PONTINHOS Ano LXI, n.o 373, abril/junho de 2020 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 ~,pontinhos@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~,

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Geni Pinto de Abreu, Heverton de Souza Bezerra da Silva, Hylea de Camargo V. F. Lima, João Batista Alvarenga, Maria Cecília Coelho e Rachel Ventura Espinheira Leida Maria de Oliveira Gomes (Ilustradora da história em quadrinhos do Superbraille) Colaboração: Carla Maria de Souza, Daniele de Souza Pereira e Regina Celia Caropreso Revisão: Hylea de Camargo Vale Fernandes Lima

¨ I Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~,

¨ III Pontinhos: revista infanto- juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1959) --. Rio de Janeiro: Divisão de Imprensa Braille, 1959 --. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1017 1. Infantojuvenil -- Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministério da Educação. IV. Instituto Benjamin Constant. CDD-028.#ejhga

Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

¨ V Sumário Seção Infantil :::::::: 1 Cantiga infantil :::::::: 2 Trava-Línguas :::::::::: 4 Cordel :::::::::::::::::: 6 Histórias para Ler e Contar O Sistema Braille ::::: 9 Agradecimento ::::::::::: 17 Mãe ::::::::::::::::::::: 19 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 21 Você Sabia? :::::::::::: 25 Vamos Rir? ::::::::::::: 28 Historiando História do Pão de Açúcar :::::::::::::::: 30

Leitura Interessante História da Páscoa ::::: 37 Cuidando do Corpo e da Mente A Origem do Chocolate ::::::::::::: 43 Leio, Logo Escrevo História do Superbraille :::::::::: 51 Espaço do Leitor ::::::: 56 Seção Infantil _`[{imagem do mascote da Revista Pontinhos, Furinho, em formato de um punção. A parte superior é a cabeça, com olhos e boca; a ponta é o corpo; das laterais, saem braços com as mãos na cintura; os símbolos *õxo* representam a cabeça, *é* o corpo._`] !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Vamos conhecer um _ é l pouco mais sobre a _ é l Páscoa! _ h:::::::::::::::::::::::j

Cantiga infantil Coelhinho da Páscoa O. B. Pohlmann Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim. Um ovo, dois ovos, três ovos assim. Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm? Azul, amarelo e vermelho também. Azul, amarelo e vermelho também. Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar? Com esta menina que sabe cantar. Com esta menina que sabe cantar. Coelhinho maroto, por que vais fugir?

Em todas as casas eu tenho que ir. Em todas as casas eu tenho que ir. :::::::::::::::::::::::: Coelhinho De olhos vermelhos De pelo branquinho De orelhas bem grandes Eu sou coelhinho Sou muito assustado Porém sou guloso Por uma cenoura Já fico manhoso Eu pulo pra frente Eu pulo pra trás Dou mil cambalhotas Sou forte demais!

¨ Comi uma cenoura Com casca e tudo Tão grande ela era! Fiquei barrigudo Fiquei orelhudo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Será que você _ é l consegue? _ é h:::::::::::::::::::::::j Trava-línguas Filomena Felícia Fausta Fonseca, famosa flor, farmacêutica, fez formidáveis fórmulas, fabricou formosos fortificantes e famosos fertilizantes, fazendo felizes frenéticos fregueses. Os gêmeos do general Gilberto, gênios em geologia, gesticulavam geralmente junto da gente.

Joana, a joaninha, enjoada de jantar jiló, jaca e berinjela; resolveu dar um jeito, foi falar com Juca e pediu sua sugestão. Juca, muito jeitoso, sugeriu ligeirinho jambo e jabá. O rato, ratazana, o ratinho roeram as *rútilas* roupas e rasgaram as ricas rendas da rainha, dona Urraca de Bombarral. Vocabulário Rútilas: adj. Resplandecentes, brilhantes, cintilantes. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Cordel !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Vamos homenagear _ é l a mamãe! _ é h:::::::::::::::::::::::j Cordel à minha mãe Como fazer homenagem para quem tudo merece, dizer do seu grande amor, alma branca como neve, que entrega a sua vida pela pessoa querida, ama, chora, sofre e serve? É como escolher presente de inestimável valor para santas cá na terra que espalham tanto amor e para outros vão vivendo, desse modo merecendo um arco-íris multicor

¨ Mãe, só tu mereces tanto e se possível muito além com teu jeito *altruísta* sentimento de mais ninguém, porque mesmo quando choras lá no íntimo tu oras *suplicando* a Deus por alguém Mãe é embaixatriz celeste, um *querubim* disfarçado enviado pelo Senhor, esse ser abençoado que sorri no sofrimento e mostra em todo momento um coração alargado Nesse santo dia das mães, ó mãe, que posso eu dizer? Não sou poeta nem nada, pobre filha sem merecer esse nobre rosto fitar, nem palavras pronunciar, que te posso oferecer?

