,
feitas de ímãs naturais, nos seus primeiros descobrimentos marítimos.
Hoje, o homem pode produzir ímãs artificiais e, conseqüentemente,
bússolas com maior precisão.
***
A Pérola negra
A pérola negra pode ser gerada pela mesma ostra que fa-
brica a branca?
Não. Cada uma das jóias é obra de um molusco diferente -- e a chamada
pérola negra não tem necessariamente a cor preta. "Na verdade, todas
as que são fabricadas pela ostra Pinctada margaritífera, ou do lábio
preto, recebem esse nome." Elas podem ser verde-esmeralda, cor de cobre, azuis
e, é claro, pretas.
As pérolas mais comuns, cuja cor varia entre o dourado e o bege,
são obras de duas espécies: Pinctada maxima e Pinctada martensis. De
cada 100 pérolas produzidas na natureza, apenas uma é negra. Independentemente
da cor, elas são formadas dentro da concha por camadas de nácar, uma
mistura de cálcio e carbono. O que interfere na coloração é a forma
como os cristais de nácar se organizam para formar a esfera. Cada uma
das duas espécies produz uma disposição atômica diferente.
***
Por que um navio tão pesado não afunda?
Navios flutuam porque são construídos com partes ocas no interior,
que os deixam com densidade muito menor do que a da água. O peso do
navio é inferior ao volume de água descolada, o que estabelece um estado
de pressões que cria uma força de empuxo que mantém o barco flutuando.
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Animais Sagrados
A adoração que as pessoas sentem por bichos, não é de hoje. Em muitas
culturas antigas, os animais eram considerados deuses. Os egípcios,
por exemplo, tinham tanta fascinação pelos gatos, que quando um bichano
morria era mumificado antes de ser enterrado. E não era só isso. Com
os gatos ia uma refeição completa de ratos também mumificados. Quer
mais? Seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Exagero?
Não. Na Índia, as vacas são consideradas animais sagrados. Se alguém
maltratar alguma mimosa, pode ser linchado ou ir para a cadeia! Veja
agora algumas histórias desses animais-deuses'''
Os hindus respeitam tanto as vacas, que são capazes de dar a própria
comida para as pobrezinhas não passarem fome. Como existem muitas delas
soltas pela Índia, freqüentemente causam problemas no trânsito. Mas
nem pense em importunar uma vaca que está tirando um cochilo no meio
de uma estrada. É crime! Nos McDonald's indianos, o _hamburguer de
carne bovina teve de ser substituído pelo de carne de carneiro.
No deserto do Atacama, no Chile, sapos e lagartos foram adotados
como deuses pela civilização Tiwanaku e depois pelos Incas. Eles eram
animais sagrados, associados como bichos de estimação.
Na Índia, os macacos ainda são muito respeitados.
Hanuman, o deus-macaco, teria descido à Terra para ajudar o príncipe Rama
a salvar sua esposa do rei-demônio Ravana. Assim, passou a ser adorado pelos
hindus.
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O Vaticano
Além de ser o centro do catolicismo, o Vaticano, uma cidade-estado
situada dentro do perímetro urbano de Roma, guarda nos cofres e no
complexo de museus, diversas obras de arte inspiradas no cristianismo,
assim como peças elaboradas por antigas civilizações. A segurança de
suas unidades é feita pela Guarda Suíça descendente dos antigos mercenários
contratados para defender o papa. Seus inte-
grantes passam por uma criteriosa seleção e, para serem aprovados, precisam
provar que são suíços e católicos. Nas proximidades do Vaticano estão lojas
especializadas em artigos eclesiásticos.
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É Útil Saber:
Declaração dos
Direitos Humanos
Um dia uma porção de pessoas se reuniram. Elas vinham de lugares
diferentes e eram, elas mesmas, diferentes entre si.
Havia homens e mulheres; suas peles, seus cabelos e seus olhos tinham
cores diferentes, assim como diferentes eram o formato de seus corpos
e de seus rostos.
Vinham de países ricos e pobres, de lugares quentes ou frios. Vinham
de reinados e de repúblicas. Falavam muitas línguas. Acreditavam em
diferentes deuses.
Alguns dos países que elas representavam tinham acabado de sair
de uma guerra terrível, que tinha deixado muitas cidades destruídas,
um número enorme de mortos, muita gente sem lar e sem família.
Muitas pessoas tinham sido maltratadas e mortas por causa de sua
religião, de sua raça e de suas opiniões políticas. Então elas escreveram
um papel; neste documento, elas fizeram um resumo dos direitos que todos
os seres humanos têm e que devem ser respeitados por todos os povos.
