PONTINHOS Ano LXI, n.o 375, outubro/dezembro de 2020 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 ~,pontinhos@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~,

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hyléa de Camargo Vale Fernandes Lima João Batista Alvarenga Maria Cecília Coelho e Rachel Ventura Espinheira Colaboração Carla Maria de Souza Daniele de Souza Pereira Leida Maria de Oliveira Gomes -- Ilustradora da história em quadrinhos do Superbraille Regina Celia Caropreso Revisão Carla Dawidman

¨ I Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Nossas redes sociais: Anchor: ~,https:ÿÿanchor.fmÿ~ podfalar-rbc~, Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~, Spotify: ~,https:open.~ spotify.comÿshowÿ~ IEA1XOITAuUEUR~ 5GoLU5iy~, Youtube: ~,https:ÿÿwww.~ youtube.comÿ~ RevistasPontinhoseRBC~,

¨ III Pontinhos: revista infanto- juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1959) --. Rio de Janeiro: Divisão de Imprensa Braille, 1959 --. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1017 1. Infantojuvenil -- Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministério da Educação. IV. Instituto Benjamin Constant. CDD-028.#ejhga

Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

¨ V Sumário Seção Infantil Cantiga infantil :::::::: 1 Trava-Línguas :::::::::: 10 Cordel A criança não deve trabalhar/A criança é quem deve dar trabalho! :::::::::::::: 13 A Seca e o Inverno :::: 17 Histórias para Ler e Contar A Princesa e a Ervilha ::::::::::::::: 23 Sonhos :::::::::::::::::: 28 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 31 Você Sabia? Origem do Dia das Crianças, 12 de Outubro ::::::::::::::: 34 Vamos Rir? ::::::::::::: 39 Historiando Qual foi o Primeiro *Software* Criado :::: 43 Leitura Interessante :::::::::: 46 Cuidando do Corpo e da Mente ::::::::::::::::: 50 História em quadrinhos do Superbraille :::::::::: 53 Seção Infantil _`[{imagem do mascote da Revista Pontinhos, Furinho, em formato de um punção. A parte superior é a cabeça, com olhos e boca; a ponta é o corpo; das laterais, saem braços com as mãos na cintura; os símbolos *õxo* representam a cabeça, *é* o corpo._`] !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Agora é hora _ é l de dançar! _ é h:::::::::::::::::::::::j Cantiga Infantil O Carimbador Maluco Raul Seixas 5... 4... 3... 2 Parem! Esperem aí Onde é que vocês pensam que vão? Ãn-ãn

¨ Plunct Plact Zum Não vai a lugar nenhum! Plunct Plact Zum Não vai a lugar nenhum! Tem que ser selado, registrado, carimbado Avaliado, rotulado se quiser voar! (Se quiser voar) Pra Lua: A taxa é alta Pro Sol: Identidade Mas já pro seu foguete viajar pelo universo É preciso meu carimbo dando o sim Sim, sim, sim Plunct Plact Zum Não vai a lugar nenhum! Plunct Plact Zum Não vai a lugar nenhum! Tem que ser selado, registrado, carimbado Avaliado, rotulado se quiser voar! (Se quiser voar) Pra Lua: A taxa é alta Pro Sol: Identidade Mas já pro seu foguete viajar pelo universo É preciso meu carimbo dando o sim Sim, sim, sim Plunct Plact Zum Não vai a lugar nenhum! Plunct Plact Zum Não vai a lugar nenhum! Mas ora, vejam só, já estou gostando de vocês Aventura como essa eu nunca experimentei! O que eu queria mesmo era ir com vocês Mas já que eu não posso Boa viagem, até outra vez Agora o Plunct Plact Zum Pode partir sem problema algum Plunct Plact Zum Pode partir sem problema algum Boa viagem Plunct Plact Zum Pode partir sem problema algum Plunct Plact Zum Pode partir sem problema algum Boa viagem, boa viagem :::::::::::::::::::::::: Uni Duni Tê Trem da Alegria Eu quis saber da minha estrela-guia Onde andaria meu sonho encantado Fada-madrinha, vara de condão Esse meu coração sonhando acordado

¨ Vai nos levar pro mundo de magia Onde a fantasia vai entrar na dança E quando o brilho do amor chegar Quero é mais brincar, melhor é ser criança Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você?