¨ Oferecer-lhe o sol é pouco, a lua é apenas brinquedo, estrelas, contas de vidro, termo de engano *ledo*, assim, não havendo opção dou simplesmente o coração e do peito o tiro sem medo. Michaela Iacoe Vocabulário Altruísta: adj. de dois gêneros. Que se dedica aos outros. Ledo: adj. Ingênuo. Querubim: s. m. Anjo de primeira hierarquia. Suplicando: v. Pedindo humildemente, rogando, implorando. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Histórias para Ler e Contar !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Que tal aprender _ é l um pouco mais _ é l sobre o Sistema _ l Braille? _ h:::::::::::::::::::::::j O Sistema Braille Geni P. de Abreu O Sistema Braille, método de leitura e escrita utilizado pelas pessoas cegas, foi criado pelo jovem cego Louis Braille (1809-1852). Louis Braille nasceu em uma vila da França, chamada Coupvray, localizada em Seine-Et-Marne. Era filho de Simon René Braille e de Monique Baron. Possuía três irmãos: Monique-Cathrine-Josephine, Louis-Simon e Marie-Céline. Seu pai era seleiro, ou seja, produzia selas, arreios, correias e calçados. Além disso, cultivava em suas terras. Louis Braille nasceu enxergando normalmente. Aos três anos de idade, entrou na oficina de seu pai sem ser visto. Lá, encontrou um equipamento de furar ou cortar pedaços de couro chamado *sovela*. Infelizmente, estudiosos acreditam que o menino perfurou um dos olhos com a ferramenta, causando uma hemorragia. O processo inflamatório não pôde ser evitado. Naquela época, não havia antibióticos e era muito difícil combater as infecções. Logo, o outro olho também estava infeccionado. Louis Braille, aos cinco anos, ficou totalmente cego. A família de Braille se esforçou ao máximo para que o menino participasse das atividades domésticas, tivesse contatos com histórias, adquirisse conhecimentos religiosos. No ano de 1816, por intermédio do *abade* Jacques Palluy, Braille foi aceito como aluno ouvinte na classe do professor Antoine Brecheret, que ensinava a religião católica, *Aritmética*, leitura e escrita. O menino foi brilhante em todas as áreas. Estudou nessa escola até 1818, quando o mesmo abade obteve informações da existência do Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris, primeira escola para cegos no mundo, fundada em 1784 por Valentin Haüy. O abade empenhou-se e conseguiu uma vaga para Louis Braille. No dia 15 de fevereiro de 1819, o menino iniciou as aulas no colégio parisiense, que nessa época era dirigido pelo médico Sébastien Guillié. Seu desempenho no instituto foi magnífico. Ganhou prêmios em diversas áreas. Foi: aluno, *repetidor* e professor. No ano de 1821, a partir de um método criado pelo militar francês, Charles Barbier de la Serre, Louis Braille iniciou seus estudos que mais tarde resultaram no Sistema Braille. O método de Barbier era uma escrita em que cada combinação de sinais podia representar um único som. Era composta por pontos e traços *salientes* para enviar pequenas mensagens noturnas aos militares. Mas como a ideia não pegou na tropa, Barbier adaptou o método para a leitura de cegos, com o nome de grafia sonora. O sistema permitia a comunicação entre os cegos, pois com ele era possível escrever. Pesquisando a fundo a grafia sonora, Braille percebeu suas limitações e pôs-se a aperfeiçoá-la. Em 1825, a primeira versão de seu método estava pronta. Criou uma célula de seis pontos, dividida em duas colunas de três pontos cada, que podem ser combinados de 63 maneiras diferentes. A primeira versão foi liberada em 1829 e a segunda e última, em 1837. Inicialmente, na França, o método era usado pelos alunos em exercícios e anotações, porém, rejeitado como sistema oficial pela direção do Instituto. Lá, foi oficializado em 1854. No Brasil, o Sistema Braille começou a ser utilizado em 1854 com a fundação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant. Foi trazido pelo jovem cego brasileiro José Álvares de Azevedo (1834-1854). Azevedo estudou em Paris no período de 1844 a 1850. Foi aluno de Louis Braille. Quando voltou ao nosso país, decidiu lutar pela criação de uma escola para cegos parecida com a instituição parisiense. Conversou com o imperador Pedro II e conquistou êxito. A instituição brasileira foi fundada em 17 de setembro de 1854. Os equipamentos e livros foram adquiridos pelo imperador, da instituição francesa. O Sistema Braille é um método constituído por 63 sinais simples. O espaço entre palavras é considerado, por muitos estudiosos, um outro sinal; então, para essas pessoas, são 64 sinais simples. A partir dos sinais simples, são formados os compostos que podem utilizar duas, três ou mais celas. O espaço que um símbolo ocupa é chamado cela braille ou célula braille. Os símbolos são feitos através de pontos. Os materiais utilizados para a escrita são: reglete, punção, máquinas de datilografia braille (as mais conhecidas são as da fundação Perkins). Os teclados de computador ou virtuais também podem ser usados com digitação no formato da escrita braille. Cada cela braille, comporta no máximo seis pontos. Para facilitar a identificação, os pontos são numerados de cima para baixo, e da esquerda para a direita. A escrita braille na reglete é realizada da direita para a esquerda, ponto a ponto; enquanto, nas máquinas Perkins e nos teclados, é realizada da esquerda para a direita, cela a cela. O Sistema Braille, hoje, é utilizado no mundo inteiro. Com ele, é possível produzir materiais diversos: Língua Portuguesa e outros idiomas, *fonética*, matemática, química, física, música... Este sistema, com seus "seis pontos", transformou integralmente a vida das pessoas cegas no Brasil e no mundo. Louis Braille é um grande "bem-feitor da humanidade"! Viva Louis Braille! Viva o Sistema Braille! Vocabulário Abade: s. m. Título ou cargo do superior dos monges. Aritmética: s. f. Área da matemática que estuda as propriedades elementares dos números racionais. Fonética: s. f. Estudo dos sons de uma língua do ponto de vista de sua articulação ou de sua recepção auditiva. Repetidor: s. m. Termo artigo que designava o professor que ministrava aulas de reforço.

