PONTINHOS Ano LIX, n.o 366, julho/setembro de 2018 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 E-mail: ~,pontinhos@ibc.~ gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Ordem e Progresso

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Carla Maria de Souza, Heverton de Souza Bezerra da Silva, João Batista Alvarenga e Regina Celia Caropreso Colaboração: Daniele de Souza Pereira Revisão e Copidesque: Carla Dawidman Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita segundo a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, ISSN 2595-1017 ¨ I Sumário Seção Infantil Cantigas de Roda ::::::: 1 Trava-Línguas :::::::::: 2 Cordel :::::::::::::::::: 3 Histórias para Ler e Contar Cabra Cabrês ::::::::::: 9 Gabriel e Balu: quem tem medo de voar? :::::::::: 17 Leio, Logo Escrevo :::: 20 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 22 Você Sabia? :::::::::::: 26 Vamos Rir? ::::::::::::: 29 Historiando Origens e significados dos nomes das capitais brasileiras :::::::::::: 32

Leitura Interessante Mapa literário do Brasil -- Região Nordeste ::: 41 Um por todos e todos por um! :::::::::::::::::::: 48 Cuidando do Corpo e da Mente Obesidade infantil e na adolescência ::::::::::: 51 Tirinhas :::::::::::::::: 58 Espaço do Leitor ::::::: 64 Seção Infantil Cantigas de Roda Papagaio louro Papagaio louro Do bico dourado Leva esta carta Pro meu namorado Ele não é padre Nem homem casado É rapaz solteiro Lindo como um cravo Papagaio louro Do bico dourado Leva esta carta Para o outro lado Para o outro lado Para a outra margem Papagaio louro De linda plumagem

Papagaio louro Do bico dourado Leva esta carta Pro meu namorado Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ vagalume.com.br~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Trava-Línguas Na tina de Tita tinha tinta. Tita pinta a tina com tinta cinza. Tudo que Túlio toca, toca a todos. A falta de foco da foca fê-la fincar a faca na fossa. Pereira pegava pregos retos dos restos da porta torta. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Cordel A menina que não queria ser princesa Por Jarid Arraes Era uma vez uma menina Dotada de esperteza Nascida lá no sertão Batizada de Tereza Era muito da danada Arretada de brabeza. Ela muito curiosa Gostava de aventura Carregava bela fama De fazer muita loucura Não fazia nove horas E na queda ela era dura. Acontece que Tereza Não era aquela biboca O povo que exagerava E gostava de fofoca Da vida dela cuidava Feito mimada dondoca.

As carolas da igreja Só faziam cochichar Da menina espevitada Que vivia a badernar Queriam Tereza quieta Ajoelhada pra rezar. Foi que a mãe aperreada Teve então uma clareza Mandou trazer um livro Com história de princesa Segura do seu sucesso Deu o livro pra Tereza. A menina interessada Logo se botou a ler Subia e descia o olho Mas não podia entender A princesa era frouxa E nada sabia fazer. Por causa daquele traje A princesa não pulava Passava o dia cantando E por tudo se acanhava Não era como Tereza Que só mais se enjoava. O livro era bem grosso Mas nada se assucedia Tereza se entediava Virava-se e remexia Até que parou de ler Sufocada de agonia. Mas o pai ficou nervoso Chamou Tereza de lado Ameaçou com castigo Disse estar desapontado Tanto gritou e berrou Que acabou muito cansado. (...) Só que essa liberdade Muito em breve ia acabar Pois trouxeram um cadeado Para a porta então trancar Tinha até corrente e chave Sem chance de se escapar. Tereza tentou fugir Mas o pai a segurou Apertou bem o seu braço No quarto a trancafiou

Ia da escola pra casa E bastante ela chorou. Mas depois de oito meses Sua mãe foi percebendo Que a menina estava mal Amarela e esmorecendo A culpa bateu bem forte E ela foi se arrependendo. Ela viu que tava errada Essa história de prender Criança tinha energia E merecia então crescer Com bastante liberdade E com vontade de viver. (...) Foram contar pra Tereza Que tudo podia fazer Rolar, pular e dançar Escalar, cair e correr E se gostasse de princesa Isso também podia ser. A menina deu um pinote Correu pra pegar a bola Era feliz dia e noite Fosse em casa ou na escola Era alegre o tempo todo De bermuda ou camisola. O tempo foi se passando E Tereza foi crescendo Cada vez mais entendida Do que tava acontecendo Gostava de brincadeira Mas ia sempre aprendendo. As amiguinhas adoravam Esse jeitinho de Tereza Ela respeitava a todas E tinha muita esperteza Na hora que explicava Que nem tudo era beleza. Tudo bem gostar de Barbie De casinha e vestidinho Mas a vida é muito mais Que ter tudo bonitinho Garotas que não precisam De esperar principezinho. Pois ao papai e à mamãe Eu peço muita atenção Que criem meninas livres De todo tipo de opressão Que sejam o que quiserem Cheias de amor no coração. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ revistaforum.com.brÿ~ cordel-~infantil-a-menina-~ que-nao-queria-ser-~ princesaÿ~, Vocabulário Aperreada: adj. É um termo nordestino que significa estar agoniada, nervosa, aflita, ansiosa. Arretada: adj. Pessoa corajosa, brava. Assucedia: v. Acontecia. Biboca: s. f. (fig.) Porcaria, coisa ruim, sem valor. Entediar: v. Aborrecer, chatear, enjoar. Esmorecer: v. Desanimar, enfraquecer.

