PONTINHOS Ano LXII, n.o 378, julho/setembro de 2021 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4531 ~,pontinhos@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~,

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hyléa de Camargo Vale Fernandes Lima João Batista Alvarenga Maria Cecília Guimarães Coelho Rachel Ventura Espinheira Colaboração Carla Maria de Souza Daniele de Souza Pereira Leida Maria de Oliveira Gomes -- Ilustradora da História em Quadrinhos do Superbraille Regina Celia Caropreso Revisão Carla Dawidman Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Anchor: ~,https:ÿÿanchor.fmÿ~ podfalar-rbc~, Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~,

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Pontinhos: revista infanto- juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1959) --. Rio de Janeiro: Divisão de Imprensa Braille, 1959 --. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1017 1. Infantojuvenil -- Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministério da Educação. IV. Instituto Benjamin Constant. CDD-028.#ejhga

Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

Sumário Seção Infantil Cantiga infantil :::::::: 1 Trava-Línguas :::::::::: 3 Cordel O Mal e o Sofrimento ::::::::::::: 5 As Proezas de João Grilo ::::::::::::::::: 6 Sou Cabra da Peste :::: 7 Sonhador :::::::::::::::: 7 Histórias para Ler e Contar Arco-íris ::::::::::::::: 9 Ou isto ou aquilo ::::::: 10 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 12 Você Sabia? Nove Histórias reais e curiosas por trás das princesas da Disney ::: 16 Vamos Rir? ::::::::::::: 24 Historiando Fundação Oswaldo Cruz :::::::::::::::::: 26 Leitura Interessante Civilizações antigas não reconheciam a cor azul ::::::::::::::::::: 31 Cuidando do Corpo e da Mente Cinto de segurança: além de obrigatório é essencial :::::::::::::: 43 História do Superbraille “No banco...” ::::::::: 49 _`[Imagem do mascote da Revista Pontinhos, Furinho, em formato de um punção. A parte superior é a cabeça, com olhos e boca; a ponta é o corpo; das laterais, saem braços com as mãos na cintura; os símbolos *õxo* representam a cabeça, *éé* o corpo._`] Seção Infantil Cantiga Infantil õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Você já ouviu? _ é h:::::::::::::::::::::::j Bolinho de Arroz Cantigas Populares Ouvir Bolinho de Arroz Não encontrámos nada. Eu sou um bolinho de arroz (De arroz) Meus bracinhos vieram bem depois (Bem depois) Minhas perninhas ainda estão por vir (Estão por vir) E eu não tenho boquinha pra sorrir Porque, porque, porque

Porque eu sou um bolinho de arroz :::::::::::::::::::::::: Tutu Marambá Tutu Marambá não venhas mais cá Que o pai do menino te manda matar Durma neném, que a Cuca logo vem Papai está na roça e Mamãezinha em Belém Tutu Marambá não venhas mais cá Que o pai do menino te manda matar. :::::::::::::::::::::::: Você gosta de mim? Você gosta de mim, ó menina? Eu também de você, ó menina

Vou pedir a seu pai, ó menina, Para casar com você, ó menina Se ele disser que sim, ó menina, Tratarei dos papéis, ó menina, Se ele disser que não, ó menina, Morrerei de paixão. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Trava-línguas õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Só quero ver! _ é h:::::::::::::::::::::::j A abelha abelhuda abelhudou as abelhas. Fala, arara loura. A arara loura falará.

A babá boba bebeu o leite do bebê. O bode bravo berra e baba na barba. O brinco da Bruna brilha. Casa suja, chão sujo. Chão sujo, casa suja. Catarina canta uma canção com Carina. A chave do chefe Chaves está no chaveiro. Dorme o gato, corre o rato e foge o pato. O seu Veiga come aveia e pão com manteiga. O tenente valente felizmente recebeu um presente.

A faca afiada ficava no fundo do fogão. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cordel õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Interessante! _ é h:::::::::::::::::::::::j O Mal e o Sofrimento Leandro Gomes de Barros Se eu conversasse com Deus Iria lhe perguntar: Por que é que sofremos tanto Quando viemos pra cá? Que dívida é essa Que a gente tem que morrer pra pagar? Perguntaria também Como é que ele é feito Que não dorme, que não come E assim vive satisfeito.