Salientes: adj. Que se destacam em relação ao plano em que está; protuberante. :::::::::::::::::::::::: Agradecimento João Batista Alvarenga (Dedicado à Dona Maria Abadia Garcia) Para iniciar, com profunda alegria, neste instante, e pela vida afora, quero a mim mesmo lembrar, que eu nem aqui estaria, se não fosse através da Senhora! Mãe, muito obrigado! Por ter me gerado; os incômodos da gravidez ter sentido; na barriga ter me carregado, deixando-me aí protegido.

¨ Por ter por mim se cuidado; à luz ter me trazido; pela expectativa criada, e nos seus braços ter me recebido. Por ter me amamentado; por ter me dado comida; pela Senhora ter me acalentado, e ao seu redor eu ter crescido. Por ter sempre comigo se preocupado; os momentos difíceis termos vencido; e sei que pela Senhora eu fui e sou muito amado! Este seu sentimento, com os meus irmãos eu divido.

¨ A eles também quero agradecer, pelo que já fizeram e fazem por mim; nessa vida, tê-los como irmãos enfim, por certo eu devo merecer. :::::::::::::::::::::::: Mãe Maria Rebouças Palavra terna, doce, divinal Que, pequenina, é grande no valor Ela traduz carinho, o puro amor E não tem rima, pois é sem igual!

¨ Próprio Deus, nosso Redentor, Deu à palavra mãe tanto esplendor Que a revestiu de um brilho colossal! Mãe significa multiplicidade: Primeiro berço, vida, solução, Seguro abrigo, paz, tranquilidade... Querendo também mãe, Jesus desceu Dos céus à terra, pra ser nosso irmão, Mãe! Maior bem que o Criador nos deu! õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Seção Juvenil _`[{furinho enfurecido._`] !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Cuidado! Sua _ é l cabeça vai _ é l explodir. _ h:::::::::::::::::::::::j Quebra-Cuca 1- Cidade brasileira onde está o Rio Tietê. a) Porto Alegre b) Rio de Janeiro c) São Paulo d) Manaus e) Recife 2- Nome do navegador português que, conforme a lenda oficial, descobriu o Brasil. a) Américo Vespúcio b) Pedro Álvares Cabral c) Vasco da Gama d) Cristóvão Colombo e) Dom João VI 3- Nome que se dá a uma porção de terra cercada de água por todos os lados. a) Istmo b) Ilha c) Caverna d) Lagoa e) Montanha 4- Metal precioso de cor amarela, muito usado no fabrico de alianças, anéis, brincos e até moedas. a) Cobre b) Prata c) Ouro d) Estanho e) Aço Inoxidável 5- Estação do ano que antecede a primavera. a) Inverno b) Outono c) Verão

d) Estação da seca e) Ventos Alísios 6- Cidade da Europa onde está localizada a Torre Eiffel. a) Roma b) Londres c) Berlim d) Paris e) Madri 7- Cidade brasileira conhecida como "A Cidade Maravilhosa". a) Manaus b) Brasília c) Aparecida do Norte d) Campos do Jordão e) Rio de Janeiro 8- Nome do brasileiro conhecido como "O Pai da Aviação". a) Castro Alves b) Alberto Santos Dumont c) José de Alencar d) Rui Barbosa e) Osvaldo Cruz 9- O resultado de 3+5"8-4 é: a) 60 b) 32 c) 39 d) 30 e) 40 10- Sendo x=5 o resultado de x+7+x-6 é: a) 11 b) 8 c) 10 d) 6 e) 9 11- Marisa e Natália foram ao mercado. Marisa pagou sua compra com duas notas de R$50,00 e Natália pagou a sua com cinco notas de R$20,00. Quem gastou mais?

