PONTINHOS Ano LXI, n.o 372, janeiro/março de 2020 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 ~,pontinhos@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~,

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Geni Pinto de Abreu, Heverton de Souza Bezerra da Silva, Hyléa de Camargo V. F. Lima, João Batista Alvarenga, Maria Cecília Coelho e Rachel Ventura Espinheira Ilustradora (versão ampliada): Leida Maria de Oliveira Gomes Colaboração: Carla Maria de Souza, Daniele de Souza Pereira e Regina Celia Caropreso Revisão: Carla Dawidman

¨ I Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~,

¨ III Pontinhos: revista infanto- juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1959) -- Rio de Janeiro: Divisão de Imprensa Braille, 1959-. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1017 1. Infantojuvenil -- Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministério da Educação. IV. Instituto Benjamin Constant. CDD-028.#ejhga

Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

¨ V Sumário Seção Infantil Cantiga Infantil ::::::: 2 Trava-Línguas :::::::::: 4 Cordel :::::::::::::::::: 5 Histórias para Ler e Contar Uma palmada bem dada :::: 9 O sapo com medo d'água ::::::::::::::::: 11 Estrelinha Malandrinha ::::::::::: 14 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 19 Você Sabia? :::::::::::: 22 Vamos Rir? ::::::::::::: 29 Historiando Beto Carrero, o caubói do interior paulista que conquistou o Brasil :::::::::::::::: 35

Leitura Interessante De onde vem a expressão "será o Benedito"? :::: 41 Erros comuns de português :::::::::::::: 44 Cuidando do Corpo e da Mente Exageros pela vaidade ::: 47 Leio, Logo Escrevo :::: 67 Tirinhas :::::::::::::::: 74 Espaço do Leitor ::::::: 80 Seção Infantil _`[{imagem do mascote da Revista Pontinhos, Furinho, em formato de um punção. A parte superior é a cabeça, com olhos e boca; a ponta é o corpo; das laterais, saem braços com as mãos na cintura; os símbolos *õxo* representam a cabeça, *é* o corpo._`] !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Vamos ler, pes- _ é l soal! _ é h:::::::::::::::::::::::j

Cantiga Infantil História de uma gata Os Saltimbancos Compositores: Luis Enriquez Bacalov/Sergio Bardotti/Francisco Buarque de Hollanda Me alimentaram Me acariciaram Me *aliciaram* Me acostumaram O meu mundo era o apartamento *Detefon*, almofada e trato Todo dia filé-mignon Ou mesmo um bom filé de gato Me diziam, todo momento Fique em casa, não tome vento Mas é duro ficar na sua Quando à luz da lua Tantos gatos pela rua Toda a noite vão cantando assim

¨ Nós, gatos, já nascemos pobres Porém, já nascemos livres Senhor, senhora ou senhorio Felino, não reconhecerás De manhã eu voltei pra casa Fui barrada na portaria Sem filé e sem almofada Por causa da cantoria Mas agora o meu dia a dia É no meio da gataria Pela rua virando lata Eu sou mais eu, mais gata Numa louca serenata Que de noite sai cantando assim Nós, gatos, já nascemos pobres Porém, já nascemos livres Senhor, senhora ou senhorio Felino, não reconhecerás.

Vocabulário Aliciar: v. Induzir, convencer, atrair. Detefon: s. m. Que ou o que destrói insetos: líquido inseticida. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Não se confun- _ é l da! _ é h:::::::::::::::::::::::j Trava-Línguas O rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia. Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia. É muito socó para um socó só coçar!

Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinoplizasse desconstantinoplizadoramente. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Vamos cair nessa _ é l fervura? _ é h:::::::::::::::::::::::j Cordel Pernambuco e o carnaval Ismael Gaião Pernambuco com seus Frevos, Sempre arrasta multidões, Por entre ruas e becos, Parecendo procissões, Que, caindo na folia, Esquecem desilusões.

Temos o Frevo de Rua, Dos metais endiabrados; O lindo Frevo de Bloco Com seus corais afinados, E também Frevo Canção Dos poemas orquestrados. Os blocos contagiantes Vêm de todos os caminhos. Da Zona da Mata Norte, Temos *Cavalos Marinhos*, E também vêm de Goiana Os famosos *Caboclinhos*. Nós temos Blocos e *Troças* Que nenhuma terra tem. Ursos, Bois e Mascarados De todos os cantos vêm. Homens saem nas Donzelas E nas *Catraias* também. *Caretas* e *Papangus* Tornam a festa mais linda. As “*La Ursa*” e as *Caiporas*

São de uma beleza *infinda*, Como os Bonecos Gigantes Pelas ladeiras de Olinda. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ recantodasletras.com.brÿ~ cordelÿ2836740~, Vocabulário Caboclinho: s. m. Dança fol- clórica executada durante o Carnaval em Pernambuco por grupos fantasiados de índios que, com vistosos cocares, adornos de pena na cinta e nos tornozelos, colares, representam cenas de caça e combate. Caiporas: s. m. Uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato". No folclore brasileiro, é re- presentado como um pequeno

índio de pele escura, ágil e nu. Caretas: s. m. Pessoas que usam vestimentas artesanais coloridas. São animados e a maior parte dos grupos é oriunda de sítios próximos aos centros urbanos e de bairros da periferia. Catraias: s. f. Embarcações pequenas e robustas, com remos e velas triangulares, geralmente usadas na pesca. Cavalo marinho: Dança fol- clórica. Infinda: s. f. Ilimitada. La Ursa: s. f. Brincadeira de origem cigana. A La Ursa é manifestação cultural que só existe no carnaval de Pernambuco. Papangus: s. m. Mascarados que saem à rua geralmente em grupos, embrulhados em lençóis, cobertos de dominós ou disfarçados de todas as maneiras. O grupo mais conhe-

cido é o da cidade de Bezerros -- PE. Troças: s. f. O que é dito ou feito com intenção de provocar riso acerca de alguém ou algo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo õxo !:::::::::::::::::::ÿ é l -- Toma cuidado! _ é h:::::::::::::::::::j Histórias para Ler e Contar Uma palmada bem dada Cecília Meireles É a menina manhosa Que não gosta de rosa Que não quer a borboleta Porque é amarela e preta Que não quer maçã nem pera Porque tem gosto de cera

Que não toma leite Porque lhe parece azeite Que mingau não toma Porque é mesmo goma Que não almoça nem janta Porque lhe cansa a garganta Porque tem medo do gato E também do rato E também do cão E também do ladrão Que não calça meia Porque dentro tem areia Que não toma banho frio Porque sente arrepio Que não quer banho quente Porque calor sente Que não quer dormir cedo Porque sente imenso medo Que a unha não corta Porque sempre fica torta Que não escova os dentes Porque ficam dormentes Também tarde não dorme Porque sente um medo enorme Que não quer festa nem beijo, Nem doce, nem queijo... Oh, menina levada! Quer uma palmada? Uma palmada bem dada Para quem não quer nada :::::::::::::::::::::::: O sapo com medo d'água O sapo é esperto. Uma *feita*, o homem agarrou o sapo e levou-o para os filhos brincarem. Os meninos o maltrataram muito tempo e quando se *fartaram*, resolveram matar o sapo. Como haviam de fazer? -- Vamos jogar o sapo nos espinhos! -- Espinhos não furam meu couro! -- dizia o sapo.

