PONTINHOS Ano LVIII, n.o 362, julho/setembro de 2017 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 E-mail: ~,pontinhos@ibc.~ gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~,

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Daniele de Souza Pereira João Batista Alvarenga Leonardo Raja Gabaglia Regina Celia Caropreso Revisão Equipe de Adaptação da Divisão de Imprensa Braille-DIB Colaboração Carla Maria de Souza Silvia Maria Silva dos Santos Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Ordem e Progresso

¨ I Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610 de 19/02/1998. Distribuição gratuita segundo a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~ brÿpublicacoesÿrevistas~,

¨ III Sumário Seção Infantil Cantigas de Roda ::::::: 1 Trava-Línguas :::::::::: 2 Cordel :::::::::::::::::: 3 Histórias para Ler e Contar A bruxa da floresta ::::: 6 Os dez amigos ::::::::::: 10 Leio, Logo Escrevo :::: 14 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 16 Você Sabia? :::::::::::: 21 Vamos Rir? ::::::::::::: 26 Historiando Capoeira :::::::::::::::: 28 Leitura Interessante Colar de pérolas :::::::: 33

Cuidando do Corpo e da Mente Meus ombros suportam... :::::::::::: 37 Leio, Logo Escrevo :::: 41 Tirinhas :::::::::::::::: 45 Espaço do Leitor ::::::: 52 Seção Infantil Cantigas de Roda Cachorrinho Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal Cala a boca, cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar Crioula lá! Crioula lá, lá! Crioula lá! Não sou eu quem caio lá! Atirei um cravo n'água de pesado foi ao fundo Os peixinhos responderam: Viva D. Pedro Segundo! Crioula lá! Crioula lá, lá! Crioula lá! Não sou eu quem caio lá! Fonte: ~,http:ÿÿwww.ebc.com.~ brÿinfantilÿpara-paisÿ~ 2016ÿ04ÿaprenda-45-~ cantigas-de-roda-para-~ brincar-com-criancas~,

Este mundo é uma bola a girar constantemente. Vou sair por este mundo dando giros tão somente. Aí, menina, cai na dança! Esta dança não faz mal. Danço eu, dança você. Dançam todos afinal! :::::::::::::::::::::::: Trava-Línguas A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara. A babá boba bebeu o leite do bebê. O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui. Concluímos que chegamos à conclusão que não concluímos nada. Por isso, conclui-se que a conclusão será concluída, quando todas tiverem concluído que já é tempo de concluir uma conclusão. O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa. Vocabulário Principesco: adj. Relativo a príncipe ou a principado. :::::::::::::::::::::::: Cordel Heróis do dia a dia Eu acredito em heróis De carne, osso e suor. Heróis que acertam e que erram, Heróis de uma vida só, Heróis de alma e de corpo Que um dia vão virar pó. Os verdadeiros heróis Vivem histórias reais, Não são estrelas famosas,