Por que foi que ele não fez A gente do mesmo jeito? Por que existem uns felizes E outros que sofrem tanto? Nascemos do mesmo jeito, Moramos no mesmo canto. Quem foi temperar o choro E acabou salgando o pranto? :::::::::::::::::::::::: As Proezas de João Grilo João Martins de Athayde João Grilo foi um cristão que nasceu antes do dia criou-se sem formosura mas tinha sabedoria e morreu depois da hora pelas artes que fazia. ::::::::::::::::::::::::

Sou Cabra da Peste Patativa do Assaré Eu sou de uma terra que o povo padece Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou do Ceará. :::::::::::::::::::::::: Sonhador Nildo Cordel Viver é um desafio Desafiar é viver Por isso eu vou vivendo Sempre buscando aprender Para não ser devorado Pela falta de saber. Se posso dou um sorriso Se não posso, um lamento Mas não fico esperando Sonhando sou avarento E busco sonhar meus sonhos Até no sopro do vento. Nas gotas fracas da chuva Que a terra vai borrifando E faz levantar o cheiro De chuva que vou cheirando Eu sonho dias melhores E levo a vida cantando. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Histórias para Ler e Contar õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Vocês já ouviram _ é l falar? _ h:::::::::::::::::::::::j Arco-íris Quando chove e aparece o sol, a luz que bate nas gotas de água desenha no céu esse maravilhoso fenômeno semicircular chamado arco-íris, que é formado por uma família de sete cores. Os pais primários de todas as cores que existem são três: o vermelho, o amarelo e o azul. A seguir ao vermelho fogo, vem o amarelo ouro e, entre os dois, fica o laranja, cor secundária, filha da *cálida* união dos dois. O amarelo luminoso e o azul aéreo criam o equilibrado verde, dono da primavera. Depois do azul vem outro azul irmão, que se chama anil ou índigo, profundo e único como tu; no fim vem o místico violeta, fusão do azul com o vermelho. E quando todos dançam em roda, dá-se o milagre absoluto do branco: o arco-íris! Fonte: Site O meu bebê Vocabulário Cálida: adj. Que expressa uma paixão intensa; ardente. :::::::::::::::::::::::: Ou isto ou aquilo Cecília Meireles Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva! Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares. É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares! Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo. Mas não consegui entender ainda

qual é melhor: se é isto ou aquilo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil _`[Furinho enfurecido._`] õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Ai, Ai, Ai! _ é h:::::::::::::::::::::::j Quebra-cuca 1) Descubra pelas pistas: O que tem em cada copo? -- Não é água nem café com leite. -- Não é água nem café puro. -- Não é café puro nem café com leite. 2) Celebridade tem 11 letras, mas eventualmente tem 13. Por quê?

3) Descubra o segredo de cada dia da semana e encontre o valor do sábado: Domingo =718 Segunda =729 Terça =538 Quarta =6410 Quinta =6511 Sexta =5611 Sábado =''' 4) Encontre a lógica e diga qual a próxima letra L, M, O, R, V, ... 5) Somos três de doze irmãos, habitando, sem mudar, de quatro em quatro o mesmo lugar. O mais novo nunca fechou, o do meio agrada a todos e o mais velho encerra o lar. Quem somos nós? Respostas: 1) Vamos analisar: A primeira diz: "não é água nem café com leite" A segunda diz: "não é água nem café puro" A terceira diz: "não é café puro nem café com leite" Analisando... Se na primeira não é água e nem café com leite, só nos resta o café puro. Se na segunda não é água nem café puro, só nos resta o café com leite. Se na terceira não é café puro nem café com leite, só nos resta a água. 2) Porque eventualmente e celebridade são palavras diferentes. E eventualmente tem 13 letras e celebridade 11. 3) Domingo tem 7 letras. É o 1º dia da semana. Juntamos 7 com 1 e depois os somamos: 7+1=8. Por isso, o domingo vale 718. Segunda: tem 7 letras e é o 2º dia da semana. 7+2=9. Juntando os três itens, temos: 729. Terça: tem 5 letras e é o 3º dia da semana. 5+3=8. Juntando os três itens, temos: 538. Quarta: tem 6 letras e é o 4º dia da semana. 6+4=10. Juntando os três itens: 6410. Quinta: tem 6 letras e é o 5º dia da semana. 6+5=11. Juntando, temos: 6511. Sexta: tem 5 letras e é o 6º dia da semana. 5+6=11. Juntando, temos: 5611. Agora faremos o mesmo com o sábado: Sábado: tem 6 letras e é o 7º dia da semana. 6+7=13. Juntando: 6713. Resposta: 6713. 4) Letra A. Resolução: L, M, n, O, p, q, R, s, t, u, V, w, x, y, z, A. De L para M, não tem letra. De M para O, tem uma letra (N). De O para R, são duas letras (p, q), de R para V, três letras (s, t, u). En- tão, seguindo a lógica da sequência, a próxima terá quatro letras (w, x, y, z) e, portanto, começará o alfabeto novamente e teremos a letra A. 5) Abril, Agosto e Dezembro. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Você sabia? õxo !::::::::::::::::::ÿ é l -- Olha que _ é l interessante! _ h::::::::::::::::::j Nove histórias reais e curiosas por trás das princesas da Disney As histórias das princesas da Disney sempre fizeram muito sucesso, até mesmo com adultos. Algumas dessas personagens tão adoradas têm origem em contos de fadas, lendas ou até na vida real.