-- Vamos queimar o sapo! -- Eu no fogo estou em casa! -- Vamos *sacudir* ele nas pedras! -- Pedra não mata sapo! -- e até ria para parecer tranquilo. -- Vamos furar de faca! -- Faca não me atravessa! -- Vamos colocar o sapo dentro da lagoa! Aí, o sapo ficou triste e começou a pedir com voz de choro: -- Me bote no fogo! Me bote no fogo! N'água eu afogo! -- Vamos para a lagoa! -- gritaram os meninos. Foram, pegaram o sapo por uma perna e *tchibum*. *Rebolaram* lá no meio. O sapo mergulhou, veio em cima, gritando satisfeito: -- Eu sou bicho d'água! Eu sou bicho d'água!

Por isso, quando vemos alguém recusar o que mais gosta, dizemos: -- É sapo com medo d'água. Contado por Ana da Câmara Cascudo em Natal (RN). In: CASCUDO, Luís Câmara. *Contos Tradicionais do Brasil*. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. Vocabulário Fartaram: v. Encheram. Feita: s. f. Ocasião. Rebolaram: v. (regional) Atiraram, lançaram. Sacudir: v. (regional) Jogar. ::::::::::::::::::::::::

_`[{furinho apaixonado._`] Estrelinha Malandrinha Tania Santos Estrelinha vivia no céu, mais precisamente na Via Láctea. Sabem o que é a Via Láctea? Um sítio no céu onde habitam milhões de estrelas. Tem a *forma de espiral* e quando olhamos para ela, é como se algum anjo, ao passar, tivesse estendido uma faixa brilhante de luz pelo seu caminho. Mas voltemos à nossa história... Estrelinha vivia na Via Láctea, com a mãe dona Estrela e com o pai, o senhor Estrela. Era uma estrela muito novinha e alegre, mas um bocadinho malandra, pois não conseguia parar quieta, sempre a correr de um lado para o outro, afastando-se dos seus pais, sempre que podia. Eles bem lhe diziam: “Estrelinha sossega... Estrelinha não se afaste!”. Mas Estrelinha achava que os seus pais se preocupavam demais... Afinal, pensava Estrelinha, o que é que poderia acontecer de mal? A verdade é que Estrelinha adorava correr pelo céu imenso, sem rumo nem destino. As outras estrelas, mais crescidas, ao vê-la passar, comentavam: “Um dia destes a Estrelinha vai-se perder...”. Certa noite, Estrelinha, concentrada só nas suas piruetas, saltinhos e correrias, voltou a afastar-se dos seus pais e da sua querida casinha sem que ninguém soubesse. Enquanto corria, tarde demais para evitar, Estrelinha foi chocar-se contra o senhor Cometa. Ainda atordoado pelo choque, o senhor Cometa reconheceu Estrelinha caída no chão, e ajudou-a a se levantar. Com cara de zangado, perguntou: -- Estrelinha, que pressa é essa? E o que faz tão longe da Via Láctea? E continuou: -- Ai, ai... Podia ter te *magoado* à sério. Estrelinha, envergonhada e algo confusa, pediu desculpas ao senhor Cometa, ao mesmo tempo em que olhava à sua volta. Como não conseguia reconhecer onde estava, disse-lhe choramingando: -- Eu acho que estou perdida... não sei como voltar para casa. -- Pois não me admira nada Estrelinha, está muito longe de casa! -- ralhou o senhor Cometa. Estrelinha começou a chorar. -- Vá... Limpa essas lágrimas desse teu rosto bonito e vem comigo que te levo de volta para casa. E acrescentou: -- Assim que chegarmos, terá de prometer aos teus pais que não voltará mais a fugir. Estrelinha, já mais animada, concordou imediatamente e juntos seguiram rumo à sua casa. Assim que os pais de Estrelinha a viram, suspiraram de alívio, pois estavam muito preocupados com o desaparecimento da sua querida filha. Estrelinha correu para os seus pais e abraçou-os pedindo desculpa, prometendo-lhes que, dali para a frente, nunca mais voltaria a fugir. O senhor e a senhora Estrela, sorrindo, agradeceram o senhor Cometa por ter trazido sua filha de volta, e o convidaram para jantar em sua casa, servindo-lhe um delicioso ensopado estelar! Fonte com alterações: ~,https:ÿÿbebeatual.comÿ~ historias-estrelinha-~ malandrinha{-107~, Vocabulário Forma de espiral: É a essência do mistério da vida. Assim como se centra, ela também para, se encontra, se retorce e, então, desce e sobe novamente em graciosas curvas. Magoado: adj. Termo regional com sentido de ferido, machucado. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil _`[{furinho enfurecido._`] !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Não quebre sua _ é l cabeça! _ é h:::::::::::::::::::::::j

Quebra-Cuca 1- Encontre no caça-palavras as palavras destacadas no texto. O burro e o dono Um *burro* estava sendo conduzido numa *estrada* de uma *montanha*, quando veio na *cabeça* dele uma ideia tola de escolher o próprio *caminho*. Ele conseguia ver a *barraca* dele na parte de *baixo* da montanha, por isso lhe pareceu que o caminho mais rápido até ela seria descendo um *precipício*. Quando ele estava prestes a pular, o *dono* o segurou pelo *rabo* e tentou puxá-lo para trás, mas o burro era teimoso e puxou o dono com toda a força. -- Muito bem! -- disse o dono. -- Siga o seu caminho,

seu tonto, e descubra aonde ele vai levá-lo. Assim, o dono soltou e deixou o tolo do burro cair montanha abaixo. Aqueles que não escutam a *razão* e segue teimosamente o seu próprio caminho, mesmo que *contra* um *conselho* de um *amigo* mais *inteligente*, está no caminho da *desgraça*. bgcestradakfpsz agolbghtcaminho rbyihaafzbeynps ruvwqçilpttdlrq arzrerlxnmlehec crmbacaeoxqsycu aoaoyzgbbgcgxib jcrrniãgojornpa kpucltrozmnawím tumestawontçaci tctdxijnuirahig cnxiwkgrhfaznoo iycnhweatatoflc fadxnconselhohc fkvwjizdonorujk

