PONTINHOS Ano LIX, n.o 364, janeiro/março de 2018 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478- -4457/3478-4531 E-mail: ~,pontinhos@ibc.~ gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~,

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Carla Maria de Souza Heverton de Souza Bezerra da Silva João Batista Alvarenga Regina Celia Caropreso Revisão Carla Dawidman Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Ordem e Progresso

¨ I Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610 de 19/02/1998. Distribuição gratuita segundo a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~ brÿpublicacoesÿrevistas~,

¨ III Sumário Seção Infantil Cantigas de Roda ::::::: 1 Trava-Línguas :::::::::: 2 Cordel :::::::::::::::::: 2 Histórias para Ler e Contar A Poção Especial (Lenda chinesa) ::::: 4 Foge, Tatu! :::::::::::: 12 Uma Grande Amizade :::: 15 Leio, Logo Escrevo :::: 20 Seção Juvenil Quebra-Cuca :::::::::::: 22 Você Sabia? :::::::::::: 28 Vamos Rir? ::::::::::::: 35 Historiando A História do Café :::: 38

Leitura Interessante O fruto do refrigerante ::::::::::: 43 Prato poderoso :::::::::: 47 Cuidando do Corpo e da Mente Uso excessivo de fones de ouvido :::::::::::::: 51 Leio, Logo Escrevo :::: 58 Tirinhas :::::::::::::::: 61 Espaço do Leitor ::::::: 64 Seção Infantil Cantigas de Roda Eu entrei na roda Ai, eu entrei na roda Ai, eu não sei como se dança Ai, eu entrei na “rodadança” Ai, eu não sei dançar Namorei um garotinho do colégio militar O diabo do garoto só queria me beijar Todo mundo se admira da macaca fazer renda Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda. Fonte: Cantigas de roda: música infantil com coreografia õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Trava-Línguas Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia. A mola mole molhada molda a mala de mão da mamãe. Tota troca a bota torta e trota até a toca. Na blusa, a lua. Na lua, a luva. Na luva, a uva. :::::::::::::::::::::::: Cordel Louis Braille e seu sistema Um grande gênio francês em luminoso momento criou o Sistema Braille e com fabuloso invento proporcionou aos cegos a luz do conhecimento. (...) Seu pai Simon René Braille era um conceituado seleiro da região por todos muito estimado e sua mãe Monique formavam casal muito respeitado. (...) Mil oitocentos e nove dia quatro de janeiro nasceu Louis Braille sendo que o povoado inteiro de Coupvray dedicou-lhe amor puro e verdadeiro. (...) Louis Braille perderia a preciosa visão tentando imitar o pai na laboriosa função de fabricar selas pois era sua profissão. (...) Chamava-se Louis Braille o luminoso inventor seu país era a França e ganhou justo louvor com a criação do grande Sistema Libertador.