Não estampam os jornais, São como eu e você Seres humanos mortais. É aquele professor, Que ensina o aluno a ler, É alguém que mata a fome De quem não pode comer, Herói é quem faz o bem Sem nenhum super poder. É aquele que trabalha Todo dia honestamente, O agricultor no campo Debaixo de um sol quente, É o médico no consultório Salvando seu paciente. É um bom policial Arriscando a própria vida, Pra que a sociedade Esteja bem protegida, É um voluntário na guerra Distante de sua terra Cuidando de uma ferida. É quem dá um bom conselho A quem tá desesperado, É quem indica um emprego Pra qualquer desempregado, É quem simplesmente abraça Quem tem que ser abraçado. Herói é o diferente Que luta por igualdade, É quem cobra dos políticos Respeito e honestidade, É quem enfrenta a mentira Com o poder da verdade. Não espere por medalhas, Homenagens de ninguém, A consciência tranquila, De que você fez o bem, É muito mais valiosa Que os aplausos de alguém. Pra ser um super-herói Não é preciso voar, Tão pouco ser imortal, Essa vida vai passar, E é cada gesto seu Que vai lhe imortalizar. Herói sou, é você, É essa gente do bem, Que peleja todo dia Para se salvar também. Que entende que a união Talvez seja a solução E que isso nos conforte. Que esse povo unido Consciente e destemido É um herói muito mais forte. Fonte: ~,http:ÿÿ~ especiaiss#c.gshow.globo.~ comÿprogramasÿencontro-~ com-fatima-bernardesÿ~ poesia-com-rapaduraÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Histórias para Ler e Contar A bruxa da floresta Num reino distante, uma bruxa horrorosa habitava a densa floresta. Por ser tão feia, morria de inveja das belas jovens do reino e vivia importunando-as com feitiços tolos... Mas, desta vez, a bruxa da floresta aprontara! Fez o feitiço contra a princesa, fazendo-a dormir para sempre! O rei ficou furioso e enviou dois mosqueteiros com a missão de encontrá-la e, com jeitinho, convencê-la a desfazer o feitiço. Depois de uma longa jornada, os mosqueteiros tiveram de abandonar os cavalos e seguir a pé por uma pequena trilha. Do alto de uma montanha viram, ao longe, uma casinha. -- Veja! Lá está nosso objetivo: a casa da bruxa! -- Teremos de atravessar toda esta floresta? -- Sim, amigo! Vamos lá! Certamente não seria fácil chegar à casa da bruxa e ainda convencê-la a retirar o encanto. Mas era preciso tentar, ou a princesa jamais despertaria de seu sono profundo!

Os dois amigos entraram na floresta, em direção à casa da bruxa. Nem podiam imaginar o que os aguardava. De repente, ouviram um barulho: -- O que foi isso? -- Não sei... Parece que vem vindo alguém! Em meio à neblina, uma estranha criatura apareceu: -- O que fazem aqui? Não gosto de intrusos no meu reino! Horrorizados com aquele monstro, não conseguiram dizer uma palavra sequer! -- Picarei vocês em pedacinhos! Sopa de ratinhos é muito bom! -- disse o monstro, perseguindo-os. Os mosqueteiros sacaram as espadas para lutar contra a criatura. Mas o monstro tropeçou numa pedra e caiu no riacho! Ao cair na água, transformou-se em uma bruxa. A bruxa da floresta! -- Vocês demonstraram muita coragem enfrentando o monstro e merecem uma recompensa por isso -- disse ela. -- Abracadabra, faça com que os olhos da princesa se abram! De repente, uma bola de cristal apareceu e nela os mosqueteiros viram a princesa abraçando o rei. -- A princesa acordou! -- comemoraram, felizes. -- Graças à bravura de seus mosqueteiros! -- disse a bruxa. -- Obrigado, dona bruxa! Você não é tão má quanto pensávamos! Adeus! -- Adeus, mosqueteiros! Autor: Aderivaldo Santos ::::::::::::::::::::::::

Os dez amigos Era uma vez um dedo tão pequenininho que se chamava Mínimo. Ele tinha quatro irmãozinhos que se chamavam: Anular, Médio, Indicador e Polegar. O Mínimo era muito brincalhão -- um dedo muito levado -- e vivia se metendo onde não era chamado. Um dia, ele teve uma grande ideia: -- Vamos brincar de teatrinho? E falou, pra completar: -- Eu vou ser o Anãozinho! -- Deixem que eu seja o Rei! -- gritou o Anular, cheio dos anéis de ouro, que ele adorava usar! -- Pois eu vou ser um guerreiro! -- falou o Médio, botando um dedal na cabeça pra fingir de capacete. -- Pois eu vou ser o guia da floresta! -- falou o Indicador, que sabia mostrar os caminhos. -- Pois, muito bem -- falou, com voz grossa, o Polegar --, eu vou ser o vilão. E, engrossando mais a voz: -- Podem me chamar de Dedão! E, dito isso, prendeu os quatro amiguinhos no fundo da mão: -- Quero ver vocês saírem desta prisão!