2- Complete os ditados populares: a) Não adianta chorar pe- lo ''''' b) O feitiço virou con- tra ''''' c) Cão que ladra ''''' d) Água mole, pedra dura, tanto bate ''''' e) A pressa é a inimiga da ''''' f) À noite todos os gatos são ''''' g) Quem nunca comeu melado, quando come ''''' Respostas 2- a) ... leite derramado. b) ... o feiticeiro. c) ... não morde. d) ... até que fura.

e) ... perfeição. f) ... pardos. g) ... se lambuza. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo õxo !:::::::::::::::::::ÿ é l -- Toma cuidado! _ é h:::::::::::::::::::j Você Sabia? Emojis Você já se imaginou conversando, nas redes sociais, sem usar absolutamente nenhum dos seus adorados emojis? Pois saiba que essas "figurinhas" inocentes, utilizadas para representar emoções e objetos da vida real, vêm causando muita dor de cabeça e grandes problemas, até mesmo na justiça. A título de curiosidade, os emojis foram criados pelo designer Shigetaka Kurita, no Japão, na década de 1990.

Porém, os símbolos só se tornaram mundialmente conhecidos em 2007, após o lançamento do primeiro modelo do *iPhone*, da Apple. A empresa foi quem inseriu os emojis em seus aplicativos de mensagens. Voltando ao contexto de confusões, apesar de ser uma febre mundial, alguns emojis não são bem aceitos pelos usuários e, em alguns casos, já geraram grandes polêmicas em grupos de conversas de várias plataformas distintas. É por isso que separamos algumas “confusões” causadas por essas "figurinhas" na era digital. Confira! 1) Acordo fechado "sem querer" por meio de emojis Em 2017, um casal israelense foi parar na justiça após um mal-entendido durante negociações sobre um apartamento que estava para alugar. Na época, eles foram surpre- endidos com uma multa de US$2.200 após o proprietário do imóvel, Yaniv Dahan, achar que teria sido enganado pelo casal, Rosen e Nir Haim Saharoff, durante as conversas sobre o negócio. Na ocasião, Dahan e o casal trocaram várias mensagens via aplicativo e o uso de emojis, amigáveis, por parte de Rosen e Saharoff, deram a entender que eles estariam interessados no apartamento, porém o casal parou de responder as mensagens e não deu mais notícias. Devido aos transtornos, o dono do imóvel foi à justiça, alegando que a série de símbolos, enviados pelo casal, o fez perder outros negócios, uma vez que teria excluído uma lista de interessados reais no apartamento. Por causa do interesse de Rosen e Nir Haim, Dahan ganhou a causa após a justiça levar em conta que emojis positivos dão a entender que o negócio já estava fechado e que o casal agiu de má-fé, proferindo assim a multa no processo. 2) Homem é preso após enviar emoji para a ex Este é um entre tantos casos em que o uso dos emojis acarretou a medida extrema de prisão. Em 2016, o jovem Bilal Azougagh, de 22 anos, foi condenado a seis meses de prisão após enviar um emoji de uma arma para sua ex após terminar o relacionamento. Na ocasião, a mulher se sentiu ameaçada e denunciou o caso à justiça. Além da prisão, o rapaz ainda foi condenado a pagar multa de US$1.000 em danos, o que para ele foi até bom, levando-se em consideração as leis francesas, que determinam que crimes como ameaça de morte podem levar a três anos de prisão e uma multa de US$45.000. 3) Emojis de rosto amarelo Desde sua criação, os emojis passam frequentemente por mudanças gráficas. Em síntese, com objetivo de se aproximar cada vez mais da realidade. Hoje, os usuários podem, por exemplo, até selecionar diferentes tonalidades de cor da pele dos símbolos. Isto para representar a si mesmos, do mesmo modo que algum conhecido, nas conversas digitais. Apesar das adaptações, o emoji de cor amarela causou polêmica depois que muitas pessoas alegaram preconceito. Ademais, tudo se deu por, supostamente, o símbolo representar os povos asiáticos. Em contrapartida, a Apple defendeu que o tom amarelo, nos emojis, que representam pessoas, permaneceria. Em suma, essa é a cor popular dos sím- bolos sorridentes, que se tornaram um padrão. 4) Emoji da cadeira de rodas O símbolo da cadeira de rodas, que causou polêmica entre os usuários, foi uma adaptação introduzida no sistema iOs. Nesta versão, o emoji representa uma pessoa sentada em uma cadeira, porém, dá indícios de que ela estaria em movimento, o que causou reprovação entre os usuários. Posteriormente, isso fez com que o símbolo fosse banido pelo governo federal dos EUA. Do mesmo modo, foi rejeitado pela Organização Internacional para Padronização, que rotulou o emoji como discriminatório. 5) Novo emoji polêmico no mercado Responsável pela publicação da lista de emojis aprovados a cada ano, a Unicode Consortium já liberou a relação dos símbolos que estarão disponíveis nas principais plataformas, até o final de 2019. Entre eles, um já está causando polêmica nas redes sociais, porque trouxe várias interpretações por parte dos usuários. Sabe de qual estamos falando? Pois bem, trata-se de uma "mãozinha", chamada oficialmente de *pinching hand*. Ou, em português, "mão de pinça". Pode ser interpretada como uma forma de pedir uma dose de bebida. Do mesmo modo que, para os mais velhos, também pode lembrar a frase icônica do personagem do ator, Chico Anísio, na Escolinha do Professor Raimundo, exibida pela Rede Globo, que dizia: "E o salário, ó..."! E você? Sabe de algum emoji que causou polêmica ou problemas por aí? Fonte: ~,https:ÿÿ~ fatosdesconhecidos.ig.com.~ brÿ7-vezes-em-que-simples-~ emojis-causaram-grandes-~ problemasÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Chegou a hora de _ é l boas gargalhadas! _ é h:::::::::::::::::::::::j Vamos Rir? Joãozinho -- Mamãe, o que é isso que você tem na barriga?