Este documento é chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos.
(Dia da Paz -- 1º de janeiro)
***
Perfil de Mulheres
do Egito Antigo
Pouco se sabe sobre os hábitos das mulheres do antigo Egito, apesar
de imagens femininas aparecerem mais fre-
qüentemente na arte egípcia do que em qualquer outra forma de expressão
artística antiga. Os textos e artefatos antigos também registram informações
sobre mulheres que a maioria dos arqueólogos desprezou.
O material está disponível há muito tempo, mas os arqueólogos, que
tradicionalmente estiveram mais preocupados com a história política,
não o olharam a partir do ponto de vista feminino.
Há três mil anos, os principais papéis desempenhados pelas mulheres
na sociedade egípcia eram os de dona de casa e mãe. Pequenas estatuetas
de mulheres grávidas eram usadas como oferendas de fertilidade.
As mulheres podiam herdar propriedades e controlar seus bens, participar
de negócios e de rituais religiosos, mas o homem dominava a estrutura
social. O artesanato da época denuncia uma atitude que pode ser chamada
de machista.
(Dia Internacional da Mulher -- 8 de março)
***
Tem tudo a Ver
(José Elias)
A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegria,
com as cores, as formas, os
cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança
o diálogo dos namorados
as lágrimas diante da morte
os olhos pedindo pão.
A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o vôo e o
canto,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das
estrelas,
a explosão em verde, em flores
e frutos.
A poesia
-- é só abrir os olhos e ver
-- tem tudo a ver
com tudo.
(Dia da Poesia -- 14 de março)
***
Conserve a sua saúde
No Dia Mundial da Saúde foi uma festa. Todos os alunos ficaram na
frente da escola distribuindo os folhetos.
Para fazê-los os alunos reaproveitaram sacos de papel, recortando-os
e escrevendo frases sobre a conservação da saúde:
Lave bem os alimentos antes de comê-los; filtre ou ferva a água antes
de bebê-la; evite os tóxicos; tome vacinas; conheça e previna doenças.
Muitas pessoas que passavam na rua, ao lerem o que estava escrito,
diziam:
-- Boa idéia a de vocês. Parabéns! É importante saber o que fazer
para prevenir doenças.
(Dia Mundial da Saúde -- 7 de abril)
***
O Livro
O livro, do jeito que nós conhecemos, impresso em papel, apareceu
no século Xv, quando Johann Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis.
Essa invenção foi uma verdadeira revolução.
Pelo fato de ser muito mais barato, o livro impresso pôde alcançar
muitíssimo mais gente em todas as partes do mundo. O livro popularizado
modificou a educação, democratizou a informação e o conhecimento.
Mas antes de ter a forma que tem hoje, o livro já existia.
Na verdade, desde que o homem é homem, quer dizer, há mais ou menos
um milhão de anos, ele vem deixando marcas de sua passagem pelo mundo.
De fato, a partir da invenção da escrita é que começaram a aparecer
os primeiros documentos escritos e os primeiros livros.
Naturalmente, a forma que os livros assumiram dependia dos materiais
e dos instrumentos que cada povo tinha à sua disposição; e eram livros
muito diferentes dos atuais.
Quando se escrevia sobre barro, madeira, metal, ossos e bambu, materiais
rígidos que não podiam ser dobrados, os livros eram feitos de lâminas
ou placas separadas.
Os materiais flexíveis, como tecido, papiro, couro, en-
trecasca de árvores e final-
mente papel, permitiam outras soluções, como as dobras e os rolos.
Mas foi a invenção de Gutenberg que realmente abriu o caminho para
a popularização do livro, para o desenvolvimento da imprensa e para
a democratização da educação.
O livro tem sido, durante os últimos séculos, o instrumento mais importante
do desenvolvimento intelectual e espiritual do homem, e da sua possibilidade
de aprender e progredir.
Através do livro viaja-se para o passado e para o futuro. Conhecem-se
o pensamento e a fantasia de outras pessoas e de outros povos.
Aprende-se nos livros a co-
nhecer a ciência, a apreciar a arte e a avaliar o que é certo e o que é
errado.
(Dia do livro -- 18 de abril)
***
Tiradentes, Mártir da
Independência
Como um dentista tornou-se um dos líderes da Inconfidência mineira.
Dia 21 de abril, comemora-se o Dia de Tiradentes, mártir da independência
e patrono cívico da nação brasileira. Nascido em 1746, em Minas Gerais,
Joaquim José da Silva Xavier ganhou o apelido de Tiradentes por trabalhar
como dentista. Foi tropeiro, mascate e alferes. Em 1781, tornou-se comandante da patrulha do Caminho Novo, que conduzia ao Rio de
Janeiro e por onde se escoavam o ouro e os diamantes ex-
traídos na capitania.