Espevitada: adj. Desembaraçada. Trancafiar: v. Prender em local fechado a chave ou cadeado. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Histórias para Ler e Contar Cabra Cabrês Era uma vez um coelho que já tinha crescido bastante e resolveu sair da toca dos pais, casar e formar sua pró- pria família. Escolheu um lugar bonito, num barranco sombreado perto do riacho, e fez sua toca, muito bem-situada. Ficava entre um sítio e a beirada da mata, com uma horta apetitosíssima cujas raízes eram mesmo uma delícia. E ele ainda podia contar com toda aquela água fresca ali ao lado. Logo no dia em que se mudou para lá, descobriu um buraco jeitoso na cerca da horta, bem ao lado do canteiro de rabanetes. Provou e aprovou. Depois, voltou para casa todo satisfeito, pensando que já no dia seguinte ia começar a procurar uma noiva. Ao chegar em casa, levou um susto: a porta estava fechada e trancada. Empurrou com força e ouviu uma voz bem grossa, horrível e assustadora, vindo de lá de dentro: -- Quem é que está querendo entrar na minha casa? -- A casa é minha! – protestou o coelho – Fui eu que cavei, limpei e arrumei. -- Era sua, seu idiota... Agora é minha – respondeu a voz horrenda, que só podia ser de um monstro – Quem mandou deixar desocupada? Quem foi ao ar perdeu o lugar. O coelho era de muito boa paz, mas se zangou: -- Eu não fui ao ar coisa nenhuma. Saí um instantinho só, pra comer qualquer coisa. Passa fora da minha casa... Já! Ih, aí quem se zangou foi o monstro. E lá de dentro da casa veio uma voz muito monstruosa mesmo, gritando uma ameaça: -- Eu sou o Cabra Cabrês! Se você não for embora, eu te pico e faço três! Ouvindo aquela voz horrorosa, o coelho começou a tremer e saiu correndo. Não estava com a menor vontade de ficar ali para ver se era verdade. Mas, depois que correu um pouco, pensou: não podia deixar as coisas assim. A toca era dele, ele é que havia feito. Tinha direito a morar lá. E, como era muito amigo do cabrito que vivia no sítio, foi até lá pedir ajuda. É que achou que cabrito e Cabra Cabrês podiam ser parentes e deviam se entender. -- Cabra Cabrês? Eu nunca ouvi falar nisso. Mas pode deixar que vou lá com você... Foram. O coelho ficou um pouquinho atrás, e o cabrito bateu na porta: pam-pam-pam. Na mesma hora, ouviu-se a voz ainda mais assustadora e monstruosa vindo lá de dentro: -- Eu sou o Cabra Cabrês! Se você não for embora, eu te pico e faço três! Os dois começaram a tremer e saíram correndo. Iam precisar de reforços. Chamaram o galo, o cachorro, o cavalo, o boi, a coruja, etc. Não adiantou nada. O Cabra Cabrês gritava cada vez mais alto, assustando todo mundo. Aí ouviram uma vozinha fraquinha, que vinha do chão: -- Posso tentar? Era uma formiguinha. Eles acharam até graça, mas ela insistiu. Quando o coelho viu que os outros riam, ficou com pena dela e disse: -- Pode, sim. Quem sabe você não tem sorte? Mas era só para ela não ficar triste, porque ele não tinha mesmo esperança nenhuma. A formiga foi até a porta da toca, bateu de levinho – pim-pim-pim – nem dava para ouvir direito. Mas a voz assustadora respondeu lá de dentro: -- Eu sou o Cabra Cabrês! Se você não for embora, eu te pico e faço três! Todos já tinham ouvido aquilo uma porção de vezes. Se não fosse um vozeirão tão horrorozão, nem iam ligar mais. Mas o que ninguém tinha ouvido ainda foi o que a vozinha fininha disse: -- E eu sou a formiga de briga! Se você não abrir a porta, eu furo a sua barriga! Em seguida, todos ouviram uma coisa pior do que a voz do monstro: era a gargalhada dele. E o Cabra Cabrês repetia: -- Eu sou o Cabra Cabrês! Se você não for embora, eu te pico e faço três! E eles saíram correndo. Mas a formiga nem ligou. Subiu pela porta devagarzinho, passou pelo buraco da fechadura, entrou naquela escuridão que não dava para ver nada e mordeu a barriga do Cabra Cabrês. -- Ai! – berrou ele. Como não dava para enxergar a formiga, o monstro nem viu quando ela saiu, do mesmo jeito que tinha entrado. -- Pronto! – disse ela aos amigos – Agora é só esperar uns dias. Lá dentro, o Cabra Cabrês foi sentindo arder e coçar. Começou a coçar com as garras imundas, cheias de terra. Coçava sem parar. Coçou a noite inteira. De manhã, já estava inflamado, inchado, doendo e coçando. Então ele coçava mais. O dia todo, a toda hora, um dos bichos chegava e batia na porta, sem falar nada. Só pam-pam-pam. O monstro ficava furioso e berrava: -- Eu sou o Cabra Cabrês! Se você não for embora, eu te pico e faço três! No fim do terceiro dia, de repente, ouviu-se um estouro: POU! O coelho chegou correndo e bateu na porta, pam-pam-pam. Silêncio. O cabrito bateu na porta. O carneiro também. E o gato e o cachorro, e todos os bichos. Então eles se juntaram e arrombaram a porta da toca. Primeiro, não viram nada. Depois foram começando a ver uma porção de pedacinhos de monstro, bem pequenos, espalhados por todo canto, que nem balão de festa de aniversário quando estoura pra tudo quanto é lado. O Cabra Cabrês devia estar inflamado e ter inchado tanto que explodiu. Não dava nem para saber como ele era, nem para ver se a sua cara era tão assustadora quanto a sua voz. No fim das contas, ele é que se deu mal. Não foi embora, mas foi picado em muito mais que três pedaços. Dali a pouco tempo, o coelho estava morando na toca, com sua coelha e um monte de coelhinhos. Do livro “Histórias à brasileira: O pavão misterioso e outras”, Ana Maria Machado -- Companhia das Letrinhas, 2008. Adaptado pela Comissão Editorial. Gabriel e Balu: quem tem medo de voar? Uma fábula moderna sobre o medo Gabriel era uma gaivota diferente. As gaivotas viviam viajando. Mas ele só queria ficar pertinho da praia. Certa vez, com medo de estar longe da praia, Gabriel pousou numa pequena ilha. Puxa vida, que susto ele levou! A tal “ilha” era uma baleia! Mas Balu, aquela enorme baleia, até que era bem simpática. E os dois logo ficaram amigos. Que baleia corajosa! Já havia explorado todos os recantos e profundezas do oceano. Nossa! Suas aventuras eram incríveis! Um dia, Balu perguntou para Gabriel como era voar mundo afora. -- Eu não sei. Tenho medo de ir longe – ele respondeu. -- Como assim? – disse Balu. -- Medo de quê? -- Não sei! Já pensou se eu bater numa nuvem bem escura e cair lá de cima?! Balu deu uma risada que fez tremer a água: -- Que bobagem, Gabriel. As gaivotas voam muito bem e nenhuma cai do céu! Então, Balu combinou com Gabriel que iria ajudá-lo. Justo uma baleia ensinando uma gaivota a voar. Será que tem cabimento? Todo dia, enquanto ele ia pelo céu, ela ia pela água, bem embaixo dele. Se ele ficasse com medo, podia pousar nas costas dela. Muito boa esta ideia da Balu, não é mesmo? Dia a dia, Gabriel aprendeu a ir cada vez mais alto e mais longe. Mais alto, mais alto, mais alto. Mais longe, mais longe, mais longe. Um dia, Gabriel percebeu que podia ir muito além do que pensava. E como isso era bom! Desde então, suas jornadas não tiveram mais fim. Gabriel tornou-se a gaivota mais feliz de todas, porque descobriu aquilo que gostava: voar por todo o mundo! Agora Gabriel voa, voa e voa. Mas sempre volta para contar todas as novidades para a amiga Balu. E o medo que Gabriel tinha de voar? Nunca mais Gabriel se lembrou dele. Vai ver que o medo também voou para bem longe. Fonte: Vale, Sérgio. Livro: “Gabriel e Balu: quem tem medo de voar? Uma fábula moderna sobre o medo”. Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Primeira fase Nome: Vinicio Pereira Turma: 503 Presente para minha cidade Minha cidade, o Rio de Janeiro, fez aniversário e todo aniversariante gosta de ganhar presentes. Fiquei pensando o que deixaria minha cidade bem feliz, e o que podia ser bom pra ela porque o presente tem que ser uma coisa que a gente pode usar. Acho que ela ficaria contente se seus moradores não jogassem lixo no chão, não sujassem os muros, não fizessem quebra-quebra, porque isso deixa ela tão feia... Ela também ia ficar feliz se todo mundo por aqui tivesse onde morar e não ficasse pedindo nas ruas, nem correndo risco de levar tiro em tudo quanto é lugar. A gente tem tanta praia bonita, tanta praça, mas tá tudo meio destruído e poluído. Se pudessem cuidar do que está estragado e não estragar mais seria bom para todo mundo e assim, a cidade ficaria mais feliz. Também não adianta só ter parque e praia se não tiver hospital funcionando, transporte ruim... Tem muito presente que minha cidade ia gostar, mas para isso todo mundo tem que gostar dela, não querer roubar o dinheiro que é para fazer as coisas na cidade, querer tratar os outros com respeito, querer que todo mundo tenha uma vida boa. Como eu não posso fazer isso sozinho, peço que todo mundo ajude para que a cidade fique mais feliz, com políticos honestos e gente que queira fazer nossa cidade ser um lugar legal. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil Quebra-Cuca Caça-Palavras Procure no caça-palavras o que você encontra na cozinha: colher, garfo, faca, prato, panela, frigideira, copo, armário, geladeira, fogão. Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal e verticalmente.