-- É um bebê que o papai me deu. O Joãozinho olhou para a mãe assustado e desatou a correr para junto do pai: -- Papai! Papai! Não dê bebês para mamãe porque ela come todos!!! :::::::::::::::::::::::: A fuga Um ladrão conseguiu fugir da sua cela na delegacia. O delegado logo ordena: -- Bloqueiem todas as saídas! Depois de uns dez minutos, chega um funcionário com a notícia: -- Não conseguimos capturar o bandido, delegado. Ele fugiu. -- Mas eu não falei para trancar todas as saídas? -- perguntou o delegado.

-- Sim senhor, mas aí ele fugiu pela entrada. :::::::::::::::::::::::: Liquidação A moça entra em uma loja e pergunta para a dona: -- Esta calça é promoção? E a dona responde: -- Não, esta calça é para mocinha mesmo. :::::::::::::::::::::::: Quinze anos A Maria convida Teobaldo: -- Teobaldo, quer ir à festa de quinze anos da minha irmã? Teobaldo pensa um pouco e diz:

-- Claro, Maria, mas só vou poder ficar uns dois anos, tá? :::::::::::::::::::::::: Lógica Alfredo estava saindo da farmácia e Juvenal perguntou: -- Você está doente? -- Por que a pergunta? -- Você está saindo da farmácia. -- Então, se eu estivesse saindo de um cemitério, você diria que eu estava morto? :::::::::::::::::::::::: Por que é bom tomar suco de milho quando estamos doentes? R: Para “milhorar” logo! ::::::::::::::::::::::::

O que uma bala falou para a outra? R: Estou abalada. :::::::::::::::::::::::: Em um acidente, dois caminhões voaram da ponte. Um caiu. Por que o outro continuou voando? R: Porque era um caminhão pipa. :::::::::::::::::::::::: O que é uma coisa que tanto anda e nunca chega aonde quer? R: Água corrente. ::::::::::::::::::::::::

O que é, o que é? Só vive se for alimentado, mas se tomar água morre? R: O fogo. :::::::::::::::::::::::: Qual é a palavra que tem quatro sílabas e vinte e seis letras? R: Al-fa-be-to. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

!:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Vamos conhecer a _ é l história desse bra- _ é l sileiro, amigui- _ l nhos? _ h:::::::::::::::::::::::j Historiando Beto Carrero, o caubói do interior paulista que conquistou o Brasil Trajetória de João Batista Sérgio Murad foi da infância pobre à criação de um império do entretenimento no Brasil No dia 1º de fevereiro de 2008, o Brasil acordou com a triste notícia de que um super-herói genuinamente tupiniquim havia morrido. Há doze anos, o Brasil se despediu de Beto Carrero.

O personagem era uma criação de João Batista Sérgio Murad, paulista de São José do Rio Preto, que desde pequeno admirava o personagem Zorro e nutria o sonho de ser artista. Criado em ambiente rural, Murad foi músico sertanejo, apresentador de rádio e vendedor de anúncios antes de cursar publicidade e montar a própria agência. Na década de 1970, ele começou a desenhar a figura de Beto Carrero. O sobrenome artístico foi uma homenagem ao pai, Alexandre Murad, que era empregado da fazenda em que moravam e dono de um carro de boi para transporte de pessoas e cargas na cidade. A segunda atividade havia lhe rendido o apelido de Alexandre Carrero. A paixão de Murad por faroestes estrelados por astros como Roy Rogers e John Wayne o ajudou na composição do personagem -- uma mistura de caubói de filme italiano, vaqueiro do interior paulista e o célebre Zorro. Montado em seu cavalo branco, Faísca, e com um *indefectível* chicote nas mãos, o herói era um defensor dos animais. O chicote, aliás, tam- bém entrou para o imaginário popular dos brasileiros por conta da famosa *vinheta* do personagem para TV. Numa entrevista ao programa Fatos em Foco, da RIT (Rede Internacional de Televisão), o artista e empresário revelou que a vinheta foi também inspirada pelas trilhas de faroestes que tanto amava. A fama como publicitário e o sucesso dos shows como o “Zorro brasileiro” possibilitou que Beto Carrero desse o segundo e mais bem-sucedido

passo de sua carreira: a criação de um parque de diversões. Depois de uma visita ao parque da Disney nos Estados Unidos, ele resolveu vender tudo o que tinha e adquirir uma área na cidade de Penha, situado no litoral norte de Santa Catarina. Lá montou o que é hoje o maior parque *multitemático* da América Latina. Numa área de 14 milhões de metros quadrados estão divididas sete áreas temáticas do Beto Carrero World -- que oferece mais de 100 atrações, incluindo shows musicais, zoológicos, brinquedos para crianças e adultos, pistas de boliche, kart, lojas e restaurantes. O parque recebe mais de dois milhões de visitantes por ano. Beto Carrero também estrelou filmes ao lado de Renato Aragão e Xuxa, e foi figura frequente em inúmeros programas da TV ao longo dos anos 1990. O garoto sonhador do interior de São Paulo conquistou o Brasil. Em 1997, a trajetória de Beto Carrero -- esse personagem que se confunde com seu criador --, foi celebrada pela escola de samba carioca Império Serrano. Um dos belos trechos do samba-enredo *O Mundo dos Sonhos de Beto Carrero* diz: "Sou boiadeiro, eu sou, pelas estradas cavalguei Equilibrista balancei, mas não caí Me fiz palhaço sem saber sorrir Com muito amor no coração