¨ A carruagem vai seguir viagem O Trem da Alegria vai pedir passagem Na direção do amor que eu preciso Do meu paraíso, doce paisagem Vai nos levar pro mundo de magia Onde a fantasia vai entrar na dança E quando o brilho do amor chegar Quero é mais brincar, eu quero ser criança Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? Eu quis saber da minha estrela-guia Onde andaria meu sonho encantado Fada-madrinha, vara de condão Esse meu coração sonhando acordado Vai nos levar pro mundo de magia Onde a fantasia vai entrar na dança E quando o brilho do amor chegar Quero é mais brincar, eu quero ser criança Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê

Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? Uni, duni, duni, tê Oh, oh, oh, oh, oh, oh Salamê minguê

Oh, oh, oh, oh, oh, oh Sorvete colorê Sonho encantado, onde está você? :::::::::::::::::::::::: Ao Mestre com Carinho Eliana Quero aprender Sua lição Que faz tão bem pra mim Agradecer De coração Por você ser assim Legal ter você aqui Um amigo em que eu posso acreditar Queria tanto te abraçar Pra alcançar as estrelas não vai ser fácil Mas se eu te pedir Você me ensina como descobrir Qual é o melhor caminho Foi com você

Que eu aprendi a repartir tesouros Foi com você Que eu aprendi a respeitar os outros Legal ter você aqui Um amigo em que eu posso acreditar Queria tanto te abraçar Pra mostrar pra você Que eu não esqueço mais essa lição Amigo, eu ofereço essa canção Ao mestre com carinho Pra mostrar pra você Que eu não esqueço mais essa lição Amigo, eu ofereço essa canção Ao mestre com carinho õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Trava-línguas õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Vamos lá! _ é h:::::::::::::::::::::::j Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros. O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem. A pia perto do pinto, o pinto perto da pia. Quanto mais a pia pinga mais o pinto pia. A pia pinga, o pinto pia. Pinga a pia, pia o pin- to. O pinto perto da pia, a pia perto do pinto. O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui. Esta casa está ladrilhada, quem a desenladrilhará? O desenladrilhador. O desenladri-

lhador que a desenladrilhar, bom desenladrilhador será. Não sei se é fato ou se é fita. Não sei se é fita ou fato. O fato é que você me fita e fita mesmo de fato. Gato escondido com rabo de fora tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora. – Pedreiro da catedral, está aqui o padre Pedro? – Qual padre Pedro? – O padre Pedro Pires Pisco Pascoal. – Aqui na catedral tem três padres Pedros. Pires Piscos Pascoais, como em outras catedrais. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos têm um paralelepípedo. Mil paralelepípedos têm uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia? õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cordel õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Você concorda? _ é h:::::::::::::::::::::::j A criança não deve trabalhar/A criança é quem deve dar trabalho! Mariane Bigio Eu acordo bem cedo pra escola Tomo banho com muito contragosto Mas até despertava bem disposto Se dissessem que é para jogar bola Minha mãe já resmunga “não enrola!” E na cama espreguiço, me espalho No lençol me aninho, me agasalho O meu pai diz “tu vai te atrasar!” A criança não deve trabalhar A criança é quem deve dar trabalho! Eu adoro brincar com melequeria Misturar o sabão com água e terra Depois disso fazer a maior guerra Molhar os meus amigos com mangueira Cozinhar só se for de brincadeira De mentira um cuscuz com queijo coalho Minha sopa não leva sal nem alho Mas tem tudo que eu possa misturar

A criança não deve trabalhar A criança é quem deve dar trabalho! Gosto de imaginar que estou no mar Quando sento e balanço lá na rede Já pintei com o giz toda a parede Mas não faço mais pra ninguém brigar Travessuras eu gosto de aprontar Dessa arte eu entendo e nunca falho Já menti mas eu sempre me atrapalho É melhor a verdade revelar A criança não deve trabalhar A criança é quem deve dar trabalho! Faço birra se é pra tomar remédio É tão chato ficar aqui deitada Então tomo para ficar curada E assim acabar com esse tédio Vou brincar com as crianças do meu prédio Mas na hora do banho eu pego atalho E pra que tomar banho? logo ralho Porque tenho que parar pra jantar? A criança não deve trabalhar A criança é quem deve dar trabalho! Minhas roupas só vivem no varal Elas sujam com tal facilidade Acho que são roupas sem qualidade… Só por causa da lama no quintal? Minha calça rasgou lá no final