Respostas 1- Letra c. 2- Letra b. 3- Letra b. 4- Letra c. 5- Letra a. 6- Letra d. 7- Letra e. 8- Letra b. 9- Letra c. 10- Letra a. 11- As duas gastaram a mesma quantia. 50"2=100. 20"5=100. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Olha que _ é l interessante! _ é h:::::::::::::::::::::::j Você sabia? Alguns animais, como os cangurus, não param de crescer mesmo atingindo a idade adulta. A maioria das vacas não consegue descer escadas. O Brasil é o país que possui a maior comunidade japonesa fora do Japão. Só em São Paulo, moram mais de 600 mil japoneses. A avenida mais larga do mundo, com 14 faixas diferentes, fica na Argentina. O menor país do mundo é o Vaticano, com cerca de 800 habitantes oficiais. O esqueleto humano é formado por 206 ossos, no entanto, os bebês nascem com cerca de 270 ossos, que se fundem em ossos maiores.

A luz do Sol leva cerca de 8 minutos e 20 segundos para chegar à Terra. O dia tem, aproximadamente, 23 horas e 56 minutos, não 24 horas. Por isso, a cada quatro anos, adicionamos um dia ao mês de fevereiro. Esses anos são chamados de bissextos. Os mosquitos são os animais mais letais do mundo, causando mais mortes humanas do que todas as guerras da história. Esses seres vivos matam cerca de 725 mil humanos anualmente. O único planeta do Sistema Solar que não tem nome de um deus é a Terra. Os planetas que compõem o sistema solar

são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno. Fonte: ~,https:ÿÿ~ brasilescola.uol.com.~ brÿcuriosidadesÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos rir? !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Será que você _ é l adivinha as _ é l charadas? _ h:::::::::::::::::::::::j Por que o comerciante se aposentou? R: Porque queria ser o ex-plorador. Quem é que não se preocupa de estar com o pé na cova? R: Coveiro.