Todas as feras eu domei Só pra ver a vida mais feliz Pra criançada desse meu país" Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ huffpostbrasil.comÿ2018ÿ~ 02ÿ01ÿbeto-carrero-o-~ cauboi-do-interior-~ paulista-que-conquistou-o-~ brasil{-a{-23350329ÿ~, Vocabulário Indefectível: adj. Que não pode faltar, que não falha; incontestável, infalível, sólido, fiel. Multitemático: s. f. Reunião dos temas e/ou assuntos que definem uma obra literária ou quaisquer outras de teor artístico. Vinheta: s. f. Nos intervalos comerciais de um programa de rádio ou de televisão, pequena música, texto ou filme, utilizada para desta-

car o programa, a emissora ou o patrocinador em questão. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Fiquei curioso... _ é h:::::::::::::::::::::::j Leitura Interessante De onde vem a expressão "será o Benedito"? É só fazer uma travessura e lá vem a vó com aquela cara que mistura decepção e impaciência: "mas será o Benedito?". Como muita coisa na língua portuguesa, a origem desta expressão tem inúmeras versões, todas de difícil comprovação em registros formais -- jornais da época, livros ou outras formas de comunicação escrita --, explica o profes-

sor de português Ari Riboldi, autor de três livros sobre a origem das palavras e ex- pressões. A versão mais aceita é a de que a pergunta teria surgido na década de 1930, em Minas Gerais. O então presidente Getúlio Vargas demorava muito para nomear um interventor para aquele Estado. Naturalmente, a demora gerou inquietação entre os inimigos políticos de um dos candidatos ao posto, cujo nome era Benedito Valadares, que perguntavam "Será o Benedito?". Pois foi. Valadares foi nomeado interventor em 12 de dezembro de 1933 e, nos meios políticos da época, foi tão conhecido quanto sua expressão é entre os falantes. Era considerado uma raposa, cuja esperteza, descreveu em suas memórias, só era superada pelo próprio Getúlio.

Entre seus feitos, indicou Juscelino Kubitschek para a chefia da Casa Civil de Minas Gerais e, depois, para a prefeitura de Belo Horizonte. Além de lançar o que foi um dos mais importantes presidentes brasileiros, o Benedito da expressão também virou cidade: é em sua homenagem que foi nomeado o município de Governador Valadares. Uma variação da expressão é ainda mais curiosa: "será o pé do Benedito?". O professor Riboldi, porém, desiste: se não há comprovação total da história de que Benedito era o governador Valadares, como saber de quem era esse pé? ::::::::::::::::::::::::

Erros comuns de português “São suficientes” / “É suficiente” Erro: Cento e cinquenta dólares são suficientes para as diárias no exterior. Forma correta: Cento e cinquenta dólares é suficiente para as diárias no exterior. Explicação: O verbo ser é invariável quando indicar quantidade, peso, medida ou preço. “Em vez de” / “Ao invés de” Erro: Ao invés de mandar um e-mail, resolvi telefonar. Forma correta: Em vez de mandar um e-mail, resolvi telefonar. Explicação: “Em vez de” é usado como substituição, enquanto a expressão “ao invés de” é usada como oposição. “A meu ver” / “Ao meu ver” Erro: “Ao meu ver, o evento foi um sucesso”. Forma correta: “A meu ver, o evento foi um sucesso”. Explicação: Não se deve usar artigo nessas expressões, em que o substantivo ver significa “opinião, juízo”: a meu ver, a seu ver, a nosso ver. Também não se usa artigo em estar a par: Estavam todos a par (e não ao par) dos últimos acontecimentos. “Maiores informações” / “Mais informações” Erro: Para maiores informações, entre em contato com a Central de Atendimento. Forma correta: Para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento.

Explicação: “Maior” é comparativo, portanto não se aplica a esse caso. “Acerca de” / “a cerca de” Erro: Na reunião, discutiu- -se a cerca de corte de gastos. Forma correta: Na reunião, discutiu-se acerca de corte de gastos. Explicação: “Acerca de” sig- nifica a respeito de. A cerca de indica aproximação. (Ex.: A empresa fica a cerca de 5 km daqui.) Fonte: ~,https:ÿÿexame.~ abril.com.brÿcarreiraÿ~ 60-erros-de-portugues-~ muito-comuns-no-mundo-~ do-trabalhoÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

õxo !::::::::::::::ÿ é l -- Se liga! _ é h::::::::::::::j Cuidando do Corpo e da Mente Exageros pela vaidade A busca sem limites pela beleza e pelo corpo perfeito pode trazer riscos e danos à saúde Lábios carnudos, seios empinados, bumbum durinho e medidas de modelo. Basta ligar a tevê, folhear as revistas ou observar os *outdoors* para perceber que são essas as principais armas de beleza e sedução das mulheres. Como nem todas nascem com esses *atributos* ou se contentam com a maneira como vieram ao mundo, a insatisfação com a aparência pode desencadear uma

vaidade *desenfreada*. Com isso, muitas mulheres (e homens também) estão se sujeitando a procedimentos estéticos que nem sempre conseguem, em um passe de mágica, transformá-las em princesas. Pior: muitas vezes as deixam deformadas ou com problemas de saúde -- por causa de barbeiragens médicas, produtos perigosos e irresponsabilidade delas próprias. Na tentativa de contornar a *genética* ou driblar a lei da gravidade, vale tudo: cirurgias, implantes, preenchimentos, *lipoaspirações*, escovas definitivas, bronzeamento artificial, remédios para emagrecer, além de muita malhação. Exercícios físicos Objetivo: Obter medidas perfeitas e se manter em forma. A nutricionista Sylvia Gracie, 40 anos, malha todos os dias desde os 14 anos. Com apenas 1,64 m de altura e 53 kg, ela sustentava 15 kg nas barras de costas e 8 kg em cada caneleira. Sentia pontadas na coluna, mas nunca parou com os exercícios, até que a dor atingiu o *nervo ciático* e a coluna travou. Resultado: *Hérnia de disco*. Tentou fisioterapia, *RPG*, *acupuntura* e anti- -inflamatórios. Para poder voltar a malhar, fez uma cirurgia e ficou seis meses em recuperação. Hoje, modera nos pesos. Na maioria das vezes, essas pessoas estão atrás de pequenas mudanças e se deparam com grandes problemas. É o caso da nutricionista Beatriz Guedes, 50 anos. Há quatro anos, ela decidiu eliminar a ruga de expressão ao redor dos lábios. Com a idade, essa marca fica mais profunda e torna mais nítida a passagem do tempo. Para isso, recorreu a uma técnica de preenchimento estético (aplicação de substâncias com o objetivo de eliminar rugas, *sulcos* e pequenos defeitos na pele). Sem conhecer nada sobre o assunto, comprou gato por lebre. “O médico me disse que aplicaria um produto que seria absorvido pelo organismo e só três anos depois eu soube que era Meta Crill”, diz. O Meta Crill é o nome comercial do polimetilmetacrilato (PMMA), uma substância sintética. Um ano após a aplicação, surgiram duas bolinhas ao lado de seus lábios. Beatriz não se incomodou e conviveu bem com elas por dois anos. Até que a região inflamou. “Foi aí que começou meu *calvário*”, conta. Para *debelar* a inflamação, Beatriz tomou injeções de corticoide, cortisona e anti-inflamatórios por um ano. Além disso, fez uma cirurgia para extrair um *abscesso*. Ainda com inflamações, Beatriz reconhece que seria mais fácil conviver com sua ruga a enfrentar as dificuldades de hoje. “Não preciso nem dizer que me arrependi, né?”. Escova progressiva Objetivo: A paulista Ariane Rodrigues, 23 anos, sonhava em ter cabelos lisos e se livrar para sempre da chapinha e do secador. Submeteu- -se, num salão de beleza, a uma escova progressiva com formol, um produto perigoso, apostando que voltaria para casa com fios brilhantes e resistentes. Resultado: *Gânglios* inflamados durante quatro dias. Dores fortes de cabeça, *náuseas* e feridas no couro cabeludo. Ariane teve de ser internada e ficou em observação durante seis horas. Precisou tomar remédios durante 20 dias e as *madeixas* lisas só duraram duas semanas. A estudante ainda perdeu 50% do volume do cabelo. Os fios partiram-se e ficaram desbotados. O vilão dos salões de beleza é o formol. A *Anvisa* proíbe a presença da substância química nas fórmulas dos produtos usados para fazer escovas progressivas, mas nem sempre cabeleireiros respeitam a medida. O formol é usado porque é eficaz no alisamento de fios e dispensa outros produtos, mais caros, como a amônia, na fórmula.