Minha avó remendou com um retalho Fui pra escola igual a espantalho Com um peido ela pode se furar A criança não deve trabalhar A criança é quem deve dar trabalho! :::::::::::::::::::::::: A Seca e o Inverno Autor: Patativa do Assaré Na seca *inclemente* no nosso Nordeste O sol é mais quente e o céu, mais azul E o povo se achando sem chão e sem veste Viaja à procura das terras do Sul

¨ Porém quando chove tudo é riso e festa O campo e a floresta prometem fartura Escutam-se as notas alegres e graves Dos cantos das aves louvando a *natura* Alegre esvoaça e gargalha o *jacu* Apita a *nambu* e geme a *juriti* E a brisa *farfalha* por entre os *verdores* Beijando os *primores* do meu *Cariri* De noite notamos as graças eternas Nas lindas lanternas de mil vaga-lumes Na *copa* da mata os ramos embalam E as flores exalam suaves perfumes

¨ Se o dia *desponta* vem nova alegria A gente aprecia o mais lindo compasso Além do *balido* das lindas ovelhas Enxames de abelhas zumbindo no espaço E o forte *caboclo* da sua *palhoça* No rumo da roça de marcha apressada Vai cheio de vida sorrindo e contente Lançar a semente na terra molhada Das mãos deste bravo caboclo *roceiro* Fiel *prazenteiro* modesto e feliz É que o ouro branco sai para o processo Fazer o progresso do nosso país. Vocabulário: Balido: s. m. Som emitido por ovelha ou por cordeiro. Caboclo: s. m. Pessoa que resulta da mistura de branco com índio. Copa: s. f. Parte superior das árvores. Cariri: s. m. Indígena das tribos dos cariris, que habitava a margem esquerda do rio São Francisco, no Brasil. Desponta: v. Desfaz(-se) ou gasta(-se) a ponta de; torna(-se) embotado. Farfalha: s. f. Barulho; coisa sem importância; pedaço ou parte insignificante de algo. Inclemente: adj. Dotado de extrema severidade. Jacu: s. m. Nome de algumas espécies de aves cracídeas que habitam as florestas da América do Sul. Assemelham-se às galinhas, mas, ao contrário destas, vivem nas árvores, em bandos mais ou menos numerosos, embora às vezes desçam ao chão. Possuem cauda e corpo alongados, bico curto e um topete baixo, acompanhando o perfil da cabeça. Uma das espécies brasileiras tem a garganta totalmente desprovida de penas. Alimentam-se de folhas, frutos e sementes, tendo especial preferência pelo coquinho do palmito. Juriti: s. f. Ave que ocorre da Venezuela à Bolívia até a Argentina e em grande parte do Brasil, no interior de matas; com cerca de 25 cm de comprimento, plumagem marrom-avermelhada, testa clara e região perioftálmica vermelha. Nambu: s. m. Ave da região amazônica, parecida com a galinha d'angola, de cor