Foi aí que ele ouviu uma ordem: -- Pare! Solte seus amigos! Em mão fechada, eles podem morrer sufocados! -- Quem são vocês? -- perguntou o Polegar, fazendo voz de vilão. -- Nós somos os dedos da outra mão! -- Meu nome é Mindinho! -- falou o menor de todos. -- E eu sou Seu-Vizinho! -- falou o vizinho do Mindinho. -- Eu sou o Pai de Todos! -- falou o grandão que ficava bem no meio da outra mão. -- Eu sou o Fura-Bolos! -- Falou, de ponta-cabeça, o que tinha cara de provador de doces e de furador de bolos. -- E eu sou o Mata- -Piolhos! -- falou o que tinha nome, voz e carinha de vilão. -- Muito prazer! -- disseram todos, logo, logo se enturmando, cada um se perguntando: -- Nós vamos brincar de quê? -- Vamos brincar de massinha? -- Vamos tocar um piano! -- Vamos brincar de inventar! Tinham todos mil ideias e falavam sem parar. Foi aí que o maioral da turma falou mais alto que todos, que o ouviram com atenção: -- Nós somos todos os dedos de cada uma das mãos. Então... ... por que ficar preocupados em saber de que brincar? É só parar pra pensar: nós todos juntos, juntinhos, do maior ao mais miúdo... ... podemos brincar de tudo! Autor: Ziraldo Fonte: ~,http:ÿÿ~ alfabetizacaocefapropontese~ lacerda.blogspot.com.brÿ~ 2013ÿ06ÿlivro-os-dez-~ amigos-ziraldo.html~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Primeira fase Nome: Yasmin Cavalcante de Lima Turma: 403 Devemos cuidar da natureza Se essa rua fosse minha Eu mandava enfeitar Com árvores muito bonitas Para o passarinho morar Não devemos poluir Os rios nem as florestas Porque eles são importantes Para a nossa Terra Um dia você vai poder Ver a natureza Que beleza! Nos rios, os peixes moram Com certeza Cada vez que eu olho para a terra Ela parece mais bela Da Terra devemos cuidar Nossa natureza devemos preservar Cuidar do meio ambiente Para os bichos terem onde morar

E quanto às árvores Devemos cuidar A cada dia que eu penso nelas Não esqueço de olhar por elas Revisado pela Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil Quebra-Cuca Caça-palavras Localize as seguintes palavras relacionadas à matemática: fração, incógnita, variável, função, cálculo, binômio, adição. Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal e verticalmente.

kcálculoiv funçãowola incógnitar adbinômioi drifraçãoá ijbvspvfxv çyieiiouge ãyujgszvvl onwyliãofa aohvihjken Localize as seguintes profissões: contador, lavrador, ator, bombeiro, médico, atleta, zelador. cmwagvetqp oebiletarr vrcomédico euvrjilkvo ibombeiroa contadorhn olavradora zeladorqyt zatletagko byoxjlevzr Desafios 1. Dois pais e dois filhos vão a um restaurante e pedem refeição para três pessoas porque, na verdade, eles eram três. Como você explica isso? 2. Determine o próximo número da sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... a) 20 b) 200 c) 30 d) 40 3. Alguns meses têm 30 dias, outros 31. Quantos meses têm 28 dias? 4. Se uma casa tem quatro lados e, em cada canto, tem um gato, e cada gato vê três gatos, quantos gatos há na casa? a) 12 b) 16 c) 4 d) 3 5. Qual a forma correta de escrever? a) A igreja organizou um almoço beneficiente. b) A igreja organizou um almoço beneficente. 6. Qual a forma correta de escrever? a) Ontem eu comi lingüiça. b) Ontem eu comi linguiça. 7. Qual a forma correta de escrever? a) Minha professora deixou o exercício para eu fazer. b) Minha professora deixou o exercício para mim fazer. 8. Qual a forma correta de escrever? a) As amigas diziam que ela era meia antipática.