¨ O Sistema Braille é usado universalmente e criado por um jovem cego e inteligente estabelecendo um marco no mundo sem precedente. Foi uma conquista filha da inteligência pura proporcionando aos cegos o amor pela leitura pavimentando caminhos para a geração futura. (...) Mestre Gonçalo Ferreira da Silva õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Histórias para Ler e Contar A Poção Especial (Lenda Chinesa) May Jan era uma jovem chinesa como tantas outras, que sonhava em casar-se, ter uma bela família e ser feliz. Na região onde morava, a tradição dizia que, ao se casar, a moça passava a viver junto à família do marido, tornando-se filha dos sogros. Órfã, ela havia sido criada pelo tio, Lin Pon, homem reconhecidamente sábio, famoso como curandeiro, conselheiro, uma espécie de cientista. Escolhida para noiva do jovem Cheng, May tinha um problema: não queria, de forma alguma, viver com a sogra. Nem a conhecia, mas colocara em sua mente a ideia de que a mulher era ruim, e que com ela, sua vida seria um inferno. Chegou o dia de conhecer a família do noivo e May levou consigo toda a sua má vontade. Achou a mulher antipática, implicou com tudo o que havia na casa e começou a falar de seus gostos de forma impositiva, demonstrando que sabia decorar uma casa melhor do que a sogra. Não demorou para que elas se detestassem. Ainda assim, o casamento aconteceu e, vivendo na mesma casa, em vez de se amarem como mãe e filha, as duas viviam em pé de guerra. Cheng ficava dividido entre o amor da mãe e o da esposa. A vida da jovem May estava cada vez mais difícil. Um dia, farta das humilhações a que a sogra a submetia, May foi aconselhar-se com o tio. -- Não aguento mais aquela mulher, sempre defendendo o filho e me acusando. Parece que me quer longe. Não posso mais viver assim. Tenho que me livrar dela, tio. É a única solução. O senhor sabe como eu posso fazer isso, não sabe? Deve existir uma maneira de me livrar dessa bruxa para sempre -- disse a moça quase aos prantos. Lin Pon observou a moça com atenção, depois de ouvir todas as suas lamúrias. Pensou um pouco, foi ao fundo do quintal e voltou de lá com algumas ervas embrulhadas em papel. -- Preste atenção ao que vou dizer: você vai preparar, diariamente, o chá da sua sogra. A cada dia, colocará duas, não mais que duas folhas desta erva no chá. Se exagerar, deixa gosto. No entanto, é importante que faça mais do que isso. Procure ser gentil com ela, concordar sempre, acolher as suas necessidades, apresentar seus dotes culinários mostrando-se dócil -- explicou muito sério. -- Tem que parecer que eu a adoro? -- fez a moça com uma careta. -- Tem, ou a poção não terá resultado. Aposto que quando você menos esperar, não haverá mais nenhuma bruxa em sua vida. A moça abraçou o tio despedindo-se e saiu guardando as ervas entre as roupas para não chamar a atenção. Fez como o tio ensinou. Colocava as duas folhas da erva e sempre servia junto com o chá uns biscoitos, bolos, pastéis, doces, coisas que sabia fazer muito bem. Buscava assuntos de que a sogra gostava como flores, animais, culinária... No início, a senhora estranhou tanta gentileza, mas pensou que a moça estivesse se dispondo a cumprir com suas obrigações e não ofereceu resistência. Cedia docemente aos encantos de May que, afinal, mostrava-se meiga, atenciosa, inteligente e prestativa. Passou a ensinar à jovem nora os pratos de que Cheng gostava. Contava-lhe muitas histórias da família e a nora até lhe deu uma xícara de porcelana pintada por ela. A mãe de Cheng achou aquilo muito gentil e passou a chamar a moça para passear com ela quando saía. Agora, realmente, pareciam mãe e filha a ponto de a mulher defender May nas discussões com Cheng. A jovem esposa passou a adorar a sogra. Ficava horrorizada só de pensar em perdê- -la e na coisa horrível que estava por fazer. Correu novamente à casa do tio. -- Estou arrependida, tio. Não quero mais que minha sogra morra. Ela não é o que eu imaginava. É um amor! É tão meiga comigo, tão gentil... Trata-me como uma filha. Deve haver algum antídoto para aplacar o veneno que o senhor me deu -- falava desesperada. Erguendo as sobrancelhas, Lin Pon fingiu espanto: -- Que veneno?! Não lhe dei veneno algum. Aquelas ervas eram vitaminas e sua sogra está mais forte do que nunca. -- Mas o combinado era para que ela morresse lentamente... -- Nunca disse isso a você. Disse que a bruxa desapareceria de sua vida -- e rindo, abraçando a sobrinha, completou. -- Conheço bem a família de Cheng e sabia que a mãe dele não era tão terrível assim como você dizia. Do contrário, jamais teria permitido que você vivesse com ela. Também conheço você; seu temperamento é difícil. Sei que quando tem má vontade, é difícil extrair algo de bom. A boa vontade, a simpatia e o carinho eram os elementos de que precisava para conquistar sua sogra. Se os tivesse levado consigo desde o primeiro encontro, não teria passado pelo que passou. May entendeu que a sogra só reagira à sua atitude. Continuaram juntas como se fossem mãe e filha, e a família viveu feliz e em paz. May e Cheng tiveram filhos e a moça fez questão de ensinar a eles que devemos sempre dar o primeiro passo quando queremos receber simpatia, afeto e carinho. Vocabulário Antídoto: s. m. Medicamento que neutraliza os efeitos de um veneno; contraveneno. Aplacar: v. Fazer diminuir a força, o ímpeto de; tornar mais brando. Lamúria: s. f. Expressão chorosa de queixa ou sofrimento; lamento; queixume. ::::::::::::::::::::::::

Foge, Tatu! A onça estava preocupada. Já não conseguia caçar como antes e, com isso, passava dias sem uma boa caça. Insetos não eram para ela. Estava velha e os animais, mais rápidos, lhe fugiam. "Preciso convencer os bichos a entrarem na minha toca, mas como...? Só se eles pensarem que eu morri...", pensou. E veio a ideia luminosa. O papagaio, que se vendia por qualquer punhado de sementes de girassol, espalhou logo a notícia: -- Dona onça morreu! Dona onça morreu! Finalmente vamos ter paz na mata! Todos os bichos comentaram. Uns desconfiados: "Será verdade?"; outros aliviados: "Finalmente vamos caminhar sem medo de tocaia"; todos curiosos. Tão curiosos que, na manhã seguinte, a entrada da toca da onça estava lotada. Ninguém tinha coragem de entrar, mas todo mundo olhava da entrada, bem longe. A girafa, com seu pescoço comprido, podia ver melhor e descrevia para os outros: -- Ela parece mesmo morta. Não vejo nem um movimento de respiração -- dizia, olhando atenta a bichona deitada lá no fundo. A onça fazia força para respirar bem de leve, sem chamar a atenção. Mas o tatu que era muito curioso foi abrindo caminho no meio da multidão até parar lá dentro, bem perto da onça. Dona raposa, que estava desconfiadíssima, veio com essa: -- Meu velho pai sempre dizia que as onças aqui da mata quando morrem, colocam a língua pra fora. Não estou vendo a língua dela. Para não perder o tatu que estava tão perto, a onça apressou-se em confirmar a tradição apresentada pela raposa, sem pensar no que fazia. Abriu a boca e, vagarosamente, colocou a língua para fora. -- Foge, tatu! -- gritaram todos em coro. O tatu e todos os animais, ao entenderem que a onça estava mais viva do que nunca, trataram de dar no pé e, depois, ainda deram uma surra no papagaio enganador. Quanto à onça... bem, depois dessa ela teve de se contentar, por longo tempo, com insetos e preguiças que são lentas demais para correr. Fonte: Meri França – Editora Ática -- 1979 :::::::::::::::::::::::: Uma Grande Amizade Máquina para escrita em Braille. É isso que eu sou, mas popularmente todo mundo só me chama de reglete; na verdade, este é o nome de uma das minhas partes. Eu, particularmente, tenho corpo de madeira e uma régua de metal, mas conheço várias iguais a mim que são de plástico ou completamente feitas em metal. Meu sonho era ser assim. Um alumínio bem lindo... Mas não deu, né? Minha dona me recebeu quando tinha, mais ou menos, uns treze anos. Ela não sabia Braille e sofri um pouco, no começo, porque a mão dela era bem pesadinha. Aos poucos, a professora foi ajudando e ela foi aprendendo a fazer as coisas com o peso certo. No iní-