parda, possui ovos azuis e um cantar muito bonito. Natura: s. f. Natureza. Palhoça: s. f. Habitação rústica coberta de palha, típica das áreas tropicais, que varia de formato e técnica construtiva conforme a região. Prazenteiro: adj. Que tem ou manifesta satisfação; alegre, animado, feliz. Primores: s. m. Referente ao que possui superioridade ou perfeição. Roceiro: adj. Aquele que mora na roça ou que possui hábitos comuns a essa região. Verdores: s. m. Característica ou qualidade de verde. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Histórias para Ler e Contar !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Em quantos _ é l colchões você _ é l dorme? _ h:::::::::::::::::::::::j A Princesa e a Ervilha Hans Christian Andersen Era uma vez um príncipe que viajou pelo mundo inteiro à procura da princesa ideal para se casar. Tinha de ser linda e de sangue azul, uma verdadeira princesa! Mas depois de muitos meses a viajar de país em país, o príncipe voltou para o seu reino muito triste e abatido, pois não tinha conseguido encontrar a princesa que se tornaria sua mulher. Numa noite fria e escura de inverno, quando o príncipe já pensava ser impossível casar com uma princesa, houve uma terrível tempestade. No meio da tempestade, alguém bateu à porta do castelo. O velho rei intrigado foi abrir a porta. Qual não foi a sua surpresa ao ver uma bela menina completamente molhada da cabeça aos pés. A menina disse: “Poderei passar a noite aqui no seu castelo, senhor? Fui sur- preendida pela tempestade enquanto viajava já de volta para o meu reino. Estou com fome e frio e não tenho onde ficar…” O rei desconfiado perguntou: “Sois uma princesa?” A princesa respondeu timidamente: “Sim, senhor”. “Então entrai, pois seria imperdoável da minha parte deixar-vos lá fora numa noite como esta!” – respondeu o rei não muito convencido de se tratar mesmo de uma princesa. Enquanto a princesa se secava e mudava de roupa, o rei informou a rainha daquela visita inesperada. A rainha pôs-se a pensar e, com um sorriso *matreiro*, disse: “Vamos já descobrir se se trata de uma verdadeira princesa ou não…” A rainha subiu ao quarto de hóspedes onde ia ficar a princesa e, sem ninguém ver, tirou a roupa de cama e colocou por baixo do colchão uma ervilha. Em seguida colocou por cima da cama mais vinte colchões e edredons e, finalmente, a roupa de cama. Então, desceu a escadaria e dirigiu-se à princesa, apresentando-se, e dizendo amavelmente: "Já podes subir e descansar. Amanhã falaremos com mais calma sobre a menina e o seu reino…” A princesa subiu e deitou-se naquela cama estranha que mais parecia uma montanha! Na manhã seguinte, a princesa desceu para tomar o pequeno almoço. O rei e a rainha já estavam sentados à mesa. A princesa saudou os reis e sentou-se. Então a rainha perguntou: “Como passou a noite, princesa?” A princesa respondeu: “Oh, a verdade é que não consegui dormir nada naquela cama tão incômoda… Senti qualquer coisa no colchão que me incomodou toda a noite e deixou o meu corpo todo dolorido!” O rei levantou-se e, muito ofendido, exclamou: “Impossível! Nunca nenhum convidado se queixou dos nossos excelentes colchões de penas!” Mas a rainha interrompe-o e disse com um sorriso: “Pode sim!” E explicou ao rei o que tinha feito para ver se realmente se tratava de uma princesa ou alguém a querer enganá-los. A rainha levantou-se e disse a todos: “Só uma verdadeira princesa com uma pele tão sensível e delicada é capaz de sentir o incômodo de uma ervilha através de vinte colchões e edredons!” O rei e a rainha apresentaram a princesa ao seu filho, o príncipe, e ele, mal a viu, ficou logo perdido de amores. Ao fim de alguns dias, o príncipe casou com a princesa, com a certeza de ter encontrado finalmente uma princesa verdadeira que há tanto tempo procurava. A partir daquele dia, a ervilha passou a fazer parte das joias da Coroa, para que todos se lembrassem da história da princesa ervilha. Vocabulário Matreiro: adj. Esperto; diz-se de quem se utiliza de