As constantes viagens à capital, aumentaram seu interesse pelas idéias
dos filósofos franceses e dos revolucionários americanos. A idéia de
uma revolução libertadora amadureceu na cabeça de Tiradentes, à medida
que tomou consciência da necessidade de emancipação do país, pois a
opressão e a exploração portuguesas eram cada vez maiores.
As notícias dos movimentos de independência pelo mundo, tiveram uma
grande repercussão no Brasil, principalmente em Minas, que sofria com
uma queda em sua produção de ouro ao mesmo tempo em que era obrigada
a pagar um imposto altíssimo. Foi nesse clima que surgiu um movimento
de libertação formado por um pequeno grupo de intelectuais e militares
de Minas (do qual Tiradentes fazia parte) que resolveu fazer um levante
contra Portugal -- a Inconfidência Mineira. Mas os planos fracassaram
por causa da denúncia de Joaquim Silvério dos Reis, um dos participantes
do levante. O grupo foi todo preso e julgado, mas apenas Tiradentes,
o mais pobre de todos, foi condenado à morte pela forca e, posteriormente,
esquartejado para servir de exemplo. A execução ocorreu em 21 de abril
de 1792, no
Rio de Janeiro.
(Tiradentes -- 21 de abril)
***
O Mundo Encantado de um Palhaço
(Sullivan e Massadas)
Eu conheço um palhaço
Que entregou seu coração
Fez da vida uma festa
E do amor uma canção
Sua cara tem pintura
Uma bola no nariz
Sua vida é uma aventura
De fazer o mundo feliz
Quem quiser encontrar o amor
Siga sempre os seus passos
Se quiser acabar com a dor
Ele tem um abraço
Eu conheço um palhaço
Que alegrou meu coração
Transformou a minha vida
Numa doce emoção
(Dia do Artista Circense -- 27 de abril)
***
Escravidão no Brasil
A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho em que
o indivíduo é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado,
alugado, hipotecado, leiloado ou confiscado. Legal-
mente, o escravo não tinha direitos: não podia possuir ou doar bens e nem
iniciar processos judiciais, mas podia ser castigado e punido. Durante mais
de três séculos, a escravidão foi a forma de trabalho predominante na
sociedade brasileira, que foi a última nação a extingui-la. Os negros eram
capturados na África e trazidos à força para a América, em grandes navios,
em condições miseráveis e desumanas. Muitos morriam durante a viagem, vítimas
de doenças, maus-tratos e fome. Os escravos que sobreviviam à travessia,
eram logo separados do seu grupo lingüístico e cultural africano e
misturados com outros de diversas tribos para que não pudessem se comunicar.
Além de não ter nenhum direito, os escravos conviviam com a violência
e a humilhação em seu dia-a-dia. A minoria branca, a classe dominante
socialmente, justificava essa condição através de idéias religiosas
e racistas, que afirmavam sua superioridade e seus privilégios. As
diferenças étnicas funcionavam como barreiras sociais. Na sociedade
colonial, eram vistos como símbolo do poder dos senhores, cuja importância
social era avaliada pelo número de escravos que possuíam.
(Abolição da Escravatura -- 13 de maio)
***
Diálogo
Uma criança pronta para nascer perguntou, a Deus:
-- Disseram-me que estarei sendo enviado à Terra ama-
nhã''' Como vou viver lá, sendo que sou pequeno e indefeso?
E Deus respondeu:
-- Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará lhe
esperando e tomará conta de você.
-- Mas, me diga -- diz a criança. Aqui no céu não faço nada além
de sorrir e cantar, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
Deus:
-- Seu anjo cantará e sorrirá para você. A cada dia, a cada instante,
você sentirá o amor de seu anjo e será feliz.
Criança:
-- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço
a língua que as pessoas falam?
Deus:
-- Com paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.
Criança:
-- E o que farei quando sentir saudades e quiser falar com você?
Deus:
-- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.
Criança:
-- Eu ouvi dizer que na Terra há homens maus. Quem vai me proteger?
Deus:
-- Seu anjo o defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria
vida.
Criança:
-- Mas eu serei sempre triste porque não te verei mais!
Deus:
-- Seu anjo sempre lhe falará sobre mim, lhe ensinará a maneira de
vir a mim e eu estarei sempre dentro de você. (Neste momento havia
muita paz no céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas)
Criança:
-- Oh, Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor,
o nome do meu anjo. E Deus respondeu:
-- Você chamará seu anjo de''' Mãe!