a r m á r i o v c g w o f o g ã o s o e c o l h e r j a b p o d r i n u m o o r f r i g i d e i r a a j p a n e l a b t c e n o u r a t h o a y u j g a r f o r g e l a d e i r a u c o p o e c t k o h Desafios 1- Paulo criou um código, trocando as letras. Veja: e – m a – v l – c u – s d – t r – b o – i Ele escreveu uma mensagem. Você consegue decifrar? Ms vtibi cmb. 2- Desembaralhe as letras e encontre o nome de um animal que não tem dentes. madtáaun 3- Trema, aspas e asterisco são: a) Os três porquinhos b) Sinais de trânsito c) Sinais gráficos d) Os três patetas 4- Na sequência 13 17 21 ... 29 33 37 ... os números que estão faltando são: a) 27 e 39 b) 23 e 40 c) 25 e 41 d) 22 e 38 5- Depois de ordenadas as letras, uma das palavras a seguir não tem nenhuma relação com as outras. Qual é a palavra?

lpape -- álisp – erfor – rahcobar – acenat 6- Uma das opções a seguir não pertence ao grupo das capitais. Qual é a opção? a) Curitiba b) Ouro Preto c) Porto Alegre d) Recife e) Salvador Respostas: 1- Eu adoro ler. 2- Tamanduá. 3- Letra c. 4- Letra c. A sequência dos números é de quatro em quatro: 13+4=17 17+4=21 21+4=25. 5- Papel – lápis – ferro -- borracha – caneta. A palavra que não tem relação com as demais é ferro.

6- Letra b. Ouro Preto não é capital. É município do estado de Minas Gerais. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Você Sabia? De que forma vivem os ácaros que moram nas camas? Ácaros são organismos muito pequenos, parentes das aranhas. Algumas espécies gostam mesmo de viver em locais quentes como as camas, e se alimentam de restos de pele humana. Durante a noite, deixamos pedacinhos de pele morta nos colchões e travesseiros, ajudando a proliferar certos tipos de ácaros. Eles podem provocar alergias respiratórias, como a rinite, quando se misturam à poeira. Fonte: Revista *Recreio* n.o 861. Por que temos espinhas? A espinha é a manifestação mais comum da acne, doença de pele que costuma aparecer na adolescência. Por causa dos hormônios produzidos em maior quantidade nessa fase da vida, as glândulas sebáceas, responsáveis por fabricar um tipo de gordura essencial para a proteção da pele, trabalham de forma exagerada, armazenando gordura e entupindo os poros, que são pontos na pele por onde o sebo deve sair. As bactérias se aproveitam e as células de defesa do organismo são acionadas, gerando uma inflamação com pus, que é a espinha. Quando ela surge, o melhor a fazer é consultar um médico dermatologista. Fonte: Revista *Recreio* n.o 863.

De onde vem a saliva? A saliva é um líquido formado por glândulas localizadas nos dois lados da boca. Produzida nas próprias glândulas salivares, a saliva possui enzimas que ajudam a preparar os alimentos para a digestão que acontecerá dentro do organismo. A produção de saliva é constante, mas ocorre principalmente quando vemos uma comida gostosa: o cérebro envia mensagens para as glândulas, que por sua vez mandam mais saliva para a boca. Fonte: Revista *Recreio* n.o 859. Para onde vão os metrôs ao final do dia de operações? Quando o serviço diário é encerrado, os trens não ficam parados ao longo dos trilhos. Os veículos são conduzidos para pátios, onde passam por manutenção e limpeza. Em São Paulo, por exemplo, o maior estacionamento dos metrôs está localizado no bairro de Itaquera, e pode receber até 60 composições. Enquanto isso, trabalhadores passam as madrugadas nos subterrâneos realizando inspeções de infraestrutura, lavagem da via, solda de trilhos e substituição de equipamentos danificados. Fonte: Revista *Galileu* õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos Rir? Por que o palhaço foi ao médico? R: Porque ele estava com o nariz vermelho. O que é pior do que uma girafa com dor de garganta? R: Uma centopeia com dor nos pés. Por que o gato estava nervoso? R: Porque o tempo estava bom pra cachorro. Qual é o presente que, quando ganhamos, temos vontade de chutar para longe? R: A bola. O que disse um tijolo ao outro? -- Há um ciumento entre nós. O que é? O que é? Todos têm dois, você tem um e eu não tenho nenhum? R: A letra o. Dois amigos conversavam: -- Um sapo pode pular mais alto do que um prédio? -- Não sei! Pode? -- Claro que sim! Prédio não pula!