astúcia para obter o que pretende. :::::::::::::::::::::::: Sonhos Edith Modesto Finalmente os computadores chegaram à escola. Os alunos olhavam para eles com orgulho, curiosidade e respeito. Naquela noite, Marilena foi dormir feliz. Muito romântica, sonhava com um príncipe encantado e, para ela, o computador era como um super- -herói. Acreditava que ele transformaria sua vida. “Mas como? Não entendo nada de computação...” – pensou, insegura. E, para espantar a preocupação, virou-se na cama. De repente, ouviu um ruído estranho. Olhou para o canto do quarto e... iluminado por uma luz azulada, lá estava ele: o computador. Intrigada, a menina levantou-se, aproximou-se, pé ante pé, e qual não foi seu espanto quando surgiu na tela do monitor um jovem simpático que foi se apresentando: – Oi, Marilena! Prazer, eu sou o S. O. – Oi! – respondeu ela, bastante surpresa. E pensou: “S. O.? Só espero que não seja Serapiano Osmundo...” Como se tivesse adivinhado, o rapaz explicou: – S. O., de “Sistema Operacional”, viu? E foi você mesma quem me escolheu... – Sorrindo ao perceber o olhar de espanto da garota, S. O. completou: – ...para coordenar os trabalhos aqui. A menina sorriu encabulada e tentou fingir que sabia da existência de outros “sistemas operacionais” e da possibilidade de escolher entre eles. Depois, resolveu confessar: – É, é... que eu nunca tive um – gaguejou ela. E comentou, preocupada: – Computador... parece só para homem... Aí foi a vez de S. O. ficar admirado: – Para homem? Você nunca ouviu falar de Ada Lovelace? Em meados do século XIX, Ada criou o primeiro programa de computador. Ela foi a primeira programadora do mundo! – Nessa época já existia computador? – perguntou a menina, surpresa. – Bem, computador, computador... – hesitou ele. – Os programas de Ada eram pra ser usados num avô dos mi- cros... um *precursor* do com- putador, planejado por Charles Babbage, um matemático e cientista meio maluco. E o rapaz acrescentou com um olhar sedutor: – Dizem que eles eram apaixonados. Para Marilena, descortinaram-se novas perspectivas. E ela sorriu. Vocabulário Precursor: adj. Que anuncia a chegada. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil _`[{furinho enfurecido._`] õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Você consegue! _ é h:::::::::::::::::::::::j Quebra-cuca 1- O que é, o que é? Não se come, mas é bom para se comer?

2- O que é, o que é? Dá muitas voltas e não sai do lugar? 3- O que é, o que é? Feito para andar e não anda? 4- O que é, o que é? Quanto mais rugas têm mais novo é? 5- O que é, o que é? Nunca volta, embora nunca tenha ido? 6- Um cachorro passou em um cinema e viu pedras, areia e tijolos. Qual é o nome do filme? 7- O pai de meu neto é neto de meu pai. Quantas pessoas estão envolvidas nesta relação e qual o parentesco entre elas? 8- O que fica mais barato? Levar dois amigos ao cinema uma vez ou levar um amigo ao cinema duas vezes? 9- Qual é o número mínimo de moeda(s) que devemos colocar numa superfície plana para garantir que cada moeda

toque exatamente três outras moedas? 10- Se a única irmã do único irmão da tua mãe tem um filho único, que parentesco essa criança tem com você? 11- Cinco sapos estavam sentados na beira da lagoa, dois deles decidiram pular na água. Quantos sapos continuaram sentados na beira da lagoa? Respostas: 1- O talher. 2- O relógio. 3- A rua. 4- O pneu. 5- O passado. 6- Nenhum, o cinema estava em obras. 7- Filho (neto), pai (neto), avô e bisavô. 8- Se ele levar dois amigos ao cinema uma vez, pagará três entradas; Se ele levar um amigo duas vezes ao cinema pagará quatro entradas; Logo, a primeira opção ficará mais barato para ele. 9- Solução: 4, sendo 3 moedas colocadas sobre a mesa em um triângulo (tocando uma na outra) e colocar a quarta em cima delas no meio. 10- É você mesmo. 11- 5, pois os sapos apenas decidiram, mas não chegaram a pular na água. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Você sabia? õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Vamos comemorar! _ é h:::::::::::::::::::::::j Origem do Dia das Crianças, 12 de Outubro O Dia das Crianças é uma data comemorada em diferentes países. De acordo com a história e o significado da comemoração, cada país escolhe uma determinada data e certos tipos de celebração para lembrar de seus menores. Ao mesmo tempo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) convencionou o dia 20 de novembro para se comemorar o Dia das Crianças. A escolha dessa data se deu porque nesse mesmo dia, no ano de 1959, o UNICEF oficializou a Declaração dos Direitos da Criança. Neste documento se estabeleceu uma série de direitos válidos a todas as crianças do mundo, como alimentação, amor e educação. No caso do Brasil, a tentativa de se padronizar uma data para as crianças aconteceu algumas décadas antes. Em 1923, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. No ano seguinte, aproveitando a recente realização do evento, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou o projeto de lei que estabelecia essa nova data comemorativa. No dia 5 de novembro de 1924, o Decreto n.o 4.867, instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças. No entanto, o dia ganhou maior popularidade em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção com a Johnson & Johnson e criou a "Semana do Bebê Robusto" (como uma estratégia para aumentar suas vendas), e a partir desse momento a data passou a ser comemorada, com a atribuição de presentes para as crianças. O Dia das Crianças, celebrado no dia 12 de outubro no Brasil, é um dia para comemorar os direitos das crianças, quando normalmente elas ganham muitos presentes de seus familiares. O Dia das Crianças é sempre muito aguardado pela criançada, e com o passar dos anos, a forma de comemorá-lo evoluiu à medida que os presentes se modernizaram, e o gosto das crianças também se atualizou. Ser Criança Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras. Ser criança é comer algodão-doce e se lambuzar. Ser criança é acreditar num mundo cor-de-rosa.