b) As amigas diziam que ela era meio antipática. Respostas 1. Avô, pai e filho; (o pai também é filho). 2. Letra B. Essa é a sequência de todos os números que começam com a letra “D”. 3. Todos os meses. Cada mês tem pelo menos 28 dias. 4. Letra C. 1 gato vê outros 3. Como a pergunta é quantos gatos há na casa, 1+3=4. 5. Letra B. A palavra “beneficiente”, com "i", não existe. O correto, sempre, é usarmos “beneficente”. 6. Letra B. O trema foi abolido de todas as palavras da língua portuguesa. Ele servia para destacar a pronúncia do *u* nas combinações: *gue*, *gui*, *que* e *qui*. Exceção: o trema foi mantido em nomes próprios estrangeiros, como Bündchen e Müller, e suas derivações, como mülleriano. 7. Letra A. “Mim” não faz porque não pode ser sujeito. O certo é para “eu” fazer. Lembre: “mim” não faz nada! Quem faz sou “eu”. Exemplos: para eu levar, para eu amar, para eu crescer... 8. Letra B. “Meio”, advérbio, é invariável, portanto, mesmo que o sujeito seja feminino, ele permanecerá neutro. Da mesma maneira, diga: “eles são meio antipáticos”. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Você Sabia? Tudo sobre o tal do CEP! Ao enviar uma carta, é preciso preencher o envelope com alguns números, chamados de CEP. Não sabe o que eles significam? Hora de descobrir! De onde veio? CEP é a sigla para Código de Endereçamento Postal. Atualmente, esse código é formado por oito números. O CEP funciona como um tipo de DNA das regiões do nosso país. Ele foi criado em maio de 1971 pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Na época, era composto por cinco números -- passou a ter três a mais em 1992. Os oito algarismos identificam o endereço do destinatário da correspondência, facilitando a sua entrega. O CEP pode estar relacionado a uma região, um bairro específico ou até mesmo ao prédio do destinatário da correspondência. Ele orienta as agências na entrega e simplifica o processo de separação antes do envio. Assim, tudo chega mais rápido ao destino final. Na criação do CEP, nosso país foi dividido em dez regiões postais: o primeiro número do CEP representa um desses locais. Para entender sobre qual região brasileira o endereço se refere, basta ver o número inicial: 0 -- Grande São Paulo 1 -- Interior de São Paulo 2 -- Rio de Janeiro e Espírito Santo 3 -- Minas Gerais 4 -- Bahia e Sergipe 5 -- Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte 6 -- Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima e Acre

7 -- Distrito Federal, Goiás, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 8 -- Paraná e Santa Catarina 9 -- Rio Grande do Sul Fonte, com alterações: Revista *Recreio*, n.o 903, junho de 2017. Por que o céu é azul? Porque, ao atingir a atmosfera da Terra, a luz solar é decomposta (nas cores do arco-íris) e se espalha. Nesse momento, a cor que terá mais destaque, dando coloração ao céu, depende da inclinação dos raios do Sol. Por isso, de manhã e ao anoitecer, o céu fica mais alaranjado, enquanto em boa parte do dia ele é azul. E sabia que, se não existisse a atmosfera terrestre, o céu não seria azul nem alaranjado? Nós veríamos o Sol bem brilhante e várias estrelas em um céu escuro -- o mesmo que os astronautas enxergam quando saem da Terra. Para que servem os ventiladores dentro de túneis? Esses ventiladores servem para retirar o dióxido de carbono (gás carbônico) eliminado pelos veículos e trazer para os túneis o ar que está do lado de fora. Sem eles, o ar não circularia e, com a eliminação constante de gás carbônico, o nível de oxigênio seria cada vez menor. A intoxicação por gás carbônico leva à falta de ar e, se for prolongada, pode até causar a morte. Além disso, em longo prazo, o contato com o gás carbônico pode causar doenças