Quem é capaz de parar o trem com a mão? R: O maquinista. Quem é que atende muita gente de cara feia? R: O cirurgião plástico. Quem ganha a vida apertando os outros? R: O massagista. Quando é que morre um relojoeiro? R: Quando chega a hora. Quando um agricultor é esperto? R: Quando joga verde e colhe maduro. Por que a professora usa óculos escuros na sala de aula? R: Porque seus alunos são brilhantes. O que faz um barbudo num barbeiro cuja navalha é cega? R: Põe as barbas de molho. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Amiguinho, você _ é l já foi ao Pão _ é l de Açúcar? Vamos _ l conhecer um _ l pouquinho da sua _ l história! _ h:::::::::::::::::::::::j História do Pão de Açúcar O bondinho do Pão de Açúcar foi construído por meio de uma ousada operação, que levou três anos (1909-1912) e envolveu cerca de 400 pessoas. Para construir a estrutura, *alpinistas* escalaram os morros da Urca e do Pão de Açúcar, com equipamentos em mochilas, e operários se arriscaram na edificação das estações a 400 m de altura. Em 2012, a construção do bondinho do Pão de Açúcar completou 100 anos e fez parte das comemorações do centenário de abertura dos portos cariocas. Na época, o bondinho custou 2 milhões de contos de réis, valor que, calculado nos dias atuais, significa mais de R$100 bilhões. De acordo com o historiador Maurício Santos, o projeto inicial previa a construção de três linhas, uma ligando a Praia Vermelha ao alto do Morro da Urca, outra fazendo ligação entre o alto do Morro da Urca e o Pão de Açúcar e uma terceira ligando o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia. A obra foi autorizada em julho de 1909 e, assim, Augusto Ferreira Ramos e um grupo de amigos fundaram a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e iniciaram, em 1910, a construção do primeiro teleférico brasileiro. Essa obra contou com operários brasileiros e portugueses, com equipamentos e materiais importados de uma empresa alemã. Em 27 de outubro de 1912, o trecho inicial foi inaugurado, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca. Segundo dados da época, 577 pessoas subiram ao Morro da Urca e o valor era de dois mil réis, para participar das primeiras viagens do Camarote Carril, como o bondinho era conhecido. Em 1969, a Companhia do Pão de Açúcar recebeu autorização para duplicar a linha e, depois de algumas reformas, quatro novos bondinhos foram inaugurados, cada um possuindo capacidade para 75 passageiros. Os trabalhos demoraram dois anos e a obra foi completada em 29 de outubro de 1972. A linha inicial – Morro da Urca – tem uma extensão de 600 metros. A segunda linha – Morro da Urca / Pão de Açúcar – tem uma extensão de 850 metros. Já a terceira linha, nunca chegou a sair do papel. Curiosidades sobre o Pão de Açúcar O morro do Pão de Açúcar é uma montanha que não possui vegetação em quase toda a sua extensão. É um bloco único, de uma rocha de granito, que sofreu alterações com a ação do tempo, pressão e temperatura, e possui uma idade maior que 600 milhões de anos. É cercado por uma vegetação típica do clima tropical, mais especificamente um *resquício* de Mata Atlântica, com espécies nativas que, se procuradas em outros pontos da vegetação do litoral, já foram extintas. Como todo monumento histórico, esse morro também tem suas lendas. Uma figura de 200 metros de extensão, pode ser observada na montanha do Pão de Açúcar. É uma *silhueta* denominada como Guardião da Pedra. Segundo a lenda, esta figura seria São Pedro, abraçando a pedra, que representaria a igreja. Acima da sua cabeça, é possível ver um solidéu — barrete de uso exclusivo dos bispos — e São Pedro foi considerado o bispo dos bispos. Uma outra lenda é referente a uma sombra que às 11 horas é visível na cavidade da pedra, formando uma silhueta de um pássaro pernalta, chamado Íbis do Pão de Açúcar. Na mitologia egípcia, existe uma imagem da humanidade com um gigante deitado, tendo aos pés, acorrentada, a Íbis, o pássaro sagrado do Egito. Vale explicar que as formações rochosas sofrem um processo conhecido como erosão, que nada mais é do que o desgaste provocado pela chuva, pelo vento, pelo sol, etc. Esse fenômeno modifica o formato das rochas, gerando, muitas vezes, a aparência de pessoas ou objetos, o que pode ser visto em muitos lugares. Origem do nome Existem diversas versões relacionadas à origem do nome Pão de Açúcar. De acordo com o historiador Vieira Fazenda, esse nome foi dado pelos portugueses, pois, durante o *apogeu* do cultivo da cana-de-açúcar no país, após a retirada do caldo da cana, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica, a fim de que fossem transportados para a Europa. Esses blocos eram conhecidos como pão de açúcar. A semelhança com a montanha carioca teria originado o nome. Atualmente, o bondinho é equipado com sistema de segurança moderno e vistoriado diariamente para garantir a segurança de seus usuários. Fonte com alteração: ~,https:ÿÿrederiohoteis.~ comÿhistoria-do-bondinho-~ do-pao-de-acucarÿ~, Vocabulário Alpinista: s. 2 g. Pessoa que escala montanhas. Apogeu: s. m. Culminância, auge.