cio era um tal de colocar papel torto, rasgar folha e repetir trabalho que não acabava mais. O curioso desse meu trabalho é que pelo jeito que o punção fura o papel, eu aprendi a ver quando ela está feliz, animada, triste, revoltada, com preguiça... Vocês podem não acreditar, mas acho que sou uma das pessoas... quero dizer, um dos seres que melhor conhece minha dona e, para sorte dela, não posso contar isso a ninguém. Gosto de contar coisas, mas só conto quando o punção me ajuda. Somos uma dupla imbatível. Durante muito tempo, minha dona me usava com certa dúvida. Eu notava que ela me adorava, mas sempre vinha alguém que falava: -- Deixa essa reglete aí. Vamos ler que você tem prova.

Eu ficava olhando aqueles livros em tinta e entendi depressa que ela estava passando da tinta para o Braille, mas talvez nem todo mundo se conformasse com isso. Ela não podia escrever tanto quanto gostaria e precisava para ficar como algumas pessoas que eu via escrever tão rápido e tão leve que a reglete chegava a sentir cócegas. Um dia, no entanto, notei que ela passou a me usar mais e mais, e, quando não era eu, era o gravador ou uma outra que chamam por aí de máquina de datilografia Braille. Ela é um pouco metida porque dão muito cartaz pra ela. Então ela se acha melhor que eu. Tá certo. Com ela, se escreve mais rápido, é mais difícil o aluno se perder, mas também

ela não é o último biscoito do pacote. Quando a grana tá curta, o que é mais fácil para se comprar? Uma reglete! Para carregar na mochila para todo lado, quem é melhor e mais leve de se transportar? Sou eu, é claro. Por isso sou tão popular. Minha dona, por exemplo, adora pegar revistas já lidas e usá-las para escrever, mas isso só é possível comigo. Viram como ela aproveita bem o papel? E como já fizemos coisas juntas! Na sala de aula da faculdade, só dava eu. No curso de inglês, em reuniões de trabalho, em tudo quanto é curso e para anotar despesas, números de telefone, endereços... Mesmo tendo uma agenda no celular, ela prefere se garantir por causa do risco de o

celular dar um problema e mantém tudo em uma agenda feita comigo. Em todos os cursos, nas despesas da casa, nas reuniões de trabalho, é comigo que ela conta com o prazer de quem controla sua vida com independência e até ajuda seus pais com as informações que registra com a minha ajuda. Sei de tantas coisas... Nossa amizade é muito forte e ainda vai durar muitos anos, tenho certeza. Minha dona, o punção e eu já vivemos muitas emoções, boas e más. Coisas que acontecem na vida de todo mundo. Enquanto ela precisar de mim, estarei com ela e sei que ela estará comigo, pois as verdadeiras amizades são as-

sim. Trazem bons resultados, na alegria e no tempo ruim. Autora: Carla Maria de Souza, professora do Instituto Benjamin Constant e Membro da Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Primeira fase Nome: Caroline Pinheiro e Rachel Rosa Turma: 501 Uma Entrevista instrutiva No dia 15 de maio, a professora Salete, que deu aula aqui no IBC, veio dar uma entrevista para a nossa turma e a 502. Nós tínhamos preparado algumas perguntas, mas no final ela também respondeu perguntas que foram feitas na hora, porque o papo estava muito bom. Ela veio porque estávamos curiosos para saber como era o Instituto em outros tempos. A professora Salete nos contou coisas legais: como eram os namoros, as aulas, que aqui já teve muito mais alunos do que agora, sobre as bagunças que o pessoal fazia, e sobre como ela conseguiu estudar quando saiu daqui. Falou também sobre o tempo em que ela dava aulas, que já era diferente do que é hoje. Também falou um pouco sobre como ela resolve as coisas em casa, sai sozinha, e sobre muitos colegas dela que trabalham em várias profissões diferentes. No final, ela disse para a gente não deixar passar a chance que tem de estudar aqui, porque não vamos encontrar escola mais bem preparada, e que devemos aprender a resolver tudo com independência, pois um dia vamos crescer. Ela foi muito simpática, respondeu tudo o que a gente perguntou e foi um trabalho muito divertido de fazer. A gente queria ter outras entrevistas com ex-alunos da escola para aprender mais. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Seção Juvenil Quebra-Cuca Caça-Palavras Neste caça-palavras, localize os alimentos que podem fazer parte de uma salada: atum, alface, cenoura, bacalhau, frutas, cebola, couve, rúcula. Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal e verticalmente. k a t u m a i v c g w o f r u t a s e o a e s p o n j a b p l d r i n u m o o o f r i f r ú c u l a a j b v s p v f a g c e n o u r a t h v e y u j g s z v v r o n b a c a l h a u c o u v e c t k o h :::::::::::::::::::::::: Desafios 1. Descubra o nome de um rei famoso por meio desta charada: “Com quinhentos começa No meio está o cinco em algarismo romano O primeiro número romano, a primeira letra Ocupam as demais posições Junte tudo e o nome do grande rei Na sua frente surgirá” 2. Qual o próximo número da sequência a seguir: 37, 31, 29, 23, 19, 17... a) 16 b) 15 c) 14 d) 13 e) 12 3. Determine o próximo número da sequência: 5, 11, 19, 29, 41,... 4. Represente o número 100 utilizando apenas uma vez cada um dos 9 algarismos, na sua ordem natural (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). Utilize os sinais de operação que forem necessários. 5. Para obter R$30,00 com a mesma quantidade de moedas de cinco e dez centavos, quantas moedas de cada valor são necessárias? a) 100 b) 150 c) 200 d) 300 6. Destaque a alternativa que contém erro de ortografia: a) Detenção b) Esterilisar c) Aborígine d) Exceção e) Irrequieto 7. Um dos itens a seguir não é um símbolo de pontuação: a) Aspas b) Acento agudo c) Travessão d) Vírgula e) Ponto 8. A divisão silábica de uma das palavras a seguir está de forma errada: a) Ma-ca-co b) Pa-ne-la c) Es-pi-ra-is