respiratórias e cardiovasculares. Fonte: Revista *Recreio*, n.o 902, junho de 2017. :::::::::::::::::::::::: Vamos Rir? O que é, o que é? Por que o zero foi consultar um psicanalista? R: Porque, às vezes, ele sente que não vale nada. O que o cirurgião e o matemático têm em comum? R: Os dois vivem fazendo operações. O que a costureira espera do telefone? R: Que ele dê linha. Quem faz saltos incríveis, mas não participa dos Jogos Olímpicos? R: O sapateiro. Como se acorda um músico? R: Com acordes. Por que algumas pessoas colocam o despertador embaixo do travesseiro? R: Para acordar em cima da hora. Por que o rei virou dentista? R: Para saber como cuidar da coroa. Por que o pinguim não ganha na loteria? R: Porque ele tem o pé frio. Um menino pergunta para o outro: -- Qual é a semelhança entre um termômetro e uma professora? -- A gente sempre treme quando os dois marcam zero! A professora pede: -- Pedrinho, conjugue o verbo andar. -- Eu... Hum... Ando... Tu.. Andas... Ele... -- Mais rápido, Pedrinho! -- Eu corro, tu corres, ele corre! Na ceia de Natal: -- Tia, você gosta de noz? -- Claro, eu adoro vocês! Vocabulário Noz: s. f. O fruto da nogueira, de casca dura e lenhosa, cujo interior é provido de cavidades nas quais se encontra a semente comestível. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando Capoeira Raízes africanas A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão de obra escrava africana foi muito utilizada no país, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. No Brasil Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães do mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. Os senhores de engenho pro- ibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros. A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais a manutenção da cultura e da saúde física, o alívio do estresse do trabalho. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta. Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. Três estilos da capoeira A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira Angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional, criado por Mestre Bimba, caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira Angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade. Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) declarou a roda de capoeira como sendo um patrimônio imaterial da humanidade. É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista. Fonte, com alterações: ~,www.suapesquisa.comÿ~ educacaoesportesÿhistoria{-~ da{-capoeira.htm~, Vocabulário Subversivo: adj. Que provoca insubordinação, revolta. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura Interessante Colar de pérolas O joalheiro arrumava com cuidado a vitrine de sua loja quando, de repente, ouviu uma voz infantil atrás de si. -- Bom dia, senhor. Olhou surpreso. Não era comum que crianças viessem a uma joalheria. A menina não devia ter mais do que 8 anos. Tinha um sorriso lindo, roupas humildes e uma doçura cativante na voz. -- Bom dia, senhorita. Em que posso ajudá-la? -- perguntou o comerciante encantado com a garotinha. Ela olhou para os lados, baixou os olhos encabulada, depois falou: -- É que hoje é aniversário da minha irmã e eu queria dar um belo presente para ela. Pensei nesse colar de pérolas aqui da vitrine. Sabe, desde que minha mãe morreu, ela tem feito tudo por nós. É a pessoa mais importante da minha vida. Me ajuda nos deveres de casa, brinca comigo, deixa de sair com as amigas para cuidar de mim... O senhor não acha que ela merece? -- perguntou com brilho nos olhos. -- Não tenho dúvidas de que sim, mas como a senhorita pretende pagar por esse presente? -- perguntou o joalheiro, já que ela havia falado em comprar. A menina tirou do bolso um saquinho com algumas moedas de cobre e prata que não pagariam uma só das pérolas do colar e entregou ao homem. -- Deu muito trabalho juntar. Penso que isso deve bastar, não? Emocionado, o joalheiro pegou as moedas, fingiu contá-las e sorrindo, declarou: -- Sim, senhorita. Estou feliz com minha venda e sua irmã ficará muito feliz com o presente. Retirou o colar da vitrine, fez um belo embrulho para a joia e entregou-a à menina que saiu da loja felicíssima. No fim da tarde, uma jovem muito parecida com a menina apareceu na joalheria com o embrulho na mão. -- Senhor, vim devolver este colar que minha irmã pegou aqui e peço muitas desculpas por ela -- falou constrangida, estendendo o embrulho ao homem. -- Há um engano, senhorita. Ela não pegou