Resquícios: s. m. Restos, resíduos. Silhueta: s. f. Desenho que representa o perfil de uma pessoa ou objeto, de acordo com os contornos que a sua sombra projeta. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura Interessante õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Olha que interes- _ é l sante, amiguinhos! _ h:::::::::::::::::::::::j História da Páscoa A Páscoa é uma importante comemoração da tradição cristã, mas essa comemoração possui origens na tradição judaica e sofreu influências de *povos pagãos* ao longo da história. Essa data comemorativa originou-se com os judeus e teve seu sentido *ressignificado* após a crucificação de Cristo. Algumas características da Páscoa moderna também possuem elementos herdados de povos pagãos. É uma celebração de data móvel, e o seu significado mais conhecido – o cristão – relembra a crucificação e ressurreição de Cristo. A palavra “páscoa” no idioma português deriva dos termos em três idiomas *Pessach*, no hebraico, *Pascha*, no latim, e *Paskha*, no grego. Páscoa judaica É chamada de *Pessach* (passagem, no hebraico) e comemora a libertação dos hebreus da escravidão no Egito. Essa festa era comemorada tradicionalmente próxima ao período em que se inicia a primavera no hemisfério norte. Segundo a tradição judaica, esse evento religioso teria entrado para a tradição desse povo por uma ordem expressa de Javé a Moisés, que a repassou para o povo hebreu. A descrição da forma como a comemoração deveria ser realizada e todo o seu contexto estão no trecho bíblico de Êxodo 12: 1. De qualquer forma, essa festa faz menção à passagem do anjo da morte pelo Egito durante a execução da décima praga, que foi responsável pela *dizimação* de todos os *primogênitos* daquela terra. Páscoa Cristã Segundo as informações do Novo Testamento, Jesus teria sido crucificado na Páscoa e, por isso, para os cristãos, ela é a lembrança do sacrifício de Jesus. A ressurreição de Cristo é um dos pilares da fé cristã. Daí a importância desta festa. Dentro da tradição cristã, Cristo é enxergado como o Cordeiro de Deus que foi enviado com a missão de se oferecer em sacrifício para salvar a humanidade dos pecados. Crucificado e morto, Cristo teria ressuscitado após três dias. Na chamada Quinta-Feira Santa, teria ocorrido a última ceia; no dia que convencionamos chamar de Sexta-Feira Santa, lembramos a crucificação e morte de Jesus; a ressurreição de Cristo teria acontecido no Domingo de Páscoa. A data de comemoração da Páscoa, como todos sabem, é uma data móvel e pode acontecer entre o período de 22 de março e 25 de abril. Outras influências na Páscoa moderna O coelho e os ovos foram símbolos agregados à Páscoa a partir da influência de outras culturas. Além das tradições já mencionadas, a Páscoa moderna agregou elementos de outras culturas não cristãs, isto é, pagãs. Esse processo aconteceu, sobretudo, a partir da *cristianização* dos povos germânicos na Europa. Os historiadores afirmam que, durante esse processo, uma série de elementos das culturas desses povos foi sendo apropriada pelo cristianismo. Acredita-se que coelhos e ovos representavam fertilidade para diferentes povos. Para as religiões cristãs, o ovo representa o Cristo. Ele parece sem vida, porém, traz o recomeço da vida dentro de si. Da mesma forma, Jesus parecia morto na cruz mas ressuscitou trazendo o recomeço para os que acreditavam nele. O coelho é um animal que se reproduz em grande quantidade. Ele representa o desejo de que os cristãos se multipliquem pelo mundo. Fonte com alteração: ~,https:ÿÿmundoeducacao.~ bol.uol.com.brÿpascoaÿ~ historia-pascoa.htm~, Vocabulário Cristianização: s. f. Nome que se dá ao processo de conversão de indivíduos ao cristianismo. Dizimação: s. f. Destruição de alguém ou algo; aniquilamento. Germânicos: adj. De origem alemã. Povos pagãos: Pessoas que não adoravam o Deus de Israel. Primogênito: s. m. Aquele que nasceu primeiro; o primeiro filho de um casal. Ressignificado: v. Ação de atribuir um novo significado a algo ou alguém. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Que delí- _ é l cia! _ h:::::::::::::::::::::::j A origem do chocolate O chocolate, que hoje se tornou mania no mundo todo e, para muita gente, quase um vício, tem uma história longa e bem misteriosa por trás. Para quem não conhece, faremos uma breve passagem pela sua história. Tudo começou com os Maias. Como todos já sabemos, o chocolate é derivado do cacau, que é uma planta nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central, até a região tropical da América do Sul. Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização Olmeca, que habitava o México na época. Posteriormente, foi aproveitado pelos Maias. O cacau era cultivado e com suas sementes era feita uma bebida considerada sagrada. Ela era amarga e geralmente temperada com baunilha e pimenta. Nas cerimônias religiosas, o cacau torrado era servido com especiarias e mel. Após o domínio espanhol sobre os Maias, o cacau foi introduzido em toda a Europa. Inicialmente apenas mulheres, nobres e sacerdotes podiam consumir a novidade que era usada em cultos da Igreja Católica. Com a popularização da planta, diversas novas receitas foram criadas, mas foram os suíços que tiveram a grande ideia de misturar o cacau ao leite, que deu finalmente origem ao chocolate. Hoje o nosso país é o maior produtor de cacau da América Latina, já que a planta encontrou em nossa terra o ambiente ideal para seu cultivo. Benefícios do chocolate Chocolate *diet*, ao leite, branco, meio amargo... São tantos tipos que fica impossível resistir. O programa de TV, *Bem Estar*, mostrou os benefícios do consumo do chocolate e os malefícios causados pelo excesso. Segundo o *endocrinologista* Alfredo Halpern, não há problema em consumir chocolate diariamente, desde que seja em pequena quantidade. Ele recomenda um chocolate de 13 gramas ou um com poucas calorias e, nessa quantidade, o doce pode fazer bem para o coração e para a saúde. Estudos mostram que os chocolates amargos (meio amargo e com 70% ou 90% de cacau) ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. Porém, para isso acontecer, os voluntários dos estudos tiveram que consumir diariamente cerca de 30 a 100 gramas de chocolate amargo por 20 anos. Para o cardiologista Daniel Magnoni, com a chegada da Páscoa, o chocolate está liberado, mas no dia a dia é melhor se controlar porque, com o prazer, vêm também as calorias. Ele é rico em gordura saturada, açúcar e cacau, substâncias que podem trazer benefícios, mas que também oferecem efeitos nocivos, como obesidade e aumento da *glicemia*. E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, consumir chocolate não dá espinhas nem enxaqueca. Os chocolates meio amargos costumam ser menos calóricos porque têm menos açúcar, leite e gordura. Mas, de acordo com o cardiologista Daniel Magnoni, a quantidade desses ingredientes varia muito, então, antes de escolher o meio amargo, preste atenção no rótulo para saber quantas calorias ele tem. Considerados funcionais, os produtos com 70% e 90% de cacau têm alto teor de *antioxidantes* e podem proteger contra doenças do coração. Existem ainda os chocolates brancos, à base de soja, de *alfarroba*, entre outros. Segundo Durval Libânio, quanto mais doce o chocolate, menor a quantidade de massa de cacau em sua formulação. O chocolate branco, por exemplo, não possui massa de cacau em sua composição e não traz benefícios à saúde. A média anual de consumo dos brasileiros é de 2,2 kg de chocolate por pessoa. Existem os “chocólatras”, aquelas pessoas que possuem obsessão por chocolate. Mas o chocolate não causa dependência. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, algumas pessoas têm uma *fissura* pelo doce que pode ser comparada ao vício, mas jamais com dependência química. De acordo com o cardiologista Daniel Magnoni, pessoas que sofrem de gastrite ou possuem pré-disposição para a doença devem evitar o consumo excessivo de chocolate. Além do aumento de peso, esse consumo pode provocar *taquicardia* leve, já que possui uma substância conhecida como xantinas, um estimulante alcaloide do mesmo grupo da cafeína. Consumir chocolate não deve trazer culpa, mas exige reflexão, moderação e cuidado na hora da escolha. Fontes com alteração: ~,http:ÿÿwww.lebonbon.com.~ brÿblogÿchocolateÿa-origem-~ do-chocolatÿ~, ~,http:ÿÿg1.globo.comÿ~ bemestarÿnoticiaÿ2012ÿ03ÿ~ consumir-chocolate-~ diariamente-pode-fazer-bem-~ para-o-coracao.html~, Vocabulário Alfarroba: s. f. Fruto da alfarrobeira, de polpa açucarada, comestível.