Bronzeamento artificial Objetivo: A estudante de hotelaria Andréa Santos Lindner pretendia manter o bronzeado em dia. Resultado: Após sessões de bronzeamento artificial, Andréa teve 90% do corpo queimado -- apenas couro cabeludo, palma das mãos e palma dos pés não sofreram danos. Por causa das queimaduras de segundo grau, ela precisou ficar em coma induzido para suportar o tratamento. Foram 40 cirurgias em um período de 90 dias, tempo que permaneceu internada. Ela ainda não leva uma vida normal. “Ainda estou em tratamento e não posso com o sol, nem mesmo com a claridade”. “Foi um susto", diz ela. Pouca gente sabe, mas a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) condena formalmente o procedimento, que pode causar envelhecimento precoce e câncer de pele. No caso de Andréa, não é possível afirmar que ela sabia dos riscos que corria. Mas a funcionária pública Claudia Abreu, 42 anos, por exemplo, se arriscou para não perder um dia de praia. Após uma sessão de depilação a laser que a deixou com feridas, ela resolveu surfar usando protetor solar. A pele ficou ainda mais irritada e Claudia cometeu outra imprudência. Passou autobronzeador no local da queimadura para esconder as man- chas. Um erro grave. “Não se pode tomar sol, nem colocar produtos químicos em uma pele em fase de cicatrização”, alerta Jackeline Mota, diretora regional da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Implante de silicone Objetivo: A *capixaba* Sheyla de Almeida, 28 anos, dona dos maiores seios do Brasil, queria inserir 3,5 litros de silicone em cada mama, mas o seu cirurgião, Elias Kuster, diz que ela está no limite com 1,6 litro. Ela se submeteu a 17 procedimentos médicos, entre preen- chimentos na face, cirurgia no nariz, silicone nas nádegas e retirada de costelas. Não quer ter outro filho para não perder a plástica no abdômen. Resultado: Com 3,2 litros de silicone nas mamas, ela sente fortes dores nas vértebras, principalmente durante o período menstrual. Ao longo dos anos, a modelo -- que mede apenas 1,58 m --, corre o risco de sofrer graves danos na coluna. O silicone também pode prejudicar a *detecção* de um câncer na fase inicial. Ciente dos riscos, ela pretende reduzir a prótese para 400 mL aos 40 anos. Entre os insatisfeitos com a imagem, os que sofrem o maior bombardeio de soluções mágicas são os que estão acima do peso. Muitas vezes, o desespero faz com que eles apelem para todo tipo de remédios, fórmulas e dietas. A estudante de nutrição Diana Neves, 24 anos, é exemplo de quem já tentou quase tudo para emagrecer. Aos 16 anos, se submeteu a uma dieta de apenas 300 calorias por dia, eliminando *carboidrato* e gordura. Perdeu 13 kg em um mês, mas pagou um preço alto. Dois anos depois, teve que operar a vesícula, lesionada pela alta restrição alimentar. Sem poder continuar a dieta, partiu para um coquetel de medicamentos, *anfetaminas* e fórmulas, que misturavam hormônios, antidepressivos e inibidores de apetite. “Trabalhei a minha autoestima, perdi oito quilos e não engordei mais”, diz. Apesar de estar longe das medidas perfeitas -- com 1,58 m de altura e 80 kg --, Diana conseguiu aceitar seu corpo trabalhando sua mente. “Hoje, consigo ir à praia com as minhas amigas magras”, comemora. “Estas fórmulas levam a um falso emagrecimento, pois eliminam músculos. Quando a medicação é suspensa, os pacientes engordam ainda mais”, alerta Amélio Godoy- -Matos, ex-presidente da Sociedade Brasileira de *Endocrinologia*. Uma pesquisa das Universidades Federal e Estadual do Rio de Janeiro aponta que não são só as gordinhas que recorrem aos remédios para emagrecer. O estudo revela que 20% das mulheres que já tomaram medicamentos para emagrecer estavam abaixo do índice de gordura indicado. Segundo especialistas, o problema está também na sociedade de hoje. “A partir da década de 80, com a *proliferação* das academias de ginástica e o culto ao corpo malhado, a vaidade passou a ser determinante para a *inserção* social do indivíduo”, explica Rejane Sbrissa, psicóloga, especialista em transtorno alimentar. A busca pela beleza a qualquer preço também alcança celebridades. As atrizes sentem como ninguém a pressão para estarem bonitas sempre, independentemente do passar dos anos. E, muitas vezes, erram na escolha do procedimento e do profissional. No caso delas, se der errado, pode resultar também na perda de contratos profissionais. A atriz americana Meg Ryan, 45 anos, está com o rosto visivelmente diferente e os especialistas acreditam que ela fez um preenchimento malsucedido, pois ela surgiu, de repente, com lábios e bochechas inchados. Ou seja, além de não disfarçar a idade, a intervenção, claramente exagerada, mudou as feições da atriz. Segundo o jornal *The Washington Post*, ela estaria perdendo trabalhos por causa da aparência. Outra atriz vítima da vaidade, Jane Fonda, conviveu por 25 anos com *anorexia* e *bulimia* -- transtornos alimentares -- e recentemente teve de se submeter a uma operação no quadril após uma crise de *osteoartrite*, desencadeada pelo excesso de atividades físicas. Fonda era ícone da malhação nos anos 80. Segundo Carlos Alberto Jaimovich, há pessoas com fixação por beleza e juventude, independentemente de classe social, nível cultural e formação. “Quando a pessoa bota na cabeça que quer rejuvenescer, ela acredita no primeiro produto que aparece na sua frente e deixa para trás todo o bom senso”, diz ele. Para retardar o envelhecimento, a jornalista Glória Maria, idade não revelada e 40 anos de carreira, cuida do corpo com caminhadas, ioga e pilates, e usa “um monte de cremes” para renovar a pele e as células. Além disso, toma 60 pílulas naturais por dia e uma sopa “milagrosa” feita com ninhos de um pequeno pássaro asiático que traz da China e Tailândia. “Se ouço dizer que faz bem e é natural, eu tomo”, diz ela, sem se preocupar com o fato de os produtos não serem reconhecidos pelo Ministério da Saúde. É importante ressaltar que a vaidade em si não é pecado -- o problema é quando o sentimento começa a pôr em risco a saúde da pessoa. “Quem é ex- cessivamente vaidoso precisa ouvir muitos elogios dos ou- tros, pois quer ser aceito pela beleza. A vaidade saudável não necessita dessa aprovação externa”, diz a psicóloga Olga Tessari. Fonte com alteração: ~,https:ÿÿistoe.com.brÿ~ 187{-exageros+pela+~ vaidadeÿ~, Vocabulário Abscesso: s. m. Excesso de pus acumulado numa cavidade que, formada de maneira acidental nos tecidos orgânicos, pode ter sido produzida por algum tipo de inflamação.