O pai entra na sala de casa e vê o vidro da janela quebrado. Então pergunta: -- Quem fez isso? Foi você, Joãozinho? -- Não, pai, foi o Pedrinho. -- E como ele fez isso? -- Ele se abaixou quando eu chutei a bola na direção dele. -- Pai, compra uma bateria para mim? -- Não, você vai fazer muito barulho e não vou poder trabalhar tranquilo. -- Não se preocupe. Eu só toco quando você estiver dormindo. O cliente entra na perfumaria e pergunta: -- Tem xampu? -- Claro. Para que tipo de cabelo? -- Para cabelo sujo, ué! Historiando Origens e significados dos nomes das capitais brasileiras Derivados, em sua maioria, da língua tupi-guarani e de nomenclaturas religiosas, os nomes dados às capitais do nosso país e suas origens são desconhecidos por grande parte da população. Por isso, fomos atrás dessas informações para compartilhá-las, e descrever o significado dos nomes das capitais de cada estado brasileiro. Confira. Brasília (Brasil): É a forma latina de dizer Brasil. O nome foi sugerido por José Bonifácio de Andrada e Silva para a criação da nova capital no centro do território, ainda no ano de 1820. Aracaju (Sergipe): Origem da ligação dos termos tupis *ara* (luz) com *caju* (caído), resultando em "luz caída" ou "luz baixa", numa referência ao local de onde se avista o nascer do sol na cidade. Belém (Pará): O nome é uma homenagem à cidade de Belém, na Palestina, onde teria nascido Jesus Cristo. Belo Horizonte (Minas Gerais): Este nome surgiu em referência à vista das montanhas Alterosas, que são marcas registradas da cidade. Boa Vista (Roraima): Referência à ótima visão panorâmica que se pode ter do alto da serra do estado. Campo Grande (Mato Grosso do Sul): Faz referência aos campos enormes que existem no território, um planalto com vegetação esparsa. Cuiabá (Mato Grosso): Existem duas possíveis explicações distintas e conflitantes sobre o significado desse nome, que pode ser "homem que faz farinha" ou "lugar onde se pesca". Parece ter vindo da língua indígena dos Cuiabás. Curitiba (Paraná): Vem do tupi *kuri* (pinheiro) com *tiba* (muitos) resultando em "muitos pinheiros", "campo dos pinheiros" ou "pinheiral", em referência à abundância de araucárias na região. Florianópolis (Santa Catarina): União de Floriano e *polis* (cidade, em grego); o nome é uma homenagem a Floriano Peixoto, que derrotou, em 1893, a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. O nome original da cidade era Nossa Senhora do Desterro, devido ao fato de ser ali um lugar para onde eram enviados desterrados (exilados) portugueses. A troca de nome foi feita por interventores governistas exaltados, com a intenção de bajular o presidente da época. Fortaleza (Ceará): É uma referência à Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, criada em 1649 por invasores holandeses. Goiânia (Goiás): Criado a partir do nome do estado do qual é capital. Goiânia é uma cidade nova e planejada, em substituição à cidade velha de Goiás, como capital, em 1937. João Pessoa (Paraíba): Em homenagem ao governador paraibano assassinado, em 1930, em um episódio que serviu de pretexto para eclodir a revolução daquele ano. Até então, o nome da cidade também era Paraíba. Macapá (Amapá): União dos termos da língua tupi *mpacapa* (bacaba, uma fruta de palmeira) com aba (sufixo de lugar), que significa "lugar das bacabas", fruta típica da região. Maceió (Alagoas): União dos termos da língua tupi *macá* (o que cobre) com *i-ok* (molhado), que significa "cobertura sobre o molhado", em referência ao fato de a cidade se estender sobre terrenos alagadiços, tal como a origem do nome do estado, Alagoas. Manaus (Amazonas): Dos extintos índios Manaós, uma tribo da região dos rios Negro e Solimões, que resistiu à escravidão. A grafia antiga da cidade preservava o "O" e acentuava a vogal precedente: "Manáos". Natal (Rio Grande do Norte): Recebeu este nome por ter sido fundada no dia de Natal, 25 de dezembro de 1599. A fortaleza que guarda a cidade recebeu o nome de Forte dos Reis Magos. Os portugueses já haviam dado o mesmo nome a uma cidade que fundaram na África do Sul, atualmente rebatizada como Durban. Palmas (Tocantins): O nome da cidade é uma