(Dia das mães -- 2º domingo de maio)
***
O Meio Ambiente
Que tal saber a origem do Dia do Meio Ambiente? A data ganhou mais
destaque após um grande acidente ocorrido na França, em 1967, com o pe-
troleiro Torrey Canion. A partir daí, o debate sobre a relação do
homem com a natureza ganhou proporção internacional e a ecologia
transformou-se em uma preocupação mundial. O problema é sério e depende da
contribuição de cada um de nós. Precisamos cuidar dos pequenos detalhes.
Quem já não se irritou ao ver uma pessoa mal-educada jogando papel pela
janela do carro, ou deixando latinha de refrigerante largada na areia da
praia? Nosso planeta precisa ser cuidado com amor. A Natureza depende de nós.
Se nada for feito, nos próximos 100 anos, veremos uma transformação
nada desejável em nosso planeta. É preciso preservar a natureza, entender
que água não foi feita para se desperdiçar, preservar as matas e cuidar
de nossos animais com respeito e carinho. Um bom começo é entender
que defender o planeta é dever de cada cidadão.
Transforme isso em uma filosofia de vida. Afinal, você sonha com um futuro
verde e feliz ou prefere contribuir para que a Terra se transforme em um
lugar escuro, poluído, desmatado'''?
(Dia do Meio Ambiente -- 5 de junho)
***
Amigo
Pelas vezes que me perdi e
você me achou,
pelas vezes que entristeci
e você me alegrou,
pelos erros que cometi
e você perdoou,
pelas lágrimas que derramei
e você enxugou,
eu lhe agradeço!
Pelas vezes que me enfureci
e você me acalmou,
pelas vezes que lhe ofendi
e você me relevou,
pelas vezes que me afastei
e você me chamou,
pelas vezes que quase caí
e você me salvou,
eu lhe agradeço!
Eu lhe agradeço por esta
chance
de ir em frente, de ser
feliz!
Humildemente eu lhe agradeço,
por estar vivo, por existir!
Eu lhe agradeço pela
esperança,
pelo infinito do seu amor!
Fique comigo no meu caminho.
Por este instante estar aqui
-- eu lhe agradeço!
Obs.: Amigo, nada quero lhe pedir, mas sim agradecer por você existir.
(Dia Internacional do Amigo -- 20 de julho)
***
História do Selo
O serviço de entrega de correspondência é muito antigo. Há documentos
que mostram que o sistema de correio (a pé ou a cavalo) foi utilizado
por muitos povos antigos.
Mas a criação do selo é bem mais recente. Com o objetivo de criar
uma forma prática de pagamento para o envio de cartas, o inglês Rowland
Hill propôs, em 1840, que as tarifas fossem pagas exclusivamente pelos
remetentes e que esse pagamento fosse confirmado por meio de um comprovante
colado ao envelope.
No dia 6 de maio de 1840, as agências postais inglesas venderam os
primeiros selos adesivos, que custavam muito barato e permitiam que
se enviasse uma carta comum para qualquer ponto da Inglaterra.
A uniformização da tarifa constituiu-se um sucesso e provocou um grande
aumento na correspondência. Em 1839, haviam sido expedidos 78 milhões
de cartas na Inglaterra; em 1840, depois da criação do selo e da tarifa
única, o total de correspondência atingiu a casa dos 170 milhões de
cartas.
O sucesso da idéia provocou o interesse de outros países. E coube
ao Brasil, em 1843, ser o segundo país do mundo a criar um selo nacional,
o famoso "olho-de-boi", nome popular dado ao nosso primeiro selo em virtude
do seu desenho. Hoje, um autêntico "olho-de-boi"
vale uma fortuna por sua raridade.
(Dia do Selo -- 1º de agosto)
***
Estudante
Tal como a comida que se ingere sem se ter fome faz mal à saúde,
também o estudo sem interesse confunde a memória e a impede de assimilar
aquilo que absorve. (Leonardo da Vinci)
(Dia do Estudante -- 11 de agosto)
***
Presente para o Papai
(Vilma de Macedo Souza)
Se eu pudesse subir lá no céu
e buscar
Aquela estrelinha sempre a
brilhar
Se eu pudesse fazer das
nuvens papel
E meu presente embrulhar'''
Se eu pudesse tecer com um
raio de sol
Um barbantinho e tudo amarrar
Seria tão pouco a te oferecer
Comparado ao amor que estás
sempre a me dar
Oh! Papai, como eu sou
feliz!