d) Ca-der-ne-ta e) Ca-va-lo 9. Desembaralhe as letras e descubra quais são as três atitudes que contribuem para a preservação da natureza: d -- i -- e -- z -- r -- u -- r l -- e -- i -- u -- r -- i -- z -- a -- t -- r c -- r -- l -- e -- c -- r -- a -- i Respostas 1. Em algarismo romano 500 é D; A primeira de todas as letras é A; O primeiro número romano é I; No meio está o cinco, que em algarismo romano é V. Juntando tudo, encontramos o nome do Rei DAVI.

2. Letra d. Todos os números da sequência são primos. 3. O próximo número da sequência é 55. A sequência é formada somando-se a cada termo o número par seguinte, a partir do 6: 5+6=11 11+8=19 19+10=29 29+12=41 41+14=55 4. 1+2+3+4+5+6+7+8" "9=100. Lembre-se que primeiro devemos fazer a multiplicação. Então: 8"9=72 72+7+6+5+4+3+2+1=100 5. Letra c. 200"0,05=10,00. 200"0,10=20,00. 10,00+20,00=30,00. 6. Letra b. O correto é esterilizar. 7. Letra b. Acento agudo é sinal de acentuação gráfica. 8. Letra c. A separação silábica correta é es-pi-rais. 9. reduzir – reutilizar – reciclar õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Você Sabia? Qual é a diferença entre iOS e Android? Android e iOS são sis- temas operacionais para dis- positivos móveis, como *smartphones* e *tablets*. O iOS é o sistema da *Apple* responsável por fazer os diferentes modelos de *iPhone* e *iPad* funcionarem. Já o Android é o sistema criado pelo *Google*, e usado por dispositivos de várias marcas, como Motorola, Samsung e LG. Os dois sistemas têm linguagens distintas de programação, o que leva a características únicas em cada um, como opções de configuração e comandos. Além disso, nem sempre os aplicativos que estão disponíveis para um desses sistemas pode funcionar no outro. Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 908 Faz mal comer algo que foi frito? Faz, sim, principalmente se a fritura for consumida em ex- cesso. Ao longo dos anos, a fritura pode aumentar as chances de doenças cardiovasculares aparecerem no seu organismo. Quando o óleo é submetido a altas temperaturas, ele se transforma em uma gordura prejudicial para a saúde, entupindo as artérias. O excesso de fritura também pode causar o aumento da pressão arterial e a má absorção de nutrientes pelo corpo. Por isso, o ideal é evitar alimentos fritos e dar preferência aos assados, grelhados e preparados no vapor. Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 908 Dormir pouco faz mal à saúde? O tempo ideal de sono para os seres humanos varia entre sete e nove horas. No entanto, se você dormir todas as noites, durante uma semana, de 45 minutos a uma hora a menos, já sentirá alterações no seu organismo. Algumas das funções afetadas serão a capacidade de prestar atenção no que está acontecendo e a ma-

neira como a sua memória e o raciocínio funcionam. Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 907 Lagartixas caçam mariposas? As lagartixas são excelentes caçadoras e também vão atrás de mariposas. Você tem medo delas? Esqueça o temor! Esses bichos vivem nas casas e são ótimas companhias. Afinal, alimentam-se de outros animais, como baratas e mosquitos, que poderiam ser considerados pragas e até transmitir doenças. Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 907 ::::::::::::::::::::::::

Sempre no comando Tudo o que você faz, de escovar os dentes a responder às perguntas de uma prova, é controlado pelo sistema nervoso. Confira como cérebro e nervos comandam suas ações. A estrutura que chamamos de sistema nervoso é bastante complexa e comandada, principalmente, pelo cérebro. Para dar todas as ordens necessárias, fazendo nosso corpo funcionar, o órgão conta com os neurônios, células que fazem a transmissão de informações para que você esteja sempre em ação! Os neurônios são formados por: Núcleo: controla as atividades da célula; Axônio: cauda da célula; leva mensagens de um neurônio para outro; Dendritos: recebem mensagens de partes variadas do corpo e as transmitem para o núcleo do neurônio. O cérebro humano tem cerca de 100 bilhões de neurônios. Sistema nervoso em ação Siga passo a passo e entenda como cérebro, neurônios e nervos trabalham juntos para que você faça de tudo no seu dia a dia. Antes de dormir, sua mãe manda você escovar os dentes. A voz dela entra pelos seus ouvidos e chega até o cérebro. Em seguida, o cérebro organiza as informações e coordena as ações que você terá a seguir, como ir ao banheiro, colocar creme dental na escova e iniciar a limpeza dos dentes. Para que tantas informações cheguem às partes do corpo que estarão envolvidas na ação, as mensagens vindas do cérebro viajam por cabos chamados nervos (eles podem ser muito longos, indo da cabeça aos pés). Os nervos contam com duas células especiais para levar o recado que precisa ser transmitido: os neurônios (são como ônibus que carregam a informação) e as glias (funcionam como guardas de trânsito e não deixam o neurônio sair da pista). Assim que o cérebro dá o comando, como escovar os dentes, os neurônios começam a transmitir a mensagem para as diversas partes do corpo que devem entrar em ação – como as células dos músculos do seu braço e da mão. A transmissão acontece em até 300 quilôme- tros por hora. Como os neurônios não se tocam, eles contam com a ajuda das sinapses (pequenas junções entre as membranas dessas células), que dão o recado para a célula vizinha. O processo para que a informação percorra o organismo leva menos de dois segundos. Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 908 Vocabulário Glias: células auxiliares que possuem a função de suporte ao funcionamento do sistema nervoso central. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos Rir? A professora perguntou para o Pedrinho: -- Quando digo “chove”, que tempo é? -- Mau tempo, professora...