O fato é que suas origens são muitas vezes mais realistas e *árduas* do que no cinema. Nós já mostramos aqui como as princesas da Disney seriam na atualidade. Veja a seguir algumas histórias por trás delas. 1- A Bela e a Fera existiram na França medieval A história A Bela e a Fera foi escrita por Madame Gabrielle-Suzanne de Villeneuve, e foi publicada em 1740. Acredita-se que ela se inspirou em um casal real -- Pedro e Catherine Gonsalvus. Pedro sofria de uma condição genética rara, que fazia com que seu corpo fosse completamente coberto de cabelos grossos. Acredita-se que Catherine não viu o noivo até o dia do casamento. Mesmo que o marido não tenha se tornado um belo príncipe, o casal acabou tendo sete filhos. 2- A Pequena Sereia morre de tristeza Ariel, a Pequena Sereia, é baseada no personagem de um conto de Hans Christian Andersen. Nessa história, a Pequena Sereia salva o príncipe de um afogamento e se apaixona por ele. Depois disso ela troca a sua bela cauda por uma aparência humana. Mas tudo isso tem um preço, pois cada passo que ela dá como humana causa muita dor. O príncipe se casa com outra garota que ele acredita que é a garota que o salvou, deixando Ariel sozinha, que se joga no mar transformando-se em espuma.

3- A Bela Adormecida deu à luz enquanto dormia Em uma das primeiras versões da Bela Adormecida, que foi escrita no século XVI, a princesa Zellandine se apaixonou por Troylus. Enquanto Troylus não estava por perto, Zellandine caiu em um sono mágico. Quando Troylus a encontrou, ele a deixou grávida enquanto dormia. Quando o bebê nasceu, ela acordou e percebeu que o pai de seu filho era Troylus, com quem depois se casou. 4- A bruxa expulsa Rapunzel e causa cegueira no príncipe A história de Rapunzel é baseada em um conto de fadas dos irmãos Grimm. Na versão original, quando a bruxa descobre que Rapunzel conheceu o príncipe, ela corta o cabelo de Rapunzel e o joga fora. Quando o príncipe enfrenta a bruxa, ele pula pela janela e cai em espinhos, causando cegueira, e só melhora após Rapunzel deixar cair uma lágrima por ele. É interessante notar que, na primeira versão da história, Rapunzel admite à bruxa que suas roupas estavam ficando muito apertadas na cintura (o que indicava que estava grávida). 5- Em uma versão da lenda, Mulan comete suicídio O filme Mulan fala sobre uma guerreira que vai à guerra e depois de 10 anos de luta, rejeita todas as honras militares e retorna à sua casa, onde sua família a recebe como heroína. No entanto, em uma versão da lenda, Mulan volta para casa e descobre que seu pai havia morrido e que sua

família estava totalmente desestruturada. Em razão disso, ela comete suicídio. 6- A Rainha Malvada em A Branca de Neve sofre uma punição severa No conto de fadas dos irmãos Grimm, a Rainha Malvada chega ao casamento da Branca de Neve e do Príncipe Encantado, onde é forçada a vestir sapatos de ferro quente e dançar até a morte. 7- Maui é um jovem magro e Moana não existe Moana é uma personagem totalmente ficcional. A ideia original do autor era fazer um filme sobre Maui, mas depois de sua visita à Polinésia, o autor se sentiu inspirado pelas mulheres das ilhas, e assim surgiu a personagem de Moana. O filme está cheio de referências que contam os mitos da cultura polinésia, que aludem à crença de que as ilhas foram criadas por um semideus Maui. Nos mitos, ao contrário do filme, Maui aparece como um jovem magro. 8- Pocahontas nunca foi apaixonada por John Smith Pocahontas (seu nome de nascimento era Matoaka) nasceu em 1595 e era filha de Powhatan, chefe da tribo. Em 1607, John Smith, soldado e explorador inglês, foi capturado pelos guerreiros Powhatan. Segundo ele, Matoaka se atirou na sua frente para protegê-lo com seu corpo da execução pelos Powhatan. No entanto, não há nenhuma prova de que isso realmente aconteceu. Matoaka