És para mim o pai que sempre
eu quis.
Oh! Papai eu peço a Deus
Sejam de paz todos os dias
teus'''
(Dia do Papai -- 2º Domingo de Agosto)
***
Seres encantados que
Desembarcaram no Brasil
Por volta do século Xv, quando os portugueses começaram suas viagens
em busca de novas terras para explorar riquezas, eles levavam um bocado
de coisas em suas embarcações. Afinal, as viagens eram longas e eles
precisavam estar preparados para passar muito tempo no mar.
Claro que nenhum lobisomem ou mula-sem-cabeça foram vistos circulando
entre os tripulantes das caravelas, mas, com toda a certeza, eles estavam
lá. Calma, não se trata de uma história de terror. Quero dizer que
toda vez que vamos a algum lugar e encontramos pessoas diferentes,
a gente conversa, troca informações, ensina e aprende coisas.
Quando fazemos isso, acabamos adquirindo hábitos e costumes de outras
pessoas. Logo, isso aconteceu com os portugueses, quando eles resolveram
viajar. Além de objetos pessoais, ferramentas, instrumentos de navegação
e alimentos, eles levavam na bagagem tudo o que conheciam e acreditavam.
E foi assim que a mula-sem-
-cabeça e o lobisomem chegaram ao Brasil-- na bagagem cultural que é
formada, como já vimos, pelo conjunto de coisas que a gente sabe, que a
gente ensina e que aprende.
Em Portugal, há 500 anos, um monte de gente acreditava em lobisomem
e em mula-sem-cabeça, e parte dessa gente veio para o Brasil.
Aqui, os portugueses começaram a contar histórias de sua terra e
de sua bagagem cultural, tiraram também ou-
tros seres fantásticos como: sereias, sacis, velhos-do-saco, bruxas, fadas,
bicho-papão, papa-figos e muitos mais, que aqui assustaram e, ao mesmo tempo,
embalaram o sono de muitas crianças.
Os negros, trazidos da África pelos portugueses para serem escravos,
além de muita tristeza e saudade de sua terra natal, trouxeram, também,
inúmeras histórias. Aliás, como eles foram capturados e obrigados a
deixar sua terra, não tiveram condições de arrumar seus pertences para
a viagem. Mas ninguém pôde proibi-los de trazer suas crenças, suas
histórias, seus hábitos e seus costumes, ou seja, a tal bagagem cultural.
Na imaginação dos viajantes, livres ou escravizados, veio toda sorte
de crenças, mitos e lendas que aqui, em solo fértil, brotou e proliferou
por todo o território.
Com os africanos vieram _quibungo, _chibamba e as histórias de animais.
Aí, você pode perguntar: e as histórias dos índios que já estavam
aqui? Eu diria que os lobisomens e os _quibungos encontraram-se com
mapinguaris, caiporas, curupiras e passaram a conviver em harmonia
nas florestas e na imaginação dos brasileiros que iam nascendo neste
novo território, da mistura de europeus, africanos e índios.
Heródoto, historiador grego, conta que na Grécia Antiga havia um
rei de nome Licaon, que tentou matar Zeus, o deus dos deuses, e, como
punição, este o transformou em um lobo. Em outras histórias, Licaon
teria servido carne humana para Zeus e, por isso, foi transformado
em lobo. Essas e outras lendas foram contadas e recontadas por vários
povos e a crença no lobisomem foi sendo difundida em vários países.
(Dia do Folclore -- 22 de agosto)
***
Independência do Brasil
No dia 7 de setembro é comemorado o Dia da Independência. Você sabe
como o Brasil se tornou uma nação independente de Portugal? Depois
de sair de Portugal, para fugir das invasões do imperador francês Napoleão
Bonaparte, a família real se instalou no Brasil. A colônia passou por
várias transformações para se adequar à presença do rei. Uma das mais
importantes foi a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas,
com que o Brasil deixou de ser obrigado a comercializar só com a metrópole.
Além disso, os ideais de liberdade, pregados pela Revolução Francesa,
pela Independência dos EUA e revoltas populares como a Inconfidência
Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana, também foram
decisivos. A elite brasileira passou a pressionar o príncipe-regente
para proclamar a independência. Dom Pedro I convoca uma Assembléia
Constituinte. Portugal anula a convocação, ameaça enviar tropas e exige
o retorno imediato do príncipe-regente. Quando soube das exigências
da metrópole, enquanto viajava de Santos para São Paulo, Dom Pedro
I gritou às margens do rio Ipiranga: "Independência ou morte!" O Brasil
foi o único país da América que adotou a monarquia como regime após
a independência, para garantir a unidade do território.