o colar. Comprou-o e penso que seria um presente para a senhorita, a pessoa mais importante do mundo -- alegou o joalheiro, recusando-se a pegar a joia. -- Mas ela jamais teria como comprar uma joia como essa. Como ela pagou? -- indagou a jovem. -- Para presentear a pessoa mais importante para ela, ela pagou da única forma que se pode pagar: ela deu tudo o que tinha sem regatear. Aceite o esforço de sua irmã e faça bom uso do colar. Com os olhos marejados, a moça agradeceu e despediu-se. Existem muitas formas de se expressar o amor por alguém e elas não precisam estar ligadas ao material, ao valor do que se compra. Neste caso, embora lidasse com objetos caros, o joalheiro reconheceu no gesto da irmã mais nova, antes de tudo, a gratidão dela por ser tão amada e por isso considerou ter "vendido a bom preço" a joia, na certeza, principalmente, da felicidade da menina que fizera um esforço para presentear a irmã. Mais do que o real valor da joia, pesou para ele a certeza de que ela dera o seu máximo para comprar aquele presente. Sempre devemos dar, sem receio, tudo o que temos -- amor, solidariedade, carinho -- por aqueles que são importantes para nós. Fonte: *Momento Espírita*, volume 2. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente Meus ombros suportam… Quando toca o sinal da escola, saem pelas ruas alunos e mais alunos, todos com mochilas enormes e pesadas. Parecem tartarugas carregando a casa inteira nas costas. Só uma tartaruga ninja para aguentar tanto peso… Nossa coluna vertebral sustenta diversas partes do corpo, como a cabeça, os braços e o tórax. Mas ela não suporta muito peso, e carregar uma mochila muito pesada pode prejudicá-la. A cada ano, aumenta a quantidade de livros e cadernos que os meninos e as meninas levam às escolas. O que acontece com um jovem que transporta um peso maior do que seus músculos aguentam? Existe um peso máximo que uma criança pode carregar sem que seus ossos e músculos sejam prejudicados. O valor varia de acordo com a idade da criança e o tipo de equipamento (mochila, bolsa, pasta etc.) que ela usa para transportar a carga. Um peso muito grande pode prejudicar o corpo. Por exemplo, meninos e meninas que usam mochilas penduradas nas costas têm que dobrar o corpo para a frente para manter o equilíbrio. Com isso, os músculos da região lombar (parte de baixo das costas) recebem um peso grande demais, forçando muito as vértebras da coluna. Isso faz com que a coluna fique mais curvada do que ela é normalmente, em especial na região do pescoço. Crianças que penduram mochilas ou bolsas em um dos ombros também apresentam o desvio nos ombros, além de no pescoço. Fique de olho: as crianças devem carregar, no máximo, pesos iguais à capacidade de seus músculos, de acordo com a idade e o tipo de equipamento que usam para carregar o material. Veja a tabela: Idade: 8 e 9 anos Tipo de equipamento: mochila nas costas Peso máximo: 920 gramas Tipo de equipamento: bolsa ou mochila no ombro Peso máximo: 1,150 kg Idade: 10 e 11 anos Tipo de equipamento: mochila nas costas Peso máximo: 1,470 kg Tipo de equipamento: bolsa ou mochila no ombro Peso máximo: 1,870 kg Idade: 12 a 14 anos Tipo de equipamento: mochila nas costas Peso máximo: 1,930 kg Tipo de equipamento: bolsa ou mochila no ombro Peso máximo: 2,410 kg Existem, ainda, outras medidas que podem ser tomadas. Uma delas é construir nas escolas lugares especiais, nos quais os alunos podem deixar a maior parte do material, carregando apenas o necessário para as tarefas do dia seguinte. Outra ideia é adotar carrinhos para transportar a carga. Fonte: ~,http:ÿÿchc.org.brÿ~ meus-ombros-suportamÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Segunda fase Nome: Juliana Galdino Proença Turma: 801 Uma barata em nossas camas Um dia, mãe e filha estavam na sala vendo televisão. -- Mamãe, vamos jantar? Estou com muita fome! -- Tudo bem, filha. Vou preparar e esquentar nossas sopas de macarrão! Passado um tempo... -- Ah!!! Estou com muito sono. Já vou deitar para dormir! -- disse a mãe. E a filha exclamou: -- Eu também já vou dormir, aaaah!!! E, quando foram se deitar, as duas viram coisas muito estranhas em suas camas. Elas exclamaram: -- Tem alguma coisa na minha cama! E é uma barata! -- Ai que nojo! -- gritou a filha. A filha quis matá-la, mas a mãe disse para deixá-la sair por conta própria. -- Filha, vou ali no banheiro! Quase que a mãe via a filha matando a barata. -- Que bom que ela não me viu matando essa barata, ufa! Eu consegui matá-la! Quando a mãe dela