foi sequestrada por colonos ingleses e foi enviada para resgatar prisioneiros ingleses que estavam nas mãos de seu pai. Durante a sua captura, o plantador de tabaco, John Rolfe, condicionou sua liberdade se concordasse em se casar com ele. Ela morreu quando tinha apenas 21 anos de idade. 9- Na versão de Andersen, “Elsa” é uma vilã fria e desumana A rainha em Frozen é baseada no personagem da Rainha da Neve, do conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen. Nessa versão, ela vive em um palácio congelado, sequestra um garotinho e o encanta com um beijo. Uma amiga

da criança o salva do castelo da rainha anos depois. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ tudointeressante.com.brÿ~ 2018ÿ02ÿ9-historias-~ reais-e-curiosas-por-~ tras-das-princesas-da-~ disney.html~, Vocabulário: Árdua: adj. De difícil realização; que causa cansaço ou fadiga: trabalho árduo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos rir? õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Será que vou rir? _ é h:::::::::::::::::::::::j Quando os Americanos comeram carne pela primeira vez? Quando chegou Cristóvão Com Lombo.

Qual é a fórmula da água? H Deus O Sabe qual o nome do intestino do boi em espanhol? Intestino del gado. Deus criou uma coisa linda e maravilhosa, mas quase ninguém vê porque não sou muito de sair de casa. -- Doutor, como eu faço para emagrecer? -- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para esquerda. -- Quantas vezes, doutor? -- Todas as vezes que lhe oferecerem comida. Por que o pinheiro não se perde na floresta? Porque ele tem uma pinha (um mapinha). No busão Um homem perguntou ao cobrador: -- Quanto custa o ônibus? -- Quatro reais. -- Então manda todo mundo descer que eu compro. O sujeito entra na farmácia e fala pro vendedor: -- Tem calmante? -- Tenho. -- Então tome logo uns três que isso aqui é um assalto. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Você conhece? _ é h:::::::::::::::::::::::j Fundação Oswaldo Cruz A história da Fundação Oswaldo Cruz começou em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal, na *bucólica* Fazenda de Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro. Inaugurada originalmente para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, a instituição experimentou, desde então, uma intensa trajetória, que se confunde com o próprio desenvolvimento da saúde pú- blica no país. Pelas mãos do jovem bacteriologista Oswaldo Cruz, o Instituto foi responsável pela reforma sanitária que *erradicou* a epidemia de peste bubônica e a febre amarela da cidade. E logo ultrapassou os limites do Rio de Janeiro, com expedições científicas que *desbravaram* as lonjuras do país. O Instituto também foi peça chave para a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920.

Durante todo o século 20, a instituição vivenciou as muitas transformações políticas do Brasil. Perdeu autonomia com a Revolução de 1930 e foi foco de muitos debates nas décadas de 1950 e 1960. Com o golpe de 1964, foi atingida pelo chamado Massacre de Manguinhos: a cassação dos direitos políticos de alguns de seus cientistas. Mas, em 1980, conheceu de novo a democracia, e de forma ampliada. Na gestão do sanitarista Sergio Arouca, teve programas e estruturas recriados, e realizou seu 1º Congresso Interno, marco da moderna Fiocruz. Nos anos seguintes, foi palco de grandes avanços, como o isolamento do vírus HIV pela primeira vez na América Latina. Já centenária, a Fiocruz desenha uma história *robusta* nos primeiros anos do século 21. Ampliou suas instalações e, em 2003, teve seu estatuto enfim publicado. Foi uma década também de grandes avanços científicos, com feitos como o *deciframento* do genoma do BCG, bactéria usada na vacina contra a tuberculose. Uma trajetória de expansão, que ganhou novos passos nesta segunda década, com a criação de escritórios como o de Mato Grosso do Sul e o de Moçambique, na África. Um caminho que se alimenta de conquistas e de desafios sempre renovados. Cientista, médico, sanitarista, *gestor* ousado, filho devotado, pai e marido amoroso, Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917) era apaixonado por aquilo que os olhos humanos enxergam apenas dotados de um microscópio e pela possibilidade de agir -- não sem