Cheio de pipocas Ser criança é olhar e não ver o perigo. Ser criança é sorrir e fazer sorrir. Ser criança é chorar sem saber por quê. Ser criança é se esconder para nos preocupar. Ser criança é pedir com os olhos. Ser criança é derramar lágrima para nos sensibilizar. Ser criança é isso e muito mais. É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, Pode tornar-se fácil com um simples sorriso. É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto. É nos ensinar que, para sermos felizes,

Basta apenas olharmos para uma criança. Fontes: ~,https:ÿÿwww.radiosimpatia.~ com.brÿnoticiasÿ3038-~ origem-do-dia-das-~ crian%C3%A7as,-12-~ de-outubro.html~, ~,https:ÿÿbrasilescola.uol.~ com.brÿdia-das-criancasÿa-~ origem-dia-das-criancas.~ htm~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos rir? !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Você sabe _ é l contar piada? _ é h:::::::::::::::::::::::j Como se chama um pedido de desculpas escrito em pontos e traços? Resp.: Código re-Morse. Era uma vez um pintinho que se chama Relam. Toda vez que chovia, relam piava! Um caipira chega à casa de um amigo que estava vendo TV e pergunta: – E aí, firme? E o outro responde: – Não, futebor! Por que a aranha é o animal mais carente do mundo? Resp.: Porque ela é um *aracneedyou* (aracnídeo) Qual é o mercado que voa? – É o super-mercado! Por que o pinheiro não se perde na floresta? Resp.: Porque ele tem uma pinha (um mapinha) Como transformar o giz em uma cobra? Resp.: É só colocar ele na água que o GIZBÓIA!

Por que a formiga tem 4 patas e não 5? Resp.: Porque ela não se chama FIVEmiga A Professora: – Quem se acha burro fique em pé. Dudu se levanta: – Você se acha burro Dudu? – Não, mas fiquei com dó de ver a senhora em pé sozinha. Joãozinho chamou o táxi e perguntou: – Moço quando o senhor cobra para me levar para o aeroporto? E o taxista respondeu: – R$15. – E as malas? – As malas eu não cobro nada.

– Então leve as malas que eu vou a pé. A professora pergunta: – Joãozinho, arroz é com S ou Z? Joãozinho responde: – Aqui na escola eu não sei, mas lá em casa é com feijão! O que as bruxas usam para voar em dias de chuva? Resp.: Um rodo! õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Você sabe _ é l a resposta? _ é h:::::::::::::::::::::::j