chegou... -- Filha, cadê aquela barata? -- Mamãe, eu matei, porque ela é muito nojenta! -- Eu não mandei você matá-la. Mas, já que você fez isso, tudo bem. Elas viveram felizes para sempre e sem insetos no caminho delas. Laís Manhães Barcelos Turma: 801 Local de Nascimento: Macaé-RJ Data de nascimento: 19/11/1994 Lema: “Sem Deus, nada podeis fazer.” O piano e o teclado O piano e o teclado se encontraram num estúdio de gravação. O piano começou a fazer barulho: Pam, pam, pam. O teclado também disse: -- Ah é, eu também sou assim! Tam, tam, tam. O piano se revoltou e deu um grave: Bom, bom, bom. O teclado, para provar que sabe mais que o piano, foi mudando de som sozinho. Foi para a sanfona, depois para o acordeão, para o órgão e, por fim, voltou ao piano. O piano disse que estava cansado de ouvir tanta baboseira do teclado e começou a rir: -- Ha, ha, ha! Depois de rir, o piano disse: -- Ê, teclado, ganhei! Rá, rá, rá! Mas o teclado disse o contrário: -- Quem ganhou fui eu! Porque eu tenho mais sons do que você. Você só tem teclas. Dessa vez, o teclado estava irritado: “não vou com a cara desse piano”. Só que o piano estava feliz e disse: -- Epa! O prêmio é meu! Moral da história: Ninguém é melhor do que ninguém. Revisado pela Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tirinhas Smilinguido Na década de 80, nasceu, no coração de alguns jovens, o sonho de comunicar o amor de Deus de uma forma alegre e criativa. Nesse grupo, havia uma desenhista: Márcia D'Haese, que desenhava uma formiguinha para ilustrar seus cadernos; havia também um jovem com talento para escrever: Carlos Tadeu, e muitos outros que se dispuseram a ajudar na criação das primeiras histórias. A primeira ideia de nome para a formiguinha foi Zecão, mas logo o grupo achou o nome muito pesado para um ser tão pequeno e frágil; sugeriram, então, o nome de Smilinguido. Este foi o início do personagem e seu respectivo nome. O mundo das Formigamigas O mundo das Formigamigas, onde o Smilinguido e sua turma vivem suas histórias, é de formigas e fantasia. Os pequenos representam crianças de oito anos e têm como figuras de pai e mãe o mestre Formisã e a rainha Formosa. Estes têm a responsabilidade de ensinar, aconselhar, repreender, prover suas necessidades e exercer autoridade sobre os pequenos com amor e justiça. As Formigamigas são uma grande família que vive em meio à floresta brasileira junto com outros insetos. Elas são pequenas, frágeis, solidárias, trabalhadoras e organizadas como qualquer formiga, porém são especiais, porque descobriram como se relacionar com o Senhor Criador de uma forma simples e natural. Através de muita brincadeira, erros e acertos, alegrias e frustrações, as Formigamigas experimentam o amor e o cuidado d'Ele, conhecem-no a cada dia melhor e aprendem a aplicar seus valores. Smilinguido -- É amigo do Senhor Criador, conversa e mantém um relacionamento aberto com Ele. É amoroso, interessado, esforçado, participativo e conciliador. Procura resolver conflitos de maneira pacífica e teme magoar os amigos. Faniquita -- É espoleta, escandalosa e impaciente, também é prestativa, carinhosa e muito animada. Seu sonho é ser rainha um dia, pois é a maior fã da rainha Formosa. Pildas -- É amigo, destemido, simples e criativo. É desligado, não esquenta a cabeça com problemas. Chega a causar espanto com seu jeito descansado, mas não recua diante de um desafio. Veio do Nordeste e tem sotaque característico do interior. Piriá -- É uma formiga que veio do sul da floresta: eis o porquê do sotaque de Santa Catarina. É intempestivo e pensa muito em si. Convive com seus defeitos e não se preocupa com eles. Piriá não gosta de drama nem de sentimentalismos e sente-se bem quando é reconhecido. Rainha Formosa -- É a autoridade do formigueiro da Formigamigas. Tem que ser rápida nas decisões e, muitas vezes, pede conselhos ao mestre Formisã para estar segura delas. Juntos consultam o Livro da Vida, que foi dado pelo Senhor Criador. Formisã -- O sábio oriental, é conselheiro da rainha e professor dos pequenos. Tem uma maneira toda especial de ensinar. Forfo -- É alegre, bonachão, sensível e, às vezes, ingênuo. É um companheiro, um grande amigo que está sempre pronto a ajudar. Forfete -- Ela é delicada, dócil e intuitiva. Boa conselheira, é extremamente meiga e carinhosa. Flau -- Está sempre na moda, é vaidosa e gosta de ser o centro das atenções. Anda com ar de superioridade e é teimosa. Talento e Tolero -- São irmãos gêmeos, são lentos, simétricos e espelhados. Nunca