(Dia da Independência -- 7 de setembro)
***
O Instituto Benjamin Constant
O Instituto Benjamin Constant teve sua construção iniciada em 1872,
quando o Imperador Dom Pedro Ii ofereceu ao Imperial Instituto dos
Meninos Cegos, que funcionava no bairro da Saúde desde 1854, um terreno
de sua propriedade, na Praia da Saudade, ao lado do Hospício (hoje
Reitoria da UFRJ).
Este grande e imponente e-
difício, construído em estilo neoclássico, foi projetado pelo arquiteto
Bittencourt da Silva, ocupando uma área de 63 mil metros quadrados.
A fachada principal do prédio apresenta uma belíssima escadaria em
cantaria, encimada por majestosas colunas jônicas, acentuando assim
a ornamentação do pórtico.
O Imperador considerava a construção do edifício, uma obra de relevância.
Por esta razão, o lançamento da pedra fundamental, contou com a presença
da família imperial.
Como curiosidade, vale também dizer que o Instituto recebeu o nome
de Benjamin Constant em homenagem a
Benjamin Constant Botelho de Magalhães, que era o diretor do Imperial
Instituto dos Meninos Cegos, quando do período das obras, tendo ocupado o
cargo por 20 anos; e que Xavier Sigaud, que dá seu nome à rua situada ao
lado, foi um médico francês e o primeiro diretor do Instituto.
No dia 17 de setembro o Instituto Benjamin Constant (IBC)
completa mais um ano de existência. O IBC foi a primeira instituição de
educação especial do Brasil e a primeira escola de cegos da América
Latina.
Atualmente o Instituto Benjamin Constant é um centro de referência
no Brasil e no exterior nas questões vinculadas às pessoas portadoras
de deficiência da visão, estendendo suas atividades pelo atendimento
das necessidades acadêmicas, médicas, reabilitacionais, profissionais,
culturais, esportivas e de lazer da pessoa cega e portadora de baixa
visão.
(Aniversário do IBC -- 17 de setembro)
***
Infância
(Carlos Drummond
de Andrade)
Meu pai montava a cavalo,
ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada
cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre
mangueiras
lia a história de Robinson
Crusoé,
comprida história que não
acabava mais.
No meio-dia branco de luz uma
voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala
-- e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta
velha
Café gostoso
Café bom.
Minha mãe ficava sentada
cosendo
olhando para mim:
-- Psiu''' Não acorde o
menino.
Para o berço onde pousou um
mosquito.
E dava um suspiro''' que
fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha
história
era mais bonita que a de
Robinson Crusoé.
(Dia da Criança -- 12 de outubro)
***
As Primeiras Universidades
A universidade moderna é um santuário para os cultos e instruídos,
local onde os sábios transmitem conhecimentos à geração seguinte. Sempre
foi assim: a primeira universidade foi fundada não só para estudantes,
mas também por eles.
Os centros de saber são antigos -- escolas de filosofia na Grécia,
medicina na Índia, literatura e arte na China. A universidade de hoje
-- uma instituição secular que confere graus, com pelo menos uma escola
profissional anexa -- surgiu em Bolonha, Itália, em 1088. Primeiro,
a faculdade de direito: os estudiosos debruçaram-se sobre o direito
romano, adaptando-o às necessidades da época -- con-
tribuição vital para a organização da sociedade européia. Depois, o
reconhecimento da própria instituição.
Quando os senhorios bolo-
nheses ameaçaram aumentar os aluguéis, os protestos dos estudantes em 1158
levaram o imperador Frederico Barbarossa a protegê-los contra a exploração.
Os alunos também faziam os professores assinar contratos para dar aulas
sobre determinados assuntos -- e prometer que ficariam na escola até o final
do período. Logo os professores precisaram de licença para ensinar e nascia
a verdadeira universidade.
Aqueles exaltados do século Xii não poderiam imaginar o que fundavam.
No final daquele século, a Universidade de Paris deitava raízes e,
não muito tempo depois, Oxford estava de pé. Hoje, em todo mundo, é
nas universidades que os jovens descobrem a si mesmos e suas vocações.
(Dia do Mestre -- 15 de outubro)
***
A Conversa das Palavras
Um dia as palavras
resolveram conversar'''
Fizeram uma grande reunião
onde cada palavra foi
contar a sua significação
e o começo foi uma confusão.
Muitas palavras queriam
ser as primeiras a falar.
Eram justamente aquelas
mais fáceis de se explicar.
A palavra Bola era uma
delas
e foi logo dizendo:
-- Às vezes sou grande, às
vezes sou pequena.