A professora pergunta: -- Que dia da semana você mais gosta na escola, Joãozinho? -- Domingo! -- Por quê? -- Porque ela tá fechada! O que foi dado a você, pertence somente a você e ainda assim seus amigos usam mais do que você? R: Seu nome. Por que a vaca dá leite? R: Porque ela não sabe vender. O que o cavalo foi fazer no orelhão? R: Passar trote. O que é, o que é? É irmã de minha tia e não é minha tia? R: A minha mãe.

É nome de mulher e nome de homem. Ia mas acabou não indo? R: Isaias: Isa-ias. Na televisão cobre um país; no futebol, atrai a bola; em casa incentiva o lazer. O que é? R: A rede. Por que o computador foi preso? R: Porque ele executou um programa. Você está em uma sala escura com um único fósforo na mão; à sua frente tem uma vela, uma lamparina e uma pilha de lenha. O que você acenderia primeiro? R: O fósforo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Historiando A História do Café Você já deve ter percebido que o consumo de café é muito difundido no Brasil. Não é por acaso que nos referimos ao café da manhã ou ao café da tarde. Mas você já se perguntou alguma vez como foi a origem do consumo e da produção de café no Brasil? No Brasil, a origem do café encontra-se no século XVIII. As primeiras mudas de café foram plantadas pelos idos de 1720, na província do Pará. Francisco de Melo Palheta (1670-1750), após viagem à Guiana Francesa, trouxe as primeiras sementes do café para o Brasil. O café já era consumido desde a antiguidade, quando os habitantes da Etiópia, na África, passaram a conhecer a planta. Depois disso, persas e árabes entraram em contato com esse hábito de consumo, passando o café a ser cultivado em várias partes do mundo. Alguns setores da sociedade europeia possivelmente passaram a beber café depois do século XVII, hábito que se ex- pandiu rapidamente pelo continente. Esse aumento do consumo do café na Europa e depois nos EUA explica, até certo ponto, o crescimento da produção no Brasil a partir do início do século XIX. As primeiras grandes lavouras de café surgiram na Baixada Fluminense e no Vale do rio Paraíba, nas províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo. O solo e o clima da região favoreceram a produção do café, que se destinava a atender ao mercado consumidor da Europa e dos EUA. Os africanos escravizados formaram a força de trabalho para laborarem no cultivo, colheita e beneficiamento do café. O transporte para o porto do Rio de Janeiro, de onde inicialmente era exportado, era feito no lombo das mulas. A partir de 1837, o café tornou-se o principal produto de exportação do Brasil Im- pério. Os grandes lucros decorrentes da exportação do café enriqueceram os grandes fazendeiros, os chamados “Barões do Café”, e sustentaram financeiramente o Império brasileiro. Um processo de modernização da sociedade também foi possível graças aos lucros conseguidos com a exportação do produto. Ferrovias foram construídas para transportar de forma mais rápida o café das fazendas para os portos, principalmente o Porto de Santos, em São Paulo. Com a renda do café também foi possível urbanizar as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, bem como algumas cidades do interior paulista, como Campinas. O interior da província de São Paulo, na área conhecida à época como “Oeste Paulista”, foi o local de expansão da produção cafeeira após a decadência das lavouras do Vale do Paraíba. A existência da chamada “terra roxa”, muito fértil, garantiu o aumento da produção nessa região. A produção do café dependeu intensamente da força de trabalho escravo. O tráfico de escravos entre a África e o Brasil intensificou-se, apesar das ações da Inglaterra para impedi-lo. Por outro lado, as rendas provenientes da produção e comercialização do café permitiram uma diversificação da economia urbana no Rio de Janeiro e São Paulo, surgindo novos grupos sociais, como operários e a chamada classe média. O café foi a principal mercadoria da economia brasileira até a primeira metade do século XX, quando a intensificação da industrialização desbancou-o enquanto força econômica principal. Você percebeu quanta história há por trás de um cafezinho? Fonte: ~,http:ÿÿescolakids.~ uol.com.brÿorigem-do-cafe-~ no-brasil.htm~, Vocabulário Difundir: v. Tornar amplamente conhecido, divulgar. Laborar: v. Cultivar a terra, o campo, com instrumentos agrícolas; lavrar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Leitura Interessante O fruto do refrigerante O fruto do guaraná é típico da Floresta Amazônica e encontrado no Brasil e na Venezuela. De cor avermelhada e semente escura, é coberto por uma área branca. Quando amadurece, o fruto se abre, cri- ando uma fenda por onde a semente pode ser vista – ela lembra um olho! Sua semente possui grande quantidade de cafeína, substância também presente no café e no chocolate. Ela tem pro- priedades que servem de estimulante para o cérebro e para o coração. Com isso, ao consumir alguns produtos, como guaraná em pó, o ser humano fica mais ligado -- esse efeito não vale para o refrigerante. De acordo com a nomenclatura botânica, o certo é chamar o guaraná de fruto. Apenas os frutos carnosos, geralmente doces e servidos como sobremesa, recebem o nome de fruta – caso da laranja, banana e goiaba, por exemplo. Fruto é um termo genérico para se referir ao órgão da planta que abriga as sementes – caso do guaraná. Pé de guaraná Esse fruto nasce em cachos, no guaranazeiro: árvore que alcança até dez metros de altura, tem flores brancas e grandes. O fruto demora entre três a cinco anos para surgir e a colheita é feita de maneira manual. O maior produtor de guaraná do Brasil é o Estado da Bahia. Após a colheita do guaraná, os produtores retiram a semente do fruto, a parte preta. Então, eliminam a gosma branca que a envolve. Em seguida, a semente é lavada, seca e torrada. Só aí está pronta para dar origem, por exemplo, aos refrigerantes. Bem antigo O guaraná já era cultivado por indígenas que viviam em nosso país antes da colonização europeia. O primeiro europeu a descobrir o fruto foi o médico e botânico alemão, Christian Franz Paullini, no século XVI. Da árvore para garrafa A ideia de transformar o guaraná em um xarope surgiu em 1905, por meio do médico Luiz Pereira, do Rio de Janeiro. No ano seguinte, foi lançado o primeiro refrigerante do fruto: o Guaraná Cyrilla, de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Ainda hoje, a bebida é feita a partir de um extrato do fruto. Fruto lendário Um mito diz que o guaraná surgiu após uma tragédia. Na tribo indígena Maués, havia um casal que estava junto há muito tempo, mas sem filhos. Certo dia, o casal pediu uma criança para Tupã (rei dos deuses na cultura Tupi-Guarani). Eles receberam um menino. O garoto cresceu e se tornou uma ótima pessoa, despertando a inveja de Jurupari (deus da escuridão), que se transformou em uma serpente e matou o jovem. Naquele dia, trovões ecoaram forte. Era um recado de Tupã para a mãe: ela deveria plantar os olhos