Antioxidantes: adj. Substâncias que retardam o envelhecimento das células. Endocrinologista: s. m. Médico que cuida dos transtornos das glândulas endócrinas, órgãos que secretam substâncias no sangue. Fissura: s. f. Apego extremo, loucura, paixão. Glicemia: s. f. Concentração de glicose no sangue. Taquicardia: s. f. Aceleração dos batimentos cardíacos. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leio, logo escrevo õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Atenção, amigui- _ é l nhos. Leiam essa _ l mensagem com _ l carinho. _ h:::::::::::::::::::::::j

Essa seção da revista foi feita para que crianças e jovens expressem suas ideias. Assim, aguardamos a sua participação. Queremos saber sobre o que você gosta de escrever, quais são seus temas favoritos, o que você está estudando... Faça um texto bem caprichado, com muita atenção à ortografia e à pontuação, e mande para nós. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo História em quadrinhos do Superbraille õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Nosso herói está _ é l de volta! _ h:::::::::::::::::::::::j

_`[{História do Superbraille em “Ele é o máximo!” em 11 quadrinhos: Q1: Narrador diz: “As férias no sítio do vovô acabaram. Luís está de volta à escola. Agora tem um grande segredo, uma identidade secreta.” Luís, com a bengala na mão, diz: “Mãe, cheguei! Olha o que encontrei no sítio do vovô, e ele me deu.” Q2: A mãe pergunta: “E para que você quer essa bengala?” Luís responde: “Mãe, ela é muito importante para mim, por isso não mexa, por favor.” Q3: A mãe pergunta: “Você não vai levar essa bengala para a escola, vai?” Luís responde: “Mãe, esse é o meu novo estilo. Agora sou um menino es-ti-lo-so!” Q4: Narrador diz: “Em seu quarto, Luís sente que isso deve ser um segredo só seu. Passa vagarosamente a bengala para a mão esquerda e percebe a luz de seus olhos se apagar”. Luís pensa, sorrindo: “Eu sou o Superbraille!” Q5: Narrador diz: “Na escola, os amigos estranham a bengala em sua mão, mas... Luís era meio esquisitão mesmo.” Roberto pergunta: “Você se machucou durante as férias?” Luís responde: “Não! Esta bengala pertenceu ao meu bisavô. É o meu novo estilo!!!” Q6: Narrador diz: “Foi um dia normal na escola. A caminho de casa, Luís passa na porta de uma livraria. Tinha muitos livros em casa, mas, sem saber o porquê, sentia a necessidade de entrar naquele lugar.”