Me chutam com os pés, me
atiram com as mãos.
Sou sempre redonda, sempre
sou diversão.
E aí veio a palavra Peixe:
-- Vivo dentro da água
e por isso tenho que nadar.
Nunca ninguém me ensinou,
nunca tive de treinar.
A palavra Livro veio logo
depois
e foi também falando:
-- Conto muitas histórias
para quem quiser me ler.
Conto histórias que acontece-
ram
e outras que podem acontecer.
Tem cofres que guardam jóias,
tem cofres que guardam dinhei-
ro.
Eu sou um cofre inventado
para o pensamento ficar guar-
dado.
A palavra Amizade
desse jeito se explicou:
-- Não deixo ninguém ficar
sozinho.
Esta é minha função.
Sou como cimento que junta os
tijolos,
sou como a manteiga juntando
o pão.
Quando me perguntam:
-- Amizade, você acaba?
Respondo sempre que não,
se eu for bem cuidada.
Houve também discussões.
Foi o caso da palavra
Amanhecer
que queria a todo custo
mudar para Desanoitecer.
(Dia da Cultura -- 5 de novembro)
***
A Língua
Para passar de ano na escola, ler este texto ou escrever uma carta,
você teve de aprender vinte e seis letras. Se fosse na China a situação
seria bem mais complicada. Você teria de conhecer pelo menos cinco
mil desenhos que compõem o _Kanji -- o alfabeto chinês. Aprender a
ler e escrever esta língua é como brincar de carta enigmática. As palavras
são formadas pela com-
binação de desenhos estilizados -- ideogramas.
Agora, uma charada: o que é, o que é que mais se fala no mundo? É
o chinês. Sim, porque a China é o país mais populoso do planeta. Mas
quase a metade da população chinesa fala _pequinês (não o cachorro,
mas o nome da língua falada na capital, Pequim).
O português fica em oitavo lugar. É ainda a segunda colocada em maior
vocabulário: tem umas quatrocentas mil palavras. Muitas são de origem
estrangeira, adotadas pelos portugueses em suas viagens. Álcool, elixir
e alambique, por exemplo, são palavras vindas do árabe; já guerra e
bloco vêm do alemão.
(Dia da Alfabetização -- 14 de novembro)
***
Meu Brasil
Meu Brasil, pátria ditosa,
de gloriosas tradições,
és gentil e graciosa.
Mais que todas as nações.
Teus encantos sedutores,
levarás ao mundo inteiro,
transformados em favores,
porque Deus é brasileiro.
Vou cruzar de Leste a Oeste,
este imenso céu de anil,
Desde as plagas do Nordeste
aos rincões do meu Brasil.
(Dia da Proclamação da República -- 15 de novembro)
***
Como Surgiu o Natal
O Natal é a data mais conhecida e festejada do mundo. É o momento
em que a solidariedade e a generosidade dos espíritos afloram. No Natal,
celebramos a vida e a presença das pessoas mais queridas ao nosso lado.
Por isso, o ato de presentear se reveste de um significado tão especial.
É a oportunidade de cada um de nós demonstrar, simbolicamente, o afeto
que sentimos pelos que nos cercam.
Mas a data, tão arraigada nos nossos costumes, reserva uma história
pouco conhecida. Ao contrário do que pensamos, 25 de dezembro não é
exatamente a data em que Jesus Cristo nasceu (na verdade, o dia preciso nunca
foi estabelecido). Somente a partir de 337 anos d.C. é que o Natal passou a
ser comemorado no dia em que hoje o celebramos. Até então, tentou-se festejar
o nascimento em várias datas: 6 de janeiro, 25 de março e 20 de maio.
Por algum tempo, os romanos comemoraram tanto o nascimento quanto
o batismo de Cristo no dia 6 de janeiro. Depois, os cálculos foram
refeitos e passou-se a encarar o dia 20 de maio como a data mais aproximada
do nascimento de Jesus. Maio, no Hemisfério Norte, é plena primavera.
E foi nessa estação, segundo alguns relatos, que os pastores, cuidando
do seu rebanho, começaram a anunciar a chegada do filho de Deus.
No século Iv, porém, a Igreja decidiu fazer uma revisão da data e
passou a adotar o 25 de dezembro como o dia a ser comemorado. Ela tentava
se contrapor aos ritos pagãos que persistiam a despeito da oposição
dos cristãos. Exatamente nesse dia era comemorado o nascimento do Deus-Sol,
Mithra, cultuado em grandes paradas e festejos que culminavam na troca de
presentes.