dificuldades --, sobre a realidade da saúde pública. A biografia desta figura notável registra sua capacidade de promover transformações no país, acumulando vitórias sobre a peste bubônica, a febre amarela e a varíola, e fundando a medicina experimental no Brasil -- numa lógica de pesquisa associada ao ensino que ainda hoje pauta as atividades da Fundação que agora leva seu nome. Um século depois de sua morte, Oswaldo Cruz deixa inspiração para gerações de brasileiros dedicados, como ele foi, ao ideal de “fé eterna na Ciência”. ~,https:ÿÿportal.fiocruz.brÿ~ historia~, Vocabulário Bucólica: adj. Campestre, rural. Deciframento: s. m. Reconhecimento, identificação. Desbravar: v. Percorrer. Erradicar: v. Eliminar totalmente. Gestor: s. m. Dirigente, gerente. Robusta: adj. Vigorosa. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura Interessante õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Interessante... _ é h:::::::::::::::::::::::j Civilizações antigas não reconheciam a cor azul Textos sagrados gregos, hindus, islandeses, judaicos ou islâmicos não mencionam o azul, mas descrevem o céu como tema favorito. Em sua investigação sobre como a linguagem afeta a

maneira como vemos o mundo, o linguista Guy Deutscher dedicou-se a um tema específico: a ausência de referências à cor azul nos textos de diversas civilizações antigas. O primeiro intelectual a notar essa curiosidade foi o britânico William Ewart Gladstone (1809-1898), que não apenas foi quatro vezes primeiro-ministro como também um apaixonado pela obra do poeta Homero. Apesar das maravilhosas descrições feitas por ele nos relatos A Ilíada e A Odisseia, que incluíam frases como "a aurora com seus dedos rosados", em nenhum momento o autor pintava algo de celeste, índigo ou anil. Gladstone repassou todos os dois textos, prestando atenção às cores mencionadas. Descobriu que, enquanto o branco era mencionado 100 vezes e o preto, quase 200, as outras cores não tinham tanto destaque. O vermelho era citado menos de 15 vezes e o verde e o amarelo, menos de 10. Ele leu, então, outros escritos gregos e confirmou que o azul nunca aparecia. Concluiu que a civilização grega não tinha, à época, um senso de cor desenvolvido e vivia em um mundo preto e branco, com algumas pinceladas de vermelho e de brilhos metálicos. "Eles entendiam o azul com a mente, mas não com a alma", afirma o pesquisador. A pesquisa de Gladstone inspirou o filósofo e linguista alemão Lazarus Geiger, que se perguntou se o fenômeno se repetia em outras culturas. Ele descobriu que sim: no *Alcorão*, em antigas histórias chinesas, em versões antigas da Bíblia em hebraico, nas sagas islandesas e até nas escrituras hindus, as Vedas. "Esses hinos de mais de dez mil linhas estão cheios de descrições do céu. Quase nenhum tema é tratado com tanta frequência. O sol e o início da madrugada, o dia e a noite, as nuvens e os relâmpagos, o ar e o *éter*, tudo isso é contado", afirma Geiger. "Mas uma coisa que ninguém poderia, sabia por meio dessas canções, é que o céu é azul." Geiger também notou que houve uma sequência comum para o surgimento da descrição de cores nas línguas antigas. Primeiro, aparecem as palavras para preto e branco ou escuro e claro -- do dia e a noite -- logo, vem o vermelho -- do sangue --; depois, é a vez do amarelo e do verde e, só ao final, surge o azul. Mas por que o azul não apareceu antes? "E por que deveria?", questiona o psicólogo Jules Davidoff, diretor do Centro para *Cognição*, Computação e Cultura da Universidade de Londres. "Por que precisariam do azul para descrever algo? Quem disse que o mar e o céu são azuis? Por acaso, eles têm a mesma cor?" Davidoff dedica-se à neuropsicologia cognitiva e a investigar a forma como reconhecemos objetos, cores e nomes. Ele fez experimentos com uma tribo da Namíbia, na África, cuja linguagem não tem uma palavra para o azul, mas possui várias para diferentes tipos de verde. Quando mostrou a integrantes da tribo 11 quadrados verdes e um azul, não puderam achar qual era diferente, mas, se em vez de azul, o quadrado fosse de um tom de verde levemente diferente e dificilmente notado pela maioria das pessoas, era