Qual foi o primeiro *software* criado? Dependendo da definição, é possível dizer que ele tenha sido inventado por uma mulher no século XIX A resposta não é tão simples. “Depende do que considerarmos *software*”, afirma o cientista de computação Paulo Candido, diretor técnico de uma empresa de consultoria de informática. Os primeiros computadores eletrônicos do mundo – como o Z3 alemão e o ENIAC americano – eram verdadeiras montanhas de válvulas que ocupavam o andar inteiro de um prédio. Sua pro- gramação era feita por técnicos que ligavam e desligavam centenas de cabos e tomadas nas posições desejadas, em um trabalho que lembra o das telefonistas de antigamente. Hoje, o *software* é composto de instruções escritas em uma linguagem específica de programação, armazenadas em memória eletrônica e executadas por um microprocessador ou *chip*. Se essa for a definição aceita, o primeiro *software* surgiu na Inglaterra, em 1948, baseado num sistema criado pelo matemático húngaro John von Neumann (1903-1957). O incrível é que, 100 anos antes de Neumann, o conceito de *software* já havia sido imaginado, na teoria, por uma mulher. Por isso, muitos estudiosos consideram que a primeira programadora do mundo teria sido a condessa Ada Lovelace (1815-1852), matemática, filha do célebre poeta romântico inglês, Lord Byron. Tudo começou quando Ada conheceu Charles Babbage, visionário que tentava construir um computador mecânico. Os dois trocaram muitas cartas e, em 1843, ela chegou a escrever programas para a chamada “Máquina Analítica de Babbage”, que, infelizmente, nunca foi construída. Fonte: ~,https:ÿÿsuper.~ abril.com.brÿmundo-~ estranhoÿqual-foi-o-~ primeiro-software-criadoÿ~ #k:~:text=Se%20essa%~ 20for%20a%20defini~ %C3%A7%C3%A3o,~ na%20teoria%2C%~ 20por%20uma%20mulher.~ Vocabulário Válvulas: s. f. Cada um de vários dispositivos que se inserem numa tubulação para movimentar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura Interessante !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Você gosta do _ é l seu professor? _ é h:::::::::::::::::::::::j Você sabe como surgiu o dia do Professor? No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D'Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia inovadora e revolucionária teria sido ótima – caso tivesse sido cumprida. Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor. Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1.520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo o período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a *estafa* – e também de *congraçamento* e análise de rumos para o restante do ano. O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil. A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar *condignamente* o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se *enalteça* a função do mestre na

sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ soescola.comÿ2017ÿ10ÿ~ voce-sabe-como-surgiu-~ o-dia-do-professor.html~, Vocabulário Condignamente: adv. de modo. De maneira merecida. Congraçamento: s. m. Conciliação, reconciliação. Enalteça: v. Tornar grandioso. Estafa: s. f. Extremo cansaço; esgotamento. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Cuidando do Corpo e da Mente !:::::::::::::::::::::::ÿ õxo l -- Que tal um _ é l banho de sol, _ é l amiguinhos? _ h:::::::::::::::::::::::j VITAMINA D: importante para a saúde das crianças Dani Monreal Ao contrário do que muitas pessoas pensam, com medo do câncer de pele, o sol é fundamental para a saúde e o funcionamento do corpo. Por meio dos raios do tipo ultravioleta B, nosso organismo obtém a vitamina D e, com ela, melhora a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos. A vitamina D é imprescindível para a formação e o fortalecimento dos ossos, em especial para as crianças. A falta dessa vitamina, quando associada à falta de cálcio, pode ocasionar falha no desenvolvimento infantil e levar até a deformidade dos ossos. Para incluir essa substância é importante a exposição solar diária de 20 minutos (antes das 11 da manhã e após as 16 horas da tarde), para a reposição natural da vitamina D no sangue, e buscar incluir na dieta alimentos fonte de cálcio e vitamina D. A criança pode aproveitar a praia e a piscina desde cedo. No entanto, os horários de pico devem ser evitados, pois é quando a intensidade dos raios ultravioleta é muito forte e pode causar danos à pele, principalmente na do bebê, que é mais sensível. Apesar de alguns alimentos serem fonte dessa vitamina,

como peixes gordurosos, leite e ovos, a quantidade presente é muito pequena e insuficiente para suprir as necessidades do corpo. Durante a vida intrauterina, o feto retira essa substância do sangue materno, mas, depois do nascimento, precisa produzir sua própria vitamina, pela exposição ao sol, pela dieta alimentar ou por meio da suplementação. Por esse motivo, os pediatras orientam às mães que exponham seus bebês ao sol diariamente. Quando mais velhos devem ainda estimular brincadeiras e esportes ao ar livre, como era feito antigamente. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