se apressam e estão sempre sorridentes. Quando um diz: "Vai chover", o outro repete: "É, vai chover". São pacientes, tolerantes, calmos e tranquilos. Fonte, com alterações: ~,http:ÿÿwww.~ smilinguido.com.brÿ~ 2015ÿhistoria.php~, Vocabulário Bonachão: adj. Que é extremamente bondoso e espontâneo, puro. Conciliador: adj. Que concilia ou harmoniza divergências, opiniões, ânimos, etc. Espoleta: s. f. Pessoa irrequieta, agitada, ativa. Intempestivo: adj. Imprevisível. Intuitivo: adj. Capaz de pressentir algo do futuro.

Simétrico: adj. Metódico, disciplinado. Revisado pela Comissão Editorial Tirinha em quatro quadrinhos Quadrinho 1 -- Pildas carrega um pedaço de vagem e sente muita dor nas costas. Quadrinho 2 -- Pildas geme: “Aaiii!!!” Quadrinho 3 -- Smilinguido observa o sofrimento do amigo: “Ôôô tadiiiiiinho!” Quadrinho 4 -- Smilinguido ajuda o amigo a carregar a vagem. Agora os dois estão felizes. Lição: “Para aliviar a dor de alguém, ajude a carregá-la.”

Tirinha em três quadrinhos Quadrinho 1 -- “A tristeza olha para trás...” Smilinguido, chorando, olha para trás e pensa: “Tudo era tão melhor antes...” Quadrinho 2 -- “A preocupação olha em volta...” Smilinguido olha para os lados e pensa: “E se as coisas piorarem?” Quadrinho 3 -- “A fé olha para cima”... Feliz, Smilinguido olha para cima e pensa: “Deus cuida de mim!” Adaptado e Revisado pela Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor Deixe a raiva secar... Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar; mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial. Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: -- Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou: -- Filhinha, lembra aquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa, você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? -- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois, ficava mais fácil limpar. -- Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois, fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois, alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: -- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí, ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe, ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. -- Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro. Moral da história: Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim, você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil. Lembre-se: Deixe a raiva secar! Colaboração da leitora Natália Martins Bermudes. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Transcrição: Camila Catarina Gomes Silva Revisão Braille: João Batista Alvarenga e Jessica Medina