destacado imediatamente. Na verdade, poucas coisas na natureza são azuis: uma ou outra flor de orquídea, as asas de algumas borboletas, as plumas de certas aves, a *safira* e a pedra luz. No entanto, Homero estava na Grécia, um lugar que para muitos é marcado pelo azul do céu e do mar. Como podiam ignorar essa cor? Em seus estudos, Deutscher recorreu à filha, Alma, que estava aprendendo a falar na época. Como qualquer outro pai, ele brincava com ela e a ensinava o nome de diferentes cores. Teve, então, uma ideia para verificar o quão natural é o azul na linguagem e entender como as civilizações antigas, especialmente as que viviam no Mar Mediterrâneo, não deram um nome para a cor do céu. Ele ensinou a Alma todas as cores, inclusive azul, mas fez com que ninguém lhe dissesse de que cor era o céu. "Quando tive certeza de que sabia usar a palavra ý"azulý" para os objetos, saí com ela em dias de céu azul e perguntei qual era sua cor." Por muito tempo, Alma não respondeu. "Ela respondia imediatamente a tudo mais, mas, com o céu, olhava e parecia não entender do que eu estava falando", conta Deutscher. "Certa vez, quando já estava muito segura e confortável com todas as cores, ela me respondeu, dizendo primeiro ý"brancoý". Foi só depois de muito tempo e após ver cartões-postais em que o céu aparecia azul que usou essa cor para descrevê-lo." Foi assim que sua filha ensinou a ele que nada é tão óbvio quanto pensamos. "Entendi com meu coração, observando uma pessoa, não lendo livros ou pensando em povos de um passado remoto", afirma o pesquisador. "E Alma nem sequer estava na mesma situação dos povos antigos: ela conhecia a palavra azul e, no entanto, não a usou para o céu. Compreendi que não é uma necessidade de primeira ordem dar um nome para a cor do céu. Não se trata de um objeto." O mesmo ocorre com o mar: assim como o céu, não tem sempre a mesma cor e, acima de tudo, não é um objeto, por isso não há motivo para "pintá-lo" com uma palavra. "Nada mudou em nossa visão. Há séculos, somos capazes de ver diferentes tons, mas não temos as mesmas necessidades", afirma o especialista. "Era perfeitamente normal dizer que o mar era preto, porque, quando está azul escuro, parece preto, e isso é suficiente nesta época. Uma sociedade funciona bem com o preto, o branco e um pouco de vermelho." Então, por que começamos a dizer que determinadas coisas são azuis? "Conforme as sociedades avançam tecnologicamente, mais se desenvolve a gama de nomes para cores. Com uma maior capacidade de manipulá-las e com a disponibilidade de novos *pigmentos*, surge a necessidade de uma *terminologia* mais refinada", afirma Deutscher. "A cor azul é a última, porque, além de não ser encontrada tão comumente na natureza, levou muito tempo para fazer este pigmento." Os egípcios antigos tinham o pigmento azul e uma palavra para nomeá-lo, por exemplo, pois se tratava de uma "sociedade sofisticada".

"O que importa não é tanto a época em que viveram, mas seu nível de progresso tecnológico. É aí que está a correlação com o volume do vocabulário para cores." Mas não há no hebraico bíblico a palavra "kajol", que significa azul? "Sim, mas essa palavra significava ý"pretoý". Tem a mesma raiz da palavra álcool, e o ý"koholý" era um cosmético em pó feito com *antimônio* que as mulheres usavam para pintar os olhos e era preto." Pouco a pouco, o termo foi mudando até assumir o significado que tem hoje no hebraico moderno. E este não é o único caso, segundo o especialista. "O mesmo aconteceu com a palavra ý"kuanosý" em grego. Homero a usa, mas significa preto ou escuro. Foi só

depois que passou a significar ý"azulý"." Fonte: ~,https:ÿÿwww.terra.~ com.brÿnoticiasÿeducacaoÿ~ voce-sabiaÿcivilizacoes-~ antigas-nao-reconheciam-a-~ cor-azul,69d3b6d02~ fe70b18f7e221b0dd~ 535fb880r6ua0o.html~, Vocabulário: Alcorão: s. m. Livro sagrado que contém o código religioso, moral e político dos muçulmanos ou maometanos. Antimônio: s. m. Elemento químico. Corpo simples sólido, de cor esbranquiçada ou branco-azulada. Éter: s. m. Quinta-essência. Fluido imaterial hipotético, que se considerava como o agente de transmissão da luz e da eletricidade.