homenagem à cidade de São João da Palma (atual Paranã) onde, no século XIX, houve um movimento que almejava tornar o norte de Goiás uma província autônoma. Porto Alegre (Rio Grande do Sul): Referência ao clima alegre do povo local. O antigo nome da cidade era Porto dos Casais, por receber colonização com casais de açorianos, diferentemente do resto do país, colonizado só por homens que procriavam com as mulheres indígenas. Porto Velho (Rondônia): O nome veio do primeiro porto para escoamento da borracha pelo Rio Madeira, no século XIX. Recife (Pernambuco): Referência aos arrecifes que existem no litoral da cidade, bem perto da praia. Rio Branco (Acre): Homenagem ao Barão do Rio Branco, que negociou a compra do Acre, antes território da Bolívia. Rio de Janeiro (Rio de Janeiro): Cidade nomeada por ter sido descoberta no dia 1º de janeiro de 1502 por Américo Vespúcio, e por julgar-se que a baía da Guanabara fosse a foz de um rio. Na geografia da época, os portugueses não distinguiam estuários de baías, além de estarem acostumados ao formato da baía do Tejo, em Lisboa, que se assemelha ao da Guanabara. Salvador (Bahia): Referência a um dos nomes cristãos-católicos de Deus, o Salvador. Foi fundada com o nome de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, em 1549. São Luís (Maranhão): Homenagem ao rei da França, Luís XIII, na época em que os franceses fundaram a cidade, em 1612, como França Equinocial, por situar-se próximo ao equinócio ou linha do equador. São Paulo (São Paulo): A cidade foi fundada ao redor do colégio (monastério) jesuíta de São Paulo de Piratininga, em 1554. Durante os primeiros três séculos, a cidade era conhecida como Piratininga, que deriva de *pirá* (peixe) com *tininga* (seco), que significa "peixe seco", em referência ao rio Tietê e à capitania de São Paulo. Teresina (Piauí): Homenagem à Imperatriz Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II. Vitória (Espírito Santo): A cidade recebeu esse nome quando, em 1551, ocorreu a derrota dos índios Temiminós e Tupinambás pelos portugueses. Os índios resistiram às primeiras tentativas de povoamento. Fontes com alterações: ~,http:ÿÿdiibep.blogspot.~ com.brÿ2013ÿ02ÿorigens-e-~ significados-dos-nomes-~ das{-21.html~, Revista *Recreio* n.o 926. Vocabulário Arrecife: s. m. Grupo de rochedos à superfície do mar e um pouco afastados da costa ou da praia. Eclodir: v. Acontecer de forma violenta. Esparsa: adj. Dispersa, espalhada. Estuário: s. m. Desembocadura de um rio; lugar onde o rio desemboca. Leitura Interessante Mapa literário do Brasil Um guia com os escritores que melhor representaram, e apresentaram, cada um dos estados brasileiros. Região Nordeste Gigantes da literatura narraram o folclore, a seca e as injustiças sociais da região Maranhão (MA) Aluísio Azevedo (1857-1913) *O Mulato* (1909) É comum encontrar nas obras do autor ludovicense críticas à sociedade moralista da época, ao preconceito racial e à exploração das classes mais pobres. Abolicionista e um dos expoentes do naturalismo no país, também foi diplomata e caricaturista -- costumava desenhar seus personagens antes de escrevê-los. Piauí (PI) Assis Brasil (1932) *O Salto do Cavalo Cobridor e Pacamão* (1968) Assis Brasil talvez seja um dos mais profícuos escritores brasileiros. Sua tetralogia piauiense se passa em Parnaíba, sua cidade natal. Ele também foi crítico literário em veículos como *Jornal do Brasil*, revista *O Cruzeiro* e *O Globo*. Bahia (BA) Jorge Amado (1912-2001) *Capitães da Areia* (1958) Ler Jorge Amado é ouvir a Bahia. Ele escreveu sobre o ciclo do cacau em *Gabriela* (1958), o candomblé em *Jubiabá* (1935), a boemia soteropolitana em *Dona Flor* (1966) e abordou os problemas sociais do estado em *Capitães da areia* (1958). Comunista, Jorge foi preso na ditadura Vargas e milhares de livros seus foram queimados. Ceará (CE) Rachel de Queiroz (1910-2003) *O Quinze* (1930) Aos 20 anos, a autora publicou seu trabalho mais importante: *O Quinze* retrata a seca de 1915 e a realidade dos retirantes cearenses. Romancista, tradutora, jornalista e cronista, Rachel foi a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, em 1977.