(Natal -- 25 de dezembro)
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Amor à primeira Vista
Era uma vez'''
Um garoto que tinha nascido com uma doença que sem cura.
Aos 17 anos soube que podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu
na casa de seus pais, sob os cuidados constantes de sua mãe. Um dia decidiu
sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando
as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos,
notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia
ser feita de ternura e beleza. Foi amor à primeira vista. Abriu a porta
e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se
timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo
em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e
a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria com-
prar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse:
-- Esse aqui.
-- Quer que embrulhe para presente? Perguntou a garota sorrindo ainda
mais, e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão
e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote
e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura
divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes, voltava à loja de discos
e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão
e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava
no quarto, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e, assim, por
mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem
para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua
mãe e ela o incentivou muito a chamá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os
dias, comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando
ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no
balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte, o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a
garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem
era, começou a chorar e disse:
-- Então, você não sabe? Faleceu essa manhã.
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas
e ficou muito sur-
presa com a quantidade de CD-s, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu
abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava
escrito:
-- Você é muito simpático; não quer me convidar para sair? Eu adoraria.
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel
que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem
de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que
você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde!
Essa mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco
a pouco, ir mudando o mundo.
Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito.
Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo!
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Fontes de Pesquisa
Lendas e Mitos do Brasil
Fábulas de La Fontaine
Jornal O Dia
Jornal O Fluminense
Jornal O Globo
Revista de Yoga
Revista Viagem e Turismo
Livro "Classificados Poético"
Revista Kid
Livro "A Cinderela das Bonecas"
JBM
Jornal "A Folha de São Paulo"
Coleção Revista Recreio
Revista Seleções
Jornal da Urca
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O Dicionário Esclarece
abolir -- acabar; extinguir
absorvemos -- embebemos;
sorvemos; consumimos
absorvida -- sorvida
adequar -- moldar; acomodar;
igualar (uma coisa a outra)
afinidade -- coincidência de
gostos ou sentimentos
anexa -- junta; liga; reúne
ânsia -- aflição; desejo
ardente perturbação causada
pela incerteza
antídoto -- contraveneno
argila -- espécie de barro
branco
arraigada -- enraizada; afer-
rada
assimilar -- incorporar; iden-
tificar-se com
biodiversidade -- variedades
de vida de vegetais e ani-
mais
biombo -- compartimento desar-
mável de pano ou madeira
campeava -- andava no campo a
cavalo à procura de ani-
mais
capturados -- presos; seguros
cauim -- espécie de bebida
preparada pelos índios com
milho e mandioca mastigados
charada -- linguagem obscura;
adivinhação
charme -- encanto; magia
clamar -- bradar; reclamar;
gritar
comprovante -- prova; documen-
to
consagração -- aprovação; tor-
nar sagrado
culminavam -- alteavam; eleva-
vam; atingiam o cume
dissabor -- desgosto; mágoa;
contrariedade; desprazer
elite -- escol; nata; fina
flor
empuxo -- impelir com violên-
cia; impulso; repelão
enclave -- território ou
terreno encravado dentro de
outro
genético -- relativo à gené-
tica
genética -- ciência que estuda
a hereditariedade e sua evo-
lução nos seres vivos
ímãs -- coisas que atraem;
óxidos magnéticos de ferro
que os atraem
ingere -- engole
lhamas -- animais ruminantes
originário do Peru, país da
América do Sul
magnetita -- mineral
marsupial -- animal mamífero
caracterizado por uma espé-
cie de bolsa que as fêmeas
têm por baixo do ventre e
onde trazem os filhos en-
quanto os amamentam
mítico -- relativo a mito;
fabuloso
mito -- fato; passagem dos
tempos fabulosos; coisa
inacreditável; sem realidade
morubixaba -- chefe temporal
das tribos indígenas brasi-
leiras
negligentes -- descuidados;
desleixados; frouxos
nômades -- que não têm habita-
ção certa; sem habitação fi-
xa
notabilizaria -- sobressairia;
tornar-se-ia famoso
persistiram -- duraram; perse-
veraram
plagas -- regiões.
privilégios -- vantagens con-
cedidas a alguém com exclu-
são de outros e contra o di-
reito comum
rincões -- lugares natais; lu-
gares muito abrigados, cer-
cados de matos ou rios
ritual -- cerimonial; relativo
a ritos
santuário -- templo; capela;
lugar consagrado pela reli-
gião
similaridade -- semelhança
teólogo -- aquele que é versa-
do acerca das coisas divinas
_tours -- giros; circuitos
vital -- relativo à vida;
essencial
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