Pigmentos: s. m. Substância que confere cor aos tecidos ou as células de um organismo. Safira: s. f. Pedra preciosa, de cor azul brilhante em diversos tons, e muito dura. Terminologia: s. f. Análise que caracteriza ou delimita conceitos próprios de qualquer ciência, arte, profissão etc, e a nomenclatura de cada um desses através de uma palavra ou vocábulo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Proteja-se! _ é h:::::::::::::::::::::::j

Cinto de segurança: além de obrigatório é essencial Invenção do início do século 20, o cinto de segurança salva vidas. Entenda mais sobre sua história e a importância de utilizá-lo. Ao contrário do que você possa imaginar, o cinto de segurança é uma tecnologia que foi empregada nos automóveis bem depois de sua invenção no final dos anos 1800. Aliás, nem mesmo quando o Ford T passou a ser produzido em série, em 1913 (o lançamento oficial foi em 1908), o cinto era considerado para uso. Na época, o único item de segurança disponível eram os freios. O primeiro relato de uso se deu 10 anos depois. Em prova disputada entre Paris e Marselha, em 1903, os pilotos usaram cintos de segurança de dois pontos, invenção do francês Gustave Désiré Liebau. No entanto, somente nos anos 50, o cinto de dois pontos passou a ser disponibilizado junto com os veículos e, no final dessa década, o engenheiro da Volvo Nils Bohlin criou o cinto de três pontos como conhecemos hoje. Há ainda muita gente que considera incômodo o uso desse acessório, mas nada justifica não usá-lo. Segundo estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso do cinto no banco da frente reduz em 45% as chances de lesões graves em acidentes e, nos bancos de trás, os passageiros ficam até 75% mais seguros (dados válidos para o cinto de três pontos). Por isso, a utilização do cinto de segurança é indispensável, seja qual for a ocasião. Tanto nas principais vias da cidade quanto dentro de um condomínio no interior do Estado, nunca há situação segura o suficiente para que ele seja dispensável. Os cintos são o principal instrumento de segurança para evitar danos de maior gravidade e até a morte em casos de acidentes. Para a proteção tanto do motorista quanto dos demais ocupantes do veículo, é importante o uso desse instrumento em qualquer circunstância em que o automóvel estiver em movimento. De acordo com pesquisa realizada pela Artesp (Agência Paulista de Transportes) em 2015, 53% dos passageiros no banco de trás não usavam cinto de segurança. Em outras palavras, mais da metade das pessoas não cuidou da sua própria proteção. Ao contrário do que muita gente pensa, estar na parte traseira de um veículo não

reduz o risco de ferimentos graves. Segundo dados do Hospital Sara Kubitscheck, de Brasília, 30% das vítimas de acidentes atendidas no hospital estavam sentadas no banco traseiro sem usar o cinto. Aliás, o uso do cinto significa a segurança também de quem vai no banco da frente. Em caso de acidente, o peso dos passageiros jogados nos bancos dianteiros é muito maior do que o normal, podendo até levar a lesões irreversíveis na coluna, por exemplo. Como todo componente de um carro, o cinto de segurança também tem vida útil e com o desgaste pode apresentar falhas e não ser mais confiável. E como é um item importante, se vier a dar defeito, pode não funcionar como o esperado. Por isso, é importante sempre analisar o estado da peça. Alguns sinais indicam a