Rio Grande do Norte (RN) Madalena Antunes (1880-1959) *Oiteiro – Memórias de uma Sinhá-Moça* (1959) Mulher e longe dos grandes centros culturais, seu único livro foi publicado às vésperas de completar 80 anos: um registro histórico-comportamental sobre o início da República no interior do Nordeste e a vida em uma fazenda de cana de açúcar. Paraíba (PB) Ariano Suassuna (1927-2014) *O Auto da Compadecida* (1955) Se existe alguém que conseguiu escrever uma ode ao folclore nordestino, esse alguém foi Suassuna. O autor uniu a cultura popular regional a elementos eruditos. Nascido em João Pessoa, Suassuna tinha uma relação especial com Pernambuco, mas sua obra reflete todo o Nordeste, a começar por seu estado natal. Pernambuco (PE) João Cabral de Melo Neto (1920-1999) *Morte e Vida Severina* (1968) O diplomata pernambucano escancarou ao país a crueza da vida do sertão. Influenciado pela literatura de cordel, o autor é considerado o grande surrealista nordestino, mas nem por isso pouco rigoroso. Seus poemas são objetivos, com versos rimados e descrições concretas de percepções e sentimentos.

Alagoas (AL) Graciliano Ramos (1892-1953) *Vidas Secas* (1938) Autor de uma das narrativas mais representativas sobre o sertão, Graciliano é outro grande regionalista. Viveu muito tempo no interior de Alagoas e descreveu a região sem floreios, com uma boa dose de pessimismo. Foi preso pela ditadura, período registrado no livro *Memórias do Cárcere*. Sergipe (SE) Amando Fontes (1899-1967) *Os Corumbas* (1933) Amando Fontes mudou-se, ainda criança, para Aracaju, cidade que o inspirou a escrever romances sociais. *Os Corumbas* retrata a história de uma família de retirantes que se muda para a capital sergipana e a exploração dos trabalhadores na industrialização da cidade entre 1920 e 1930. Fonte: Revista *Superinteressante* n.o 377. Vocabulário Ludovicense: Nascido em São Luís, Maranhão. Ode: s. f. Poema lírico com estrofes simétricas, de caráter entusiástico. Oiteiro: s. m. Pequena elevação em um terreno; outeiro. Profícuo: adj. Que dá proveito; de que resulta o que se esperava; frutífero. Soteropolitano: adj. Relativo à cidade de Salvador no estado da Bahia.

Surrealista: adj. 2 g. Palavra derivativa de surreal. Aquilo que não tem compromisso com a realidade em sua forma de expressão, normalmente artística. :::::::::::::::::::::::: Um por todos e todos por um! Na escola, em casa e até na rua, você nunca está sozinho. Isso se chama conviver em grupo, ou em sociedade. Nem sempre é fácil, mas acredite: ninguém consegue viver totalmente isolado. Viver em sociedade é o mesmo que estar sempre em grupo, ou seja, nos relacionamos o tempo todo com outras pessoas. Mesmo que você queira ficar sozinho por um tempo, sempre vai aparecer alguém no seu caminho. Assim, estar inserido em um grupo não é uma escolha, mas uma necessidade. Por exemplo: não é muito mais legal comemorar a vitória do seu time junto com alguém do que sozinho? Fica mais fácil estar o tempo todo cercado por pessoas quando entendemos que dependemos dos outros para ter uma vida mais legal, mesmo quando algumas diferenças tornam a convivência difícil. Afinal, imagine só que chatice seria o dia a dia se todos os seus amigos adorassem sua cor favorita? A diferença nos surpre- ende, e isso é o máximo! Desde o momento em que nascemos, a família é o nosso primeiro contato com a vida em grupo. Os familiares ensinam valores éticos, crenças, nos fazem vivenciar experiências afetivas e expectativa. Tudo bem se rolar uma briga de vez em quando. Até quem se ama muito discute algumas vezes! Seus irmãos não deixam você assistir os seus programas preferidos na TV? Seus amigos não querem jogar o *game* que você mais adora? Tudo isso pode fazer a convivência em grupo parecer muito difícil. Nessas horas, antes de explodir, respire fundo, mantenha-se calmo e saia do lugar da briga. Dessa forma, você poderá refletir sobre a situação e se tranquilizar. Afinal, brigar só faz mal! Em alguns momentos da vida, a família não basta como companhia. Isso nos leva a construir relações de amizade. Com os amigos, brincamos, estudamos, rimos e até choramos! É com eles que compartilhamos experiências, medos e aprendemos a confiar! Algumas atitudes simples ajudam a melhorar os relacionamentos do dia a dia: seja positivo; mantenha uma atitude confiante; tente perceber as necessidades e compreender os sentimentos dos outros; respeite o limite e a individualidade de cada um. Fonte: Revista *Recreio* n.o 858. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente Obesidade infantil e na adolescência A obesidade não é apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade; oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta. As crianças, em geral, ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, entre outros. É comum dizer que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas ingerem alimentos de alto valor calórico, que não precisam estar em grande quantidade para contribuir com o aumento de peso. Como exemplo de alimentos gordurosos, podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, *cheeseburguer* etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas e os bifes passados na manteiga. Estes são os verdadeiros vilões da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde, que condena esses alimentos, expondo os perigos da má alimentação aos pais. Alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças também costumam imitar os pais em tudo que eles fazem. Assim sendo, se os pais têm hábitos alimentares errados, acabam induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito. A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.) faz com que as crianças não precisem mais se esforçar fisicamente. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças, devido à violência urbana e a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com brincadeiras que não estimulam as atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique, etc., permanecendo horas paradas em frente a uma TV ou outro equipamento eletrônico, e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade. Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocada pelo estresse do dia a dia. Os jovens também são alvos desse sintoma causado, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola, ou pela tensão do vestibular, entre outros. A ansiedade os faz comer mais. É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome. Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso pode existir um problema psicológico. Nossa cultura social exclui os “gordinhos” de várias brincadeiras devido à sua condição. Isto piora a situação da criança ou adolescente porque quase sempre são tímidos e sentem-se envergonhados. Acabam isolados e fazem da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitados, mais ansiosos, mais comem. Pessoas com sintomas de depressão sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente chocolate. A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortisona, os estrógenos, etc. Algumas pesquisas já revelaram que quando um dos pais é obeso, o filho possui 50% de chance de se tornar “gordinho”; se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta. A obesidade pode ser adquirida geneticamente. Você já observou que tem sempre alguém “gordinho” na sua turma, ou entre os seus amigos do bairro? Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos era de apenas 3%, e que nos últimos 30 anos esse contingente aumentou cinco vezes, ou seja, são aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes obesos. Prevenção é a palavra-chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável: 1- Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras. 2- Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro. 3- Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes. 4- Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, sempre orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode fazer isso. 5- Beber bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima no bom desempenho das funções do organismo. Principalmente para quem pratica ativi-