Q7: Narrador diz: “Ao entrar, vê duas meninas próximas a uma das seções da livraria onde havia alguns livros para serem manuseados. Percebe que uma das meninas tem uma bengala igual a dele para guiá-la. Escuta as meninas conversando.” A menina que está com a bengala diz: “Qual é o nome do livro, Andréa?” Andréa responde: “O Mistério Final, Ana.” Q8: Luís pensa: “Ah, a menina é cega, por isso perguntou o nome do livro. Não há livro acessível aqui. Humm... assim ela não vai ter a mesma informação da amiga. Acho que é hora de o Superbraille entrar em ação.” Q9: Narrador diz: “Luís passa a bengala para a mão esquerda... e... tudo fica escuro. Agora está com os olhos vendados e... o superpoder na mão direita!!!” Superbraille estica a mão e diz: “Bom dia! Por favor, me empresta o livro?” Andréa, colocando o livro na mão do Superbraille, responde: “Sim, claro!” Q10: Narrador diz: “Superbraille passa a mão por todo o livro, capa e páginas, e o devolve para Andréa, que o recebe e entrega para a Ana.” Ana diz: “Nossa!!! O livro está todo em braille!!! Que legal, agora eu posso ler toda a história. Muito obrigada. Você é o meu herói! Mas... quem é você?” Q11: Superbraille diz: “Eu sou o Superbraille. O meu objetivo é ajudar as pessoas com deficiência visual a serem incluídas na sociedade,

a serem independentes! Boa leitura!!!” Ana, sorridente, diz: “Que legal! In-de-pen-den-te!!! É isso aí! Com o livro em braille, posso ler sozinha, só dependo de mim mesma, amiga! E ainda podemos ler juntas! O Superbraille é o máximo!!!"_`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- "Amiguinhos, o _ é l livro que Ana vai _ l ler é muito _ l maneiro!! Vamos _ l ler também e mandar _ l os comentários _ l para serem publi- _ l cados na próxima _ l revista!!! A se- _ l guir tem um resumo _ l para vocês." _ h:::::::::::::::::::::::j

Livro: O Mistério Final. Autores: Ana Lee e Carlos Heitor Cony. No início da série Carol e o Homem do Terno Branco, nossa protagonista — uma garota de classe média, filha de pais separados e moradora da Zona Sul carioca — tinha 13 anos e, em princípio, se diferenciava das amigas apenas por aparentar mais idade. Foi o Homem do Terno Branco — um bandido *enigmático*, sofisticado e sedutor, que nunca a chama de Carol, mas de Carolina — o único a perceber nela uma personalidade intrigante. Em *O Mistério das Aranhas Verdes*, o primeiro livro da série, Carol é colocada diante de seu destino. Depois de saber que o irmão havia sido libertado de um sequestro e estava são e salvo, ela não vacila: pondo sua segurança em risco e deixando sua família preocupada, prefere, em vez de voltar pra casa, seguir adiante e denunciar os criminosos por conta própria. Por quê? Porque o mistério a atrai. Porque tudo que é proibido a seduz. Porque Carol não é uma garota como as outras. A partir daí, ela enfrenta o Homem do Terno Branco em muitas outras circunstâncias e lugares: em Petrópolis, numa fazenda na Bahia, no litoral paulista (em O Mistério da Coroa Imperial, O Mistério das Joias Coloniais e O Mistério da Moto de Cristal)... E, cada vez mais, sente aumentar o misto de desprezo e admiração, repulsa e atração pelo seu inimigo, que aos poucos se transforma em um desafio sentimental para ela. Nesta nova aventura, os dois voltam a se encontrar no Rio de Janeiro. Carol já tem 16 anos, e não somente ela, mas também o Homem do Terno Branco são colocados diante do destino. Chega a hora da verdade: devem ficar juntos para sempre? Ah, para saber isso, é preciso ler o livro. Vocabulário Enigmático: adj. Indecifrável; misterioso. Nos envie por e-mail: ~,pontinhos@ibc.gov.br~, Ou nos escreva: Instituto Benjamin Constant – DIB – Revista Pontinhos. Endereço: Av. Pasteur, 350/368 -- Urca. Rio de Janeiro-RJ. CEP: 22290-250. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Transcrição: Diogo Silva Müller Dunley Coordenação de revisão: Geni Pinto de Abreu Revisão braille: João Batista Alvarenga Produção: Instituto Benjamin Constant Ano: 2020 :::::::::::::::::::::::: Distribuição gratuita de acordo com a Lei n.o 9.610, de 19/02/1998, art. 46, inciso I, alínea *d*.