necessidade da troca: fivela não se mantém presa ao fecho; dificuldade para desafivelar o cinto do fecho; tecido do cinto apresentando rasgos ou desgaste. Em todas essas situações, você deve procurar um profissional para realizar a troca. Seu uso é obrigatório, conforme a Lei n.o 9.503 A Lei n.o 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro, de 23 de setembro de 1997, no artigo 65, diz que é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional. Com isso fica bem claro que a obrigatoriedade fica para todos os ocupantes do veículo, inclusive os que andam nos bancos de trás.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 97% das pessoas que andam no banco da frente utilizam o cinto -- no âmbito mundial, o Brasil é um dos países líderes neste quesito. No entanto, na parte de trás do carro a situação se inverte: apenas 7% dos passageiros usam o dispositivo de segurança. Aliás, até quem leva os animais de estimação nos bancos traseiros deve fazê-lo sob essas premissas, ou usando cinto de segurança próprio para pets ou fixando a caixa de transporte ao cinto de segurança. É importante lembrar que a não utilização do cinto gera multa ao proprietário do veículo, que também perde pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Por isso, atente-se e, caso algum ocupante do veículo não use o cinto de segurança, avise-o e só dirija quando todos estiverem protegidos. Utilizar o cinto de segurança é, também, uma forma de resguardar a vida. Além de ser, por lei, obrigatório, é também um dever moral de cada cidadão. Acredite: você não irá querer passar por situações trágicas que poderiam ser evitadas pelo simples uso do dispositivo. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ instacarro.comÿblogÿusar-~ o-cinto-de-seguranca~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo História em quadrinhos do Superbraille õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Mais uma aventura!_ é h:::::::::::::::::::::::j _`[História do Superbraille "No banco..." em doze quadrinhos. Q1: Narrador diz: "No café da manhã..." Mãe e filho sentados à mesa, e ela diz: "Filho, hoje tenho que ir ao banco para conversar com o gerente sobre uma aplicação que pretendo fazer. Vamos comigo?" Luís responde: "Ok, mãe, vou sim, vai ser legal para eu começar a aprender um pouco sobre ý"essas coisas de gente grandeý"." Q2: A mãe, em pé, sorri e diz: "Luís, Luís, você é um menino especial! Então vá se arrumar, vamos agora". Luís diz: "Ok, já volto!" Q3: Narrador: "Ao chegarem ao banco, encontram o gerente envolvido em uma baita confusão…" O gerente, sentado à mesa com um cliente, diz: "Senhor, me desculpe, mas não tenho outra forma de apresentar o extrato da sua conta." O Cliente responde: "Eu já expliquei que não tenho computador e de nada me adianta impresso sem ser em braille. O Estatuto da Pessoa com deficiência me garante o direito de receber extratos bancários em brai- lle, se eu assim solicitar, e eu solicitei. Meu Deus!!!" Q4: Narrador: "Só então Luís percebeu que o homem segurava uma bengala. O homem era cego. Acendeu dentro do Luís a chama da indignação." Com o cartão na mão, a mãe de Luís, diz: "Filho, isso aqui vai demorar… vamos adiantar a nossa vida… pega meu cartão e vai ali no caixa eletrônico e retira R$100,00 para fazermos umas compras depois."

Luís diz: "Ok, mãe, já volto!" Q5: Narrador: "Era a ý"deixaý" que Luís precisava para o Superbraille entrar em ação. Luís se esconde atrás de uma pilastra, passa sua bengala estilosa para a mão esquerda e… Superbraille entra em ação!" Q6: Narrador: "Superbrai- lle se aproxima da mesa do gerente. Mesmo sem entender nada, o gerente faz o que ele pede." Superbraille diz: "Sr. Gerente, por favor, coloque o extrato na minha mão". Q7: Narrador diz: "Superbraille passa a mão direita sobre o extrato, e o texto torna-se acessível, está todo escrito em braille agora. O gerente, de olhos arregalados, parece não acreditar no que vê. Pega a folha e entrega ao cliente." O cliente diz: "Ué, o que houve aqui? Está em braille!!!" Q8: Superbraille diz: "Senhor, eu sou o Superbrai- lle, tenho o superpoder de trazer acessibilidade para as pessoas. Embora esse compromisso seja de toda a sociedade, que deve cumprir as leis para que todos sejam incluídos." O cliente diz: "Sim, concordo com você, mas é muito bom saber que temos um herói defendendo a nossa causa e nos ajudando em momentos constrangedores como esse pelo qual estou passando agora." Q9: O gerente diz: "Estou envergonhado. Vocês dois me deram uma aula de cidadania. Obrigado. Levarei a situação ao diretor do banco e vamos providenciar o cumprimento da lei."

Q10: Narrador diz: "Mas nosso herói não mais ouviu, já havia se afastado... mudado a bengala estilosa para a mão esquerda..." O cliente diz: "Obrigado, Superbraille!" Q11: A mãe diz: "Você sempre perdendo a ação do Superbraille!" Luís diz: "Poxa mamãe! Mas a fila estava enorme..." Q12: Luís, piscando o olho, diz: "Um dia eu chego a tempo!"._`] õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Transcrição: Thiago Teixeira da Silva Coordenação de revisão: Geni Pinto de Abreu Revisão braille: João Eterno

Produção: Instituto Benjamin Constant Ano: 2021