História em quadrinhos do SuperBraille õxo !:::::::::::::::::::ÿ é l -- Adoro _ é l comemorar! _ é h:::::::::::::::::::j Superbraille em... “Comemoração!” _`[{história do Superbraille em... “Comemoração!”, em treze quadrinhos: Q1: Em pé, de frente para o restaurante, pai com a mão direita no ombro da mãe, e mãe com a mão direita nas costas de Luís. Narrador diz: “Hoje é o dia do aniversário de casamento de 15 anos dos pais de Luís. Eles vão jantar fora com o filho. No restaurante...”; Luís diz: “Nossa! Que lugar bonito!”

Mãe diz: “É, meu filho. Foi aqui que seu pai me pediu em casamento. Achei que seria legal trazer você para conhecer.” Q2: Narrador diz: “A recepcionista acompanha a família até a mesa.” Q3: Sentados à mesa. Pai diz: “Por favor, o cardápio.” Q4: Narrador diz: “De repente, surge, na porta do restaurante, uma moça com o seu cão-guia.”; Luís diz: “Mamãe! Pode entrar cachorro no restaurante?” Mãe diz: “Não, filho. Não se trata de um cachorro comum, aquele é um cão-guia, e é permitido.” Pai diz: “Sim, filho. É permitido pela Lei N.o 11.126/05, que garante acessibilidade para as pessoas com deficiência visual permanecerem acompanhadas

com seu cão-guia nos estabelecimentos.” Q5: Sentados à mesa, ao lado da mesa da moça. Narrador diz: “Eles observam o garçom entregar o cardápio à moça. E prestam atenção ao diálogo dos dois.”; Moça diz: “Senhor, por favor, o cardápio.”; Garçom diz: “Aqui, senhora.” Q6: Moça diz: “Como assim? Vocês não têm cardápio acessível? Vou depender do senhor para fazer a escolha da minha comida?” Garçom diz: “Infelizmente, não temos! Mas eu posso ler para a senhora.” Q7: Narrador diz: “Luís, incomodado....”; Luís diz: “Papai, mamãe, me deem um minuto. Eu preciso ir ao banheiro.” Q8: Narrador diz: “No banheiro... Luís passa a bengala para mão esquerda e se transforma no Super- braille.” Q9: Narrador diz: “Superbraille se aproxima da moça.”; Superbraille diz: “Olá! Eu acho que posso ajudá-la a ler o cardápio. Senhor, por favor, poderia passá-lo para mim?” Q10: Narrador diz: “O garçom entrega o cardápio ao Superbraille, que passa a mão direita sobre o texto em tinta, transformando-o em braille. Após, entrega à moça, que o coloca sobre a mesa.” Q11: Superbraille diz: “Agora pode passar a mão sobre o cardápio.”; Moça diz: “Uau! Está todo em braille. Mas quem é você?” Q12: Superbraille diz: “Eu sou o Superbraille. E agora é preciso que o restaurante providencie cardápios acessíveis, não só em braille, mas também ampliado, conforme indica a Lei N.o 7.486/16.” Garçom diz: “Sim, senhor. Pode deixar, vou falar com a gerência, isso não acontecerá mais.” Q13: Narrador diz: “Superbraille se despede da moça e disfarçadamente retorna ao banheiro. Lá volta a ser Luís ao passar a bengala para a mão direita. Em seguida, retorna para a mesa dos pais.”; Pai diz: “Luís! Você perdeu. O Superbraille esteve aqui e ajudou aquela moça com o cardápio acessível, transformando todas as letras em tinta em braille. Foi incrível!” Luís diz: “Que legal, pai! Poxa! Eu perdi. Eu já tinha ouvido falar dele lá na livraria. Será que esse Superbraille é mesmo um herói?”_`] õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Transcrição: Diogo Silva Müller Dunley Coordenação de revisão: Geni Pinto de Abreu Revisão braille: João Eterno Nascimento Produção: Instituto Benjamin Constant Ano: 2020