Acupuntura: s. f. Ramo da medicina chinesa tradicional que consiste em introduzir agulhas metálicas em pontos precisos do corpo de um paciente, para tratar de diferentes doenças ou provocar efeito anestésico. Anfetamina: s. f. Droga sintética inibidora do apetite e do sono. Anorexia: s. f. É a redução excessiva do apetite resultando em uma magreza extrema. Causada por distúrbios psicológicos, em que a pessoa se vê gorda mesmo sendo magra. Anvisa: Sigla que define Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Órgão público que tem como finalidade promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e

serviços submetidos à vigilância sanitária. Atributos: s. m. O que é próprio, característico de algo ou de alguém; particularidade: a palavra é um atributo do homem. Bulimia: s. f. Indução ao vômito, ingestão de laxante ou diuréticos e a prática excessiva de exercícios físicos. Calvário: s. m. Grande sofrimento. Capixaba: s. O termo, de acordo com os estudiosos, vem do Tupi kopi'xawa, que significa “plantação, roça”. Carboidrato: s. m. Substância presente em alimentos que fornecem energia para o organismo. Debelar: v. Obter a vitória numa luta armada; vencer, sujeitar, dominar: debelar uma revolta.

Desenfreada: adj. Sem freio; que não se pode frear, parar. Detecção: s. f. Constatação; percepção de algo através de seus indícios ou sinais. Endocrinologia: s. f. Especialidade da medicina responsável pelo tratamento de doenças como diabete, obesidade e problemas na tireóide. Gânglios: s. m. Dilatação arredondada ou fusiforme que contém uma substância cinzenta e se forma no trajeto de um nervo. Genética: s. f. Ciência voltada para o estudo da hereditariedade, bem como da estrutura e das funções dos genes. Hérnia de disco: A hérnia de disco é uma lesão que ocorre com mais frequência na região lombar. Essa doença é a que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé. Inserção: s. f. Inclusão, acréscimo. Lipoaspiração: s. f. Processo de extração de gorduras superficiais, por punção e aspiração a vácuo, pela introdução subcutânea de uma cânula através da qual a matéria gordurosa é aspirada e retirada; lipossucção. Madeixas: s. f. Porção de fios, sejam eles de linho, seda, algodão, ou até mesmo de cabelos. Náuseas: s. f. Sensação desconfortável de aperto na região peitoral ou abdominal que, geralmente, antecede o vômito. Nervo ciático: O nervo ciático ou nervo isquiático é o principal nervo dos membros inferiores. Ele controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna. Osteoartrite: s. f. Doença crônica associada à lesão na cartilagem e tecidos, ocasionando dor, rigidez e perda de função. Proliferação: s. f. Aumento, desenvolvimento. RPG (Reeducação Postural Global): Consiste em um método fisioterapêutico cuja finalidade é corrigir problemas de postura através de técnicas específicas de alongamento do tecido muscular. Sulcos: s. m. Falha mais profunda na pele; ruga: na fronte, os sulcos da idade. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

!:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Que tal você _ é l também escrever? _ é h:::::::::::::::::::::::j Leio, Logo Escrevo Textos dos alunos do IBC -- Segundo Segmento Poema Meu coração por ti bate Como sons de uma bateria Fazem o meu dia mais feliz Me faz sorrir toda a noite Ao ouvir o doce som da sua voz Meu coração acelera Como o som de uma guitarra.

A Música O samba que quando Todo mundo se levanta. O samba é alegria Quando todo mundo entra em harmonia. O samba é molejo Quando toca Todo mundo mexe o esqueleto. Pandeiro, tantã e cavaquinho Quando começam a tocar Todo mundo samba Samba de mansinho. Samba é roda Que todo mundo gosta. Samba é paixão Todo mundo batendo na palma da mão. Samba é parceria Todo mundo cantando Dançando com muita alegria

Samba de raiz Já está tocando em Paris. Autor: Marcos Vinicius de Araújo Idade: 15 anos :::::::::::::::::::::::: A aula de música Aula de música é muito boa Mas às vezes tomo esporro à toa De vez em quando eu fico de boa A aula de música é muito especial Mas às vezes é muito legal Na aula de música cantamos Também conversamos Nós tocamos instrumentos

Aula de música é muito maneira Eu gostaria de tê-la a vida inteira Nós temos o melhor professor do mundo Ele está e de todos Autor: Christian Lima Pereira Idade: 13 anos :::::::::::::::::::::::: A música e eu A música e eu. Fico ouvindo ela de boa. Pensando na capital de Portugal que é a Lisboa. A música e eu. Toda vez que ouço eu sinto uma semelhança. Ouço muito ela com fé e esperança.