dades físicas, pois mantém o organismo hidratado. Fonte: ~,www.fiocruz.brÿ~ biossegurancaÿBisÿ~ infantilÿobesidade-~ infantil.htm~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tirinhas Turma da Mônica A Turma da Mônica é uma série de histórias em quadrinhos criada pelo quadrinista e empresário Mauricio de Sousa. Teve origem em 1959, em uma série de tirinhas de jornal, na qual os personagens principais eram o cachorro Bidu e seu dono Franjinha. Começou a ganhar a identidade atual com a criação de Mônica e Cebolinha, que, a partir dos anos 1960, passaram a ser os protagonistas. Embora a maior parte das histórias gire em torno das aventuras de Mônica, Cebolinha e seus amigos do bairro do Limoeiro, o termo do título se refere também às demais famílias de personagens criadas por Mauricio de Sousa, derivadas de outras séries, como Chico Bento, Tina, Turma da Mata, Penadinho, entre outras. Personagens Mônica é a personagem mais conhecida de Mauricio de Sousa. É uma garotinha esperta e cheia de personalidade, que vive para cima e para baixo de vestidinho vermelho e agarrada ao seu coelho de pelúcia, o Sansão. Ela é baixinha, gorducha e dentuça, mas ai de quem a chamar assim! Ninguém segura as suas coelhadas! Cebolinha é um garoto de cabelos espetados, inteligente e malandrinho, que quando fala troca o “R” pelo “L”. Com ideias mirabolantes e infalíveis para derrotar a Mônica, e se tornar o dono da rua, Cebolinha sempre arquiteta planos que não dão certo. No final da história, acaba levando umas boas coelhadas. Cebolinha tem um inseparável bichinho de estimação, o Floquinho, que é um cachorrinho tão peludo que ninguém sabe se está indo ou voltando. Seu melhor amigo é o Cascão, com quem divide aventuras incríveis! Cascão é um garotinho muito esperto que tem pavor de água e, por isso, nunca toma banho. É o amigo inseparável do Cebolinha, com quem vive aprontando muitas confusões. Atrapalhado, geralmente é ele quem estraga os planos de seu melhor amigo. Além disso, adora inventar seus próprios brinquedos usando todo tipo de sucata e muita imaginação. Seu bichinho de estimação é um pouco diferente dos outros: um porquinho chamado Chovinista. Por que será, hein? Magali é uma garota meiga e delicada com um apetite incontrolável. Ela devora qualquer tipo de comida, principalmente a melancia, e continua sempre esbelta. Não é à toa que o coração do Quinzinho (o filho do padeiro) bate mais forte por ela. Magali é a melhor amiga da Mônica, e seu bichinho de estimação é um gato branquinho chamado Mingau. Vocabulário Quadrinista: s. 2 g. Desenhista ou autor de histórias em quadrinhos.

_`[Tirinha "Turma da Mônica" em quatro quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º) Mônica, brava, corre atrás de Cebolinha pronta para lhe dar coelhadas. 2º) Cebolinha vira-se para ela e diz: "Pela aí, Mônica! Vamos lesolver nossas difelenças dum jeito inteligente!" 3º) Mônica pergunta: "Tudo bem! Como?" Cebolinha propõe: "Que tal com um tabuleilo de xadlez?" 4º) Mônica corre atrás de Cebolinha para bater nele com o tabuleiro de xadrez. _`[{Tirinha "Turma da Mônica" em dois quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º) Um casal de tartarugas aproxima-se de Bidu. A tartaruga fêmea diz: "Somos casados! Mas temos um pequeno probleminha!"

2º) Bidu pergunta: "Qual?" A tartaruga macho, tristemente, responde: "Moramos em casas separadas!" _`[Tirinha "Turma da Mônica" em quatro quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º) O telefone toca. Cebolinha molhado, enrolado numa toalha, diz: “Diacho! Semple na hola do banho!” 2º) O telefone toca. Mônica molhada, enrolada numa toalha, diz: “Diacho! Sempre na hora do banho!” 3º) O telefone toca. Magali molhada, enrolada numa toalha, diz: “Diacho! Sempre na hora do banho!” 4º) O telefone toca. Cascão vestido, feliz e satisfeito, corre para atender. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Espaço do Leitor Caro leitor, Comunicamos que, devido a obras no prédio onde funciona a DIB (Divisão de Imprensa Braille), estamos impossibilitados, temporariamente, de atender sugestões ou solicitações via telefone. Continuamos a receber as mensagens de nossos leitores via e-mail: ~,pontinhos@ibc.gov.br~,. Assim que a obra for concluída, comunicaremos neste espaço. Um forte abraço! Comissão Editorial da Revista Pontinhos õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra

Transcrição: Fernanda Souza Revisão Braille: Natália Medeiros e João Batista Alvarenga