do filho. No lugar, nasceram frutos de guaraná. Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 912 :::::::::::::::::::::::: Prato poderoso Já ouviu falar que o prato típico do brasileiro é a refeição ideal? É verdade: a combinação de arroz, feijão, uma carne, verduras e legumes traz os nutrientes necessários para o dia a dia. Companheiro inseparável do feijão, o arroz é rico em carboidratos e nutrientes responsáveis por fornecer energia ao organismo. Também é cheio de vitaminas e minerais essenciais para manter o bom funcionamento do corpo. Quando combinado com o feijão, ele fornece todos os aminoácidos de que precisamos para a construção dos tecidos e a manutenção das células. Já experimentou arroz integral? A versão tem mais nu- trientes, minerais e carboi- dratos do que o arroz branco. É que grande parte dessas substâncias ficam na casca do arroz e são retiradas durante o processo de branqueamento. Vale a pena fazer a troca. Uma das principais fontes de proteína da culinária brasileira, o feijão também é rico em vitaminas, fibras e nutrientes, como o ferro. Ele ajuda a evitar anemia, é um aliado na saúde do coração, do cérebro e dos intestinos, e ainda diminui o risco de diabetes e colesterol alto. O feijão também tem baixos níveis de gordura e sódio, que, se consumidos em excesso, podem fazer mal ao organismo. A carne bovina é rica em proteínas, ferro e zinco, e ainda tem vitamina Bí12, importante para a formação do sangue e o funcionamento do sistema nervoso. Ela ainda ajuda a prevenir anemia, diabetes e problemas cardíacos, mas os cortes gordurosos devem ser evitados. A carne branca, aves e peixes, também carrega vitaminas e nutrientes, e tem menos gordura do que a bovina. Já a carne de porco, que traz vitaminas, minerais e proteínas, deve ser consumida com mais moderação pela presença de gordura. Uma boa opção para variar e turbinar sua refeição é o ovo. Mexido ou cozido (evite a fritura), ele tem vitamina Bí12, vitamina A, cálcio, ferro, zinco, potássio e vitamina E, sendo que a maioria fica na gema. O ovo ajuda a manter o cérebro saudável, fortalece os ossos e protege a saúde dos olhos. Ele também auxilia no crescimento e manutenção dos músculos. Os legumes e verduras são alimentos essenciais em uma refeição completa. O ideal é consumir uma porção de vegetais diferentes a cada dia, pois eles oferecem nutrientes variados de acordo com a coloração. Fonte: Revista *Recreio* – n.o 922 Vocabulário Aminoácido: s. m. Classe de compostos orgânicos, componentes das proteínas. Carboidrato: s. m. Qualquer composto orgânico que tenha em sua fórmula carbono, hidrogênio e oxigênio (açúcares, amido etc.), presente em inúmeros alimentos. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do Corpo e da Mente Uso excessivo de fones de ouvido Os fones de ouvido estão em todos os lugares, seja na rua, no ambiente de trabalho, na escola, no ônibus; enfim, fazem parte do cotidiano das pessoas, principalmente dos jovens. Ouvir música pelo acessório pode ser tranquilizante e prazeroso, mas por outro lado, pode ser prejudicial à saúde se o uso for constante e em volume muito alto. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% das perdas auditivas no Brasil são decorrentes do uso indevido de fones de ouvido, equivalente a aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com perdas irreversíveis de audição, sendo a maioria delas jovens. Destaca a fonoaudióloga Vanessa Fonseca Gardini que as perdas auditivas são imperceptíveis no início e se desenvolvem lentamente, mas de forma irreversível. "Sons de até 58 decibéis são considerados saudáveis, mas esses fones podem atingir até 120 decibéis, quando ajustados no volume máximo. Esta potência equivale a uma turbina de avião no momento da decolagem. O ouvido não suporta a exposição prolongada a esses sons elevados", afirma. A especialista diz que devido à poluição sonora das cidades, o som é regulado cada vez mais alto e muitas pessoas passam várias horas do dia com o fone de ouvido perto do volume máximo. Algumas pessoas exageram no volume do som por causa da falta de informação. Não buscar informação acaba causando o desleixo com a saúde. Não é preciso deixar de usar os fones de ouvido, é só evitar usá-los frequentemente. O médico otorrinolaringo- logista Godofredo Borges, diretor da PUC Sorocaba, alerta que qualquer som acima de 80 decibéis pode causar danos na audição. "Qualquer tempo de utilização de sons acima de 80 decibéis é prejudicial à audição. Sons mais altos que isso nunca devem ser utilizados. Esse volume pode causar sérios danos auditivos, inclusive irreversíveis, como a surdez", afirma. O médico diz que é difícil saber quantos decibéis tem cada aparelho, pois existem vários modelos e várias marcas. Ele conta que em aparelhos celulares mais modernos, como os *iPhones*, há um limite de 65 decibéis no volume permitido para os fones de ouvido. Uma maneira de evitar o som alto é observar se o volume do fone atrapalha uma conversa normal, próximo a pessoa, alerta o otorrinolaringologista. "Se o som atrapalha a conversa, dificultando que a pessoa escute o que a outra diz, o som é prejudicial e deve ser evitado", explica Borges. Qual é o modelo menos prejudicial? Existem dois modelos de fones de ouvido no mercado: os intra-auriculares e aqueles em formato de concha. Para a fonoaudióloga Vanessa Fonseca Gardini, os mais indicados são os modelos em formato de concha, pois evitam o contato do som diretamente com o canal do ouvido, aumentando em até três vezes a intensidade do som. "O modelo intra-auricular pode, ainda, causar reten-