A música e eu. Todos dizem para eu parar de ouvir ela. Mas nós somos como a Bela e a Fera. Inseparáveis! A música e eu. Somos um casal. Como a Luana Piovani e o Sidney Magal. A música e eu. Somos muito divertidos. Se for o caso de preconceito me envolvem em perigo. A música e eu. Somos como Adão e Eva. Vivemos nus debaixo da coberta. A música e eu. Somos tão lindos como o Oceano Índico.

A música e eu Vivemos muitas intrigas São muitas pessoas julgando nossas vidas. A música e eu. Como o presidente italiano ama os italianos. Isso a Globo não mostra E isso a Record não sabe! Então se você está com ciúme Vai correndo, chorando pro Monte Goliade. Eu amo a música Como o Sol ama a Lua. “Meu coração é teu” Tu pega ele e sai daqui Vá para cidade de São João de Meriti.

Nós somos como a história da flor e o beija-flor Nós conseguimos ficar juntos até no calor. Eu amo a música como a comida Te encontro em cinco minutos aqui na Ilha. "O seu amor me matou... Adeus..." Vou passar uma temporada com Deus. Autor: Bruno Jorge Lopes Silva Idade: 14 anos õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Esse Calvin! _ é h:::::::::::::::::::::::j Tirinhas do Calvin Com humor fino e cheio de ironia, as tiras de “Calvin & Haroldo”, criadas pelo norte- -americano Bill Watterson, começaram a ser distribuídas para publicação em jornais em 18 de novembro de 1985 e foram produzidas até dezembro de 1995, quando o artista anunciou sua aposentadoria da série. No quadrinho, o *sagaz* garoto de seis anos e seu tigre de pelúcia -- que ganha vida na imaginação do menino -- protagonizam diálogos divertidos e surreais. Em suas conversas inteligentes e bem- -humoradas, debatem o jeito de ser dos humanos, enquanto ex- põem particularidades do mun-

do infantil e contradições do mundo adulto. O nome do garoto foi inspirado no teólogo Calvino (1509-1564), um dos responsáveis pela Reforma na Igreja Católica. Já o do tigre Haroldo, chamado de “Hobbes” na versão original, deriva do filósofo e cientista político Thomas Hobbes (1588-1679), autor do livro “*Leviatã*”. Os dois formam uma das mais famosas duplas dos quadrinhos. Durante o período ativo, as histórias de “Calvin & Haroldo” estamparam as páginas de mais de 2.400 jornais no mundo. Hoje os livros com *antologias* e *coletâneas* da série já venderam mais de 30 milhões de exemplares em todo o planeta. A obra foi multipremiada. Seu autor recebeu os principais prêmios dos quadrinhos. Vocabulário Antologia: s. f. Coleção de textos, em prosa ou em verso, selecionados de forma que melhor representem a obra de um autor. Coletânea: s. f. Conjunto de várias obras. Leviatã: É o livro mais famoso do filósofo inglês Thomas Hobbes, publicado em 1651. O seu título deve-se ao monstro bíblico Leviatã. O livro, cujo título por extenso é *Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil*, trata da estrutura da sociedade organizada. Sagaz: adj. 2 g. De inteligência e percepção muito aguçadas; perspicaz.

_`[{tirinha do Calvin em qua- tro quadrinhos: Q1: Calvin berra: “Mãe! Acorda! Rápido!” A mãe assustada, levanta da cama e pergunta: “O que houve? O que foi?” Q2: Calvin deitado pergunta: “Você acha que o amor é apenas uma reação bioquímica com o objetivo de perpetuar nossos genes?” Q3: A mãe em pé, próxima à cama de Calvin, responde: “Seja o que for, é a única coisa que está me impedindo de te estrangular agora.” Q4: Calvin deitado de lado, diz: “Essas conversas com a mamãe à meia-noite não são muito esclarecedoras.”_`] ::::::::::::::::::::::::

_`[{tirinha do Calvin em qua- tro quadrinhos: Q1: Suzie, a coleguinha de escola, chega e diz: “Ei, Calvin, quer brincar de papai e mamãe?” Q2: Calvin brinca com um carrinho no chão e responde: “Sei lá. Como é que se brinca disso?” Q3: Suzie em pé de olhos fechados responde: “Primeiro, você chega do trabalho. Depois eu chego do trabalho. Q4: Suzie completa: “Aí a gente reclama dos nossos empregos e briga pra ver quem usa o micro-ondas primeiro.”_`] ::::::::::::::::::::::::

!:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Não podemos _ é l esquecer do nosso _ é l herói! _ h:::::::::::::::::::::::j História em quadrinhos do SuperBraille _`[{história do SuperBraille em "Aproveitando as férias..." em quatro quadrinhos: Q1: Luís ainda de férias na fazenda dos avós. Q2: Luís está aproveitando esse momento livre para estudar e aprender braille. Q3: Todos os dias ele passeia próximo ao rio, para ter certeza de que ninguém está em perigo. Q4: De vez em quando até se transforma em Super- Braille, sem ninguém ver. Mas não fiquem tristes,

pois esta história não termina aqui..._`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Você já sabe o _ é l que é acróstico. _ é l Lembra? _ h:::::::::::::::::::::::j Espaço do Leitor *Acróstico* ao sistema de Louis Braille João Batista Alvarenga Luz descoberta e ativa! Olhos da instrução! *Unicidade* no objetivo, impressão viva, simples e geniais combinações! Base da escrita, instrumento expressivo, Recurso *inerente* aos deficientes da visão.

*Advento* inovador, imprescindível na representação da música e das ciências, leitura *linear*, acima e abaixo, sendo ao tato exclusivo, louvo a sua existência, e *exalto* a consciência do seu inventor. Vocabulário Acróstico: s. m. Composição poética em que a primeira letra de cada verso forma uma frase ou nome quando agrupados em vertical. Advento: s. m. Vinda ou chegada. Exalto: v. Louvo, elogio. Inerente: adj. Inseparável, intimamente unido. Linear: adj. Claro, direto, sem rodeios.

Unicidade: s. f. Característica ou condição de ser único, de não haver outros; singularidade. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Transcrição: Gregório Brandão Revisão Braille: Vanessa Almeida e João Batista Alvarenga