ção de cera, inflamações e até machucar o canal auditivo", explica a especialista. De acordo com a médica, o modelo concha colabora para que o usuário não precise aumentar mais o volume, pois isola o som, impedindo que ruídos externos interfiram na audição. Porém, ela diz que qualquer modelo não deve ser utilizado por muito tempo. Cuidados Para evitar esses problemas e fazer com que o ato de ouvir música com fones de ouvido continue sendo um prazer, alguns cuidados devem ser tomados. Prefira fones de ouvido que fiquem externos à orelha. Os modelos intra-auriculares, menores, são mais prejudiciais.

Quanto mais distante do conduto auditivo estiver a fonte de som, melhor. Limpe os fones. O fone pode contaminar o ouvido da pessoa, portanto, eles precisam ser limpos com gaze umedecida em álcool. Também é importante ter uma caixa para guardar o fone em vez de jogá-lo dentro da bolsa ou deixá-lo exposto à poeira. Não espere “perceber” a diminuição de sua capacidade auditiva. Quando isso ocorre, normalmente já houve uma perda leve e moderada instalada. Sinais como zumbido ou sensação de ouvido tapado já podem ser sinais de perda auditiva. Nestes casos, um especialista deve ser consultado. É importante fazer uma pausa para os ouvidos descansarem. É conveniente uma pausa

de 15 minutos após 45 minutos de escuta. Fontes: ~,http:ÿÿjconline.ne10.uol.~ com.brÿcanalÿcidadesÿsaudeÿ~ noticiaÿ2016ÿ10ÿ09ÿuso-~ excessivo-do-fone-de-~ ouvido-pode-causar-a-perda-~ da-audicao~, ~,http:ÿÿwww.jornalcruzeiro.~ com.brÿmateriaÿ554622ÿuso-~ excessivo-do-fone-de-~ ouvido-e-prejudicial-a-~ saude~, Vocabulário Decibel: s. m. Unidade de medida da variação relativa de potência elétrica ou sonora; expressa, na prática, a intensidade do som. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC Nome: Marcos Vinícius Amaral Coelho Data de Nascimento: 05/01/2000 Local de Nascimento: Rio de Janeiro-RJ Turma: 702 Frase preferida: Amar é mais que gostar, é aceitar o outro do jeito que ele é. Nosso casamento Jovens, ainda novos para namorar. Essa foi a questão que os dois, Jéssica e Marcos, enfrentaram. A mãe da moça proibia por achar que o namoro fosse desviar a atenção dela dos estudos, enquanto a dele pouco ligava, porque o deixava à mercê de suas próprias opiniões. Talvez, por ver certa maturidade no filho.

Há cerca de um ano se conheciam e, tanto ela quanto ele, estavam apaixonados desde o primeiro dia. Tinham se visto pela primeira vez no pátio da escola em que estudavam: o famoso Instituto Benjamin Constant. Alguns anos se passaram e agora, tendo a maioridade, pensam em coisas mais sérias do que namorar. Estão sentados no sofá da sala de estar da mãe da moça: -- Docinho – diz ela, abraçando-o. Os lábios delicadamente encostados nos dele, num ósculo suave. – Estamos juntos e estive pensando... Ela não terminou a frase. Seu coração se acelerou tanto que sua respiração tornou-se irregular. Os dois ficaram se olhando, mesmo que cegos.

-- O quê? – perguntou o moço após longo silêncio, bem próximo do ouvido da namorada. -- Você se casaria comigo? – perguntou Jéssica, em seu jeitinho sereno e meigo. -- É claro, minha flor! – respondeu ele, com alegria. No dia do casamento, Jéssica não cabia em si de tanta felicidade. Vestida com um vestido lindo como lírio, o sorriso largo, o coração a bater forte, caminhou pelo longo tapete vermelho até o altar. Lágrimas de emoção desciam pelos olhos dos dois que se abraçavam até que o êxtase encheu todo o espaço, após o beijo. Na festa, uma participação especial, MC Trick, famoso MC amigo de Marcos da escola.

Ah! E se quiserem saber o que aconteceu com o buquê, perguntem à Carina e Fillip. Vocabulário Ósculo: s. m. Beijo. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tirinhas Queridos Vizinhos A vizinhança mais querida, tirinha criada por Lucas Lima em 2005. Personagens: Nicolau é um garoto incrível. Seu melhor amigo é o papagaio Marcel. Nicolau vive no Prédio dos Coqueiros, um lugar cheio de tipos engraçados e esquisitos. Caio é amigo de Nicolau e também com quem ele mais briga. Caio é um amigão, pau pra toda obra, está sempre pronto pra rir da cara do amigo nos momentos mais difíceis. Adora esportes e joga futebol muito bem. Alice é uma menina doce e estudiosa que vive levando tombos ao tentar andar de *skate*. Quando era pequenina, Nicolau a derrubou na água, por isso tem o maior medo da piscina. Sara é a mãe de Nicolau. É uma publicitária moderna e superindependente, que trabalha em casa e depende dos homens para apenas uma coisa: abrir vidros de palmito. Marcel é o papagaio de estimação de Nicolau. Preguiçoso e comilão, adora pregar peças; mesmo assim é querido por todos no prédio. Seus pratos prediletos são os fundos em que cabe mais comida. Marcel tem um ponto fraco: é doido por pizzas, e é capaz das maiores loucuras para comer uma de peperoni.

_`[{tirinha "Queridos Vizinhos" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º`) Em uma sala de aula, a professora pergunta: “Nicolau, qual é o coletivo de abelhas?” Ele responde: “Um enxame!” 2º`) A professora pergunta a Caio: “Qual é o coletivo de borboletas?” Ele responde: “Um panapaná!” 3º`) A professora pergunta a Alice: “Qual é o coletivo de baratas?” Ela, tremendo, responde: “Um pesadelo.” _`[{tirinha "Queridos Vizinhos" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º`) Sara caminha pela sala quando ouve uma voz que vem de trás do sofá dizendo: “Uma pizza de peperoni pra entregar aqui no apartamento. É pra pôr na conta da Sara.” 2º`) Sara vê Marcel atrás do sofá, falando ao telefone. Ela, indignada, exclama: “MARCEL!!” Ele, que está segurando o telefone, se assusta. 3º`) Marcel pergunta: “Que foi, Sara? Não gosta de peperoni?” Vocabulário Peperoni: É uma variedade ítalo-americana apimentada do salame seco, feita de carne de porco e bovina, incluindo algumas vezes toucinho. Adaptado e Revisado pela Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor Eu escrevo este texto para contar um pouco do meu contato com o Sistema Braille. Eu tinha meus 7 anos e tinha acabado de perder a visão. Depois, na escola que eu estudava, junto com crianças que enxergavam, aprendi o Sistema Braille com uma professora vidente. Graças a Deus e à minha professora de braille, e graças também à minha força de vontade e meu gosto pela leitura, aprendi logo a ler muito bem. Adquiri o hábito de ler em voz alta desde pequena, e aí é que entram em cena as revistas "RBC" e "Pontinhos". Era o ano de 2014. Lembro como se fosse ontem, meu pai chegando com vários livros e revistas em braille do IBC para mim. Eu teria que fazer uma prova para entrar no Colégio Pedro II. O mais importante, no entanto, não é a prova em questão, mas sim o gosto pela leitura e o hábito de ler e reler sempre as revistas recebidas. Tenho que agradecer a Deus sempre pelos meus pais existirem, pela existência do Sistema Braille, por meus pais não terem desistido de me colocar em uma escola, e de correrem atrás dos meus direitos. Minha professora de braille e todos os meus professores e professoras colaboraram de alguma forma para eu ser a menina tão inteligente que sou agora (embora minha mãe sempre diga que sou inteligente desde pequena). Termino este texto dizendo que o Sistema Braille colaborou para que eu tivesse uma verdadeira paixão por livros. Eu, antes de perder a visão, já era fascinada por livros, e depois que eu descobri o braille me apaixonei

pela leitura e pelos livros ainda mais. Autora: Natália Martins Bermudes. Recado aos leitores dos meus textos: Se quiser ser meu amigo (ou amiga) entre em contato comigo pelo meu e-mail: ~,nataliamartinsbermudes@~ gmail.com~, õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Transcrição: Diogo Silva Müller Dunley Revisão Braille: Shelyda Machado e Jessica Medina